domingo, 1 de janeiro de 2017

2 de janeiro

2 de janeiro
1841 – Escravas recebem carta de liberdade em Paranaíba

São alforriadas por dona Anna Angélica de Freitas as negras “Joana Creoula, depois de servir mais cinco anos no cativeiro; Maria Banguela depois de servir vinte anos e Theresa Affricana depois de servir trinta e cinco anos, as quais gozarão de plena liberdade, logo que se concluam os mencionados prazos que lhe são relativos”.

FONTE: Arquivo Público Estadual, Como se de ventre livre fosse... Cartas de liberdade, revogações, hipotecas e escrituras de compra e venda de escravos. (1838 a 1888) Ministério da Cultura e Governo de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 1994.

2 de janeiro

1865 – Abandonada a vila de Corumbá



Planta da vila de Corumbá em 1864


Em ato tido como desastroso, o coronel Carlos Augusto de Oliveira, comandante das armas da província de Mato Grosso, ordena e efetua o abandono da vila de Corumbá, que no dia seguinte é ocupada, sem a menor resistência, pelas forças paraguaias sob o comando do coronel Vicente Barrios, que em 28 de dezembro haviam tomado o forte Coimbra.

O insólito episódio é descrito pelo historiador:

Pelas 9 horas da manhã do dia 2 de janeiro levantava ferros o Anhambaí, comandado pelo 1° piloto José Israel Alves Guimarães. Impaciente e temeroso, o coronel Carlos Augusto de Oliveira foi o primeiro a embarcar, secundado pelos oficiais e por um séquito de apaniguados. Seguia também no posto de honra o comandante da flotilha. Ia de tal modo superlotada a embarcação, que navegava com a linha de segurança submersa. A reboque iria a Jacobina, na qual se amontoavam praças de pré, paisanos, mulheres e crianças. Era demasiado o encargo para o pequeno vapor de guerra. Diante do impasse, determinou fosse a chata largada à própria sorte, com os seus ocupantes, à margem do rio. Ergueram-se protestos e clamores e a soldadesca rebelava-se contra os superiores, solidária com o sentimento dos civis. Ruíra fragorosamente o respeito à hierarquia e, com ele, a derrocada da ordem e da disciplina. Todos se nivelaram na ânsia incontida de escapar ao inimigo, cada vez mais perto do porto.

Antes de embarcar com sua tropa com destino a Cuiabá, o comandante ainda retornou aos quartéis desertos, onde encravou a artilharia e as armas portáteis e providenciou "o lançamento ao rio das pólvoras e dos cunhetes de munição, para que não caíssem em poder dos invasores. Isso feito voltou ao posto abnegativo para conduzir, em memoráveis jornadas através dos pantanais, a massa heterogênea de retirantes."

Sem seus defensores oficiais, na vila abandonada poucos permaneceram:

Alguns ainda tentaram tardiamente escapar, utilizando canoas, igarités e embarcações de todos os tipos para, adiante, infalivelmente, cair prisioneiros. Outros, sem aqueles recursos, internaram-se nos matos e galgaram os montes, onde os foram buscar as patrulhas paraguaias. Os cônsules deixaram-se ficar, certos de duas imunidades diplomáticas, resolução de que muito haveriam de se arrepender.

No dia seguinte, 3 de janeiro de 1865, o invasor, sem encontrar resistência, ocupou Corumbá.


FONTE: Lécio Gomes de Souza, História de Corumbá, edição do autor, Corumbá, sd, página 56.


2 de janeiro
1865 - Ocupada a vila de Nioaque

Exército paraguaio, comandado por Francisco Resquin, ocupa a vila de Nioaque, notícia foi dada pelo chefe da invasão, publicada em primeira mão pelo jornal oficial do governo Solano Lopes:

Concluida a passagem decidiu adiantar o capitão Rojas com dois esquadrões para posiciona-se da população de Nioaque, onde não encontraram mais que dois indivíduos, um espanhol e outro português europeu. Eu tomei campo em frente da povoação e ordenei o reconhecimento das casas de arruamentos e demais casas de armamentos e coisas, porém na sede do comando não se encontraram mais que seis carabinas de casa e seis espadas de tropa: depois foram encontrados os armamentos, caixões de balas , pólvora e papeis enterrados no fundo do curral do comando e também algum armamento e munições foram encontrados nas casas, que mandei visitar, como V.E. pela minuta vigente.

O arquivo aparece completamente destroçado e os papéis tomados são os que foram encontrados, enterrados nos 26 caixões pólvora empacotada e onze de pólvora solta. Demais não foram encontrados mais que comestíveis e trastes, que não puderam levar na fuga.

A povoação consta de cento e trinta casas, sendo trinta principais, tento uma igreja e um espaçoso quartel, composto de uma frente que dá ao Oeste, da praça sobre a rua de Leverger. O comando é composto também de toda uma frente para leste da mesma praça, na rua Santa Rita, podendo aquartelar 500 homens.

É designado para comandante desta ponto o tenente Pascual Rivas, colocando às suas ordens os alferes Alejo Gomes e Waldo Jimenes.

No dia 5 me proponho seguir adiante minha marcha sobre a vila de Miranda a curtas jornadas para não fatigar a cavalhada, com o excessivo calor.

No percurso tomamos vários papéis  e entre eles aparecem as comunicações juntadas.

Nioac, 3 de janeiro de 1865. FRANCISCO RESQUIN.

FONTE: El Semanário, Assunção, PY, 14 de janeiro de 1865



2 de janeiro

1927 - Fazenda Alegre: último combate da coluna Prestes 





Deu-se no município de Corumbá, na fazenda Alegre, às margens do São Lourenço, num lugar denominado Sepultura, o último combate da coluna Prestes com forças legalistas, antes dos rebeldes alcançarem o território boliviano, onde se exilaram.

A notícia foi veiculada no jornal "A Manhã", do Rio de Janeiro, que transcreveu de "O Democrata" (Cuiabá), entrevista do comandante da guarnição da Marinha de Ladário, Jerônimo Gonçalves:

Pela seus horas da manhã de 2 do corrente, ao passar o Itajuí pelo lugar chamado sepultura, campos da fazenda Alegre, o seu comandante notou algumas embarcações ali ancoradas e movimento de gente acampada. Quando parava para mandar o escaler de bordo reconhecer aqueles que ali se encontravam, recebeu a lancha um ataque de fuzilaria vindo da barranca. Ao manobrar para fazer a volta, encalhou a Itajui num bando de areia ali existente. Com uma calma e coragem admiráveis, o seu comandante, que é um sargento da marinha nacional, respondeu valentemente ao ataque, travando uma luta que durou cerca de uma hora e um quarto.

Livre do encalhe, tendo já ferido o comandante e um tripulante, a Itajui regressou ao Amolar, de onde a fiz seguir para Corumbá afim de medicar os feridos. 


Preparava o rebocador "Nenê" para vir em busca dos rebeldes, quando ali chegou a Iguatemi, recebendo eu uma ordem do senhor comandante da flotilha para comboiá-la até aqui, o que fiz sem novidades nem contratempos.


À pergunta de que não havia encontrado mais revoltosos às margens dos rios, respondeu:

- Ao passar pelo Limoeiro, porto da Fazenda Triunfo, notei ali movimento anormal de grande número de pessoas e várias fogueiras acesas. Penso que eram eles que ali se achavam, pois esse porto é despovoado. Passamos de luzes apagadas, evitando qualquer combate, porque a minha missão a cumprir era conduzir e defender a Iguatemi, na qual vinham armas e munições do Estado, e, portanto, devia evitar qualquer luta que poderia prejudicar a nossa viagem.

Sobre eventuais baixas no combate da "Sepultura", esclareceu:

- Não posso afirmar ao certo. Informou-me o comandante da Itajui que, vendo a lancha encalhada, trataram eles tomá-la pela abordagem, descendo alguns deles para uma embarcação que tinham na margem, e que desistiram desse intento ante a cerrada fuzilaria dos nossos. Nesse momento vários deles tombaram ao chão, não sabendo o meu informante se mortos ou feridos ou apenas amedrontados.

Quanto ao comportamento dos revoltosos disse que "as informações que colhi são de que saqueiam o dinheiro, joias e objetos de valores que encontram e que destroem os gêneros alimentícios e tudo o mais que pode ser de utilidade às forças legais; entretanto, não tive notícia de nenhum desrespeito a famílias, nem atentados contra a honra e nem mesmo de assassinatos e espancamentos".


FONTE: jornal A Manhã, (RJ), 9 de fevereiro de 1927. 
FOTO: reprodução www.publico.pt

01 de janeiro

1º de janeiro

2011 - André assume o segundo mandato

Ao assumir o governo para mais quatro anos, o governador André Puccinelli, depois de empossar o secretariado faz discurso, onde assume compromisso com a plataforma de campanha e, ao final, promete encerrar a vida pública ao término da atual administração. VEJA O VÍDEO.

Instalado o governo de Mato Grosso do Sul

1º de janeiro

1979 - Instalado o governo de Mato Grosso do Sul

                             Presidente Geisel e governador Harry Amorim no Morenão


Criado pela lei complementar n° 31, éinstalado o Estado de Mato Grosso do Sul. Assume o governo do novo Estado, o engenheiro gaúcho Harry Amorim Costa, nomeado pelo presidente, general Ernesto Geisel. É empossada na ocasião, a Assembleia Estadual Constituinte, encarregada de escrever a primeira carta magna da nova unidade federativa, com os seguintes deputados: Arena: Alberto Cubel, Ary Rigo, Horácio Cerzósimo de Souza, Londres Machado, Oswaldo Dutra, Paulo Saldanha, Ramez Tebet, Rudel Trindade, Valdomiro Gonçalves, Walter Carneiro e Zenóbio dos Santos e MDB: Cecílio de Jesus Gaeta, Getúlio Gideão, Odilon Nakasato, Onevan de Matos, Roberto Orro, Sergio Cruz e Sultan Rasslan. Londres Machado foi o presidente da Constituinte. Waldomiro Gonçalves foi escolhido líder do governo e Sergio Cruz, da oposição.

Fonte: Anais da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Telégrafo no Pantanal

1° de janeiro

1904 – Telégrafo no Pantanal




Inaugurada estação telegráfica de Corumbá, que se liga a Cuiabá. Rondon, responsável pela extensão da rede dá conta do fato com um estranho ao ato:

“Viria o Gen. Sampaio inaugurar a linha. Estava ele na fronteira – em vista de certas demonstrações pouco amistosas de nossos irmãos bolivianos – comandando uma divisão formada por batalhões de diversos Estados; no do Rio Grande do Sul, servia Getúlio Vargas, como cabo de esquadra do 25º. batalhão de infantaria de Porto Alegre, para onde se recolheu, aliás, no fim de pouco tempo.”

Fonte: Esther de Viveiros, Rondon conta sua vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 169.

Instalado o poder legislativo de Campo Grande

1° de janeiro

1903 - Instalado o poder legislativo de Campo Grande

Eleita a 2 de novembro de 1902, assume a primeira Câmara Municipal de Campo Grande. Depois dessa sessão de abertura, onde nada se deliberou, o legislativo entrou em recesso, voltando a se reunir somente a 23 de janeiro de 1905. Estes foram os primeiros edis campograndenses: Manoel Inácio de Souza, João Antunes da Silva, José Vieira Damas, Jerônimo José Santana e Cel. João Correa Leite.

FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, página 80

Coluna brasileira tem novo comandante

1° de janeiro

1867 – Coluna brasileira tem novo comandante


O coronel Carlos Camisão, vindo de Cuiabá, assume o comando da força expedicionária, procedente do
Rio de Janeiro, que invadiria nos próximos meses a fazenda Laguna, no Paraguai, próxima à Bela Vista, resultando no episódio celebrizado por Taunay no clássico Retirada da Laguna.

FONTE: Taunay, Retirada da Laguna, 14ª. Edição, Editora Melhoramentos, SP, página 33.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

15 de dezembro

15 de dezembro

1943 – Baianinhos aterrorizam o sul do Estado





Desmentindo informações das autoridades locais, a agência de notícias Meridional, através de seu correspondente em Corumbá, distribui para a rede de órgãos dos Diários Associados, a seguinte notícia:

Diante dos sucessivos assaltos de um bando que usa metralhadoras de mão, a população matogrossense pergunta: Lampeão, Corisco e Silvino Jacques terão encontrado sucessores aperfeiçoados? É o que vem acontecendo com o aparecimento dos ‘baianinhos’, grupo de bandoleiros que fazem incursões na região sul de Mato Grosso, tendo nos últimos dias de novembro efetuado ataques a cerca de 11 fazendas.

Silvino Jacques, como se sabe, assolou com sua gente o nordeste do Estado, oferecendo combate a 3.000 homens de forças regulares até que foi morto pela polícia estadual. Agora os irmãos Batista vão construindo uma lenda em torno de suas façanhas. Quem são os irmãos Batista? 

João Batista, chefe supremo do bando, Rolin Batista e Cardoso Batista são três irmãos de uma família em que só um dos quatro irmãos, cujo nome não deve ser revelado, é um rapaz morigerado e ordeiro, servindo numa unidade militar. Descendem de uma família de algumas posses, tendo o pai cumprido pena de prisão por homicídio. Pessoas que conhecem a família dizem que quando um dos filhos completa 15 anos a própria mãe lhe faz presente de um revólver 38 com esta expressiva recomendação: "Tome este revólver e não desmoralize o seu nome".

Na revolução de 32 um dos irmãos Batista, segundo os que então o conheceram, teria servido como ajudante de ordens do general Bertoldo Klinger, sendo mais tarde morto depois de atentar contra a vida de um oficial do Exército. Ficou assim a irmandade desfalcada de um de seus elementos.
Ao contrário dos cangaceiros de sinistra memória, os ‘baianinhos’ são rapazes de relativa instrução e aparência simpática, tendo frequentado a sociedade de Campo Grande, que hoje recorda, entre revoltada e curiosa, os dias ainda recentes em que os irmãos Batista (os chamados ‘baianinhos’) circulavam nessa cidade sem que se suspeitasse da evolução que iriam sofrer.


Há cerca de um ano organizaram os irmãos Batista um pequeno grupo armado, que desde então tem aumentado, vivendo de assaltos e saques nas fazendas e povoados e até a algumas aldeias indígenas.

Como nos filmes de gangsters – até que ponto a influência desses filmes age sobre a mentalidade dos ‘baianinhos’ é o que resta apurar – os irmãos Batista e sua gente passaram dos pequenos assaltos iniciais a ações de mais envergadura, praticando mortes e assaltando mulheres.
Seu método pode ser assim resumido: chegam às fazendas durante a noite, amarram os empregados e exigem dinheiro dos fazendeiros. Vários fazendeiros alarmados, abandonaram suas propriedades, dirigindo-se para esta cidade, Aquidauana e Campo Grande.


Avalia-se em cerca de 300 mil cruzeiros o produto dos últimos assaltos. Na fazenda Buriti, de propriedade do sr. Antonio Trindade, assaltada em meados de novembro, a cerca de 3 léguas de Aquidauana, três homens do bando extorquiram 10 mil cruzeiros, tendo o sr. Trindade dado parte mais tarde às autoridades na referida cidade.

Em Nhecolândia sucedem-se os assaltos, e a polícia está sendo concentrada em Aliança, próximo a essa região. Alega-se a existência de "coiteiros" - expressão que no nordeste designa os que escondem bandoleiros - prestigiosos que estariam dificultando a ação das autoridades, especialmente a das forças volantes que percorrem toda a região infestada.

Na região de Nhecolândia, no pantanal matogrossense, existem cerca de 400 fazendas, constituindo um dos grandes centros de criação de gado do país.

As zonas de Campo Grande e Aquidauana também têm sido visitadas pelos "baianinhos" que devastam os rebanhos bovinos ali existentes. Uma parte da extração da borracha de mangabeira tem sido dificultada pelo temor que inspira a presença ou a alegada proximidade do bando dos irmãos Batista.

TÁTICA MODERNA DA QUINTA-COLUNA

A tática moderna da "Quinta Coluna" também é empregada pelos Batista, que antes dos assaltos mandam às fazendas indivíduos à procura de trabalho e pouso.

Com a tradicional hospitalidade dessa região, tais indivíduos são bem recebidos e podem então preparar melhor a entrada de seus asseclas.

Embora não seja conhecido o total exato dos homens que compõem o bando, calcula-se em cerca de vinte, armados, segundo afirmam os que com eles têm lutado, de metralhadoras de mão. As "Capturas", que é o nome dado aqui às forças volantes, já tem estabelecido contato com os "baianinhos", resultando choques como o da fazenda "Boa Sorte", em Nhecolândia, no qual a polícia teve de recuar diante da superioridade em armas do "baianinhos", dotados, ao que se diz, das já mencionadas metralhadoras de mão que todos conhecem através do cinema.

Entre as fazendas já assaltadas pelos "baianinhos" figuram as seguinte: "Rio Negro" de dona Tomasia Rondon, "Tupanceretan" do dr. Antonio Rondon, "São Sebastião" do sr. Aniceto Rondon, "Boa Sorte" de José Maria, "Divino", de Estêvão da Silva, "Pouso Alto" de Paulino de Barros, "Baia do Braz de João Wenceslau de Barros, "Baia das Pedras" de José Coelho Lima, "Boa Vista" de Antonio Saboia, "Figueiral" da Sociedade Barros & Fragelli, "Aldeia" de José Nina Rodrigues, todas em Nhecolândia. Na fazenda "Itiquira", município de Coxim, os Batista, depois de incendiar a propriedade raptaram o proprietário.

Tratando-se de região onde o gado é abundante e está alcançando preço até hoje desconhecido por ali - já se paga 380 cruzeiros por boi de corte, nessa zona - é fácil avaliar os prejuizos que a ação dos cangaceiros vem causando. O governo estadual, reconhecendo a importância do problema, com a colaboração do governo de Goiás, vem dando combate aos "baianinhos", sendo dificultada a sua ação, porém, pela extensão das terras e a escassez de comunicações, que facilitam as sortidas e manhas dos cangaceiros, que já tem chegado até o norte do Paraná.

 


FONTEOclécio Barbosa Martins, Pela Defesa Nacional, Estudo Sobre Redivisão Territorial do Brasil, edição do autor, Campo Grande, 1944, página 157

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...