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terça-feira, 1 de março de 2011

7 de julho

7 de julho

1867 Taunay chega a Paranaíba


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Ruínas do sobrado do major Mello Taques,demolido na década de 30


Em sua viagem de volta ao Rio, depois da célebre retirada da Laguna, Taunay alcança Santana do Paranaíba, o último termo de Mato Grosso:

Do Leal, passando um corregosinho, caminhamos três léguas em cerrados, cujas árvores, à maneira de graciosos bosquetes, sombreavam agradavelmente o chão. É um pedaço bonito de estrada, e como se pode desejar numa feita pela arte, até a casa de Albino Latta; depois entra-se em campos dobrados até a vila de Santana do Paranaíba, quatro léguas distante do Albino. O aspecto da povoação pareceu-nos sumamente pitoresco, talvez pelo desejo ardente de alcançá-la como o ponto terminal do sertão de Mato Grosso ou como o último laço que nos prendia àquela província, em que tanto havíamos sofrido, talvez pela estação em que chegávamos; na realidade, metidas de permeio às casas, moitas copadas de laranjeiras, coradas de milhares de auríferos pomos, ao lado d’outras carregadas de cândidas flores, encantavam as vistas e embalsamavam ao longe os ares, trescalando o especial aroma. Tão boa recomendação não é desmentida pelo sabor dos frutos; de fato, são deliciosos e justificam a reputação de que gozam na província de Mato Grosso.


Transpondo um corregosinho e subindo uma ladeira onde há míseras casinholas, chega-se à principal rua da povoação, outrora florescente núcleo, hoje dizimada das febres intermitentes, oriundas das enchentes do Paranaíba, ou pelo menos já estigmatizada desse mal, o que quer dizer o mesmo, visto como os moradores que de lá fugiram, não voltam mais; 800 habitantes mais ou menos, três ou quatro ruas bem alinhadas, uma matriz em construção há muitos lustros, o tipo melancólico duma vila em decadência, o silêncio por todos os lados, crianças anêmicas, mulheres descoradas, homens desalentados, eis a vila de Santana, ponto controverso entre as províncias de Goiás e Mato Grosso, pretendendo esta a posse por tê-la fundado e aquela por ter-lhe dado os meios de vida, enviando-lhe a pedido dos moradores, o mestre escola, o pároco e outras autoridades. Hoje os moradores formam colégio eleitoral da última província; entretanto Goiás não desistiu de suas reclamações e a questão pende dos competentes juízes. 

Fomos pousar na casa do major Martim Francisco de Mello Taques, a única de sobrado da vila, e a maneira hospitaleira com que aquele cavalheiro nos tratou obriga-nos a sincero reconhecimento, pois não era ela a manifestação desse sentimento natural em todos os homens primitivos, era a prática duma qualidade que havia adquirido predicados só próprio do conhecimento das cidades. Tivemos um jantar delicado, bom vinho, atenções e por fim excelentes camas, onde, depois de ligeira conversa com o dono da casa, que por delicadeza a encurtou, pudemos estender os lassos membros, costumados havia muito, às duras gibas e rugas do couro estendido por terra.


FONTE: Taunay, Viagens D'outrora, 2a. edição, Companhia Melhoramentos, São Paulo, 1921, página 61.



1905 - Nasce Nelson de Araújo, médico dos índios, prefeito de Dourados



Nasce em Juiz de Fora, Minas Gerais, Nelson de Araújo. Filho de Leopoldino de Araújo e Carolina Becker de Araújo, concluiu o curso de Medicina em 1927, na Universidade do Rio de Janeiro. Em Dourados desde 1929, membro da Missão Presbiteriana, dedicou-se ao atendimento de indígenas da missão Caiuás e pessoas menos favorecidas. Em 1936 entrou na política, foi eleito presidente do Conselho Consultivo de Dourados, (que exercia as funções legislativas do município). 


"Homem culto, de fino trato - segundo seu biógrafo - tinha excelente trânsito em todas as camadas sociais da cidade. A convivência com os índios fez criar grande afinidade terminando por criar dois deles como filhos, sendo que solteiro, não teve filhos biológicos e em seus passeios de férias costumava levar os meninos". 

Presidente do Clube Social e da Associação Rural de Dourados, elegeu-se prefeito municipal no pleito de 1950 para o mandato de 1951 a 1955. 


Faleceu no Rio de Janeiro em junho de 1966. A rua Maranhão, em julho de 1966, por projeto de iniciativa do vereador Cíder Cerzósimo passou a denominar-se rua Dr. Nelson de Araújo.




FONTE: Rozemar Mattos Souza, Dourados seus pioneiros, sua história, Centro Cívico Histórico e Cultural 20 de Dezembro, Dourados, 2033, página 245.








7 de julho


1924 Governo arrenda terras ervateiras



Através de resolução n. 911, o governo de Pedro Celestino Correa da Costa é autorizado a arrendar em concorrência pública, pelo prazo de dez anos, “até área de um milhão de hectares das terras ervateiras de propriedade do Estado.” Na resolução, a primeira iniciativa de ordem legal, de se quebrar o monopólio da Mate Larangeira, disposta num de seus artigos:
“A área de arrendamento poderá ser em mais de um lote, até o máximo de cinco lotes de 200.000 mil hectares cada um, e à escolha dos proponentes, de acordo com a planta da região ervateira, levantada em 1920".

 
A Mate Larangeira, no ano seguinte, beneficiando-se da citada resolução, legitima a sua posse à toda a área de produção de erva no Estado, antes na condição de concessionária, agora como arrendatária. 





FONTE: Gilmar Arruda, Heródoto, in Ciclo da Erva-Mate em Mato Grosso do Sul 1883-1947, Instituto Euvaldo Lodi, Campo Grande, 1996, página 294. 



7 de julho


1928Maracaju é elevada a município


João Pedro Fernandes, o fundador e primeiro prefeito 


Fundado em 25 de dezembro de 1923, desmembrado de Nioaque, o distrito de Maracaju é elevado à condição de município. A cidade foi criada em 200 hectares de terra doados pelo fazendeiro Nestor Pires Barbosa, às margens do córrego Montalvão. A emancipação ocorreu através da lei no 987, sancionada pelo presidente de Mato Grosso, Mário Correa. O novo município tinha os seguintes limites: partindo da confluência do rio Nioaque com o Miranda e pelo Nioaque acima até a sua alta vertente; daí ao ribeirão Santo Antônio e por este abaixo até ao rio Brilhante e por este abaixo até a barra do rio Santa Maria, daí pelas divisas com os municípios de Ponta Porã, Bela Vista e Miranda até o ponto de partida. João Pedro Fernandes, o fundador, foi seu primeiro intendente. 


FONTE: Francisco B. Ferreira e Albino Pereira da Rosa, Maracaju e sua gente, edição dos autores, 1988, página 151.

sábado, 14 de dezembro de 2013

29 de dezembro

29 de dezembro

1864 – Paraguaios atacam a colônia de Dourados

Monumento aos heróis da guerra do Paraguai, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro
Iniciando sua invasão ao território brasileiro, via terrestre, tropas comandadas por Martin Urbieta alcançam o forte de Dourados, então sob a chefia do tenente Antonio João Ribeiro, que “com apenas 16 homens enfrenta o inimigo em flagrante desigualdade de condição e com grande heroísmo, não se rende. Antes de tombar em holocausto à pátria, escreve o famoso bilhete que está gravado no monumento erguido em sua homenagem na Praia Vermelha no Rio de Janeiro:

“Sei que morro, mas o meu sangue e o dos meus companheiros servirá de protesto solene contra a invasão do solo de minha pátria”.


O comandante Martin Urbieta resumiu o episódio em relatório enviado no dia seguinte ao seu superior em Assunção:

Senhor Ministro:

Com o devido respeito tenho a honra de dar parte à V. E. de que em 29 do que expira, cheguei nesta colônia de Dourados sem que fosse percebido por nenhum indivíduo e sendo divisado à curta distância ouvi tocar uma chamada breve e, tomando armas, marchou o comandante com alguns homens de resguardo; o tenente de infantaria Manuel Martinez, que levava o ataque, lhe exigiu a rendição e respondeu o comandante brasileiro que em caso de trazer-lhe ordem do governo imperial, se renderia, senão, não o faria de nenhuma maneira.

Com esta resposta, pronto se travou o combate e o comandante de Dourados, tenente Antonio João Ribeiro, caiu com as primeiras balas, o mesmo com dois indivíduos mais, fugindo o restante o monte do riacho de onde foram reconhecidos em número de doze, incluindo um ferido e um cabo, havendo escapado os demais da guarnição com o 2° comandante.

Da tropa sob meu comando só o tenente Benigno Dias recebeu uma contusão e ferido um soldado de infantaria.

Tenho a honra de acompanhar à V.E. a conta de armas tomadas neste ponto.

Pelas declarações e pelos papéis tomados se vê que faz mais de dois meses que este ponto estava avisado de retirar-se quando alguma força paraguaia aparecesse, sendo, segundo parece, esta disposição geral nos outros destacamentos.

Deus guarde a V.E. muitos anos.

Colônia de Dourados, 30 de dezembro de 1864.

MARTIN URBIETA. 



FONTE: ¹Lélia Rita F. Ribeiro, Campo Grande, O Homem e a Terra, edição da autora, Campo Grande, sd, página 120; ²El Semanário, Assunção (PY) 7 de janeiro de 1865.


29 de dezembro

1864 - Paraguaios ocupam a colônia de Miranda

O comandante Francisco Resquin, à frente de coluna de combatentes de cavalaria e infantaria, ocupa a colônia de Miranda, pequena guarnição militar, localizada às margens do rio Miranda, nas proximidades da sede da fazenda Jardim, distante 80 quilômetros de Nioaque.

Em ofício dirigido ao seu superior em Assunção, o comandante da expedição paraguaia, descreve sua ação na colônia, durante a ocupação do termo, abandonado pela população e a guarnição do exército brasileiro:

Senhor Ministro:

Ontem ao por do sol, apenas atravessei o rio que chamam de Miranda, me apoderei da colônia sem encontrar nenhuma resistência, destinei 150 infantes ao mando do tenente Narcizo Rios e precedente ultimato de rendição, a população e tropa com o comandante fugiram para um monte contíguo, deixando abandonadas as casas, de maneira que até agora não temos ninguém, além de uma negra velha e uma senhora chamada Francisca Correa de Oliveira, que ao amanhecer de hoje foram encontradas no monte pelos monteadores que lhes mandaram dispersar por todas as direções, igualmente que aos cinco guardam que devem conter os fugitivos.

Sinto que escape talvez toda a tropa que guarnecia a população, mas de outro modo não poderia haver procedido,contando que esta gente havia estado apercebida para um caso semelhante de nossa parte, segundo o que relaciona dona Francisca, que há cerca de dois meses o comandante desta população havia recebido ordem do governo da província, como precaução de que a República do Paraguai poderia mover-se sobre estes territórios, encontrando-se em estado de completa quebra de relações com o Império, fazer o despovoamento da colônia e enviar aos departamentos acima as famílias, assim como a Miranda o que pertencer à guarnição, ficando com a gente de seu mando cuidar o ponto que devem abandonar tão logo que se saiba que o Paraguai marchava para estas fronteiras; e que assim algumas famílias e vários haveres haviam sido despachados em carretas, cuja prevenção também demonstra o fosso com três cordas da comprimento, duas varas de largura e vara e meia de profundidade, aberto em frente da povoação, como para defender os caminhos dos dois passos do rio.

Da adjunta relação que é tomada de Francisca Correa de Oliveira, que segundo lhe disse a mulher de um dos militares desta colônia, se informará V.E. das averiguações que tenho tomado sobre pontos que me carcam as instruções. 

Anexo apresento à V.E. o inventário do pouco armamento e munições encontrados em um dos ranchos da colônia e que deixados a cargo do subtenente Albarenga, que logo apresentará à V.E. a matrícula e haveres dos colonos com qualquer outro conhecimento que chegue a saber.

Também incluo à V.E. vários papéis de partes do comandante da colônia de Dourados e as comunicações tomadas de um chasque, pelas quais se vê que há mais de dois meses estão prevenidos para a fuga, oficialmente ordenada no caso que alguma parte de nossas forças apareça por aqui.

A tropa marcha com felicidade e demonstra o melhor ânimo para as próximas operações.

Deus guarde a V.E. muitos anos.

Guarda da colônia de Miranda, 30 de dezembro de 1864.

FRANCISCO RESQUIN.

FONTE: El Semanário (PY) Assunção, 7 de janeiro de 1865.


29 de dezembro


1915 – Vespasiano Martins forma-se em Medicina

Havendo se matriculado com 20 anos na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Vespasiano cola grau. Em 1925 faz especialização em cirurgia, em Paris e Viena. De volta ao Brasil, fixa-se em São Paulo, onde monta sua clínica e dirige a parte cirúrgica do Hospital Alemão. Em 1930 se estabelece definitivamente em Campo Grande. Sobre o cirurgião Vespasiano Martins fala Fernando Correa da Costa, seu colega de clínica e de política:

“Fui aluno de Brandão Filho, a grande estrela da cirurgia nacional de então, em cujo serviço da Santa Casa do Rio, desfilaram naquele tempo os ases da cirurgia de todo o continente. Fui interno de Fernando Magalhães, o homem que sistematizou para todo o mundo a operação cesária baixa. Fui ver em Buenos Aires os grandes operadores argentinos, com os irmãos Finocchieto à frente, e sinceramente não vi ninguém operar tão pessoalmente como Vespasiano. Em cirurgia ele era ele mesmo. E interessante que eu vindo da maior escola cirúrgica do país, peguei muito da técnica pessoal do nosso cirurgião autóctone.”

FONTE: Academia de Letras e História de Campo GrandeBiografia de Patronos, Campo Grande, 1973, página 19



29 de dezembro

1917 - Fundada a Igreja Batista em Campo Grande




Tendo como moderador da assembleia de criação o pastor Pedro Sebastião Barbosa, da Igreja Batista de Corumbá, é fundada a Igreja Batista de Campo Grande, que funcionou inicialmente em prédio alugado à rua Barão de Rio Branco esquina com a rua 13 de Maio. Silidônio Urbieta foi o seu primeiro pastor. "Na tarde festiva de 9 de maio de 1919 - segundo Carlos Trapp - na presença de, aproximadamente, 150 pessoas, entre as quais o lendário missionário batista, Dr. Wilian B. Bagby, foi assentada a pedra fundamental do 'nosso templo batista, em construção na cidade' ", em área doada pelo coronel Bernardo Franco Baís, à rua Treze de Maio, entre a Barão do Rio Branco e a Dom Aquino, onde funciona até os dias atuais.


FONTE: Carlos Osmar Trapp, Evangélicos em Campo Grande, origens e desenvolvimento, Associação Evangélica Brasileira, Campo Grande, 1999, página 21.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

26 de junho

26 de junho

1786 - Missão científica chega a Corumbá

Por ordem do governador Luis de Albuquerque, com a tarefa de mapear e determinar posições geográficas na região do Pantanal, chega a Albuquerque (atual Corumbá) , a comissão técnica formada pelo capitão-engenheiro Ricardo Franco de Almeida Serra e os geógrafos Antonio Pires da Silva Pontes e Francisco José de Lacerda e Almeida. A finalidade da diligência era a exploração dos rios Paraguai, São Lourenço e Cuiabá e a desembocadura de seus afluentes, bem como as principais lagoas e baias do Pantanal. O termo da expedição foi o forte de Coimbra. 

Sobre o vilarejo de Albuquerque o escriba da caravana escreveu comentário pouco lisonjeiro:

26 - Com marcha de 12 léguas chegamos à povoação de Albuquerque, correndo sempre o rio a Sul com várias voltas. Esta povoação é de miseráveis, que passam a vida cheios de fome e nudez; o comandante dela só cuida em utilizar-se do suor deles. Só estão fartos de palmatoadas, correntes e rodas de pau.


FONTE: Francisco José de Lacerda e Almeida, Diário da Viagem, Assembleia Legislativa da Província de São Paulo, 1841, página 29.




26 de junho


1863 - Morre Inácio Barbosa


Cemitério da fazenda Passatempo em Rio Brilhante
Aos 57 anos faleceu e foi sepultado no cemitério de sua fazenda Passatempo, na Vacaria, Inácio Gonçalves Barbosa, patriarca da família Barbosa . Nascido em Sabará, Minas Gerais, em 1806, chegou aos campos de Vacaria, em 1842, chefiando uma caravana, da qual participavam mais dois irmãos, João e Francisco, procedente de Franca, no interior de São Paulo, no rastro de seu irmão mais velho, Antônio Gonçalves Barbosa, que viera para Mato Grosso há seis anos, em companhia de seu genro José Francisco Lopes. 

Em seu percurso adormeciam serenamente, sem pensar nos perigos que lhes poderiam surgir pela vida tornando-se valentes e destemidos bandeirantes enfrentando a frialdade das noites e a intensidade dos raios solares pelas estradas incultas, sem nem sequer encontrarem algum abrigo bom ou ruim, atravessando os areais do Sucuriu, do Pardo e depois subindo até atingir o Anhanduí e chegando satisfeitos na tão almejada Vacaria.


Os irmãos tomaram posse de praticamente todos os chamados campos de Vacaria. Inácio ficou com a fazenda Passatempo, posse limitada com seus três irmãos. Desta fazenda, informa Ledir Marques Pedrosa, “Inácio fez doação ao governo da província de uma gleba de terras à margem direita do rio Nioaque com a finalidade de instalarem um posto do Exército para deterem a invasão paraguaia, que ele já estava prevendo acontecer de uma hora para outra. A esta vila deu-se o nome de Santa Rita de Nioaque. Quando o governo aceitou a oferta, enviou um contingente do Exército com o seguinte acordo que Inácio ajudasse a construir o aquartelamento e servisse a tropa de todo mantimento, enquanto ali permanecesse.


De numerosa geração de descendentes, Inácio era avô de Vespasiano Barbosa Martins e bisavô do ex-governador Wilson Barbosa Martins. 








FONTE: Ledir M. Pedrosa, Origem, Histórico e bravura dos Barbosas, edição da autora, Campo Grande, 1980. Página 43.






26 de junho


1904 - Nasce em Corumbá, Carlos Vandoni de Barros. 



 Filho de Pedro Paulino de Barros e de Josefina Vandoni de Barros, nasce em Corumbá, Carlos Vandoni de Barros
Formado em engenharia civil em 1927, foi oficial de engenharia da reserva de primeira linha. Iniciou sua carreira política elegendo-se deputado estadual. Exerceu o mandato entre 1928 e 1930.
Membro do Partido Liberal Mato-Grossense em 1933, nesse mesmo ano passou-se para o Partido Evolucionista de Mato Grosso, pelo qual se elegeu deputado federal no pleito de outubro de 1934. Exerceu o mandato de 12 de agosto de 1935 a 10 de novembro de 1937, quando o advento do Estado Novo suprimiu todas as câmaras legislativas do país.
Diretor do Instituto Nacional do Mate e diretor do Serviço de Navegação da Bacia do Prata S.A., após a reconstitucionalização do país (1945) elegeu-se no pleito suplementar de janeiro de 1947 deputado federal por Mato Grosso na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Assumindo a cadeira em 24 de março de 1947, integrou durante o mandato a Comissão Permanente de Transportes e Comunicação e a Comissão Especial de Pecuária da Câmara dos Deputados.
Candidato à reeleição no pleito de outubro de 1950, ainda pelo PSD, obteve apenas uma suplência, deixando a Câmara em 31 de janeiro de 1951, a ela não mais retornando.
Dirigiu o jornal A Cidade, de Corumbá, foi sócio-correspondente da Academia Mato-Grossense de Letras e sócio efetivo do Instituto Histórico de Mato Grosso.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 16 de maio de 1986.
Era casado com Anatália Beltrão de Barros, com quem teve duas filhas.
Publicou Nhecolândia (1934), Construir — palavra de ordem (1941), O setor transporte no Plano Salte (1948) e Em defesa de um rio esquecido (o Paraná) (1950).

FONTES: Boletim Min. Trab. (5/36); CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1946-1967); Diário do Congresso Nacional; Globo (17/5/86); Jornal do Brasil (17/5/86); MENDONÇA, R. Dic.; MOREIRA, J. Dic.; TRIB. SUP. ELEIT. Dados (1 e 2).
 


26 de junho

1951 - Morre Albertina Pereira de Matos, primeira vereadora de Dourados


Albertina Ferreira de Matos

Nascida em São Luiz Gonzaga (RS) em 24 de março de 1901, faleceu em Dourados, Albertina Ferreira de Matos. Em Dourados desde 1903, dedicou-se às atividades empresariais e políticas. Como comerciante foi uma das fundadoras da Associação Comercial e Industrial de Dourados (Acid) e na política, foi a primeira mulher a eleger-se vereadora no município. Venceu em 1947, na primeira eleição, depois da ditadura de Vargas, elegendo-se vereadora pela União Democrática Nacional (UDN) na administração do prefeito Antonio de Carvalho, o Carvalhinho. Albertina foi homenageada pela comunidade douradense, dando nome a uma rua na vila Guarani e a uma escola na vila Mary.


FONTE: Marli Carvalho Owens, Mattos, a saga de uma família, edição da autora, Dourados, 2000, página 291.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

01 de novembro

01 de novembro


1875 - Corumbá ganha novo cemitério






Com as bênçãos frei Mariano de Bagnaia, pároco da freguesia, Corumbá inaugura novo cemitério, construído pela municipalidade. A notícia foi enviada pela Câmara Municipal ao presidente da província, general Hermes Ernesto da Fonseca, que comunicou o recebimento do ofício da edilidade através de publicação no jornal oficial, A Situação, em sua edição de 17 de fevereiro de 1876:

"- A Câmara municipal de Corumbá, acusando o recebimento do ofício que dirigiu à Presidência em data de 24 de novembro último no qual participa acharem-se concluídas as obras do novo cemitério público daquela vila a cargo da referida Câmara, importando a despesa de sua construção, inclusive a capela em R.s 12:326$610, e que no dia 1° de novembro se procedeu solenemente ao benzimento, tendo sido as respectivas chaves entregues ao reverendo Frei Mariano de Bagnaia".


FOTO: cemitério Santa Cruz, o maior de Corumbá em 2017. Meramente ilustrativa.




01 de novembro

1916 – Assembleia legislativa muda-se de Cuiabá para  Corumbá



Pressionados pelo presidente Caetano de Albuquerque (foto), a quem tentam cassar seu mandato por questões políticas, os deputados decidem mudar o legislativo de Cuiabá para Corumbá, passando a funcionar no edifício da intendência municipal. A sessão inaugural é presidida pelo deputado Francisco Pinto, que justificou o caráter extraordinário do funcionamento do poder:

A convocação que tive a honra de dirigir ontem aos meus honrados colegas, convidando-vos para prosseguirmos os nossos trabalhos neste alegre e próspero recanto do solo mato-grossense, tem a dupla significação de um protesto e de um triunfo.


É um protesto dos mais veementes contra a selvageria de que fomos vítimas na trágica noite de 24 de setembro, contra a desordem sistematicamente organizada pelos diretores intelectuais do partido republicano mato-grossense, com a conivência criminosa do presidente do Estado. E é um triunfo porque representa a vitória da lei e da ordem, reintegradas pelo mais alto tribunal do país, que vem buscar nesta cidade o ambiente de liberdade que Cuiabá nos negou pela presença da força policial e da capangada revoltada por instigação e ordem do presidente contra a Assembléia, poder tão respeitável e tão legitimamente constituído quanto o Executivo que s. exa. detém.


Nesse episódio está a origem da Caetanada, movimento que envolveu todo o Estado em confronto bélico da oposição contra o governo.


FONTE: 1 - Estevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2ª edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 235.




01 de novembro

1954 - Inaugurada a linha de ônibus entre Dourados e Campo Grande



Começa a circular o ônibus entre Dourados e Campo Grande. O evento é antecipado pelo semanário O Progresso, em sua edição de 17 de outubro:

"Registramos com grande satisfação mais uma progressista iniciativa do Expresso Queiroz, cujo esforçado proprietário vem de instituir uma linha de ônibus entre Dourados e Campo Grande que iniciará a circular no dia primeiro de novembro próximo.

Oportunamente publicaremos o horário dessa nova linha.

Registramos aqui nossos parabéns ao sr. Loureiro Queiroz pela valiosa iniciativa".

FONTE: O Progresso (Dourados) 17 de outubro de 1954

FOTO: Primeiro auto-ônibus da empresa Queiroz, acervo Fortalbus.com.




01 de novembro

2017 - Morre em Campo Grande, Ruiter Cunha, prefeito de Corumbá





Morreu as 0:28 h no hospital do Proncor em Campo Grande, o prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha de Oliveira, 53 anos.

Filho de Leir Cunha e Oswaldo de Oliveira (o saudoso e popular Rolinha), Ruiter Cunha de Oliveira nasceu em 24 de janeiro de 1964, viveu a infância e a adolescência em Corumbá. O esforço e a dedicação dos pais proporcionaram-lhe a oportunidade de se mudar para o Rio de Janeiro-RJ, onde cursou o antigo segundo grau e a faculdade de Ciências Econômicas, na Universidade Federal Rural do Rio De Janeiro (UFRJ), formando-se em 1985.
Da capital fluminense, voltou determinado a construir uma carreira profissional no Mato Grosso do Sul. Em Corumbá, fez mais uma faculdade: Ciências Contábeis, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), concluindo o curso em 1994. Já em 2002, concluiu pós-graduação em Contabilidade Gerencial, Auditoria e Controladoria pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp).
Com vocação para o setor público, começou a carreira como agente tributário estadual e, em seguida, foi aprovado em concurso público para o cargo de Fiscal de Rendas (Auditor Fiscal), que começou a exercer em 1992. Na Secretaria de Fazenda do Estado, ocupou todos os cargos de carreira, como os de chefe de Agenfa e delegado de Fazenda em Corumbá, chegando a superintendente de Administração Tributária do Estado, em 2003. Também exerceu os cargos de secretário municipal de Finanças de Corumbá, entre 1993 e 1996, e assessor especial de Assuntos Estratégicos do Governo do Estado, em 2004.

Com destacada vivência religiosa e preocupação social, em particular com relação às camadas mais carentes de Corumbá, Ruiter ajudou a fundar, em 2001, o Centro Padre Ernesto de Promoção Humana e Ambiental (CENPER), tornando-se seu primeiro presidente e trabalhando pela continuidade das ações do Padre Ernesto Sassida e da Cidade Dom Bosco.
Rompimento de aorta – Ruiter passou mal na segunda-feira (30). Ele sentiu dores fortes na perna e na barriga simultaneamente, foi levado para a Santa Casa de Corumbá, sendo transferido à Capital no mesmo dia, em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) aérea.
No Proncor de Campo Grande ele passou por um cateterismo, exame que vasculha os vasos sanguíneos em busca de problemas vasculares e no coração. Aqui, ele foi diagnosticado com um aneurisma dissecante da aorta abdominal, que significa o rompimento da artéria, a maior do corpo, nesta região.
Depois de ser estabilizado, o paciente foi levado ao centro-cirúrgico nesta terça-feira (31), onde foi operado pela equipe do cirurgião cardíaco João Jazbik Neto por quatro horas.
Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura corumbaense, o prefeito sofreu várias paradas cardíacas no pós-operatório e oscilação constante da pressão arterial. Além disso, os medicamentos aplicados não surtiram efeito e o prefeito teve morte confirmada às 0h28.
Ruiter Cunha tinha 53 anos e deixa mulher, Beatriz Cavassa, e os filhos Rodrigo e Rafaela, além da mãe e da irmã.
Vida política - Eleito prefeito em 2004 pelo PT, Ruiter nasceu em Corumbá  e lá fez seu berço político, tanto que foi eleito em 2004 e reeleito em 2008, sendo substituído em 2012 por Paulo Duarte, também do PT.
Antes de político, Ruiter era auditor fiscal do Estado. No período em que José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, foi governador, Ruiter chegou a ocupar o cargo de superintendente de Administração Tributária.
Em 2014, ele foi candidato a deputado estadual, tendo recebido 18.502 votos. A 26ª posição nas urnas garantiu a ele a primeira suplência da coligação. Porém, em 2015, alegando perseguição no partido, Ruiter se desfiliou do PT e foi parar o PSDB, onde contou com o apoio do governador Reinaldo Azambuja.
Com o apoio tucano, Ruiter conseguiu ser eleito em 2016 prefeito de Corumbá pela terceira vez. Ele derrotou nas urnas justamente seu ex-correligionário Paulo Duarte, que também saiu do PT, mas foi para o PDT. Esse era o primeiro ano de Ruiter à frente do novo mandato como prefeito de Corumbá, tendo como vice-prefeito Marcelo Iunes (PTB).

FONTE: Campo Grande News e Correio de Corumbá

FOTO: Blog de Marluce Brasil.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

21 de abril

21 de abril

1867 - Tropas de Camisão ocupam o forte Bela Vista no Paraguai



Forte de Bela Vista do Paraguai, em esboço de Taunay



Na guerra contra o Paraguai, coluna brasileira, que viveria a dramática retirada da Laguna, entra em território inimigo e ocupa o forte de Bella Vista. O relato é do cadete Taunay:

“No dia seguinte, 21 de abril, às 8 da manhã, deram os clarins do quartel general o toque de marcha: nada menos significativa do que transpormos a fronteira, entrar em território paraguaio e atacar o forte de Bela Vista, que, deste lado, é a chave de toda aquela região. Não havia quem não compreendesse o alcance da operação, redobrando por este motivo a animação geral. Cada um envergava o mais luzido uniforme; e como às nossas antigas bandeiras não prestigiasse ainda feito notável algum, foram substituídas por outras, cujas cores vivas se destacavam no céu formoso das campinas paraguaias.


Deixando a Machorra, adotara-se a ordem compacta. Dos dois lados da coluna, e para facilitar o movimento, os atiradores, que a flanqueavam, cortavam a macega; pois mudara a natureza do terreno. Não mais tínhamos a grama curta e fresca dos prados que acabávamos de atravessar. Estava o solo coberto desta perigosa gramínea que atinge a altura de um homem, e a que chamam macega, e cujas hastes duras e arestas cortantes tornam, em muitos lugares do Paraguai, a marcha tão penosa. Transpusemos o Apa em frente a Bela Vista; o 20° de infantaria de Goiás formava a vanguarda, sob o comando do capitão Ferreira de Paiva. Avançando à frente dos batedores, a quem comandava, jovem e valente oficial, de nome Miró, fadado à morte próxima, víamos o velho Lopes, apressurado, montando belo cavalo baio, um daqueles animais que o filho e os companheiros deste haviam tomado aos paraguaios.

Estava no auge da alegria, o olhar como o de um rapineiro, a fitar Bela Vista, que começávamos a avistar. De repente, no momento em que acabávamos de chegar ao seu lado, percebemos que a fisionomia se lhe anuviara: 'A perdiz, disse-nos, voa do ninho e nada nos que deixar, nem os ovos'. Mostrava ao mesmo tempo tênue fumo que subia aos ares. 'São as casas de Bela Vista que incendiaram'.

Foi a notícia levada ao Coronel que, avisado também por um sinal do alferes Porfírio, do batalhão da frente, fez acelerar a marcha. Começamos a correr, precipitando-se a linha de atiradores do 20° para o rio; mas à sua frente já se antecipara pequeno grupo de que fazia parte o nosso guia. Com grande espanto nosso não pareciam os inimigos pretender disputar-nos o passo; retiravam-se do Apa como já se haviam afastado da Machorra, indo estacar a uma distância grande, imóveis sobre os cavalos".

Em 22 de maio seguinte, o comandante da coluna, coronel Camisão liberou o seguinte relatório:

O programa que apresentei às forças, ao partir da Colônia de Miranda, acha-se concluído em toda a sua brilhante plenitude. O inimigo fugiu aos primeiros passos da briosa força brasileira e nos abandonou seus entrincheiramentos, incendiando as suas propriedades e devastando brutalmente o trabalho de longos anos. - O conflito em que devia patentear-se a coragem que é própria do soldado brasileiro, não se deu: bastou a simples demonstração de sua placidez e energia. - Deus, em sua resplandecente justiça permitiu a completa reação da injusta invasão do distrito de Miranda, tocando-nos a glória imensa de executá-la em todo o seu elastério. - Orgulhoso por me achar à testa de tão distinta expedição, louvo em extremo, nesta ocasião, aos empregados do quartel deste comando, srs. engenheiros, médicos, oficial pagador, comandantes dos corpos de caçadores e de cavalo, provisório de artilharia, dos batalhões ns. 17, 20 e 21, todos os srs. oficiais e praças pelo entusiasmo no desejo de encontrar o inimigo e alegria ao marchar ao seu encontro, que se manifestaram em todas as ocasiões, desde a saída de Miranda, não só nos corpos que formavam a vanguarda, os quais desenvolveram muita atividade e vigilância, como nos demais, o que patenteou-se na passagem do rio Apa, o qual apesar de seu péssimo vau foi em poucos minutos transposto, ainda mesmo pela artilharia, cujo trem pesado faria crer em longa demora, dando-se o mesmo com o cartuchame. Ainda merece os meus elogios o bravo e denodado guia dessas forças José Francisco Lopes, o qual, impelido pelos sentimentos de pai e cidadão, pois tem a sua família prisioneira nesta República, nunca se esquivou a trabalhos e perigos, assim como os mais paisanos e fugitivos que ora me acompanham.

Sem resistência, o forte, que apenas consistia em sólida estacada de madeira, foi ocupado pelos brasileiros, assim como a vila. 


FONTE: Taunay, A retirada da Laguna, (16ª edição brasileira) Edições Melhoramentos, São Paulo, 1963, páginas 59 e 154.



21 de abril

1919 - Pedra fundamental da biblioteca pública de Campo Grande


Projeto do prédio da primeira biblioteca de Campo Grande
Na administração municipal de Rosário Congro, é criada a primeira biblioteca da vila de Campo Grande, em terreno doado pela municipalidade, em local onde funcionou o Rádio Clube , o fórum e, finalmente, a Câmara de Vereadores. Arlindo de Andrade, que foi o primeiro juiz de direito da comarca e fundador do primeiro jornal (O Estado de Mato Grosso), foi um dos dirigentes da Sociedade Organizadora da Biblioteca Pública de Campo Grande, responsável pela administração da entidade, juntamente com seu colega advogado, José Jaime Ferreira de Vasconcelos.


FONTE: Paulo Coelho Machado, Arlindo de Andrade, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1988, página 44.



21 de abril

1930 - Instalada a primeira escola normal de Campo Grande

Anexa ao ginásio estadual, na avenida Afonso Pena é instalada a primeira escola normal de Campo Grande. Seu primeiro diretor foi o professor Tessitore Júnior. O ato inaugural foi presidido pelo juiz de direito da comarca, Laurentino Chaves. que pronunciou "de improviso e com uma eloquência tão sua", proferiu discurso considerado "verdadeiro alarma contra o materialismo avassalador e absorvente ora dominando os homens". O prefeito Antero Paes de Barros, agradeceu ao governador Aníbal de Toledo pelo investimento do Estado no ensino público da cidade.

Em homenagem a Tiradentes, cuja data se comemorava, fez uso da palavra o capitão Eudoro Correa de Arruda.


FONTE: A Cruz (Cuiabá), 26/05/1930.






21 de abril

1951 - Circula o número 1 do jornal "O Progresso" de Dourados



Com direção do advogado Weimar Torres passa a circular em Dourados o semanário O Progresso. O título foi uma homenagem do editor ao seu genitor, o também advogado e jornalista José dos Passos Rangel Torres, que manteve um jornal com o mesmo nome em Ponta Porã. O Progresso estreou com um título ufanista e profético - VERTIGINOSA! A marcha de Dourados para o progresso - secundado por um lead que traduzia a azáfama da cidade naquele meado de século: "De uma terra inexpressiva e esquecida, passa Dourados a ser uma das regiões mais famosas da Pátria. Gente de toda parte se instala no município para explorar suas magníficas matas. Mais de 2.400 pessoas chegadas depois do recenseamento. Grandes vendas de terra, cinema, luz elétrica, linha de aviões diários, loteamento em massa, mais e mais casas de comércio, valorização acelerada dos imóveis, cafezais, produção imensa de algodão e cereais, instalação de grandes serrarias, um instantâneo polifórmico de uma esplêndida realidade".


FONTE: Regina Heloiza Targa Moreira, Memória Fotográfia de Dourados, UFMS, Campo Grande, 1990, página 117.




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OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...