Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Baianinhos. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Baianinhos. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

22 de outubro

22 de outubro
 
1886 - De Miranda, Taunay mostra sinais de desânimo

Antes do ataque a Laguna, desalentado com a falta de iniciativa do comandante das tropas estacionadas em Miranda, Taunay escreve carta ao seu pai no Rio:

“Começo a me enfastiar desta intérmina expedição, não que me sinta desalentado, mas por causa de nossa sina de ter chefes que não se acham bem compenetrados da grande missão de terem em mãos o destino de considerável massa de subordinados.


Infelizmente Miranda Reis que poderia dar bem bons conselhos vê-se forçado à mais fria reserva quando se vê a cada passo o critério contrariado e o que é justo e razoável deixar campo aberto à fantasia e à extravagância.
Assim as nossas coisas não vão bem”.
  


FONTE: Taunay, Mensário do Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1943, PÁGINA 342


22 de outubro

1999 – Manoel de Barros assina o Estado do Pantanal



Cuiabano de nascimento e pantaneiro por opção, o poeta Manoel de Barros, assina manifesto da Liga pró-Estado do Pantanal:

Nome de Peso
O poeta Manoel de Barros anunciou ontem à tarde em solenidade concorrida, sua adesão à campanha em favor da mudança de nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal. Um dos maiores poetas do Brasil, Manoel de Barros disse que a troca, defendida pelo governo, "é fundamental".


Outros nomes de respeitável representatividade também subscreveram o manifesto pantaneiro, entre eles, dom Vitório Pavanelo, arcebispo de Campo Grande, desembargador Rêmolo Leteriello, então presidente do Tribunal de Justiça, Humberto Espíndola e Almir Sater.


FONTE: Folha do Povo, 23/10/1999

FOTO: Orlando Brito




22 de outubro

1941 - Baianinhos atacam destacamento policial de Camapuã



No início de sua ação criminosa, ligada ao assalto a fazendas em toda a região, o bando dos irmãos Batista, gaúchos que se tornaram conhecidos como Baianinhos, atacam e destroçam o destacamento policial de Camapuã. Essa que seria uma das primeiras ações da gang, responsável pelo terror na zona rural, até 1944, ganha espaço na grande imprensa nacional:

Um grupo de facínoras alcunhados "Baianinhos", atacou na tarde de 22 do corrente o destacamento policial de Camapuã, morrendo, após renhido combate, em que se portaram com heroísmo, o sargento Elizário Ramos, os soldados Pedro Coelho e Mariano Inácio e o civil Andrade, sobrinho do sub-delegado de polícia.

Esta autoridade também tomou parte na luta, conseguindo, porém, salvar-se. Do lado dos famigerados bandoleiros morreram Victor (Baianinho), comandante do grupo e o paraguaio Gregório. Nas proximidades de Camapuã, no lugar denominado "Agua Santa", já se encontrava uma forte escolta de captura, mandada três dias antes do ataque, ao encalço dos celerados, pois esta delegacia tem tomado as mais severas providências para localizá-los e capturá-los. Logo que se soube do referido ataque foi enviada imediatamente uma grande escolta rumo de Camapuã.


FONTE: O Jornal (RJ) 4 de novembro de 1941.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

16 de dezembro

16 de dezembro

1867 - Paraguaios ainda dominam Corumbá e Coimbra

Retomada pelos soldados de Antonio Maria Coelho, em batalha que ocupou célebre página da história da guerra, e reocupada a 3 de julho seguinte, por ter sido abandonada pelas tropas brasileiras e pela maioria da população, Corumbá continuava sob o jugo do inimigo, consoante comunicado oficial do presidente da província de Mato Grosso, Couto de Magalhães, ao ministro da guerra:

Uma parada vinda de Corumbá anuncia-me que o rio continua ocupado por vapores inimigos. Os espias só viram dois vapores, mas é provável que os paraguaios tenham quatro nessa estação, dois em Corumbá, um rondando desde Corumbá até Albuquerque, outro fazendo serviço entre Albuquerque e Coimbra.

A persistência do inimigo em ocupar estes pontos, o emprego de quatro navios, número considerável para ele que só tem doze, dá a devida importância que liga a ocupação. Parecem ter mudado de tática; em Corumbá dizem os espias que não há gente; creio eu que, reconhecendo eles a importância de nossa marinha, assentaram de reforçar a sua no pressuposto de que, guardando o rio, estão senhores da margem direita, ainda que não tenham em terra portos fortes".

FONTE: Jornal do Comércio (RJ), 10 de fevereiro de 1868.



1943 – Bandoleiros atacam e autoridades negam




Consultado por uma agência de notícias sobre a ocorrência de ação de quadrilhas em Mato Grosso, principalmente no sul do Estado, o jornalista Arquimendes Pereira Lima (foto), diretor do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda, órgão da ditadura Vargas, nega, através do seguinte telegrama:

Não há qualquer atividade do grupo conhecido pela denominação de ‘Baianinhos’ no Estado. Apenas dois remanescentes desse grupo, tentaram reorganizar novamente o referido bando, tendo, porém, o governo adotado prontas e enérgicas providências que resultaram no completo extermínio desse grupo. Algumas agências telegráficas tiveram sua curiosidade provocada pelas acertadas e oportunas providências governamentais de repressão àquela tentativa malograda de reimplantação do cangaço no Estado e a falta de episódios sanguinários para notificar, tão do agrado das referidas agências, têm tecido mentiras e inventado lendas em torno das supostas atividades dos bandoleiros, cujo grupo, composto, aliás, de reduzido número foi inteiramente aniquilado pela escolta de capturas do Estado. Dois ou três elementos conseguiram escapar da enérgica ação policial e emigraram para o Paraguai.

Louvo o critério profissional dessa agência dirigindo-se para colher a verdade sobre esses fatos ao único órgão autorizado e em condições de informá-la que é o Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda. Todo o Estado trabalha em ambiente de ordem e os fazendeiros desfrutam na campanha de um ambiente de sossego no qual desenvolvem suas atividades produtivas. 


Querendo essa agência verificar isso ‘de visu’ o Departamento terá o prazer de proporcionar-lhe as necessárias facilidades. Rogo a bem da verdade divulgar essas informações.


Três dias depois, a agência (Meridional) distribuía notícias alarmantes sobre a atividades dos baianinhos no Sul de Mato Grosso.
 

FONTE: Oclécio Barbosa Martins, Pela Defesa Nacional, Estudo Sobre Redivisão Territorial do Brasil, edição do autor, Campo Grande, 1944, página 153

sábado, 22 de janeiro de 2011

28 de janeiro



28 de janeiro

1905 – Câmara de Campo Grande cobra imposto dos mascates



Feira livre de Campo Grande, atual mercadão. Ao fundo, Colégio Osvaldo Cruz

Na sessão dessa data, conforme descreve J. Barbosa Rodrigues, “o vereador Jerônimo José dos Santos, passando a presidência ao seu colega João Correa Leite, depois de longas considerações em torno dos prejuízos que causavam ao comércio local os inúmeros mascates que apareciam na vila,vindos principalmente do Estado de São Paulo, Minas Gerais e do Paraguai, envia à mesa um projeto nos seguintes termos:

A Câmara Municipal da Vila de Campo Grande atendendo ao grande atraso e prejuízo ao comércio desta Vila causado pelas mascateações de mercadorias introduzidas de fora, que são vendidas por preços exorbitantes a câmbio de gado que são transportados para fora do Estado, cortando assim os meios circulantes por completo do Município e o único recurso com que os habitantes do mesmo poderiam solverem os seus compromissos.

 
"Assim pois a mesma Câmara resolve desde já criar e por em execução o imposto de quatro contos de réis anual a todos aqueles que mascatearem dentro deste Município.

O projeto foi aprovado, mas a lei nunca funcionou. 

FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, Campo Grande, 1980, página 84.



28 de janeiro

1942 - Assassino de juiz morre em confronto com a 
polícia





O fazendeiro Antonio Malheiros, que em 1927, feriu mortalmente o juiz Barnabé Gondin, de Corumbá, é morto em combate com uma volante da polícia em sua propriedade no município de Bela Vista. A notícia foi dada na primeira página do jornal O Estado de Mato Grosso, em Cuiabá:

A Delegacia Especial de Campo Grande enviou à Bela Vista, uma escolta, comandada pelo cabo Aleixo, para efetuar a prisão de Antonio Malheiros, assassino do saudoso juiz Barnabé Gondin, em 1926 (?) em Corumbá, e protetor do grupo dos Baianinhos, auxiliando-os no bárbaro assassinato do ten. Rodrigues Peixoto. Às cinco horas da manhã de 28 do corrente a escolta defrontou-se com Malheiros, que resistiu à prisão, ferindo gravemente, com três tiros o cabo Aleixo e, levemente, com dois tiros, o soldado Feliciano, que também fazia parte da escolta.

O terrível facínora foi, então, alvejado pela escolta e teve morte imediata, tendo aquela Delegacia tudo providenciado para que nada faltasse aos soldados feridos, que já se acham, aliás, fora de perigo.

FONTE: jornal O Estado de Mato Grosso (Cuiabá), 1° de fevereiro de 1942.

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...