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sábado, 14 de dezembro de 2013

25 de dezembro

25 de dezembro

1846 – Morre em Cáceres o chefe da Sabinada baiana

Sabinada, a revolta separatista e republicana da Bahia

Falece em seu exílio na fazenda Jacobina, em Cáceres, o médico baiano Francisco Sabino Alves da Rocha Vieira (foto), chefe da revolta de 1837, que ficou registrada na história do Brasil como Sabinada.

“Preso com pesados grilhões ao colo e aos pulsos, foi depois condenado à morte, e por comutação de pena, deportado para a província de Goiás. Casou-se nessa província (já era viúvo) e abandonou a esposa, de onde passou para Mato Grosso”.


Seus restos mortais foram retirados em 1895 e remetidos para a cidade de Salvador, a pedido do Instituto Histórico da Bahia.


FONTEEstevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2ª edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 335.



25 de dezembro


1864 - Marinha paraguaia chega ao forte Coimbra





Ignorando as decisões tomadas pelo governo paraguaio com relação ao Brasil, o novo comandante da guarnição brasileira, tenente-coronel Hermenegildo Portocarrero, não percebeu quando as forças comandadas pelo coronel Vicente Barrios, subiram o rio Paraguai e, parando a uns 100 quilômetros do forte, enviaram um navio para fazer o reconhecimento. “Este foi e voltou sem ser visto e informou que próximo ao forte ouviu tiros. Soube-se depois que a guarnição estava fazendo exercícios de tiro ao alvo, sem saber que o inimigo se aproximava.”

"Tão denso era o nevoeiro - relata o historiador - que só na madrugada do dia 27, quando a fumaça das chaminés dos navios foi avistada pela sentinelas, Coimbra tomou conhecimento do avanço paraguaio."

O inventário da investida detalha:

"A frota inimiga, capitaneada pelo Igurey, era formada por 5 vapores e 5 grandes embarcações a reboque, e totalizava 39 canhões de bordo. Vieram a reboque também balsas-curral com gado para o abastecimento da tropa, e cavalos. As tropas de combate formavam 4 batalhões, num total de 3.200 homens. Traziam 12 peças de campanha."

Um contraste com as disponibilidades da guarnição brasileira em disputa:

A artilharia era constituída de 31 canhões velhos, dos quais apenas 11 estavam em condições de atirar, mas como o número de artilheiros era insuficiente, só 5 podiam ser manejados.

Até 5 de agosto desse ano a guarnição era de apenas 46 homens. Com a chegada do Corpo de Artilharia subiu para 115. Auxiliaram também na defesa outros elementos que se encontravam em Coimbra: 10 índios cadiuéus da tribo do cacique Lixagota, 5 guardas da Alfândega de Corumbá, 5 colonos de Albuquerque, 18 presos, um operário contratado e mais um civil não identificado.

A munição de artilharia era abundante, mas a de infantaria era escassa. apenas 12.000 cartuchos, dos quais 2.000 cedidos pela canhoneira Anhambai.

Valioso auxílio prestou na defesa essa embarcação com dois canhões de calibre 32, tripulada por 34 marinheiro e comandada pelo 1º-tenente Balduíno do Amaral.

Colhido de surpresa Portocarrero tomou rapidamente as providências para a defesa com os poucos elementos de que dispunha e fez recolher ao forte as famílias que habitavam a aldeia.

O ataque decisivo ao forte ocorreu a partir do dia 27, culminando com a fuga dos combatentes brasileiros e a ocupação de Coimbra pelos paraguaios.

FONTECarlos Francisco Moura, O forte de Coimbra, sentinela avançada da fronteira, Edições UFMT, Cuiabá, 1975, página 60.


25 de dezembro

1927 - Inaugurada a Santa Casa de Campo Grande

É solenemente inaugurada a Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande. O ato oficial foi aberto pelo presidente da Associação Beneficente Campograndense, mantenedora da entidade, tabelião Eduardo Santos Pereira e contou com a presença de representantes de toda a sociedade local e convidados de outras cidades. Abriu a sessão o presidente Santos Pereira, que passou a palavra, primeiramente ao vice-presidente, dr. Oliveira Mello, "que fez o histórico do empreendimento e terminou fazendo um apelo à generosidade dos habitantes dos habitantes desta cidade". Encerraram os discursos o prefeito Jonas Correa da Costa e o médico Fernando Correa da Costa, que falou pelo corpo clínico do hospital.

Compareceram ao evento, evento outras, as seguintes autoridades: representante do comandante da circunscrição militar, Pedro Laurentino Chaves, juiz de direito da comarca, Jonas Correa da Costa, prefeito municipal, desembargador Antonio Quirino de Araújo, sub-chefe de polícia do Estado, deputado Miguel do Carmo de Oliveira Mello, vereador Arnaldo Estevão de Figueiredo, vice-presidente da Câmara municipal, deputado e jornalista Jaime Ferreira de Vasconcelos, Eurindo Neves, juiz de direito de Ponta Porã, Eduardo Olímpio Machado, presidente da Associação Comercial, Edmundo Machado, juiz de direito de Nioaque, Clarindo Correa da Costa, juiz de direito de Porto Murtinho, Hormínio Mendes, suplente de juiz de direito, capitão Humberto Miranda, coletor federal, Arnaldo Serra, agente fiscal de imposto de consumo, major Generoso Leite, agente do correio, advogado Sabino Costa, delegado de polícia, advogado Dolor Ferreira de Andrade, Teixeira Filho, Mariz Pinto, Arthur Jorge, Costa Pinto, Victor Limoeiro, Tertuliano Meirelles, Anibal Duarte e Pacífico Lopes de Sequeira.


FONTE: A Cruz, Cuiabá, 22-01-1928.




25 de dezembro

1935 – Promulgada em Cuiabá a Constituição de Mato Grosso


Deputado Estêvão Alves Correa

É sancionada a primeira constituição de Mato Grosso, pós revolução de 30 e guerra civil de 1932. O ato foi marcado pelo discurso do presidente Estevão Alves Correa:

Os mato-grossenses aqui nascidos ou radicados, que souberem escrever no passado, entre outras muitas, com a figura homérica de Antonio João, nas páginas gloriosas da resistência de Dourados; com a bravura de Antonio Maria Coelho, as da retomada de Corumbá; com Leverger, a da resistência de Melgaço; com Batista das Neves, o cavalheiro sem medo e sem mancha, as dos convés de Minas Gerais, onde derramou seu sangue generoso para sufocar a revolta e a indisciplina; com Joaquim Murtinho as da organização das finanças públicas , sabendo que na ocasião se impopularizava; com D. José, D. Carlos, os dois Antonio Correa, Generoso Ponce, o condotteri, Melo, o Bravo, e Pedro Celestino o saudoso guia dos matogrossenses; e com os homens da primeira República, que escreveram as rutilas páginas da Constituição de 91; os matogrossenses, ainda, podemos dizer sem falsa modéstia, continuam dignos de sua terra.


Não é preciso para prová-lo a citação de nomes, muitos dos quais aqui presentes, daquele que, para a glória do Estado, ainda vivem. Promulgamos hoje uma Constituição que encerra ainda maiores conquistas que a da primeira República.

Não a estudarei: já o fizeram ilustres deputados, quando ela foi discutida.
Naturalmente não será perfeita, nem satisfará em absoluto a cada um de nós, mas foi a que a Assembléia, pode fazer de melhor, no momento.


Para isso, demonstrando seu patriotismo, maioria e minoria deram-se as mãos, trabalhando com maior afinco e a maior cordialidade e esforçando-se ambos para coimá-la de possíveis falhas e para que pudessem promulgá-la, hoje "dia consagrado à comemoração da unidade espiritual dos povos cristãos".

Festejamos assim este dia glorioso, começando a respeitar a Constituição, em seu preâmbulo, promulgando-a no maior dia que a cristandade possui.


Continuamos nossa marcha ascencional para um radioso porvir, respeitando o passado que nos tivemos, sendo ainda uma prova disso, dirigir-vos a palavra pela nunca desmentida generosidade dos senhores deputados o primogênito do único sobrevivente da Constituinte de 91.

À sessão compareceram os drs. bacharel Aquiles Verlangieri, dr. Antonio Leite de Barros, advogado Mário Mota, cel. Antonio Antero Paes de Barros, deputado Gabriel Vandoni de Barros, dr. Alberto Novis, dr. João Batista Nunes Ribeiro, dr. Flávio Augusto de Rezende Rudim, deputado Corsino Bouret, dr. Ernesto Pereira Borges, advogado Arcílio Pompeo de Barros, professor Jercy Jacob, deputado Joaquim Cesário, coronel Waldomiro Correa da Costa, deputado Armindo Pinto de Figueiredo, Henrique José Vieira Neto e Estevão Alves Correa, representantes dos prefeitos dos municípios de Diamantino, Livramento, Cáceres, Guajará-Mirim, Corumbá, Santo Antonio do Madeira, Aquidauana, Lajeado, Poconé, Nioaque, Entre-Rios, Maracaju, Coxim, Porto Murtinho, Miranda e o deputado federal Trigo de Loureiro e senador João Vilasboas e deputado federal Ítrio Correa da Costa. 


O texto final da nova carta foi aprovado pelos deputados Estevão Alves Correa, Benjamim Duarte Monteiro, Filogônio de Paula Correa, Miguel Ângelo de Oliveira Pinto, Francisco Pinto de Oliveira, Henrique José Vieira Neto, Joaquim Cesário da Silva, Jospe Silvino da Costa, Nicolau Frageli, Rosário Congro, Armindo Pinto de Figueiredo, João Evaristo Curvo, Júlio Muller, Corsino Bouret, João Ponce de Arruda, Caio Correa, Gabriel Vandoni de Barros, Josino Viegas de Oliveira Paes, Agrícola Paes de Barros, João Leite de Barros, José Gentil da Silva, Luis de Miranda Horta, Deusdedit de Carvalho e Bertoldo da Silva Freire.

A principal inovação da carta promulgada foi a criação do deputado classista:

Art 4° - O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, composta de deputados do povo e das organizações profissionais, tendo mandato de quatro anos.

§ 1º - É fixado em vinte e quatro o número de deputados do povo e eleitos mediante sistema proporcional e sufrágio universal igual e direto; em três o das organizações profissionais, eleitos na forma fixada pela lei, compreendidos, para este feito, os grupos seguintes: empregadores, empregados, profissões liberais e funcionários públicos.

§ 2º - O deputado do povo deve ser brasileiro nato, eleitor, maior de 25 anos e residente no Estado por mais de quatro anos. 

§ 3º - O representante de organizações profissionais deverá ter os requisitos acima, devendo pertencer, pelo menos, há um ano, a uma associação do grupo que o eleger, salvo quando esta contar menos de um ano de existência legal."


A Constituição de 35 foi a de mais curta vigência de Mato Grosso. Em 1937 seria revogada pela decretação da ditadura do Estado Novo, à frente Getúlio Vargas.



FONTEEstevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2ª edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 343.


25 de dezembro

2015 - Morre o compositor Geraldo Roca, co-autor do Trem do Pantanal





Foi encontrado morto em sua residência em Campo Grande, por volta das 11 horas da manhã, o compositor Geraldo Roca, parceiro de Paulinho Simões da música "Trem do Pantanal". A causa foi suicídio. Segundo familiares ele tinha histórico de depressão e fazia tratamento contra a doença. Nascido no Rio de Janeiro há 61 anos, o artista mora em Campo Grande desde o início da década de 70. Em 1975 - conta a jornalista Liziane Berrocal, "Roca e Paulinho Simões compuseram uma viagem a Santa Cruz de la Sierra o hino 'não oficial' do maior patrimônio de Mato Grosso do Sul. A música tinha o nome inicial de 'Trilhos da terra' e ganhou o nome de 'Trem do Pantanal' até por uma questão de se um lugar mundialmente conhecido.

A fuga da ditadura foi o mote para a frase 'mais um fugitivo da guerra', porque Paulinho Simões fugira dos militares no golpe de 1964, quando frequentava uma célula do PCB no Rio de Janeiro.

As músicas começaram a ganhar o Brasil quando Almir Sater gravou a dupla e várias outras versões foram regravadas, como o Bando do Velho Jack, que em 1998 ganhou a edição regional do Skol Rock, famoso festival nacional que reunia nomes em ascenção no cenário rock do país. Em entrevistas a veículos de comunicação, Roca tinha calculado pelo menos umas 100 regravações do 'trem' entre cantores, orquestras e bandas. Ele também foi o responsável por músicas como 'Uma pra Estrada', Polca Outra Vez' e 'Mochileira'".


FONTE: Liziane Berrocal, O adeus a Geraldo Roca, O Estado de Mato Grosso do Sul, 26-12-2015.


FOTO: O Estado de Mato Grosso do Sul.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

29 de junho

29 de junho


1850 Iniciado o forte do Fecho dos Morros


Fecho dos Morros, rio Paraguai

Ocupado em ampliar seus domínios na fronteira e a garantir-se contra uma possível hostilidade de seu vizinho Paraguai, o governo brasileiro manda instalar um forte às margens do rio Paraguai, abaixo léguas do presídio de Coimbra, área reivindicada pelo Paraguai como neutra. O ato inicial da construção foi presidido pelo capitão José Joaquim de Carvalho, comandante da Fronteira, do qual lavrou-se a seguinte ata:

Ano do nascimento de N.S.J.C. de 1850, vigésimo nono da Independência e do Império, aos 21 graus e 20 minutos de latitude, 40 léguas ao sul do Forte de Coimbra, em lugar denominado ‘Fecho dos Morros’, à margem esquerda do Paraguai, 800 braças a oeste da mais alta montanha conhecida pela denominação de Pão de Açúcar, sobre a base inferior do Morro de Pedra Viva mais saliente ao rio em forma de um colete esférico e sobranceiro ao pequeno monte que jaz na margem oposta, achando-se presente o comandante Geral desta fronteira, o capitão do Estado Maior de 1ª classe, Exmo. Sr. J. J. de Carvalho, o tenente C. F. de Caçadores F. Bueno da Sa., o missionário apostólico frei Mariano de Banhaia e todas as praças que fizeram parte da comitiva do mesmo Cmt. Depois do arvorado o pavilhão nacional, acompanhado de entusiásticos vivas a S. M. Imperador e à integridade do império, foi empossado o novo destacamento de que é Cmt. o já referido ten. F. B. de Sa. e deu-se imediatamente princípio à construção do edifício que tem de servir provisoriamente de Quartel Guarnição Parque de Armas, Casa de Oficiais e Armazém de Artigos Bélicos até que, segundo as ordens do governo, seja edificado o forte permanente. E para todo o tempo constar, lavrou-se o presente que assinam o Cmt Geral, o Cmt da Guarnição do novo destacamento, o missionário apostólico e todas as praças presentes aos 29 dias do mês de junho.¹


As obras foram interrompidas com a sua completa destruição, em 14 de outubro do mesmo ano, por tropas paraguaias e o projeto definitivamente arquivado pelas autoridades brasileiras. Em verdade, o governo brasileiro tentou com essa iniciativa resgatar um projeto de 1775, quando o capitão Ribeiro da Costa, encarregado pelo governador Luis de Albuquerque de construir o forte de Coimbra, enganou-se no reconhecimento do local, apesar das instruções do governador. "No lugar de aportar no Fecho dos Morros, desembarcou 44 léguas antes, no local denominado estreito de São Francisco Xavier, cuja topografia apresenta alguma semelhança com o primeiro." ²





FONTES: ¹Acyr Vaz Guimarães, Mato Grosso do Sul, sua evolução histórica, Editora UCDB, Campo Grande, 1999. Página 98. ² Carlos Francisco Moura, O Forte de Coimbra, Edições UEMT, Cuiabá, 1975, página 24.






29 de junho


1979Marcelo Miranda assume governo







Com a exoneração a 12 de junho do engenheiro Harry Amorim Costa, primeiro governador de Mato Grosso do Sul, assume o governo do Estado, Marcelo Miranda Soares, prefeito de Campo Grande, indicado pelo então senador Pedro Pedrossian e nomeado pelo presidente João Figueiredo. Inicia-se uma fase tumultuada na política do novo Estado, com o rompimento dos grupos liderados pelo novo governador e seu antigo chefe político. Pedrossian, um ano depois derrubaria Marcelo e assumiria em seu lugar. O racha terminou beneficiando a oposição, através do PMDB, que em 1982, elege o primeiro governador, Wilson Barbosa Martins, com o apoio do Marcelo que se elege senador também pelo PMDB. Em 1983, Marcelo voltaria ao governo do Estado, em eleição direta.

No período entre 12 e 29 de junho de 1979 o governo do Estado foi ocupado pelo deputado Londres Machado, presidente da Assembleia Legislativa.







sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

12 de Setembro



1893Morre o marechal Porto-Carrero

Forte de Coimbra, em fotografia do início do século XX

Falece ao 74 anos no Rio de Janeiro, o marechal Hermenegildo de Albuquerque Porto- Carrero, o barão do Forte de Coimbra. Nascido em Recife, Pernambuco em 13 de abril de 1818, como tenente-coronel, destacou-se na defesa do forte de Coimbra em 27 de dezembro de 1864, por ocasião da ocupação paraguaia ao Sul de Mato Grosso. Quando, estalou a guerra do Brasil com o Paraguai, com o aprisionamento do “Marquês de Olinda”, a 12 de novembro de 1864, Portocarrero, então Tenente Coronel Comandante do 3º Batalhão de Artilharia, se achava à frente do forte , um dos primeiros pontos atingidos pela invasão inimiga. Em sua companhia se encontrava a sua família, que, bem como a do Ten. João de Oliveira Meio, prestou eficaz auxílio à defesa do forte, chegando a preparar munições com que se procurava tornar, adaptando-as às armas ali encontradas, mais demorada a resistência.

Atacada de chofre por uma fortíssima coluna de 4.000 homens, comando de Barrios, cunhado do ditador, sem aparelhamento necessário, Coimbra, já aureolada pela resistência de Ricardo Franco, confirmou as tradições de bravura que a cercavam de um fastígio de heroísmo lendário. 

Resistiu enquanto pode, não obstante ser apenas de centena e meia de homens a sua guarnição, levados nessa conta os 40 índios do Capitão Lapagate e só após dois dias de luta tenacíssima e ante o completo malogro
da tentativa de oposição à passagem do inimigo, sem esperança de reforço, é que Portocarrero, ouvindo o conselho de oficiais, resolveu evacuar o forte, retirando-se para Corumbá, no vapor de Guerra “Amhambahy” comandado pelo 1º Tenente Balduino de Aguiar.

FONTE: Rubens de Mendonça, Dicionário Biográfico Mato-grossense, edição do autor, Cuiabá, 1971, página 42 e José de Mesquita, Genealogia Matogrossense, Editora Resenha Tributária, São Paulo, 1992, página 219. 


12 de stembro 

1934Nasce em São Paulo, Rubens Gil de Camilo



Nasce em São Paulo, Rubens Gil de Camilo. Veio para Campo Grande aos 5 anos de idade. Fez o primário no Colégio Dom Bosco, o ginasial no Joaquim Murtinho. Aos 16 anos entrou para a Aeronáutica. Com 17 anos prestou exame para a Marinha em Corumbá. Aos 18, em 1951 muda-se para São Paulo, onde cursou arquitetura na Universidade Mackenzie, formando-se em 1960. Retorna a Campo Grande onde se dedica à profissão. Seus projetos mais conhecidos são o Palácio Popular da Cultura no Parque dos Poderes e a sede da Federação das Indústrias, na avenida Afonso Pena.

Faleceu tragicamente durante uma pescaria em agosto de 2000.
 Em sua homenagem o governo do Estado deu o seu nome ao Centro Popular de Cultura, seu mais conhecido projeto.

FONTE: Ângelo Arruda, Pioneiros da Arquitetura e da Construção em Campo Grande, Uniderp, Campo Grande, 2002, página 323.



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

18 de setembro

18 de setembro


18 de setembro


1728 - Fundação de Diamantino


Rua de Diamantino em foto de 1968

Em 18 de setembro de 1728, poucos anos depois da fundação de Cuiabá, começou a movimentação para formação do núcleo que deu origem ao atual município de Diamantino. Gabriel Antunes Maciel escreveu à Câmara de Cuiabá, dando notícias da descoberta do ouro.Inicialmente, o local era denominado de Arraial do Ouro, nome dado ao córrego onde o metal havia sido encontrado. Posteriormente, o lugar passou a chamar-se Félix, certamente o nome de um garimpeiro pioneiro na região.

Pouco tempo depois, os garimpeiros encontraram pedras diamantíferas, cuja extração era privativa da Coroa Portuguesa. Tal achado fez com que o governo fechasse todos os garimpos da região. Mas a mineração clandestina continuou. Foi criado o Destacamento Diamantino do Paraguai, para inibir o garimpo ilegal, o qual assegurou a fixação do povoado de Diamantino.

No dia 9 de agosto de 1811, a Resolução Régia criou a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Alto Paraguai Diamantino. O nome Paraguai, incluso na denominação, vinha de um erro geográfico dos bandeirantes, que julgavam se encontrar estabelecidos nas cabeceiras do rio Paraguai, quando o rio Diamantino é apenas um afluente desse rio.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Alto Paraguai Diamantino, por resolução régia de 09-08-1811, subordinado ao município de Cuiabá.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Alto Paraguai Diamantino, por alvará de 23-11-1820, desmembrado de Cuiabá. Constituído do distrito sede.

Suprimida por lei estadual nº 282, de 06-04-1901 com a denominação de Diamantino.

Restaurada pela lei nº 452, de 04-08-1906, reinstalada em 03-12-1906.

Elevada à categoria de cidade, por lei estadual nº 772, de 16-07-1918.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.

Pelo decreto-lei estadual nº 208, de 26-10-1938 é criado o distrito de Pontezinha e anexado ao município de Diamantino.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Diamantino e Pontezinha.

Pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943, é criado o distrito de Utiariti e anexado ao município de Diamantino, o mesmo decreto extinguiu o distrito de Pontezinha, transferindo o seu território para o município de Rosário Central.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Diamantino e Utiariti.

Pela lei estadual nº 193, de 17-11-1948 é criado o distrito de Alto Paraguai (ex-povoado), e anexado ao município de Diamantino.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Diamantino, Alto Paraguai e Utiariti.

Pela lei estadual nº 709, de 16-12-1953, desmembra do município de Diamantino o distrito de Alto Paraguai. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Diamantino e Utiariti.

Pela lei estadual nº 3784, de 04-06-1976 é criado o distrito de São José do Rio Claro e anexado ao município de Diamantino.

Pela divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Diamantino, São José do Rio Claro e Utiariti.

Pela lei estadual nº 4239, de 04-11-1980, é criado o distrito de Brasnorte e anexado ao município de Diamantino.

Pela lei estadual nº 4405, de 26-11-1981, é criado o distrito de Nova Mutum (ex-povoado), e anexado ao município de Diamantino.

Pela lei estadual nº 4407, de 30-11-1981, é criado o distrito de Tapurah (ex-povoado), e anexado ao município de Diamantino.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 6 distritos: Diamantino, Brasnorte, Nova Mutum, Tapurah, Utiariti e São José do Rio Claro.

Pela lei estadual nº 4948, de 16-12-1985, é criado o distrito de Lucas do Rio Verde e anexado ao município de Diamantino.

Pela lei estadual nº 5047, de 05-09-1986, desmembra do município de Diamantino o distrito de Brasnorte. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5318, de 04-07-1988, é extinto o distrito de Utiariti, sendo sua área anexada ao novo município de Campo Novo do Parecis.

Pela lei estadual nº 4161, de 20-12-1979 desmembra do município de Diamantino o distrito de São José do Rio Claro. Elevado à categoria de município com a denominação de Rio Claro.

Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 4 distritos: Diamantino, Brasnorte, Nova Mutum e Tapurah.

Pela lei estadual nº 5315, de 04-07-1988, desmembra do município de Diamantino o distrito de Campo Novo do Parecis. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5316, de 04-07-1988, desmembra do município de Diamantino o distrito de Tapurah. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5318, de 04-07-1988, desmembra de Diamantino o distrito de Lucas do Rio Verde. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5321, de 04-07-1988, desmembra do município de Diamantino o distrito de Nova Mutum. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Alteração toponímica municipal

Alto Paraguai Diamantino para Diamantino, alterado pela lei nº 452, de 04-08-1906.

FONTE: IBGE.

18 de setembro
 
1801Recrudesce ataque ao forte de Coimbra  


Ricardo Franco, o comandante do forte


Iniciado no dia anterior, 17 de setembro de 1801, pelas tropas espanholas, comandadas por dom Lázaro de Ribera os combates para tomada da fortificação portuguesa de Forte Coimbra tornam-se mais vigorosos:

...pelas oito horas da manhã, d. Lázaro de Ribera enviou um emissário com a seguinte intimação:


‘Ayer a la tarde, tube el honor de contestar el fuego que V. S. me hizo; y habiendo reconocido que la fuerzas conque voy inmediatamente atacar ese fuerte son muy superiores a las de V. S. no puedo menos de vaticinarle el ultimo infortunio; pero, como los vassalos de S. M. Católica saven respetar lãs leys de la humanidad, aun em medio de lãs misma guerra, requiero, portanto, a V.S. se rinda a las armas de Rey mi Amo, pués de lo contrario, el canõn y la espada decidirán de la suerte de Coimbra, sufriendo su desgraciada guarnicion todas las extremidades de la guerra, de cuyos estragos e verá libre si V. S. conviene com mi propuesta, contestandome categoricamente esta em el termino de una hora.


A bordo de la Sumaca Nuestra Señora del Carmen, 17 de setembro de 1801.

Ricardo Franco, o comandante do forte responde ao governador espanhol:

Tenho a honra de responder categoricamente a V. Exa. que a desigualdade de forças foi sempre um estímulo que muito animou os portugueses, por isso mesmo a não desampararem seus postos e defendê-los até as duas extremidades ou de repelir o inimigo ou de sepultar-se debaixo das ruínas dos fortes que lhes confiaram; nesta resolução estão todos os defensores deste presídio, que tem a distinta honra de ver em frente a excelsa pessoa de V. Exa.
Coimbra, 17 de setembro de 1801.


Ilmo. e Exmo. Sr. D. Lázaro de Ribeira.
 
Esta resposta respeitosamente corajosa “atiçou a ira do comandante espanhol que ordenou mais violento bombardeio que no dia anterior.


Nos quatro dias seguintes continuou a bater o forte de dia e de noite.
Como a nossa artilharia não alcançava as sumacas, os espanhóis as manobravam rio acima e rio abaixo, provocando e vaiando os defensores do forte.


Tão esmagadora era a superioridade do inimigo que houve espíritos timoratos que chegaram a descrer da vitória. O patriotismo e o valor militar de Ricardo Franco, entretanto, sobrepuseram-se a essas fraquezas humanas.


No dia 18, enquanto as sumacas faziam violento fogo contra as muralhas, os espanhóis tentaram um desembarque em canoas ligeiras mas foram repelidos com 7 perdas”.

Os ataques sem nenhuma trégua duraram até a noite do dia 24 seguinte.


FONTE: Carlos Francisco Moura, O forte de Coimbra, Editora UFMT, Cuiabá,1975,página 47


 

1916Gomes vence combate de Água Amarela

O major Gomes, comandando uma força rebelde contra o governo do general Caetano de Albuquerque vence a primeira batalha com o chefe legalista do Sul, coronel Joselito, genro de Pedro Celestino, o principal aliado político do governo:


“O comandante do Regimento Misto, Antonio Gomes, mandou uma patrulha avançada, sob as ordens do tenente Rodrigo Peixoto, que tinha como auxiliar o famoso sargento João Coco, sondar o inimigo. Por sua vez, Zelito fez a mesma coisa, em sentido contrário. O encontro ocorreu no Barro Preto.
Gomes, avisado, manobra rapidamente seus homens, instalando-se junto ao córrego Água Amarela, em local extremamente propício na escarpa dos morros, de tal sorte que a entrada do acampamento era exclusivamente pela Ponte Hu (Ponte Preta). Aí permaneceu em silêncio.
Os legalistas, como disse contavam com uma força heterogênea e armas improvisadas, até facas amarradas em varas compridas, à guisa de lanças. Ostentavam, todavia, indiscutível superioridade numérica, cerca de mil homens contra quatrocentos e não setecentos, como Gomes blazonava. (...)
Ao ultrapassar a Ponte Hu, prosseguiu, vale adentro, sem pressentir que o declive dos morros estava apinhado de soldados inimigos. Na medida em que avançava pela angastura, os rebeldes recuavam pelos flancos, facilitando a penetração. Uma autêntica ratoeira.
Dois pelotões de Gomes contornaram os morros para bloquear a única saída. Quando veio o fogo cerrado, houve inúmeras baixas no regimento invasor. Os homens procuravam em pânico, o caminho de volta pelo desfiladeiro. Seriam todos destruídos não fora a ação de Vicente Jacques, homem bravo, destemido, que resistiu tenazmente ao arremesso inimigo, cobrindo estrategicamente a retirada das tropas governistas. Estas acabaram duramente batidas pelos experimentados guerreiros do major Gomes que, entretanto, registrou algumas baixas, sendo ferido o coronel Ladislau Lima e morrendo, entre outros o destemeroso corneteiro do regimento, abatido no instante em que, numa proeminência do terreno, expondo-se ao perigo, tocava AVANÇAR. No local uma cruz assinala sua bravura, bem junto a uma vetusta bocaiuveira, nascida logo depois, como marco inconteste de homenagem da natureza ao homem valente.
A batalha que começara as oito horas da manhã do dia 18 de setembro de 1916 terminou por volta das treze horas. Como saldo negativo da operação é de assinalar-se a morte do capitão Pantaleão de Brum, irmão de Sérgio, e de um sem número de soldados, além de uma legião de feridos, entre eles o tenente Jacques da Luz, sendo que alguns, com muita dificuldade, conseguiram sair do local. Outros ficaram prisioneiros.”
 


Os rebeldes seriam batidos no dia 4 de fevereiro de 1917 no combate de Barro Preto, nas proximidades de Miranda. 


FONTE: 34 - Paulo Coelho Machado, A rua velha, Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Campo Grande,1990. Página  60

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

3 de março

3 de março

1865 - Governo federal cobra da província notícias da guerra

O Ministério dos negócios da guerra, encaminha ofício ao governo da província de Mato Grosso, cobrando informações oficiais sobre a invasão do nosso território por tropas paraguaias, nos seguintes termos:

O governo imperial há muito que não recebe notícia de Mato Grosso.

A invasão pelos soldados paraguaios, a tomada do forte de Coimbra, Corumbá, Miranda etc., as depredações horrorosas praticadas pela ferocidade do inimigo, nada tem servido de incentivo, para que V.Ex. empregasse os máximos esforços para dar conhecimento ao governo das ocorrências momentosas que se estão dando, pondo o mesmo governo na indeclinável necessidade de ajuizar dos tristes sucessos pelas notícias suspeitas, vindas por via do Paraguai e Rio da Prata, ou comunicadas por algum particular, que dessa província tenha chegado; acrescendo que, quando um cidadão notável pode fazer com rapidez a viagem de Corumbá a esta corte, acompanhado de sua família, a administração presidencial não soube fazer partir um ou mais próprios com a sua correspondência! Semelhante procedimento é inacreditável, mas infelizmente não pode ser escurecido. Na presença disto tudo sou obrigado a fazer-lhe sentir, quão estranhavelmente tem sido o seu descuido, e a determinar-lhe muito positivamente que não conte com os correios ordinários para a remessa da correspondência importante, antes empregue em conduzi-la próprios de confiança bem montados e bem pagos, e com aqueles intervalos aconselhados pela maior ou menor gravidade das circunstâncias.

Deus guarde a V. Ex. - Visconde de Camamu. - Sr. Alexandre Manoel Albino de Carvalho.

FONTE: Correio Mercantil (RJ), 10 de março de 1865.


3 de março

1865 - Governo pune comandante que fugiu de Corumbá



Ato do governo do Estado pune o coronel Carlos Augusto de Oliveira, por ter abandonado Corumbá e sua população, diante da ameaça de invasão paraguaia, ocorrida em 3 de janeiro de 1865:

RESOLUÇÃO - O presidente da Província, considerando que o Coronel Carlos Augusto de Oliveira, comandante das armas da mesma Província, não pode mais desempenhar este cargo com provento do serviço público depois do desastroso abandono que fez do importante e florescente ponto de Corumbá sem ter visto o inimigo, inutilizando e desmoralizando assim a força de linha sob seu comando, a qual até hoje anda dispersa e fugitiva por esses pantanais ínvios, por onde se meteu o mesmo comandante das armas com parte dela; e que à vista do seu procedimento é indispensável e urgente a sua substituição por um oficial superior que tenha as qualidades correspondentes a semelhante cargo na tão melindrosa situação presente; resolve, em virtude do artigo 5. § 8º da lei n° 38 de 3 de outubro de 1834, suspender o mencionado coronel Carlos Augusto de Oliveira do exercício de comandante das armas desta Província para ser responsabilizado no foro competente pelo seu procedimento; e outrossim que assuma interinamente o exercício o exercício do cargo de comandante das armas, logo que chegue a esta capital, o tenente-coronel Carlos de Moraes Camisão, visto acharem-se os outros dois tenentes-coroneis mais antigos, existentes na Província.

Palácio do Governo de Mato Grosso em Cuiabá 3 de março de 1865.

Conforme

Joaquim Felicissimo d'Almeida Lousada.


FONTE: A Imprensa de Cuiabá, 5 de março de 1865.

FOTO: Reprodução. Planta da vila da época da guerra. 


3 de março

1903 - Rondon chega ao Forte de Coimbra



Depredação da gruta do Inferno preocupou Rondon 
Explorando o roteiro por onde deveria passar a rede telegráfica, ligando Corumbá à histórica guarnição militar, onde se achava o 25º batalhão do qual era cabo Getúlio Vargas, futuro presidente da República, Rondon chega ao forte Coimbra. De Coimbra, o sertanista guarda memória da gruta do Inferno:
 
A entrada da gruta é um simples buraco que dá acesso à ante-sala de um verdadeiro "Palácio de conto de Fadas". Ensombra-a uma grande figueira de folha larga, Fícus Doliaria, cujas raízes penetram pelas frestas e gretas das pedras soltas, engastadas no maciço que constitui o morro do Buraco Soturno ou gruta do Inferno. Há aí uma escada que permite descer para a ante-sala. Vê-se, ao lado direito da entrada, um segundo buraco por onde é iluminado o compartimento, constituído por grandes pedaços de pedras soltas, atiradas desordenadamente aqui e ali e, entre elas, depósitos de carbonato de cálcio, verdadeira argamassa feita por mão inteligente. Para lá chegar é necessário passar por dentro d'água, nadando e com luzes, porque a escuridão é completa. Assim se passa de salão em salão e há verdadeiro deslumbramento quando a luz se reflete nas estalactites e estalagmites de cristal, raras na ante-sala. É um palácio encantado que os séculos construíram com a concreção sucessiva de cada gota. Observamos, entretanto, consternados, que a selvageria de alguns visitantes, sob pretexto de colecionar minerais, destruíra, à alavanca e martelo, grande parte das estalactites. Será necessário proteger tão maravilhosa beleza natural contra os vândalos.

 
A linha entre Corumbá e Coimbra foi inaugurada no dia 1º de janeiro de 1905.



FONTE: Esther de Viveiros, Rondon conta sua vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, páginas 159 e 175.



3 de março

1973 - Fundada a federação dos professores de Mato Grosso do Sul


É fundada a Federação dos Professores de Mato Grosso do Sul (Feprosul), que a partir de 1989 passaria a chamar-se Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, (FETEMS) quando a entidade filiou-se à CUT e houve a unificação da carreira: professores e funcionários administrativos de escolas passaram a ser reconhecidos como trabalhadores em educação e as associações passaram à categoria de sindicatos.

O primeiro presidente (1979-1982) foi o professor Eusébio Garcia Barrio. 


FONTE: Revista Atuação, FETEMS, Campo Grande, março 2014, página 12. 


3 de março


2011 - Assassino da ex-mulher pega vinte anos de cadeia


O homicida e a vítima (foto: arquivo do Correio do Estado)
O julgamento do empresário Luiz Afonso Santos de Andrade, autor do homicídio de maior repercussão da década passada em Campo Grande foi o principal assunto da imprensa de Mato Grosso do Sul  no dia seguinte:

O empresário Luiz Afonso Santos de Andrade, acusado do assassinato da arquiteta Eliane Aparecida Nogueira de Andrade, sua esposa, foi condenado a vinte anos de prisão. O julgamento foi realizado ontem no auditório da 1a. Vara do Tribunal do Júri. O crime aconteceu no dia 2 de julho de 2010, em Campo Grande. Do total da pena ele deverá cumprir pelo menos oito anos em regime fechado.

O Ministério Público Estadual sustentou que o empresário asfixiou a mulher por meio de esganadura e posteriormente ateou fogo no veículo em que ela estava. Com o incêndio parte do cadáver foi destruído. Ele está preso desde julho de 2010. Luiz Afonso foi a julgamento pela prática de crime de homicídio por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de destruição de cadáver.

O julgamento presidido pelo juiz Aluizio Pereira, começou às 8 h e só foi concluído por volta das 16.30h com a publicação da sentença. O plenário do Tribunal do Júri estava lotado, reunindo principalmente, familiares da vítima e estudantes de Direito.


FONTE: Michelle Rossi, Correio do Estado, 4 de março de 2011.

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...