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domingo, 10 de novembro de 2013

10 de dezembro

10 de dezembro

1884 – Nasce em Miranda, José Alves Ribeiro

Inauguração do busto do coronel Zelito em Aquidauana

Filho de José Alves Ribeiro (o coronel Jejé), nasce em Miranda, José Alves Ribeiro, (o coronel Zelito). Fez o curso primário em sua cidade natal e o preparatório em Cuiabá e voltou para a fazenda Taboco. Retornou a Cuiabá em 1915, onde no ano seguinte, casou-se com Maria Constança, filha de Pedro Celestino. Em plena lua-de-mel, por indicação do sogro que apóia o governo, assume a reação ao major Gomes, que rebela-se contra o presidente Caetano de Albuquerque, derrotando-o no segundo combate, em 1917. 

Deputado estadual na legislatura de 1921 a 1923, tomou gosto pela política, elegendo-a sua principal atividade.


“Em 1924 – recorda seu filho Renato Alves Ribeiro – quando houve a invasão do Estado pela famosa ‘Coluna Prestes’, o coronel Joselito organizou o 1º Batalhão de Infantes Pioneiros, com 140 homens, e foi designado para defender a estação de Arapuá, onde estava localizado o Posto de Comando do coronel Malan D’Angrogne, em seu em retiro Miranda, naquela região, nas margens do Paraná”.


Em 1925 foi eleito prefeito de Aquidauana , permanecendo apenas um ano no cargo. Em 1930 apoiou a revolução de Vargas e consolidou sua liderança em Aquidauana e região. Na revolução constitucionalista de 1932 não apoiou os rebeldes, liderados por Vespasiano Martins. Em 37 rompe com Getúlio, por não concordar com a ditadura do Estado Novo. Em 1945 com a deposição de Getúlio, ingressa na UDN, União Democrática Nacional e torna-se o chefe político “com inúmeras vitórias em Aquidauana, derrotando por muitas vezes a coligação do governo, PSD-PTB, elegendo prefeitos como Delfino Correa, doutor Estácio Muniz, Moisés de Albuquerque, Fernando Ribeiro – seu filho – por duas vezes prefeito e uma deputado federal; Fernando Correa, duas vezes governador; seu genro José Frageli, deputado estadual e federal”.


O coronel Zelito ou Joselito faleceu em julho de 1970.


FONTE Renato Alves Ribeiro, Taboco, 150 Anos, Balaio de Recordações, edição do autor, Campo Grande, 1984, página 125


10 de dezembro

1913 -Bela Vista: Justiça restitui mandato do prefeito

Por decisão do Tribunal Pleno em Cuiabá, reassumiu a chefia do executivo de Bela Vista, o intendente geral de Bela Vista, Ernesto Vilas Boas. Seu mandato havia sido suspenso arbitrariamente pelo juiz de direito da comarca, do delegado de polícia e do comandante de polícia, a pretexto de falta de prestação de contas.

A retomada do mandato do intendente foi marcada pelo regozijo do jornal de oposição ao governador, em Cuiabá:

Reassumiu o cargo de intendente de Bela Vista a 10 do corrente, o sr. Ernesto Villas-Boas, que ali estava sendo perseguido pelo juiz de direito da comarca, ao serviço da baixa politicagem, cujo objetivo era arredá-lo das funções que o povo do município lhe havia conferido.

À audaciosa violência com que se pretendia destruir a autonomia do município, opôs salutar resistência o Tribunal de Relação do Estado, agindo com a mais louvável energia no sentido de impedir a consecução desse revoltante atentado.

Foi assim garantido pelo nosso mais alto tribunal o princípio básico de nossa organização política, cujo aniquilamento, se tivesse sido levado a efeito em Bela Vista, importaria na mais completa anarquia do nosso regime, e quiçá em perturbação de ordem cujas consequências a ninguém é dado medir.

O ato da suspensão do mandato foi atribuído como represália do presidente do Estado, à forte oposição de Villas-Boas à renovação da concessão da companhia Mate Larangeira.


FONTE: O Matto-Grosso (Cuiabá), 14 de dezembro de 1913.

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

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