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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

16 de dezembro

16 de dezembro

1867 - Paraguaios ainda dominam Corumbá e Coimbra

Retomada pelos soldados de Antonio Maria Coelho, em batalha que ocupou célebre página da história da guerra, e reocupada a 3 de julho seguinte, por ter sido abandonada pelas tropas brasileiras e pela maioria da população, Corumbá continuava sob o jugo do inimigo, consoante comunicado oficial do presidente da província de Mato Grosso, Couto de Magalhães, ao ministro da guerra:

Uma parada vinda de Corumbá anuncia-me que o rio continua ocupado por vapores inimigos. Os espias só viram dois vapores, mas é provável que os paraguaios tenham quatro nessa estação, dois em Corumbá, um rondando desde Corumbá até Albuquerque, outro fazendo serviço entre Albuquerque e Coimbra.

A persistência do inimigo em ocupar estes pontos, o emprego de quatro navios, número considerável para ele que só tem doze, dá a devida importância que liga a ocupação. Parecem ter mudado de tática; em Corumbá dizem os espias que não há gente; creio eu que, reconhecendo eles a importância de nossa marinha, assentaram de reforçar a sua no pressuposto de que, guardando o rio, estão senhores da margem direita, ainda que não tenham em terra portos fortes".

FONTE: Jornal do Comércio (RJ), 10 de fevereiro de 1868.



1943 – Bandoleiros atacam e autoridades negam




Consultado por uma agência de notícias sobre a ocorrência de ação de quadrilhas em Mato Grosso, principalmente no sul do Estado, o jornalista Arquimendes Pereira Lima (foto), diretor do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda, órgão da ditadura Vargas, nega, através do seguinte telegrama:

Não há qualquer atividade do grupo conhecido pela denominação de ‘Baianinhos’ no Estado. Apenas dois remanescentes desse grupo, tentaram reorganizar novamente o referido bando, tendo, porém, o governo adotado prontas e enérgicas providências que resultaram no completo extermínio desse grupo. Algumas agências telegráficas tiveram sua curiosidade provocada pelas acertadas e oportunas providências governamentais de repressão àquela tentativa malograda de reimplantação do cangaço no Estado e a falta de episódios sanguinários para notificar, tão do agrado das referidas agências, têm tecido mentiras e inventado lendas em torno das supostas atividades dos bandoleiros, cujo grupo, composto, aliás, de reduzido número foi inteiramente aniquilado pela escolta de capturas do Estado. Dois ou três elementos conseguiram escapar da enérgica ação policial e emigraram para o Paraguai.

Louvo o critério profissional dessa agência dirigindo-se para colher a verdade sobre esses fatos ao único órgão autorizado e em condições de informá-la que é o Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda. Todo o Estado trabalha em ambiente de ordem e os fazendeiros desfrutam na campanha de um ambiente de sossego no qual desenvolvem suas atividades produtivas. 


Querendo essa agência verificar isso ‘de visu’ o Departamento terá o prazer de proporcionar-lhe as necessárias facilidades. Rogo a bem da verdade divulgar essas informações.


Três dias depois, a agência (Meridional) distribuía notícias alarmantes sobre a atividades dos baianinhos no Sul de Mato Grosso.
 

FONTE: Oclécio Barbosa Martins, Pela Defesa Nacional, Estudo Sobre Redivisão Territorial do Brasil, edição do autor, Campo Grande, 1944, página 153

sábado, 14 de dezembro de 2013

16 de dezembro

16 de dezembro
 
1917 – Casamento de Vespasiano Martins

A noiva é Celina Baís, campograndense, filha de Bernardo Franco Baís. “A cerimônia – lembra a filha do casal, Nelly Martins – aconteceu na residência do irmão mais velho, Domingos, o Gato Preto. Casa bonita, bem tratada, enfeitada, casa chique na avenida Paulista”, em São Paulo.

Cerimônia simples e discreta, “pais, padrinhos, alguns sobrinhos, círculo fechado, assim o casamento que, embora me fale de perto, não chegou a mim. Ficou-me a curiosidade”.


“Nunca soube – lamenta Nelly – perguntar como tudo aconteceu e tenho pena de que me sobrasse só a vontade de saber. Hoje não há ninguém para contar e nem mesmo uma fotografia ficou”.

FONTE:  Nelly Martins, Vespasiano, meu pai, edição da autora, Brasília, 1989, página 49


16 de dezembro

1917 - Nasce Paulo Coelho Machado, advogado, professor, político e historiador 



Filho do advogado Eduardo Olímpio Machado e de Elvira Coelho Machado, nasce em São Paulo, Paulo Coelho Machado. Alfabetizado em Campo Grande, estudou em São Paulo, no Colégio São Bento e formou-se em Direito pela Faculdade Fluminense do Rio de Janeiro.

Em Campo Grande foi professor no Colégio Osvaldo Cruz e no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde conheceu sua esposa, Zilá Correa Machado, com quem teve quatro filhos: Vera Maria, Maria Vilma, Eduardo e Marisa.

Exerceu a advocacia em Campo Grande e no Rio de Janeiro e foi promotor e auditor substituto da justiça militar da 9a. Região Militar.

Pecuarista, foi presidente da Acrisul, Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, Sindicato Rural de Campo Grande e Associação Sul-Mato-Grossense de Criadores de Nalore.

Filantropo, foi presidente da Cruz Vermelha Brasileira, em Campo Grande.

Divisionista, foi subscritor do abaixo-assinado, encabeçado por Vaspasiano Barbosa Martins, defendendo a separação de Mato Grosso.

Político, foi vereador em Campo Grande por duas legislaturas.

Jornalista, dirigiu o jornal O Campograndense, defensor da divisão do Estado, na década de 30, do século passado.

Administrador, exerceu a presidência de empresas públicas entre elas a Usina Jaciara, a Junta Administrativa da Acarmat, o Grupo Executivo Siderúrgico de Mato Grosso e a Organização das Cooperativas de Mato Grosso.

Intelectual, foi sócio correspondente da Sociedade Brasileira de Geografia; membro efetivo da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras; professor de direito civil e agrário na FUCMAT (atual UCDB) e de Filosofia na Escola Superior de Magistratura de Mato Grosso do Sul.

Historiador, consagrou-se com a série Pelas Ruas de Campo Grande, uma coletânea de cinco livros, retratando antigas ruas da cidade.

Faleceu em 26 de julho de 1999, em Campo Grande.

FONTE: Paulo Coelho Machado, Pelas Ruas de Campo Grande (2a. edição), Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2008.

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

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