sexta-feira, 20 de setembro de 2013

21 de setembro


 
21 de setembro

1778 – Fundação de Corumbá



Por ordem do governador da capitania de Mato Grosso, Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, é fundada Albuquerque (hoje Corumbá) , à margem direita do rio Paraguai:

Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e setenta e oito aos vinte e um dias do mês de setembro do dito ano nesta povoação de Albuquerque situada na margem ocidental do rio Paraguai em um assento de terra que decorre para o rio abaixo, e dista a mesma formalidade uma légua pouco mais ou menos aonde o sargento Mor comandante Marcelino Roiz Camponez em observância das ordens do Ilmo. e Exmo. Sr. Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, governador e capitão mór das capitanias de Mato Grosso e Cuiabá, tendo consigo o capitão mór das Conquistas João Leme do Prado e as pessoas abaixo nomeadas e assinadas e o dito sargento mór comandante tomou posse para a Coroa de Portugal mandando levantar uma cruz de pau de lei, limpar terreiro, fazer quartel e acender fogo, caçar nos matos vizinhos, pescar no rio e passear de uma e outra parte do dito terreno dizendo em vozes altas, primeira, segunda e terceira vez: ‘viva el Rei de Portugal’; cujas palavras em igual voz todos os circunstantes repetimos outras tantas vezes. E para de tudo constar aos vindouros mandou ele dito sargento mór comandante fazer este auto que assinou adjunto o capitão mór das Conquistas com os assistentes o alferes dos granadeiros Salvador Roiz de Siqueira, o sarg. da ordenança Manoel Pereira da Silva e os soldados dragões Manoel Jose Correa, Joseph Joaquim de Almeida, Manoel Barbosa e o sargento da Companhia de Pedestres Alexandre Ferreira Neto: Jose Fontoura de Oliveira, que o escrevi e assinei nesta povoação de Albuquerque aos vinte e um dias do mês de setembro de 1778.

Somente a 10 de julho de 1852, Albuquerque passou a ser oficialmente chamada de Corumbá.


FONTE:  Lecio G. de Souza, História de Corumbá, edição do autor, Corumbá, sd; página 120.

FOTO: Imagem do acervo de Assis Oliveira.




21 de setembro

1870 - Alferes recebe medalha por salvar frei Mariano de afogamento

Decreto do Ministério do Império, concede medalha de 2a. classe de comissão do 19° batalhão de infantaria Antonio Correa de Oliveira, por ter salvo, com risco da própria vida, a de frei Mariano de Bagnaia, vigário de Corumbá, que, caindo alta noite no rio Cuiabá, pereceria a não serem os esforços do mesmo alferes.

FONTE: Jornal do Comercio (RJ), 23 de setembro de 1870.



21 de setembro

1929 – Circula o primeiro jornal diário de Campo Grande 


Tendo como diretor o advogado Eduardo Olímpio Machado, circula a primeira edição de O Diário do Sul, de propriedade da Empresa Jornalística Diário do Sul Ltda. O jornal dedicava-se à propaganda do Centro Cívico Campo-Grandense.


FONTE: Rubens de Mendonça, História do Jornalismo em Mato Grosso, edição do autor, Cuiabá, 1963, página 72. 


21 de setembro

2016 - Ex-vereador é morto e incinerado em Campo Grande




Foi encontrado o corpo do ex-vereador de Campo Grande, Alceu Bueno. O corpo estava incinerado e mostrava sinais de estrangulamento. Estava numa rua deserta no Jardim Veraneio, região do Parque dos Poderes. Imagens de uma câmera de segurança de um condomínio mostraram o momento em que o corpo jogado no local.

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) seguiu em investigações até a prisão dos três envolvidos, Elpídio Cesar Macena do Amaral, Kátia de Almeida Rocha e Josian Edson Cuando Macena fem 29 de dezembro do mesmo ano. A princípio chegou a ser cogitada uma ligação entre a morte do ex-vereador e o escândalo sexual em que esteve envolvido, que revelou esquema de extorsão de políticos em 2015, e que o levou à renúncia do cargo de vereador.

Após trabalhos da polícia, foi descoberto que  mantinha um relacionamento com Kátia e que a assediava pelo WhatsApp. Elpídio também teria um relacionamento com ela e estaria com ciúmes, uma das possíveis motivações do crime. Os autores chegaram a alegar que a ideia inicial era reprimir o ex-evereador.

Quando o trio percebeu que Bueno costumava andar com muito dinheiro, planejou o roubo. Elpídio pediu para Kátia marcar um encontro com ele na casa dela, no Jardim Seminário. Ele teria sido assassinado ainda no quarto da mulher, a golpes de martelo e de uma tábua de carne. Alceu foi enforcado em seguida com a alça de uma bolsa.

O corpo da vítima foi levado até a região do Parque no próprio carro, uma Land Rover Freelander, onde foi incendiado. O trio roubou R$ 600 de Bueno no dia do crime e após não conseguirem vender o carro no Paraguai, também incendiaram o veículo na região de fronteira do Estado.

No dia 20 de julho de 2017 foram condenados os autores do latrocínio – roubo seguido de morte – e ocultação do corpo de cadáver, foram sentenciados a mais de 20 anos de reclusão.

FONTE: Midiamax,  25/07/2019



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