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sábado, 22 de janeiro de 2011

29 de janeiro

29 de janeiro


1919 - Motim em QG do exército em Corumbá





Tendo por justificativa o atraso no pagamento do pessoal, por alguns meses, subleva-se o 13° Regimento de Infantaria do Exército, em Corumbá. Valendo-se do apoio da força policial, o comandante restabeleceu a ordem no quartel. O fato foi destacado pelo presidente do Estado, dom Aquino Correa, em sua mensagem anual à Assembleia Legislativa, consoante nota dirigida pelo comando da Circunscrição Miilitar ao chefe do executivo estadual:

"Avisado às 11 horas de 29, dum movimento sedicioso, dirigi-me ao quartel e de caminho mandei meu assistente comunicar o fato ao comandante do 2° Batalhão Policial, solicitando-lhe o apoio de que viesse a necessitar. Com inexcedível boa vontade encontrei moral e material apoio, o que muito o enaltece, e me animou ao restabelecimento da ordem e da disciplina naquela unidade do Exército. Recomendo-vos meus vivos louvores ao senhor comandante, oficiais e praças dessa unidade da Força sob vosso digno comendo, com sinceros agradecimentos. - Cordiais saudações. (A) Tenente Coronel Heliodoro Miranda".

FONTE: Presidente D. Aquino Correa, Mensagem à Assembleia Legislativa, 1919.

29 de janeiro

1931 – Criada a paróquia de Maracaju


Igreja matriz de Maracaju

Ato de d. Antônio de Almeida Lustosa, bispo diocesano de Corumbá, criou a paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Maracaju. O padre João Sobel foi nomeado vigário de Ponta Porã, Entre Rios e da paróquia recém-criada. Ficou nas três cidades até 1935, data em que foi nomeado para auxiliá-lo o padre Amado Decleene. Até 1938 houve um revezamento entre os dois vigários. 

Antes de 1930, Maracaju era atendida pelos padres salesianos de Campo Grande. O padre João Crippa esteve em Vista Alegre, onde inaugurou no dia 20 de janeiro de 1928 a capela e fundou o apostolado da oração. Em 1930, a igreja de Maracaju foi anexada à comarca de Ponta Porã. A partir de 1938 a paróquia de Maracaju foi assumida pelos franciscanos da Província de Turíngia, à frente o frei Antonino Schwnger.

FONTE: Frei Pedro Knob, A missão salesiana do Mato Grosso, Edições Loyola, São Paulo, 1988, página 267.



28 de janeiro



28 de janeiro

1905 – Câmara de Campo Grande cobra imposto dos mascates



Feira livre de Campo Grande, atual mercadão. Ao fundo, Colégio Osvaldo Cruz

Na sessão dessa data, conforme descreve J. Barbosa Rodrigues, “o vereador Jerônimo José dos Santos, passando a presidência ao seu colega João Correa Leite, depois de longas considerações em torno dos prejuízos que causavam ao comércio local os inúmeros mascates que apareciam na vila,vindos principalmente do Estado de São Paulo, Minas Gerais e do Paraguai, envia à mesa um projeto nos seguintes termos:

A Câmara Municipal da Vila de Campo Grande atendendo ao grande atraso e prejuízo ao comércio desta Vila causado pelas mascateações de mercadorias introduzidas de fora, que são vendidas por preços exorbitantes a câmbio de gado que são transportados para fora do Estado, cortando assim os meios circulantes por completo do Município e o único recurso com que os habitantes do mesmo poderiam solverem os seus compromissos.

 
"Assim pois a mesma Câmara resolve desde já criar e por em execução o imposto de quatro contos de réis anual a todos aqueles que mascatearem dentro deste Município.

O projeto foi aprovado, mas a lei nunca funcionou. 

FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, Campo Grande, 1980, página 84.



28 de janeiro

1942 - Assassino de juiz morre em confronto com a 
polícia





O fazendeiro Antonio Malheiros, que em 1927, feriu mortalmente o juiz Barnabé Gondin, de Corumbá, é morto em combate com uma volante da polícia em sua propriedade no município de Bela Vista. A notícia foi dada na primeira página do jornal O Estado de Mato Grosso, em Cuiabá:

A Delegacia Especial de Campo Grande enviou à Bela Vista, uma escolta, comandada pelo cabo Aleixo, para efetuar a prisão de Antonio Malheiros, assassino do saudoso juiz Barnabé Gondin, em 1926 (?) em Corumbá, e protetor do grupo dos Baianinhos, auxiliando-os no bárbaro assassinato do ten. Rodrigues Peixoto. Às cinco horas da manhã de 28 do corrente a escolta defrontou-se com Malheiros, que resistiu à prisão, ferindo gravemente, com três tiros o cabo Aleixo e, levemente, com dois tiros, o soldado Feliciano, que também fazia parte da escolta.

O terrível facínora foi, então, alvejado pela escolta e teve morte imediata, tendo aquela Delegacia tudo providenciado para que nada faltasse aos soldados feridos, que já se acham, aliás, fora de perigo.

FONTE: jornal O Estado de Mato Grosso (Cuiabá), 1° de fevereiro de 1942.

27 de janeiro

27 de janeiro

1938 – Franciscanos chegam a Campo Grande


Frei Eucário Schmitt

Os primeiros padres  da Ordem de São Francisco desembarcam em Campo Grande. “Partiram, pois, de São Paulo – acompanha-os o historiador – no dia 25 de janeiro de 1938 os padres Frei Eucário Schimit e Frei Antonio Schwenger e o Irmão Frei Valfrido Stähle. Tiveram de enfrentar dois dias e duas noites de viagem de trem com poeira, fumaça, fagulhas e cinza. (...) Na manhã do dia 27 chegaram a Campo Grande. Foram recebidos no Colégio Dom Bosco dos Padres Salesianos, onde o Bispo de Corumbá, dom Vicente Priante, os esperava para acompanhá-los a Entre Rios.
 
Tinham ainda oito dias à disposição para se refazerem da longa viagem de trem.”

 
Sobre os primeiros dias em Campo Grande anotaram:


Já aqui em Campo Grande notamos que o povo nunca viu um Franciscano. As pessoas na rua se postavam em nossa frente, abriam a boca e nos fitavam com os olhos arregalados, até que desaparecíamos na esquina. Quando entrávamos numa loja, num instante, ela ficava cheia de rostos curiosos.


Em Campo Grande os franciscanos são responsáveis pela paróquia de São Francisco, cuja obra física tem como referência principal a igreja, construída e mantida pela congregação.



FONTE: Frei Pedro Knob, A missão franciscana do Mato Grosso, Edições Loyola, São Paulo, 1988, página 52.



27 de janeiro

1961 – Ampliada área urbana de Campo Grande




Decreto do governador Ponce de Arruda amplia a área patrimonial de Campo Grande:

Art. 1º. – Ficam confirmados para todos os efeitos os limites observados na medição e demarcação do rocio da cidade de Campo Grande, circunscrevendo as cabeceiras que afluem para os dois pequenos córregos Segredo e Prosa – que regam a cidade, a fim de que não fique a mesma privada de água necessária à sua manutenção e higiene, ficando por esse motivo ampliada a sua área para 6.504 hectares. 


Art. 2º. – A D.E.T.C. de Campo Grande promoverá a expedição do respectivo título de domínio em favor da Prefeitura, de acordo com a medição feita pelo engenheiro militar Themístocles Pais de Souza Brasil, aprovada pela Diretoria de Terras a 31 de julho de 1912 e confirmada pela Secretaria de Agricultura, por despacho de 5 de setembro do mesmo ano.


FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, Campo Grande 1980, página 87.




27 de janeiro


2011 - Governador aceita sugestões para mudança de nome do Estado


O governador André Puccinelli manifesta pela primeira vez sua aprovação ao debate sobre a mudança de nome do Estado, respondendo pergunta do repórter João Flores, da RádioWebms. VEJA.
Imagem do cinegrafista Maurício Nantes, cedida pela viamorena.com, tvviaweb.

26 de janeiro

25 de janeiro

25 de janeiro

1869 - Chegam a Corumbá os primeiros navios brasileiros

 

 

 

Restabelecida a navegação do Rio Paraguai, com a ocupação de Assunção pelas forças aliadas em 5 de janeiro, chega a Corumbá, com destino à Cuiabá, a primeira frota brasileira, composta das seguintes embarcações: Henrique Martins, Fernando Vieira, Henrique Dias, Felipe Camarão e Ivay.
A frota deixou a capital paraguaia em 15 de janeiro, sob o comando do 1° tenente Manoel José Alves Barbosa. Em Corumbá foi recebido pelo tenente-coronel Antonio Maria Coelho, comandante do distrito militar. Os detalhes estão no relatório do tenente aos seus superiores:
"Janeiro 25 - Às 5 horas da manhã suspenderam os navios. A 1 hora da tarde passaram em frente da vila de Albuquerque.
Em um rancho que aí existe no porto, e onde, como depois constou-nos, deviam achar-se algumas praças pertencentes ao destacamento de Corumbá, nem uma só pessoa foi vista.
O inesperado aparecimento dos vapores, antes que houvesse tempo de reconhecer a bandeira nacional arvorada no tope grande de cada um deles, fez concentrar-se aquela pequena guarda, de cujo comandante partia imediatamente o mais rápido aviso para Corumbá onde chegou pouco depois de terem aí os vapores fundeado.
Não nos foi possível julgar do estado dessa vila, um pouco interior, senão por ouvir dizer em Corumbá, ter sido a mesma completamente destruída pelo inimigo, e incendiado o aldeamento da tribo Guanás, que aí existia.
A algumas horas acima de Albuquerque foi ainda encontrada uma canoa, que parecia recentemente abandonada ao avistarem os vapores que nela vinham, como depois constou-nos ao chegar em Corumbá.
Ao avistar-se a cidade parecia igualmente abandonada, não obstante, para desvanecer qualquer suspeita, os navios aí se apresentaram com seus competentes faróis e um sinal de tigelinha foi feito pelo Felipe Camarão, que chegou ao porto em primeiro lugar.
A este sinal ouvia-se perguntar que vapores eram aqueles; ao que respondendo-se serem brasileiros, e que traziam a notícia da terminação da guerra, trocaram-se e repetidos vivas entre os navios e a terra.
Dirigimo-nos imediatamente para aí, onde encontramos alguns oficiais que vinham cumprimentar os de bordo, da parte do comandante daquela praça, o sr. tenente-coronel Antonio Maria Coelho.
Soubemos então,que, ao avistarem os vapores, a guarnição da cidade, composta de 200 homens ao mando do mencionado tenente-coronel, se havia posto em alarma; e estivera prestes a romper o fogo sobre eles, quando os sinais de bordo fizeram crer que éramos nacionais.
Apresentando-me ao comandante da força, entreguei-lhe um boletim dos últimos acontecimentos do teatro da guerra, e comuniquei-lhe o fim daquela comissão, pedindo houvesse de providenciar sobre o que nos era necessário para continuar no outro dia, visto não encontrar-se naquele porto vapor algum para Corumbá.
Prontamente e com a maior solicitude mandou o sr. tenente-coronel que nessa mesma noite se preparasse alguma lancha; e sendo-lhe mais requisitado um prático do rio, ordenou que duas das praças de seu comando seguissem a bordo nessa qualidade.
A cidade cuja população apenas se compunha da guarnição militar, mostrava por toda parte a inexorável crueldade do inimigo: a ruína total dos edifícios públicos, as formas incompletas das habitações demolidas, os restos do incêndio e o mato que fora deixado à discrição da natureza, formavam o mais estranho e doloroso contraste.
No intuito de prevenir a inquietação que podia despertar na capital a aproximação dos vapores, fez o sr. tenente-coronel embarcar um próprio, o qual, deixado no lugar denominado Cassange, seguisse a toda pressa com as comunicações de sua parte".
No dia seguinte, "às 11 horas e 30 minutos da manhã, achando-se os mesmos providos de fresco, tendo embarcado os práticos e recebido alguma lenha, desaferraram do porto da cidade de Corumbá com destino ao da capital da província".

FONTE: Diário do Rio de Janeiro, 17 de março de 1869. 

FOTO: reprodução. Imagem meramente ilustrativa.

      

25 de janeiro


1899 – Morre o visconde de Taunay


Aos 56 anos, falece no Rio de Janeiro, Alfredo D’Esgragnolle Taunay, o visconde de Taunay, herói da Guerra do Paraguai. Bacharel em ciências e letras, tenente de artilharia, estava para terminar o penúltimo ano do curso de engenharia militar quando arrebentou a guerra do Paraguai. Incorporado foi então ao corpo do exército para combate no Sul de Mato Grosso.
 
Membro da comissão de engenharia, enfrentou os maiores perigos na exploração realizada com o capitão Pereira do Lago para se descobrir uma passagem pela qual pudesse o corpo de exército deixar os banhados pestilentos do Coxim.

 
Participou do ataque à fazenda Laguna, em território paraguaio, que resultou na retirada, celebrizada em seu livro mais conhecido. De volta ao Rio, retorna à guerra, em 1869, permanecendo no Paraguai, com o generalíssimo conde d’Eu até o desfecho da campanha.

 
Ao final do conflito, já capitão, termina o curso de ciências físicas e militares, sendo nomeado professor da Escola Militar na cadeira de mineralogia e geologia.

 
Na política, iniciou a carreira como deputado federal por Goiás, Estado o qual representou por duas legislaturas (1872 e 1875). Em 1875 é nomeado presidente do Estado de Santa Catarina, cargo desempenhado até 1877. Em 1881 elege-se deputado federal por este Estado. Em 1885 deixou o exército, como capitão, ano em que foi nomeado para o governo do Paraná. No ano seguinte, após deixar a presidência do Paraná, elege-se deputado federal por Santa Catarina, Estado pelo qual se elegeria senador. A 6 de setembro de 1889 foi agraciado com o título de visconde. 



FONTE: Taunay, Memórias, Edições Melhoramentos. São Paulo, 1946, página 11


25 de janeiro
1917 - Nasce em Campo Grande, Jânio Quadros


                        Publica-forma da certidão de nascimento de Jânio Quadros


Filho do farmacêutico Gabriel Quadros (gerente da Farmácia Royal, de propriedade do médico Vespasiano Barbosa Martins) e Leonor Silva Quadros, nasce em Campo Grande, Jânio Quadros. Ainda na infância mudou-se da cidade. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo, em 1939. Iniciou a carreira política em 1948, como vereador na capital paulista, pelo Partido Democrata Cristão. Em 1951 elege-se deputado estadual. Em março de 1953 vence a eleição para a prefeitura de São Paulo. Em 3 de outubro de 1954 é eleito governador paulista, na sucessão de Lucas Nogueira Garcez. Em 1959 elege-se deputado federal pelo Estado do Paraná. Em 3 de outubro de 1960 vence o general Teixeira Lott e sucede Juscelino Kubitschek na presidência da República, onde permanece apenas sete meses, renunciando, tendo como justificativa pressão de forças ocultas. Com direitos políticos suspensos pela ditadura militar, retornaria à vida pública em 1985, como prefeito de São Paulo, derrotando Fernando Henrique Cardoso. Morreu em São Paulo em 16 de fevereiro de 1992. 



FONTES: Guenka Kokichi, Um japonês em Mato Grosso, edição do autor, São Paulo, 1958, página 152 e www.históriaonline.pro.br

FOTO: acervo de Luca Maribondo 




25 de janeiro


1940 - Criada em Campo Grande a Sociedade Miguel Couto dos amigos do estudante 



Por iniciativa da professora Oliva Enciso, é criada em Campo Grande a Sociedade Miguel Couto do Amigos do Estudante com os seguintes objetivos:

1.° - Trabalhar junto às autoridades e como for possível para a criação, aparelhamento e funcionamento no município de Campo Grande de uma escola agrícola-profissional.

2.° - Promover a criação de clubes agrícolas escolares, filiados à Federação Brasileira dos Clubes Agrícolas Escolares da Sociedade Alberto Torres.

3.° - Pleitear a criação, aparelhamento e funcionamento de novas escolas primárias, onde se tornarem necessárias.

4.° - Socorrer os estudantes necessitados, com prévia sindicância de comissão para esse fim designada.

a) - Providenciando o fornecimento de uniforme, livros, etc.

b) - Submetendo-os a exame médico e fornecendo-lhes os medicamentos necessários.

c) - Encaminhando-os a profissionais que oferecerem maiores vantagens até que a Sociedade disponha de gabinetes odontológicos ou os poderes públicos competentes os ponham a serviço público.

d) - Providenciando-lhes assistência alimentar.

5.° - Visitar, por meio de comissões, os estabelecimentos de ensino, premiando os melhores alunos e providenciando reuniões dos professores, afim de que haja intercâmbio de conhecimentos úteis à instrução.

6.° - Levar ao conhecimento dos autoridades competentes, as irregularidades que forem observadas nos estabelecimentos de ensino.

A primeira diretoria da entidade ficou assim constituída, presidente Oliva Enciso, secretária Elza Albuquerque e tesoureiro Antonio Albuquerque.


FONTE: Jornal do Comercio (Campo Grande) 25 de janeiro de 1940.
 

25 de janeiro

1953 - Realiza-se eleição especial para prefeito de Campo Grande

Wilson Fadul, o vencedor do pleito

Ainda sob forte comoção devido a morte do prefeito Ari Coelho (PTB), assassinado em Cuiabá em 21 de novembro do ano anterior, realiza-se em Campo Grande eleição suplementar para complementação do tempo restante de seu mandato. Elege-se o vereador petebista Wilson Fadul, médico carioca, oficial da Aeronáutica, que disputa com o deputado federal Dolor Ferreira de Andrade, candidato da UDN (União Democrática Nacional), com apoio do PSP. Seu mandato terminou em 1955, sendo sucedido por outro médico, o udenista Marcílio de Oliveira Lima.

FONTE: Jornal do Comércio, 24/01/1953

24 de janeiro

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...