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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

4 de janeiro

4 de janeiro 


1821 - Junta governativa de Mato Grosso inicia atividade em Cuiabá




Iniciando o processo de mudança da capital de Mato Grosso, de Vila Bela da Santíssima Trindade para Cuiabá, já instalada oficialmente, reúne-se pela primeira vez em sua nova sede, a Junta Governativa da capitania, conforme os anais do Senado da câmara da cidade:

Por ordem Regia do anno de 1820, foi mandado transferir de Mato Grosso, para a Cuyabá, a Junta d’ Administração, e Arrecadação de Faz.a e a Casa da Fundição do ouro, e com efeito no dia 4 de Janeiro do corrente, teve lugar a primeira sessão da mesma sendo Pres.e o atual Gov.or e Cap.m Gen.al Francisco de Paula Magesse Tav.es de Carv.º, e Deputados, o D.or Ouv.or Geral, e Corregedor da Comm.a Antonio Jose de Carv.o Chaves, em qualidade de Juis dos Feitos da Coroa, o Cap.mor João Jose Guim.es e Silva em qualid.e de Escr.m e Deputados, o Sarg.mor André Gaudie Ley em qualid.e de Thesoureiro; e Cap.m Manoel Antonio Pires de Miranda em qualidade de Procur.º da Coroa, e comissão também a trabalhar a casa da Fundição do ouro.

Oficialmente, a mudança da capital para Cuiabá deu-se somente em 28 de agosto de 1835.


FONTE: Annaes do Senado da Câmara do Cuiabá (1719-1830).


4 de janeiro

1775 – Declarada a inutilidade do presídio de Iguatemi






O brigadeiro Sá e Faria, por determinação da corte portuguesa, faz visita de inspeção ao forte de Iguatemi, conhecido oficialmente  como colônia Nossa Senhora dos Prazeres,  e em relatório aos seus superiores, concluiu pela inutilidade e inconveniência da manutenção do estabelecimento “pois a região se apresentava inacessível e cercada de dificuldades insuperáveis, nada justificando tantas despesas e sacrifícios".

colônia foi abandonada pelos paulistas e incendiada pelos espanhóis em 27 de outubro de 1777.


FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Mato Grosso do Sul, Editora do Escritor, S.Paulo, 1985. 

FOTO: planta da praça de praça de Nossa Senhora dos Prazeres (forte Iguatemi), feita, em 1774, por José Custódio de Sá e Faria.


4 de janeiro


1904 - Nasce Joaquim Teodoro de Faria




Nasce na fazenda Forquilha, município de Nioaque, Joaquim Teodoro de Faria. Formado em engenharia civil pela Escola Politécnica de São Paulo, em 1927, exerceu a profissão em Campo Grande, onde deixou várias obras, entre elas os prédios do Colégio Auxiliadora, edifício Nakao, Cine Rialto e Hotel Gaspar. Foi prefeito nomeado de Campo Grande, no final da ditadura do Estado Novo (1945-1947). Faleceu em São Paulo, em 1984.


FONTE: Ângelo Arruda, Pioneiros da arquitetura e da construção em Campo Grande, Uniderp, Campo Grande, 2002, página 179.

FOTO: Reprodução do livro 100 anos do legislativo de Campo Grande, 2005.


4 de janeiro

1910 - O Commercio, novo jornal em Corumbá

Passa a circular em Corumbá mais um jornal. Sob a direção de Luis Knippel, o novo jornal recebe as boas vindas de seu concorrente:

"O novo órgão de publicidade será como seu título o indica, um defensor do comércio, indústria e agricultura do Estado, cujo progresso acompanhará e incentivará na medida de suas forças;

Servindo a uma causa tão merecedora de apoio e refletindo o ardor patriótico que anima o seu corpo de redação, a nova folha será sem dúvida um elemento eficaz de nosso progredimento local, merecendo por isso as simpatias populares".


FONTE: Correio do Estado (Corumbá) 1° de janeiro de 1910.




4 de janeiro
1932 – Dutra deixa o Sul de Mato Grosso


Dutra, natural de Cuiabá, aliado de Getúlio, chegou à Presidência da República

Removido para o Rio de Janeiro, despede-se do Sul de Mato Grosso, onde esteve desde dezembro de 1930, o tenente-coronel cuiabano Eurico Gaspar Dutra. Sua primeira cidade foi Ponta Porã, onde comandou o 11º. R.C.I. Em seguida esteve à frente da Circunscrição Militar em Campo Grande e, posteriormente, da chefia do Estado-Maior da mesma circunscrição, à época comandada pelo general Bertoldo Klinger. Mais tarde general e marechal, Dutra chegou à presidência da República em eleição direta (1945 a 1950).

Seu último trabalho no Estado foi a organização e comando de grandes manobras militares em Nioaque, cujo desempenho mereceu de seu superior a seguinte manifestação:

"O seu a seu dono. Ao Sr. Tenente-Coronel Eurico Gaspar Dutra, Chefe do Estado-Maior da direção das manobras em Nioaque, compete a indiminuivel glória de haverem sido as mesmas tão bem sucedidas, como o foram, mais até do que esperávamos, acrescentando ao nosso legítimo júbilo o de todos quantos nas mesmas tomaram parte. Este comando não abdica de responsabilidade nem méritos; sei que fiz o que me competia: como chefe - meditar, conceber e resolver. Mas, o meu pujante Estado-Maior, tendo como chefe esse extraordinário oficial, fez o que a ele competia - colaborador irrestrito do comando, preparou as suas resoluções: apreender, adotar e elaborar praticamente as suas diretivas e opiniões, supervigiar a execução.

Nada adito em palavras de louvor que não se acharia à altura do merecimento desse camarada. Com ele no Estado-Maior não há missão difícil para um Chefe. As suas altas qualidades assentam, ademais, como não pode deixar de ser para a competência funcional, não meramente livresca, no conhecimento prático das virtudes e franquezas,necessidades e gestos, corpo e alma da tropa.

Foi só esmorecer o crepitar das paixões para que a justiça lhe fosse novamente feita".

FONTE: Mauro Leite e Novelli Jr., Marechal Dutra, o dever da verdade, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1983, página 32.


4 de janeiro

1969 - Assassinado o jornalista Alves de Oliveira



Morto em Cuiabá, com um tiro no rosto, o jornalista e emoresário João Alves de Oliveira, proprietário e redator do "Diário de Cuiabá". Executado por motivo torpe, o jornalista foi atingido quando acompanhava a distribuição do jornal, numa kombi da empresa. O criminoso alegou que cometeu o homicídio porque o jornal havia publicado uma notícia sobre um acidente no trânsito, envolvendo uma irmã.

Ex-vereador Alves de Oliveira dedicou sua carreira como profissional de rádio, como dirigente e apresentador de programas jornalísticos na rádio "Voz d'Oeste", de Cuiabá.

Na Cidade Alta, em Cuiabá há uma rua com o nome dele, como reconhecimento à sua vida dedicada à defesa da cidade.

FONTE: Eduardo Gomes, Boa Mídia, (Cuiabá) 07-10-2008


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

17 de dezembro

17 de dezembro

1865 – Forças brasileiras acampam em Coxim



As tropas brasileiras que combaterão os paraguaios na fronteira, após vários meses no trajeto entre São Paulo e Mato Grosso, acampam “no lugar denominado Beliago, ou mais vulgarmente Coxim, incorporando-se a elas o contingente de tropas da província de Goiás, o qual aí se achava desde o dia 7 de setembro daquele ano e era composto de um esquadrão de cavalaria e de um batalhão de linha n. 20, completado com duas companhias de praças voluntárias.”

O tenente Taunay, da comissão de engenharia da força, descreve o novo acampamento da expedição brasileira:

“O local, indicado por vários entendidos como o mais próprio para cobrir a capital da província de Mato Grosso e ao mesmo tempo defender as estradas que dessem pronta comunicação com as outras províncias limítrofes, assenta, como dissemos, na confluência dos dois rios Taquari e Coxim, os quais unem as suas águas depois de curso bastante longo, vindo o primeiro da direção média E. e o outro de S.E., e formando no ponto de reunião uma corredeira importante, a última que encontravam os navegantes desses caudais, ao demandarem o rio Paraguai e a cidade de Cuiabá. Este local devia para o futuro tomar certo incremento e já se ia constituindo em núcleo de população, quando os paraguaios prolongaram até aí a sua devastadora incursão. Era ponto de muitos gêneros de Goiás, tendo sido, desde o século passado, necessidade de se formar aí um estabelecimento, quando em uso a navegação interna pelos rios Paraná e Pardo de um lado, e Camapuã e Coxim do outro, para lá do varadouro que levava do vale do Paraná ao do Paraguai. Até a barra dos dois rios, chegam canoas grandes com extrema facilidade, sendo possível a vinda de vapores a 2 ½ léguas abaixo dela, como já se deu.


Existia em 1862 o projeto de criação de uma colônia militar à margem direita do Taquari e o presidente de então, o sr. Herculano Ferreira Pena, tornou salientes em seu relatório à assembléia provincial as vantagens que para o profuso abastecimento dos pontos situados à margem do grande Paraguai, e mesmo para o da capital se originariam com a formação de um centro povoado que, atraindo a exportação ao Coxim, a estendesse com pouco custo até Corumbá, Dourados, etc. Tendo havido o projeto de se construir uma obra de fortificação passageira para a guarnição que aí ficou com quatro bocas de fogo, por ocasião da descida das forças para Miranda, não achou o engenheiro, 1º tenente Joaquim José Pinto Chichorro da Gama, em todos os terrenos próximos, um local conveniente para esse fim. A planta, porém, e o traçado foram entregues ao coronel comandante das forças.


Debaixo do ponto de vista militar, como já mostramos, não preenche a posição nenhuma das condições precisas. Considerado, porém, pelo lado pitoresco e comercial, o Coxim, cercado de outeiros baixos, banhado por um belo rio, navegável e de águas claras, rodeado de frondente vegetação, em situação favorável à saúde, como demonstrou exuberantemente a estatística do hospital ambulante da força é localidade aprazível e uma das mais apropriadas para um centro de população.


O Taquari, depois de receber o contingente do Coxim rola uma massa considerável de água, apresentando, entre margens altas e abruptas, a largura média de 176 metros. Pelo lado esquerdo segue-o uma fita larga de bonita mataria e, dali a 40 léguas, sempre com um curso regular e livre de obstáculos, vai atirar-se no rio Paraguai, abaixo de Corumbá, que fica à margem direita daquele caudal.


Os recursos de que dispunha o lugar eram diminutíssimos: apenas duas fazendas se achavam numa periferia de 12 léguas, ambas de minguados produtos; tendo sindo, além disso, uma delas, a de Luiz Teodoro, devastada pelos inimigos, os quais, na invasão de abril daquele ano, além de queimarem os mantimentos que não podiam levar, estragaram também todas as plantações            ainda novas. Pouco ou nenhum gado existia em seus arredores e as más pastarias favorecem o desenvolvimento da peste de cadeiras, tão fatal aos animais muares e cavalares em todo o sul de Mato Grosso. 


Uma alteração profunda no sistema atual de viver não há contudo sofrer demora: a passagem para a vida agrícola. A moléstia que grassa entre os cavalos produzirá esta modificação. Não há cavalo que resista àquela peste, depois de poucos anos de trabalho, de modo que, em certas épocas, qualquer animal atinge preços despropositados. Em alguns anos a dificuldade em obter cavalhada tem impossibilitado o costêo, sem o qual o gado se torna arisco e bravio, como o que avistamos na base da serra de Maracaju. (...)


Nessas condições e já começando a sentir a penúria da falta de víveres, como acima deixamos expendido, acampou a força esperando ordem para posteriores marchas. O tempo das águas começando em setembro, devia prolongar-se até maio, impedindo a passagem pelos terrenos inundados que separam o Coxim do rio Aquidauana, onde, de novo, aparecem as terras altas, e onde se acham os primeiros postos paraguaios.”
 


FONTE: Taunay, Em Mato Grosso Invadido, Companhia Melhoramentos de S. Paulo, sd, página 58

IMAGEM: barracão da comissão de engenheiros no acampamento de Coxim. Desenho de Taunay.



17 de dezembro


1880 - Corumbá anuncia arrocho fiscal 

Em edital a Câmara Municipal de Corumbá comunica aos contribuintes de Corumbá e Ladário as normas fiscais que vão vigorar a partir de 1881. O aviso foi publicado no semanário O Iniciador de 23 de dezembro:






17 de dezembro

1913 – Expedição Roosevelt no rio Taquari

Paraguai rio acima com destino a Cuiabá, a comissão do ex-presidente americano, que tem como guia o sertanista Cândido Rondon, alcança a foz do Taquari:


“A 17 de dezembro o cel. Rondon e vários membros da comitiva saíram em uma pequena embarcação para a fazenda de um tal senhor Barros – Las Palmeiras – no rio Taquari. Nós continuamos a descer o Paraguai mais algumas milhas e em seguida subimos o Taquari. Foi uma bela viagem. O rio, que é raso (fomos obrigados a parar várias vezes), corre por uma vasta planície pantanosa, com raras elevações cobertas de árvores. Havia muitas aves aquáticas. Pululavam as anhingas. Mas a mais interessante e atraente de todas as aves era o imponente jaburu. Bandos e bandos dessa espécie de cegonha branqueavam os pântanos ou se enfileiravam nas margens do rio.

Não são aves espantadiças, apesar do grande porte; antes do vôo dão uma carreira de alguns metros e depois lançam-se no ar. Certa vez, à tarde, um casal de jaburus se pôs a voar em curvas, muito alto sobre nossas cabeças, subindo cada vez mais, até quase desaparecer nas alturas. Outra ocasião, já dia avançado, passou um bando pela embarcação, rebrilhando, à luz da tarde, o corpo branco com pontos pretos; junto com eles os colheireiros também voavam, como manchas rosadas entre os seus companheiros de neve. 


Enxames de jacarés apareciam a toda hora, e nós matamos inúmeros desses nocivos anfíbios. E eles – coisa singular – ficavam impassíveis à nossa aproximação e ao estampido dos tiros. Às vezes se punham eretos sobre as pernas como se fossem miniaturas de monstros pré-históricos. Um deles mostrou, pelo seu modo de agir, a insignificância das dores causadas pelo tiro sobre esses animais de nervos insensíveis e sangue frio. Estava estirado na praia quando foi atingido por uma bala calibre 22. Deslizou para a água, mas caiu justamente no meio de um cardume de piabas. Num momento pareceu haver esquecido tudo com exceção do seu voraz apetite, e começou a deglutir os peixes. Abocanhou peixe por peixe, levantando a cabeça acima da água cada vez que agarrava um; mas uma segunda bala pôs fim à cena. Alguns deles, quando são visados pela arma, mostram o mais extraordinário indiferentismo.”
 



FONTE:  Marco Rossi, Viajantes do Pantanal - séculos XVI a XX, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2002, página 82


17 de dezembro

2013 - Privatizada a BR-163 em Mato Grosso do Sul

Leilão da BR-163 em Mato Grosso do Sul (Foto: Editoria de Arte/G1)

 
A Companhia de Participações em Concessões (CPC, parte do Grupo CCR) arrematou nesta terça-feira (17) a concessão do trecho da BR-163 que corta  Mato Grosso do Sul, por um preço de pedágio 52,74% menor que o máximo fixado pelo governo.


A empresa ofereceu uma proposta de tarifa de R$ 0,04381 por quilômetro (ou R$ 4,381 para cada 100 quilômetros rodados). O valor representa um deságio (desconto) de 52,74% em relação ao teto de R$ 0,0927 fixado pelo edital – o maior teto entre os quatro leilões de rodovia federal já realizados este ano.
Seis grupos participaram da disputa, que é o penúltimo leilão de trecho rodoviário feito pelo governo em 2013.


O trecho da BR-163 que será transferido para a iniciativa privada tem 847,2 quilômetros. O segmento vai da divisa entre MT e MS, ao norte, até a divisa de MS e PR, ao sul. Ele passa por 20 municípios de Mato Grosso do Sul e, ao longo dele, serão instaladas nove praças de cobrança de pedágio.


A concessão será mantida por um prazo de 30 anos. Nesse período, o governo estima que a concessionária deverá arrecadar cerca de R$ 18,8 bilhões.
A BR-163 é uma das principais vias de escoamento da produção de grãos das regiões Centro-Oeste e Norte. O trecho da rodovia em Mato Grosso já havia sido leiloado e arrematado pelo grupo Odebrecht. A aposta é que a duplicação da estrada em toda a sua extensão aliviará o atual movimento de cargas que percorrem a rodovia e seguem em direção aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).

Quarto leilão de rodovia do ano
O leilão da BR-163 faz parte do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo em agosto do ano passado para concessão de nove lotes, em um total de 7,5 mil quilômetros de rodovias federais.

Investimentos
A previsão do governo é que sejam investidos cerca de R$ 5,69 bilhões no trecho da BR-163/MS ao longo do período de concessão.
A concessionária terá que duplicar praticamente todo o trecho concedido. Dos 847,2 quilômetros que serão administrados pela iniciativa privada, 806,3 quilômetros são de pistas simples, que deverão ser duplicadas em um prazo máximo de cinco anos.
Pela regra do leilão, a cobrança de pedágio em toda a extensão da rodovia só pode começar depois de concluídos 10% das obras de duplicação (80,6 quilômetros).
Além disso, a concessionária também será obrigada a fazer uma série de obras de melhorias no trecho, o que inclui a construção de 35,3 quilômetros de vias marginais, três acessos e pelo 16 passarelas. A empresa vencedora terá, ainda, que investir na implantação de um sistema de controle de tráfego (com monitoramento da pista, painéis de mensagens, câmeras de vigilância e controle de velocidade, entre outros), e um sistema de atendimento aos motoristas, com atendimento médico, socorro mecânico e instalação de pontos de apoio e parada.


A vencedora
A Companhia de Participações em Concessões (CPC) é controlada pelo Grupo CCR, uma empresa de concessão de infraestrutura que atua nos segmentos de concessão de rodovias, mobilidade urbana e serviços, e afirma ter valor de mercado de R$ 32,2 bilhões.


O grupo tem a concessão de 2.437 quilômetros de rodovias em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná. Também detém participação na operadora dos meios eletrônicos de pagamento Sem Parar e Via Fácil.


O CCR já participou de outras disputas por diferentes tipos de concessões. Tem participação na ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, e na Controlar, que faz a inspeção veicular na capital paulista.


Em outubro, o grupo venceu uma licitação do governo da Bahia para construção e exploração comercial do Metrô de Salvador. O contrato assinado entre o governo e a companhia tem duração de 30 anos.

Propostas apresentadas no leilão
O número de concorrentes no leilão da BR-163/MS, realizado nesta terça-feira, na BM&FBovespa, em São Paulo, foi maior que o do último leilão – de trechos das BRs-060/153/262 –, quando cinco grupos e empresas participaram com propostas. Nos dois primeiros leilões, entregaram ofertas oito e sete grupos, respectivamente.


Confira os seis grupos que entregaram propostas para a BR-163/MS:
– Companhia de Participações em Concessões (CPC/CCR) – proposta de R$ 0,04381 por km (52,74% de deságio)


– Consórcio Queiroz Galvão Infraestrutura – proposta de R$ 0,05459 por km (41,11% de deságio)


– Consórcio Rota do Futuro (formado por Ecorodovias Infraestrutura e Logística S/A; Coimex Empreendimentos e Participações Ltda; Rio Novo Locações Ltda; Tervap Pitanga Mineração e Pavimentação; Contek Engenharia S/A; A. Madeira Indústria e Comércio Ltda; Urbesa Administração e Participações Ltda.) – proposta de R$ 0,05175 por km (44,17% de deságio)


– Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A. (Invepar) – proposta de R$ 0,06396 por km (31% de deságio)


– Odebrecht Transport S.A. – proposta de R$ 0,08482 por km (8,5% de deságio)


– Triunfo Participações e Investimentos S.A. – proposta de R$ 0,08992 por km (2,99% de deságio)



FONTE
: G1, 17 de dezembro de 2013

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

5 de dezembro

5 de dezembro

1936 – Governador recorre ao presidente da República



Acossado pela oposição, da qual participavam diversos deputados sulistas, no auge de uma crise política que resultaria na intervenção federal, decretada a 7 de março do ano seguinte, o governador Mário Correa da Costa telegrafa ao presidente Getúlio Vargas:


Quando daí regressei, animado dos elevados propósitos pacificadores, consubstanciado no meu Manifesto, do qual dei conhecimento a V. Exa., encontrei aqui um ambiente inteiramente hostil a qualquer entendimento político, devido à atuação pessoal do senador Vilasboas, cujas manobras impossibilitam a realização dos nossos objetivos.

Entretanto, agora rompendo contra meu governo, aproveita-se ele do irrequieto deputado Generoso Ponce, para unir-se ao grupo do capitão Filinto Muller, a quem sempre hostilizou rudemente, sob a alegação da necessidade de um congraçamento da família matogrossense, quando a verdadeira finalidade dessa aliança é o meu aniquilamento político e a instalação da anarquia no Estado.


Estou recebendo de todos os municípios as mais vibrantes demonstrações de apoio ao meu governo e veemente protesto contra essa atitude reprovável que tão graves conseqüências poderá trazer à vida administrativa do Estado.
Conforme mandei expor a V. Exa. pelo deputado Trigo de Loureiro, mantenho os meus anteriores propósitos de pacificação; mas jamais aceitarei imposições humilhantes e saberei defender, em qualquer terreno, as prerrogativas de minha autoridade constitucional”.


No mesmo dia, os deputados da Aliança Matogrossense, alegando falta de garantia, se asilaram no quartel do 16 BC, comparecendo às reuniões acompanhados por forças federais. Compunham a aliança, os deputados Nicolau Frageli, Ranulfo Correa, Ulisses Serra, Luiz de Miranda Horta, Joaquim Cesário da Silva, José Silvino da Costa, João Leite de Barros, Josino Viegas de Oliveira Pais, Filogônio de Paula Correa, José Gentil da Silva, Júlio Muller, Corsino Bouret, Caio Correa e João Ponce de Arruda.


Em 6 de março de 1937, o presidente Getúlio Vargas decretou intervenção federal no Estado e nomeou interventor o capitão Manoel Ari da Silva Pires, que permaneceu no governo até 4 de outubro desse ano, com a eleição pela Assembleia Legislativa e posse de Júlio Muller, para completar o mandato. 




FONTERubens de Mendonça, História do Poder Legislativo de Mato Grosso, Assembléia Legislativa, Cuiabá, 1967, páginas 237 e 281.

FOTO: Arquivo Público do Estado de Mato Grosso.











































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...