domingo, 23 de janeiro de 2011

3 de fevereiro

3 de fevereiro

1869 –Cuiabá recebe alvissareiras notícias da guerra


Chegam à capital da província pelas canhoneiras Felipe Camarão e Fernandes Vieira, informações de que o ditador Solano Lopes internara-se nas cordilheiras, fugindo do avanço das tropas brasileiras. A boa nova foi festejada pela população, conforme nota do jornal A Situação: “Às 3 horas achavam-se duas mil e tantas pessoas reunidas no cais do Arsenal da Marinha e barranca do rio. Seis bandas de música tocaram variadas peças, enquanto os nossos vasos – Antônio João, Corumbá e Jauru – preparavam-se para sair ao encontro dos dois navios. Por toda parte atiravam rojões”.


FONTE: Estevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2a. edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973. Página 78.


3 de fevereiro


1942 – Nasce em Rio Brilhante, Londres Machado







Filho de Manoel e Laudelina Machado, nasce em Rio Brilhante, Londres Machado. Professor primário, formado em Contabilidade e Ciências Jurídicas, iniciou sua carreira política como vereador em Fátima do Sul em 1967. Sua vida pública foi uma sucessão de vitórias eleitorais:

Iniciou a carreira como vereador em Fátima do Sul, deputado estadual, desde 1971, ainda antes da divisão do Estado, teve dois mandatos em Cuiabá. Com a criação de Mato Grosso do Sul elege-se deputado estadual constituinte, sendo escolhido o primeiro presidente do poder legislativo no novo Estado.


Em 1979, com a exoneração do governador Harry Amorim Costa, assumiu o governo de 13 a 29 de junho e de 30 de outubro a 6 de novembro. Em 1987 foi nomeado Secretário da Casa Civil do governo Marcelo Miranda, permanecendo um ano no cargo.


No décimo mandato como deputado estadual de Mato Grosso do Sul exerceu a presidência da Assembleia Legislativa por cinco vezes. Em 1989, durante a Constituinte estadual, acumulou a presidência.


Eleito em 2010 para mais uma  legislatura, foi o deputado com maior tempo em exercício seguido de mandato. Em 2014, sofreu sua primeira derrota, como candidato a vice-governador em chapa encabeçada pelo senador Delcídio Amaral (PT). 



3 de fevereiro

2015 - Inaugurada a Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande



Governador Reinaldo Azambuja e presidente Dilma Roussef



A presidente Dilma Roussef (PT) inaugurou a primeira Casa da Mulher Brasileira do país, que fica em  Campo Grande.  A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), Eleonora Menicucci, e a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, acompanharam Dilma na visita à Mato Grosso do Sul.
Dilma chegou à Campo Grande por volta das 9h (de MS) e conheceu as instalações do local. Após a visita, que durou cerca de uma hora, a presidente participou da solenidade de inauguração.
 A presidente afirmou que Mato Grosso do Sul não será mais um estado reconhecido pelos altos índices de violência contra a mulher.
Durante seu discurso, ela destacou ainda que "o combate à violência contra a mulher também significa o reconhecimento do papel e da importância da mulher na sociedade".
Dilma finalizou sua fala com um trecho de uma poesia do escritor sul-mato-grossense Manoel de Barros. "Que a palavra parede não seja símbolo de obstáculos à liberdade", disse ela ao se referir à Casa da Mulher Brasileira.
O descerramento da placa de inauguração foi feito pela presidente, junto com Maria da Penha, personalidade que se tornou símbolo da luta contra a violência contra a mulher no país.
Maria da Penha em solenidade em Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Morena)Maria da Penha em solenidade em Campo Grande
(Foto: Reprodução/TV Morena)
Outras autoridades participaram do evento, entre elas o governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB), a vice-governadora Rose Modesto (PSDB), o prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP), e as ministras Ideli Salvati (Direitos Humanos), Kátia Abreu (Agricultura), Nilma Lino Gomes (Promoção de Igualdade Racial), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social).
Casa da Mulher Brasileira
Com investimentos de R$ 18,1 milhões do Governo Federal, o local prevê atendimento diário de cerca de 200 mulheres e contará com equipe multidisciplinar de cerca de 150 profissionais.
Dez recepcionistas farão acolhimento e triagem às mulheres vítimas de violência. Além disso, equipes multidisciplinares de psicólogos e assistentes sociais também atuarão no local.

Uma central de transportes também funcionará na Casa, para levar vítimas para atendimento em hospitais e exames no Instituto de Medicina Legal (IML). O diferencial do local, segundo Aparecida, será a integração entre a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) funcionando 24 horas por dia, o poder judiciário, o Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública, que também funcionarão na Casa.
Patrulha Maria da Penha
Além dos serviços de atendimento e acolhimento,  oferecidos à mulheres vítimas de violência, foi implantada a Patrulha Maria da Penha como forma de prevenção à violência.
A atuação da patrulha é vista como ação de prevenção. Segundo a Secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Liz Derzi Mattos, a patrulha terá ponto de apoio dentro da Casa e será para atender mulheres com medidas protetivas.
Gestão compartilhada
A casa terá gestão compartilhada entre União, Estado e Município. A gestão administrativa ficou a cargo do município, segundo Liz, e o objetivo, conforme ela, é combater a violência demonstrada em estatísticas e fazer de Mato Grosso do Sul referência do enfrentamento à violência no país.
O local será um espaço onde as mulheres sul-mato-grossenses poderão receber atendimento humanizado e integrado, da Polícia Civil através da Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres (DEAM), Juizado Criminal, Defensoria Pública e Promotoria do Ministério Público.
A Casa da Mulher Brasileira fica na rua Brasília, Jardim Imá, perto do Aeroporto Internacional de Campo Grande. São 3.700 m² de edificação em um terreno de 12 mil m² e, segundo dados do Governo Federal, o custo da obra e dos móveis e equipamentos que serão utilizados é de R$ 9 milhões.
No local também irá funcionar uma brinquedoteca, para onde serão levadas crianças filhas das vítimas da violência doméstica, durante o tempo em que estiverem recebendo atendimento.
Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)



FONTE: Gabriela Pavão e Tatiane Queiroz, G1/TVMorena, Campo Grande, 3 de fevereiro de 2015

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