sexta-feira, 20 de setembro de 2013

25 de setembro


25 de setembro

 
1856 – Cuiabanos exploram o extremo sul do Estado



Serra de Maracaju, no roteiro dos primeiros exploradores de Cuiabá


137 anos da descoberta de Cuiabá e 108 depois da criação da capitania de Mato Grosso, parte de Cuiabá para exploração no sul do Estado o capitão Francisco Nunes da Cunha. De seu retorno, no ano seguinte, entrega ao presidente Augusto Leverger, o barão de Melgaço, o seguinte relatório:

A zona do terreno compreendida a leste pelo rio Brilhante e a oeste pelas alturas da serra Maracaju, e que se estende desde o paralelo que fica ao sul das últimas cabeceiras do rio Dourados, é a que mais ou menos percorri e explorei; ela compõe-se de altas e bonitas chapadas, separadas por uma infinidade de vertentes, que formam os ribeirões Santo Antônio, Santa Gertrudes, Cachoeira, Santa Maria e Dourados; cada uma das vertentes é coberta de espessa mata, excelente para cultura de toda espécie de grão; os leitos dos ribeirões que ficam ao norte são mais ou menos descobertos ou bordados de estreita mata pouco própria para cultura; na confluência de seus galhos, porém, sempre há matas de boa qualidade.


A proporção que se anda para o sul e desde o ribeirão da Cachoeira, vê-se que se multiplicam as vertentes e que as matas, tornando maiores, guarnecem já grande parte das margens dos ribeirões; no mesmo rio Dourados se observa que as matas das últimas vertentes dos sul são mais extensas e mais abundantes em madeira e erva-mate do que as das vertentes do norte: nestas matas predomina a peroba da melhor qualidade e ali crescem com tanto viço e vigor que tomam proporções extraordinárias; em qualquer mata que casualmente se penetre encontram-se sempre perobas, cujos troncos têm às vezes, vinte, trinta ou mais palmos de circunferência. 


No esboço que acompanha este, estão figurados os três galhos do rio Dourados, que se aproximam mais das matas conhecidas pelas do Iguatemi; destes galhos, um corre a leste e dois a nordeste e destes últimos o de oeste, por sua posição topográfica relativamente à das referidas matas, o que deve ser escolhido para na sua margem ser assentada a projetada colônia. A uma légua das mencionadas matas e duzentas braças arredado da margem direita do citado galho, fiz plantar um esteio lavrado para marca ou sinal do lugar que me pareceu mais próprio para assento da colônia.


A chapada que separa as águas do Dourados das que nascem das matas supramencionadas, é dos terrenos que explorei o mais elevado; dela a rumo de sudoeste se avista uma alta serra que corre de noroeste a sueste e que parece estar a dez léguas mais ou menos e já a leste das cabeceiras do rio Apa.

 
Desta vistoria resultou a construção da colônia militar de Dourados, hoje município de Antônio João. Até então as únicas áreas habitadas no Sul do Estado eram a decadente fazenda Camapuã, a vila de Santana do Paranaíba, Nioaque, Miranda, Vacaria, Forte Coimbra e Albuquerque.

FONTE: Estevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2ª edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 167.



25 de setembro 


1924 – Rondon chefia tropas legalistas no Paraná




Na única vez em que assume funções de comando em conflito armado, o sertanista matogrossense general Candido Mariano da Silva Rondon é nomeado para combater os revolucionários paulistas do general Isidoro Dias Lopes, refugiados no Paraná:

A 25 apresentei-me ao Ministro de acordo com um novo recado trazido pelo seu oficial de gabinete. Fez-me então convite pessoal para comandar aquela expedição, dando-me carta branca sobre o meu modo de dirigir.
É que, vencida a revolução de São Paulo, deixara Isidoro Dias Lopes aquele Estado, com as suas tropas, visando contornar as forças do governo para atingir o rio e, por outro lado, estender a revolução, conflagrando o país do Rio Grande do Sul ao Contestado.


Aceitei a incumbência porque ao receber o recado, na véspera, refletira maduramente e ouvira minha esposa.


Vencidos os rebeldes em maio do ano seguinte, a 12 de junho o general Rondon estingue o comando, “publicando o boletim final e a 15 chegava ao Rio, apresentando-me, logo no dia seguinte, com os oficiais do meu Estado-Maior, aos chefes do Estado-Maior do Exército, do Departamento de Guerra, ao Comandante da Região Militar, ao Ministro da Guerra, ao presidente da República.” 


Os rebeldes, derrotados por Rondon entraram em Mato Grosso e formaram a Coluna Prestes.


FONTE: Esther Viveiros, Rondon Conta Sua Vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 477.


24 de setembro

24 de setembro

 
1801 – Suspenso ataque a Coimbra



Tentando tomar a fortificação portuguesa em constantes ataques desde o dia 16 de setembro, o governador espanhol do Paraguai, d. Lázaro de Ribera, ante a brava resistência de Ricardo Franco, apesar da superioridade numérica de suas forças, surpreendentemente desiste de sua missão:

No dia 24, às 3 horas da tarde recomeçou o inimigo o bombardeio com a artilharia das três sumacas e manteve o fogo até às ave-marias. Como se colocaram longe do alcance dos canhões brasileiros, o forte não respondeu ao fogo.


Pelas nove horas da noite, informa Ricardo Franco, o inimigo ‘tocou a retreta, com a sua música de oboé e zabumba’, e do forte responderam os defensores com ‘dois tambores, rebeca e flauta.’


A seguir as embarcações espanholas começaram a descer o rio, ante o olhar atônito da guarnição, que mal podia acreditar no que via: a poderosa frota, com força suficiente para esmagar a diminuta resistência, batia em retirada.
Fato notável foi que em todo o tempo que durou o assédio, durante o qual houve sete dias de intenso bombardeio e três recontros, não sofreu a guarnição nenhuma baixa. Apenas um defensor foi ferido levemente na cabeça por um estilhaço de pedra.


Os espanhóis, em contrapartida, tiveram vinte perdas entre mortos e feridos.
A vitória dos defensores de Coimbra causou o maior entusiasmo em toda capitania, no resto do Brasil e em Portugal.
O governador Caetano Pinto premiou com promoções e oitavas de ouro os soldados que mais se distinguiram.


A Coroa promoveu Ricardo Franco a coronel e concedeu-lhe o hábito de S. Bento de Avis ‘com 300$000 rs de Tença nas comendas vagas.


FONTE: Carlos Francisco de Moura, O forte Coimbra, Editora UEMT,Cuiabá,1975,  página 51.



 24 de setembro


1896 – Generoso Ponce em Nioaque







Senador e deputado estadual, Generoso Ponce, chefe republicano de Mato Grosso nestes primeiros anos da República, visita Nioaque, liderando comissão oficial de apoio ao seu partidário Jango Mascarenhas, que acabara de derrotar em luta armada seus adversários do partido autonomista:

“A atividade de Ponce é incessante. Chega a Cuiabá em fins de julho e já nos primeiros dias de agosto segue para Nioac. Na longínqua localidade do sul, duas parcialidades em desarmonia estão a pique de conflagrar a região, tão remota na época, por falta de transporte. Antônio Fernandes Trigo de Loureiro, há pouco nomeado chefe de polícia, segue com ele. Todos pensam que só a alta autoridade do chefe supremo do partido e sua habilidade, conseguiriam pacificação".


Consagra o ‘Republicano’ de 24 de setembro de 96, o êxito da missão que durara mês e meio:

De volta da vila de Nioac, para onde partiram a 12 do mês pp. com o fim de com seu incontestável prestígio pacificar aquela remota região de nosso Estado, profundamente convulsionada por um movimento sedicioso, acha-se o eminente chefe político Generoso Ponce, que mais uma vez patenteou de maneira eloqüente e expressiva o acrisolado amor que consagra à sua terra natal, prestando-lhe na emergência atual e com sacrifício até de sua própria saúde, um relevantissimo serviço, cuja memória permanecerá imperecível na gratidão de seus coestaduanos’. 


FONTE: Generoso Ponce Filho, Generoso Ponce um chefe, Pongetti, Rio de Janeiro, 1952; página 139


24 de setembro


1915 – Lei garante monopólio da Mate Larangeira

Através da resolução 725, sancionada pelo presidente Caetano Albuquerque, a Empresa Laranjeira, Mendes & Cia, garante a renovação de seu contrato de arrendamento dos ervais do sul de Mato Grosso, até 1926. O contrato seria assinado a 19 de maio de 1916. 

FONTE: Gilmar Arruda, Círculo da Erva-Mate em Mato Grosso do Sul Instituto Euvaldo Lodi, Campo Grande, 1986; página 287


23 de setembro


23 de setembro
1996 - Morre Felix Zavattaro, pioneiro do ensino superior em Campo Grande

Padre Felix Zavataro
Nascido em 12 de maio de 1914 no burgo de San Marino, no Piemonte, falece em Savona, na Itália, o padre Felix Zavattaro. Filho de Giovanni e Felicitá Zavataro, aos 15 anos, a 26 de junho de 1929 deixou a terra natal com destino ao Brasil. Em janeiro de 1930 iniciou em Lavrinhas, São Paulo, o seu noviciado. Em Lavrinhas completou os estudos de Filosofia. Em 1932 iniciou a carreira de professor no Ginásio Anchieta, na cidade de Silvânia (Goiás). Em 1933 leciona no Colégio Salesiano de Santa Teresa, em Corumbá. Em 1936 regressou à Itália para cursar Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana. 

Retornou ao Brasil em 1947 e foi designado para trabalhar no Ateneu Dom Bosco, de Goiania. Em Campo Grande dirigiu o Colégio Dom Bosco até 1955. Em 1957 foi nomeado diretor do Colégio Salesiano de Lins, no interior de São Paulo. Em 1961 reassume a direção do Colégio Dom Bosco de Campo Grande, ano em que ele e o padre Ângelo Venturelli fundaram a Faculdade Dom Aquino de Filosofia, Ciências e Letras, que passaria a funcionar no ano seguinte com os cursos de Letras e Pedagogia,inserindo Mato Grosso no ensino superior.
Em 1964 assumiu a direção do Jornal do Comercio, pertencente à Missão Salesiana, fechado em 1971.

A professora Maria da Glória Sá Rosa,uma das primeiras professoras da FUCMAT, sentetiza-o:

Dotado de rara inteligência, procurava manter-se à margem quando era o centro do diálogo. Seu mundo eram os livros, os alunos, as obrigações para com  Deus e a Congregação Salesiana. Fez da entrega ao próximo um lema de vida. Era despojado de vaidades, totalmente desapegado de bens materiais. A única riqueza que lhe interessava era a interior, acumulada em anos de total desprendimento do mundo e de suas fantasias.


FONTE: Maria da Glória Sá Rosa, Félix Zavattaro, in Campo Grande: personalidades históricas, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2012, página 191

 

23 de setembro

2002 – Morre o construtor Alexandre Tognini


Aos 97 anos falece em Campo Grande o construtor Alexandre Tognini. Natural de Avaré, no Estado de São Paulo, chegou a Campo Grande em 1916, dedicando-se à construção civil, começando aos 12 anos como servente de pedreiro nas obras do atual Colégio Oswaldo Cruz. Na atividade, segundo seu biógrafo Ângelo Arruda, reformou o prédio da prefeitura e do fórum da cidade, na avenida Afonso Pena esquina com a Calógeras, construiu o Hospital Santa Maria para o médico Ari Coelho de Oliveira, na avenida Afonso Pena. Nos anos 40 construiu a sede do Rádio Clube, inclusive sua piscina, e nos anos 60, as sedes do Banco do Brasil em Aquidauana, Três Lagoas, Andradina-SP e Londrina-PR. 

Aposentou-se em 1974, sendo sua última obra a residência de César Macksoud.  


FONTE: Ângelo Arruda, Pioneiros da Arquitetura e da Construção em Campo Grande, Uniderp, Campo Grande, 2002, página 49.

FOTO: acervo Angelo Arruda.

22 de setembro

22 de setembro
 

1748Nomeado primeiro governador de Mato Grosso 






Criada em 9 de maio de 1748, dá-se a escolha pelo rei D. João V de Portugal, do primeiro mandatário da capitania de Mato Grosso recai sobre d. Antônio Rolim de Moura, conde de Azambuja, através da seguinte carta patente:

Faço saber aos que esta minha carta patente virem, que tendo consideração às qualidades, merecimentos e serviços que concorrem na pessoa de D. Antônio Rolim de Moura e a que dará inteira satisfação a tudo o que for encarregado do meu serviço, conforme a confiança que dele faço:


Hei por bem de o nomear como pela presente nomeio no cargo de governador e capitão general da capitania de Mato Grosso, por tempo de três anos e o mais enquanto lhe não mandar sucessor, com o qual haverá o soldo de doze mil cruzados cada ano pago na forma de minhas ordens, e com o mesmo cargo gozará de todas as honras, poderes, mando, jurisdição e alçada que tem e de que usam os governadores do Rio de Janeiro e do mais que por minhas ordens e instruções lhe for concedido, com subordinação somente ao vice-rei e capitão-general de mar e terra do Estado do Brasil, como o tem os mais governadores dele.


FONTE: Virgílio Correa Filho, História de Mato Grosso, Fundação Júlio Campos, Várzea Grande, 1994; Mato Grosso, Coeditora Brasílica, Rio de Janeiro, 1922; página 307 e 356


 
22 de setembro

1872 Inaugurado primeiro marco divisório entre Brasil e Paraguai 




Em cumprimento ao art. 1º do tratado de limites firmado entre o Brasil e República do Paraguai é assentado à margem direita do rio Apa, junto à sua foz, o primeiro marco divisório entre as duas nações.¹

A comissão demarcadora era chefiada, por parte do Brasil, pelo coronel de engenheiros Rufino Enéas Gustavo Galvão, depois barão e visconde de Maracaju (foto), e por parte do Paraguai, o capitão de fragata d. Domingos Antonio Ortiz. Compunham ainda a delegação brasileira o major Francisco Xavier Lopes de Araújo, capitães Guilherme Carlos Lassance e Joaquim V. de Oliveira Pimentel e o médico Augusto W. da Silva Lisboa e a paraguaia, secretariada pelo capitão D.José Dolores Spinosa.


A comissão mista era apoiada por 50 praças de infantaria e 10 de cavalaria, sob o comando do major Antonio Maria Coelho. Acompanhara a comissão, como seu fornecedor contratado e das forças militares, Tomaz Larangeira, brasileiro que se encontrava no Paraguai.²
Os trabalhos de demarcação seriam concluídos em 14 de novembro de 1874.


FONTE:  ¹Estevão de Mendonça, História do Poder Legislativo de Mato Grosso, Assembleia Legislativa, Cuiabá, 1967, página 163; ²Mario Monteiro de Almeida, Episódios Históricos da Formação Geográfica do Brasil, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2010, página 102.


22 de setembro 

1947 - Presidente Dutra em Aquidauana e Campo Grande








Depois da cumprir extensa programação em Corumbá, onde inaugurou a ponte ferroviária sobre o rio Paraguai, o presidente Eurico Gaspar Dutra, embarca em trem especial, em Porto Esperança com destino a Campo Grande, sempre acompanhado por O Jornal, diário da imprensa carioca:

AQUIDAUANA - O trem que conduz o presidente da República, general Eurico Gaspar Dutra, chegou a esta cidade às 0,40 horas de hoje.

O general Dutra foi recebido entusiasticamente pela população e autoridades, sendo saudado na gare.

O trem presidencial partiu a 1 hora e 33 minutos.

EM CAMPO GRANDE - O trem em que viaja o presidente Dutra e sua comitiva chegou a esta cidade, precisamente às 9 horas e 15minutos.

O chefe do governo recebeu a maior ovação que se tem na memória nesta cidade.

Destacou-se especialmente a homenagem que lhe prestaram os colégios locais, cujos alunos, transbordantes de satisfação, o aplaudiram ao longo da avenida 14 de Julho. Após passar revista à tropa da 9a. Região Militar, em companhia do general Zacarias de Assumpção e dos demais membros da comitiva, o chefe do governo se encaminhou para o Rádio Clube de Campo Grande, cujas dependências percorreu, tendo então um cordial encontro com a população. O chefe do governo deverá embarcar de volta ao Rio às 11 horas.

REGRESSO - Nas poucas horas que passou nesta cidade, o presidente Dutra procurou conhecer alguns dos melhoramentos recentemente introduzidos em Campo Grande. Assim, após ser homenageado no Rádio Clube local, visitou a Escola Profissional 26 de agosto, que ministra o ensino industrial à cerca de 162 crianças. Em seguida, dirigiu-se ao bairro Amambaí, onde passou em revista as tropas aqui sediadas.

O avião que conduz o presidente da República e sua comitiva de regresso ao Rio de Janeiro, partiu desta cidade às 16 horas em ponto (hora local).


FONTE: O Jornal (RJ) 23 de setembro de 1947.


FOTO: meramente ilustrativa.


22 de setembro

1975 - ADESG defende a divisão de Mato Grosso


Grupo da coordenação de Campo Grande da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg), publica estudo favorável à divisão de Mato Grosso. Priorizando o desenvolvimento e a segurança, o trabalho conclui que a "divisão permitirá a adequação das estruturas do setor governo a níveis regionais, através da implantação de administrações compatíveis com os níveis necessários de eficiência, racionalizando a ação governamental através da perfeita articulação de seus diferentes orgãos,sintonizados com a programação e atuação dos organismos federais e municipais."

Como recomendação final o relatório propunha:

"Antes de se efetivar a divisão do Estado há necessidade de adotar, com antecedência, medidas de natureza psicossocial visando o esclarecimento das populações interessadas. Conhecendo previamente à nova situação a ser criada,teriam elas melhores condições de se integrar a nova realidade de seus respectivos estados e de contribuir para o seu desenvolvimento."  

O curso foi coordenado pelo coronel aviador Octávio Luiz Tude de Souza, comandante da Base Aérea de Campo Grande, Afonso Simões Correa foi o dirigente, Luiz Carlos Iglesias o relator. Integraram o grupo de estudos Hirose Adania, João Carlos Marinho Luta, Francisco Giordano Neto, Braulio Secco Thomé, Assima Abdo, Terezinha Silvana Arruda Castro, Antonio de Pádua Vasconcelos, Rogério Fernandes Neto, Eduardo Contar Filho e Cândido de Castro Rondon. 

FONTE: Ciclo de Estudos I/75, Divisão Político-Administrativa de Mato Grosso, Adesg - Delegação de Mato Grosso - Coordenação de Campo Grande, Campo Grande, 1975.

21 de setembro


 
21 de setembro

1778 – Fundação de Corumbá



Por ordem do governador da capitania de Mato Grosso, Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, é fundada Albuquerque (hoje Corumbá) , à margem direita do rio Paraguai:

Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e setenta e oito aos vinte e um dias do mês de setembro do dito ano nesta povoação de Albuquerque situada na margem ocidental do rio Paraguai em um assento de terra que decorre para o rio abaixo, e dista a mesma formalidade uma légua pouco mais ou menos aonde o sargento Mor comandante Marcelino Roiz Camponez em observância das ordens do Ilmo. e Exmo. Sr. Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, governador e capitão mór das capitanias de Mato Grosso e Cuiabá, tendo consigo o capitão mór das Conquistas João Leme do Prado e as pessoas abaixo nomeadas e assinadas e o dito sargento mór comandante tomou posse para a Coroa de Portugal mandando levantar uma cruz de pau de lei, limpar terreiro, fazer quartel e acender fogo, caçar nos matos vizinhos, pescar no rio e passear de uma e outra parte do dito terreno dizendo em vozes altas, primeira, segunda e terceira vez: ‘viva el Rei de Portugal’; cujas palavras em igual voz todos os circunstantes repetimos outras tantas vezes. E para de tudo constar aos vindouros mandou ele dito sargento mór comandante fazer este auto que assinou adjunto o capitão mór das Conquistas com os assistentes o alferes dos granadeiros Salvador Roiz de Siqueira, o sarg. da ordenança Manoel Pereira da Silva e os soldados dragões Manoel Jose Correa, Joseph Joaquim de Almeida, Manoel Barbosa e o sargento da Companhia de Pedestres Alexandre Ferreira Neto: Jose Fontoura de Oliveira, que o escrevi e assinei nesta povoação de Albuquerque aos vinte e um dias do mês de setembro de 1778.

Somente a 10 de julho de 1852, Albuquerque passou a ser oficialmente chamada de Corumbá.


FONTE:  Lecio G. de Souza, História de Corumbá, edição do autor, Corumbá, sd; página 120.

FOTO: Imagem do acervo de Assis Oliveira.




21 de setembro

1870 - Alferes recebe medalha por salvar frei Mariano de afogamento

Decreto do Ministério do Império, concede medalha de 2a. classe de comissão do 19° batalhão de infantaria Antonio Correa de Oliveira, por ter salvo, com risco da própria vida, a de frei Mariano de Bagnaia, vigário de Corumbá, que, caindo alta noite no rio Cuiabá, pereceria a não serem os esforços do mesmo alferes.

FONTE: Jornal do Comercio (RJ), 23 de setembro de 1870.



21 de setembro

1929 – Circula o primeiro jornal diário de Campo Grande 


Tendo como diretor o advogado Eduardo Olímpio Machado, circula a primeira edição de O Diário do Sul, de propriedade da Empresa Jornalística Diário do Sul Ltda. O jornal dedicava-se à propaganda do Centro Cívico Campo-Grandense.


FONTE: Rubens de Mendonça, História do Jornalismo em Mato Grosso, edição do autor, Cuiabá, 1963, página 72. 


21 de setembro

2016 - Ex-vereador é morto e incinerado em Campo Grande




Foi encontrado o corpo do ex-vereador de Campo Grande, Alceu Bueno. O corpo estava incinerado e mostrava sinais de estrangulamento. Estava numa rua deserta no Jardim Veraneio, região do Parque dos Poderes. Imagens de uma câmera de segurança de um condomínio mostraram o momento em que o corpo jogado no local.

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) seguiu em investigações até a prisão dos três envolvidos, Elpídio Cesar Macena do Amaral, Kátia de Almeida Rocha e Josian Edson Cuando Macena fem 29 de dezembro do mesmo ano. A princípio chegou a ser cogitada uma ligação entre a morte do ex-vereador e o escândalo sexual em que esteve envolvido, que revelou esquema de extorsão de políticos em 2015, e que o levou à renúncia do cargo de vereador.

Após trabalhos da polícia, foi descoberto que  mantinha um relacionamento com Kátia e que a assediava pelo WhatsApp. Elpídio também teria um relacionamento com ela e estaria com ciúmes, uma das possíveis motivações do crime. Os autores chegaram a alegar que a ideia inicial era reprimir o ex-evereador.

Quando o trio percebeu que Bueno costumava andar com muito dinheiro, planejou o roubo. Elpídio pediu para Kátia marcar um encontro com ele na casa dela, no Jardim Seminário. Ele teria sido assassinado ainda no quarto da mulher, a golpes de martelo e de uma tábua de carne. Alceu foi enforcado em seguida com a alça de uma bolsa.

O corpo da vítima foi levado até a região do Parque no próprio carro, uma Land Rover Freelander, onde foi incendiado. O trio roubou R$ 600 de Bueno no dia do crime e após não conseguirem vender o carro no Paraguai, também incendiaram o veículo na região de fronteira do Estado.

No dia 20 de julho de 2017 foram condenados os autores do latrocínio – roubo seguido de morte – e ocultação do corpo de cadáver, foram sentenciados a mais de 20 anos de reclusão.

FONTE: Midiamax,  25/07/2019



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

20 de Setembro

20 de setembro

1869 - Varíola em Corumbá: governo critica negacionistas


Em sua mensagem aos deputados, o presidente do Estado de Mato Grosso dava notícia de uma epidemia de varíola que grassava em Corumbá, recomendava as prevenções para evitar a proliferação da doença e condena o negacionismo:

"BEXIGAS - Graça novamnte esta epidemia em Corumbá; as causas procedentes daquele lugar são à requisição do inspetor de saúde, sujeitas a um exame e desinfetadas antes de chegarem no porto desta cidade.

Bem triste foi a quadra porque passamos em 1867, a experiência foi dolorosa, e por isso não haverá desculpa para aqueles que tendo atravessado incólume tão lutuosa época continuem ainda hoje a desprezar a vacina, único preservativo de tão tremenda enfermidade".

FONTE: Presidente Barão de Melgaço, Mensagem à Assembleia Legislativa, 1869.


20 de setembro

1884 - Abolicionistas indenizam e libertam escrava








A Sociedade Abolicionista Corumbaense consegue a liberdade de uma escrava, indenizando sua proprietária com a quantia de quantia de 400 mil réis, nos seguintes termos:

Registro de uma carta de Liberdade de Vicencia, escrava de Carolina Alves Correa, como abaixo se declara: Eu abaixo assinada senhora e possuidora de uma escrava parda de nome Vicencia, solteira, com vinte anos de idade, natural desta província e matriculada no município de Rosário, no ano de 1872, com o número 1721 de ordem da matrícula e registrada na Alfândega de Albuquerque em 1875, declaro que por este título de manumissão, lhe concede de hoje para sempre, plena e irrevogável liberdade, por ter recebido da Sociedade Abolicionista Corumbaense - como indenização do valor da mesma escrava a quantia de quatrocentos mil réis e mais cem mil réis que a libertada obteve de donativos que com o meu consentimento andou pedindo para sua liberdade; o que perfaz a importância de quinhentos mil réis em que ambos combinamos. E para que conste onde convier,mandei passar a presente carta de liberdade, que assino nesta cidade, aos 20 dias do mês de setembro de 1884 - (assinado) Carolina Alves Correa = Como testemunha- Joaquim Antonio Ferreira da Cunha, = Joaquim Joséde Sª Guimarães - Nada mais se continha em dita carta e ao original que entrgo a parte me reporto e dou fé. Eu, Emilio Ponsolle, primeiro Tabelião interino qeu escrevi e assinei.

FONTE: Fundação Cultural Palmares (DF), "Como se de ventre livre fosse...", Arquivo Público Estadual, Campo Grande,1994, página 41.

FOTO: meramente ilustrativa.


20 de setembro

1886 - Bispo de Cuiabá chega à fazenda Passatempo na Vacaria

Na última última parada de sua viagem ao Sul do Estado, antes de chegar a Campo Grande, termo da viagem, o bispo dom Luis, de Cuiabá, chega à fazenda Passatempo, reduto da família Barbosa, hoje município de Rio Brilhante. A passagem do prelado está no diário do cônego Bento Severiano da Luz:

Ao meio dia paramos no sítio Bela Vista, em casa do Sr. João José Pires Martins, onde almoçamos. O local não corresponde à força etimológica do nome. Saímos às 2 e 20 e às 5 e maia chegamos ao Passa Tempo, com um numerosíssimo acompanhamento em que se via uns trajando palas, outros sobretudo, outros...Na frente da casa havia duas ordens de arcos de folhas e flores, estando o último assentado sobre colunetas pintadas de azul entrelaçadas de ramos verdes, dos quais esta inscrição: Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor. Deste arco partia uma rua de arvoredos até a entrada da casa e duas alas de senhoras no mesmo sentido, por onde S. Exa. passou a pé lançando a bênção. Havia muita gente e o aperto era enorme e espantoso o fervilhar de homens, mulheres e crianças indo e vindo até alta noite.

O dono da fazenda Sr. Tenente Joaquim Gonçalves Barbosa Marques e sua digna consorte a Exma. Sra. Eufrosina Garcia Leal rodearam o Sr. Bispo de grandes atenções, muita bondade e franqueza. A hospedagem preparada foi tão boa quanto é alegre a alma e bom o coração do Sr. Barbosa.

Os quatro dias que ali estivemos foi de excessivo trabalho, tanto para S. Exa. Rvma. como para mim. S. Exa. confessou grande parte do povo, celebrou uma vez, pregou três e administrou o crisma a 347 pessoas, sendo 189 do sexo masculino e 158 do feminino. Eu também confessei a muita gente e de mais a mais celebrei três vezes, preguei duas, e fiz 28 batizados e 9 casamentos. Pela primeira vez queixei-me de cansaço, pois todos os meus cinco sentidos recusavam serviço.

Na tarde do dia 23 S. Exa. Rvma. dignou-se a fazer o casamento do Sr. Marcelino José Pires Martins, com a Exma. Sra. Eulália Ferreira Garcia, neta da Exma. Sra. D. Luiza Garcia Leal. O bondoso Prelado mostrou-lhe com toda clareza a individuação os deveres sagrados dos esposos e imprimiu-lhes no espírito a mais alta ideia das obrigações consequentes do matrimônio, instituição fundamental de toda sociedade. Terminada a cerimônia os circunstantes demonstraram a sua satisfação aos novos casados abraçando-os cordialmente. Por tão justo motivo e atenção ao pedido do Sr. Bispo a Sra. D. Luiza concedeu, sem ônus algum, carta de liberdade a um seu escravo. Aforriou-se também uma escrava idenizando-se pecuniariamente o seu senhor com o resultado de uma subscrição que elevou-se a 400$800, entrando o caridoso Sr. Coelho, com metade dessa quantia.

Houve à noite uma serenata em casa do Sr. Barnabé Gonçalves Barbosa, irmão e vizinho do Sr. Joaquim Barbosa. Fui convidado para esta festa familiar e lá fui por insistência do dono da casa. O instrumental compunha-se de um violão e uma gaita e tudo correu na melhor ordem e simplicidade, mostrando os tocadores ter suficientemente desenvolvido o gosto pelo canto e pela música.

Muitos mimos foram oferecidos a S. Exa. durante a viagem, mas entre eles avultou muito o que recebeu do povo Vacariense, que pareceu querer igualar , senão exceder, os outros povos nos certames de generosidade, ofertando a S. Exa. como lembrança de sua visita, um cálice de ouro de primoroso lavor, cravejado de ametistas no valor de 1:400$000, que mandaram fazer na Corte e entregar a S. Exa. por intermédio do muito estimado e prestimoso Sr. Capitão Muzi, que saiu com muito bom êxito de tão importante comissão.

Às 8 horas da manhã do dia 25 a comitiva deixou a fazenda Passa Tempo rumo a Campo Grande, onde chegou no dia 28 de setembro.

FONTE: Luis-Philippe Pereira Leite, O Bispo do Império, edição do autor, Cuiabá, sd., página 175.



20 de setembro
 
1935 – Centenário da Revolução Farroupilha comemorado em Mato Grosso


Na sessão ordinária da Assembleia de Mato Grosso, o deputado Francisco Pinto de Oliveira apresentou a seguinte mensagem:

O povo mato-grossense pelos seus legítimos representantes, nesta Assembleia Constituinte envia ao heróico povo do Rio Grande do Sul, na pessoa de seu eminente governador e de seus ilustres representantes na Assembleia Legislativa, as mais calorosas e cordiais congratulações nesta hora histórica em que a epopeia de 35 iluminando a terra gaúcha com o brilho imperecível de cem anos de glorias, desperta no nosso espírito os mesmos ideais de brasilidade, de bravura e de civismo, que constituíram a flâmula invencível dos leões farroupilhas.

Sobre a data usaram ainda da palavra os deputados Rosário Congro, Nicolau Frageli, Filogônio e Joaquim Cesário. 


FONTE: Rubens de Mendonça,  História do Poder Legislativo de Mato Grosso, Assembleia Legislativa, Cuiabá, 1967, página 179



20 de setembro

1947 - Presidente Dutra inaugura ponte do rio Paraguai




Em sua primeira visita ao seu Estado natal, no cargo de presidente da República, o general Eurico Gaspar Dutra (filho de Cuiabá), inaugura em Corumbá a ponte ferroviária sobre o rio Paraguai e o alto forno da siderúrgica local. O Jornal (do Rio) acompanhou o presidente em sua viagem ao Sul de Mato Grosso. O ponto alto da agenda presidencial foi a entrega a do que o matutino carioca intitulou de "a maior ponte do continente":

O chefe do governo, em ato a que estiveram presentes altas autoridades da República, inaugurou solenemente a ponte internacional "Presidente Eurico Gaspar Dutra", sobre o rio Paraguai. Revestiu-se de brilhantismo e imponência a significativa solenidade inaugural do grande empreendimento, que contou com a presença, além das autoridades, da população local, declarando pouco depois inaugurada a importante obra que deverá deverá desempenhar um grande papel no tráfego internacional do futuro, nesta região, com os trabalhos que se ativam na Estrada de Ferro Brasil-Bolívia, para a ligação transcontinental Santos-Arica.


A ponte é toda de cimento armado e do tipo mais moderno e de rara beleza. A grande obra possui, no canal do rio, para permitir a navegação, 25 metros de altura acima do nível das cheias, e para conseguir tal altura foram construídos dois grandes viadutos inclinados sendo um de ascensão e outro de descida.

2.000 METROS DE COMPRIMENTO - Seu comprimento total é de quase dois mil metros, dos quais novecentos constituem o viaduto de acesso do lado do Porto Esperança, com 4 arcos de noventa metros e um de cento e dez no leito do rio, sendo mais de quinhentos metros de descida nos patamares da margem direita do Paraguai, onde prosseguirão os trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil rumo a Corumbá e ligação à E. F. Brasil-Bolívia, consubstanciando o velho dos dois povos irmãos. A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil passará, com a inauguração da "Ponte Presidente Eurico Dutra", a desempenhar função da maior relevância, cooperando no setor ligado aos transportes nacionais, evidenciando-se do mesmo modo a ação dos nossos homens públicos, no empenho de servir cada vez melhor aos interesses do Brasil
.

A ponte inaugurada pelo presidente Dutra foi iniciada em 1938 no governo de Getúlio Vargas.

O primeiro compromisso do presidente Gaspar Dutra em Corumbá foi a sua recepção pela população na praça central da cidade:

Um dos espetáculos mais imponentes a que assistimos, na tarde de ante-ontem, nesta próspera cidade foi a espontânea e ruidosa manifestação que o povo corumbaense prestou ao presidente Eurico G. Dutra, na praça da Independência.

Nesta atmosfera de civismo o presidente da República depositou uma coroa de flores no pedestal da estátua do marechal Antonio Maria Coelho, herói da batalha que resultou na retomada da cidade de Corumbá das mãos do paraguaios em 1867.

Antes da entrega oficial da ponte sobre o rio Paraguai, o presidente participou da inauguração do alto-forno da siderúrgica local:

Por ocasião da visita presidencial à Sociedade Brasileira de Siderurgia, foi inaugurado o alto-forno "General Eurico Dutra". Falando no ato o presidente daquele estabelecimento industrial, sr. Jorge Chamma, salientou perante o chefe do executivo a importância do arrojado empreendimento para a economia matogrossense. Entre outras coisas afirmou o sr. Chamma que a Sociedade Brasileira de Siderurgia contribuiu para dar emprego a mais de 3.000 operários que antes dedicavam as suas atividades em ocupações menos rendosas. Frisou ainda o orador as dificuldades que se opõem ao incremento dos trabalhos industriais nesta área do território de Mato Grosso em virtude da carência de transportes e de outros subsídios indispensáveis.

Adiantou que foi ponderando exatamente tudo isso que o presidente Eurico Gaspar Dutra resolveu inspecionar os trabalhos em curso, a fim de conhece-lo de perto, bem como com o fito de apressar a solução para determinados e urgentes problemas. Finalizou, declarando que a Sociedade Brasileira de Siderurgia fora criada exclusivamente para servir o Brasil.

Antes de se retirarem o presidente e sua comitiva assistiram a uma "corrida" de ferro gusa.

De Porto Esperança, em trem especial o presidente Dutra seguiu para Aquidauana e Campo Grande, onde encerrou sua viagem ao Sul de Mato Grosso.

Em Corumbá o anfitrião do presidente Eurico Gaspar Dutra foi o prefeito Artur Marinho.

FONTE: O Jornal (RJ) 23 de setembro de 1947.



20 de setembro

1999Fundada a Liga Pró-Estado do Pantanal 





Quarenta e oito pessoas entre empresários, jornalistas, profissionais liberais reunidos no auditório da Associação do Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) decidiram fundar a Liga Pró-Estado do Pantanal, organização não governamental destinada a dar estrutura orgânica ao movimento mudancista. A assembléia decidiu constituir um grupo de trabalho para elaboração do estatuto da entidade; definiu a data de 11 de outubro (dia da Divisão) para lançamento do Manifesto do Estado do Pantanal, cuja redação foi coordenada pelo artista plástico Humberto Espíndola (foto); criou quatro comissões provisórias: estatutária, de implantação, de comunicação e a de redação do Manifesto.

FONTE: Jornal Primeira Hora, 21 de setembro de 1999.


20 de setembro

2001 - Ramez Tebet assume presidência do Senado

Ramez dá posse ao presidente Lula e ao vice José Alencar


Para completar o mandato do senador Jader Barbalho, que renunciou à presidência, envolvido em uma crise interna do Senado, é eleito o senador Ramez Tebet (PMDB/MS). Na bancada do PMDB derrotou José Alencar, José Sarney e José Fogaça e no plenário,supera reações do PFL e consegue 41 votos dos 75 senadores presentes. No seu discurso de posse um compromisso:

Quero e haverei de honrar o Senado da República de uma só forma, da forma como sei fazer: trabalhando incansavelmente, lutando bravamente para atingir esses objetivos, para fazer desta Casa verdadeiramente uma casa da federação brasileira, uma casa de reflexão. Vamos fazer desta Casa uma Casa onde possamos conciliar os diversos interesses, desde que tenhamos uma meta, qual seja, a consecução do bem comum, pelo qual todos temos de lutar em favor da grandeza e do progresso da nossa Pátria.


FONTE: Coaraci Nogueira Castilho, Simplesmente Ramez Tebet:biografia autorizada, Life Editora Ltda., Campo Grande, página 148. 

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...