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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

20 de novembro

20 de novembro

1901 – Rondon chega a Coxim


Em missão de reconhecimento do futuro trajeto da linha telegráfica, já implantada de Cuiabá ao Itiquira, Rondon chega a Coxim:

“Apeamos na casa do cel. Albuquerque onde diversas pessoas aguardavam a chegada da Comissão. O primeiro a me abraçar foi meu antigo professor de primeiras letras, João Batista da Silva Albuquerque, irmão do coronel. Professor público em Cuiabá anteriormente, era, no momento, o mais forte negociante de Coxim. Na escola pública por ele regida, é que me matriculou meu tio Manuel Rodrigues quando em 1873 cheguei de Mimoso.
Veio também me cumprimentar um homem que reconheci como o assassino de um camarada da fazenda Santa Luzia. Sem olhar para a mão que me estendia ele, perguntei-lhe se não era desertor do exército. Gaguejou e, disfarçando, esgueirou-se, desaparecendo antes que tivesse sido possível tomar qualquer providência.
Estava o coronel Albuquerque, infelizmente, muito abatido com grave perturbação cardíaca.” 


FONTEEsther de Viveiros, Rondon Conta Sua Vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 141

FOTO: Projeto Memória



20 de novembro

1989 - Morre José Otávio Guizzo

Nascido em 19 de março de 1938, falece em Campo Grande, sua cidade natal, o advogado José Otávio Guizzo. Fez o primário, o ginasial e o científico no colégio Dom Bosco. Aos quinze anos tornou-se locutor da PRI-7, Rádio Difusora onde lia comerciais e apresentava programa às quartas-feiras. Terminado o científico muda-se para Curitiba, onde se forma em Direito. Na faculdade foi presidente do Centro Acadêmico Hugo Simas. Concluído o curso superior em 1983 retorna a Campo Grande, onde abre escritório de advocacia e dedica-se às atividades culturais e militância política.

Com a divisão de Mato Grosso, em 1977, passou a pesquisar a cultura do novo Estado. Em 1981 participou do grupo de trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Social, responsável pela elaboração do Documento Preliminar - Política Estadual de Cultura, detectando os traços do homem e da cultura sul-mato-grossense e estabeleceram as metas de uma política adequada a "um Estado onde se cruzavam as mais diversas tendências e onde tudo estava para ser feito, num desafio à inteligência e à coragem dos habitantes da região." Foi também membro do Conselho Estadual de Cultura.

Apaixonado por cinema, fez o roteiro do filme Paralelos Trágicos, do diretor Bernardo Elias Lahdo, lançado em Campo Grande em 1967 e foi diretor e assistente de diretor no filme de 35 milímetros de 1979.

Com larga passagem pela música local, destacou-se nos festivais, realizados em em Campo Grande. Em 1967 venceu o I Festival da Música Popular de Campo Grande, com Mané Bento, vaqueiro do Pantanal, em parceria com Paulo Mendonça de Sousa e em 1968, participou do segundo festival com João Galo, pistoleiro e matador, em parceria com José Almeida, a música mais polêmica do evento. Segundo a professora Maria da Glória Sá Rosa, uma das promotoras do festival, "a censura implicou com a letra, achando que ele estava fazendo apologia da criminalidade e a composição só foi liberada graças ao advogado Nelson Trad, que fez sua defesa".

O  principal destaque da atividade de José Octavio Guizzo seria a pesquisa cultural, vindo a ser membro do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro. Dedicou-se ao resgate das produções de Alexandre Wulfes, ressaltando do longa-metragem Alma do Brasil, o primeiro totalmente filmado no Sul de Mato Grosso. Em 1976 publicou o documento "Esboço Histórico do Cinema em Mato Grosso," onde resgata a história dos fílmes do Estado até 1974. Um de seus trabalhos de maior importância nesta área foi a biografia de Glauce Rocha, livro publicado depois de sua morte pela editora da UFMS.


FONTE: Maria da Glória Sá Rosa, José Otávio Guizzo, o pesquisador que dedicou a vida ao resgate da cultura sul-mato-grossense, in Campo Grande - personalidades históricas, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (vol 2), Campo Grande, 2012, página 33.

FOTO: Revista Poranduba.



20 de novembro

2020 - Mulher mata namorado, esquarteja, carboniza e coloca em malas






É morto a facadas, em Campo Grande, o chargista Marco Antonio Rosa Borges, de 54 anos. A autora foi a namorada, a massagista Clarice Silvestre, que em sua confissão à polícia, disse que cometeu o crime, depois de haver discutido com a vítima e ter sofrido agressão física, com dois tapas no rosto. Depois da agressão, ela teria empurrado o namorado, que desequilibrou e caiu. Ato continuo, dirigiu-se à cozinha apanhou uma faca e o atacou até matar.

O que aconteceu em seguida, foi contado pelo filho dela. João Vitor Silvestre, 24 anos. Ele teria recebido um telefonema da mãe ainda no sábado, pedindo ajuda para consertar um encanamento estragado na residência. O rapaz disse que estava trabalhando e, assim que estivesse liberado, iria visitá-la. Mais tarde, ele constatou que o chargista já estava morto.

De acordo com o delegado Carlos Delano, responsável pelo inquérito, o rapaz então ajudou a mãe a esquartejar o corpo e a guardar os restos em três malas.
Em seguida, ele levou as malas para a casa, no bairro Jardim Tarumã. 
No domingo, João Vitor e Clarice acionaram um motorista de aplicativo e transportaram as malas até uma casa abandonada, onde o corpo foi carbonizado.Na tarde desta quarta-feira, 25, agentes da delegacia fizeram buscas na casa do jovem, que alegou que pretendia se entregar. Ele foi conduzido, prestou esclarecimentos e foi liberado. A polícia investiga se o motorista de aplicativo tinha conhecimento do crime. Clarice era considerada uma das suspeitas e já havia um pedido de prisão protocolado contra ela na segunda-feira, 23.

Livre do cadáver, Clarice dirigiu-se a Coxim, a 250 quilômetros de Campo Grande, para visitar familiares. Na volta de Coxim, na segunda-feira, parou em São Gabriel do Oeste, procurou a polícia, se entregou, assumiu o crime e deu sua primeira versão sobre a ocorrência. Em seguida foi encaminhada para Campo Grande, já com a prisão preventiva decretada.

FONTE: Terra online, 26 de novembro de 2020.


domingo, 13 de outubro de 2013

20 de novembro

20 de novembro

1901 - Rondon chega em Coxim


Em missão de reconhecimento do trajeto da linha telegráfica Cuiabá-Bela Vista, já implantada de Cuiabá ao Itiquira, Rondon chega a Coxim, conforme registro em seu diário:

Apeamos na casa do cel. Albuquerque onde diversas pessoas aguardavam a chegada da Comissão. O primeiro a me abraçar foi meu antigo professor de primeiras letras, João Batista da Silva Albuquerque, irmão do coronel. Professor público em Cuiabá anteriormente, era, no momento, o mais forte negociante de Coxim. Na escola pública por ele regida, é que me matriculou meu tio Manuel Rodrigues quando em 1873 cheguei de Mimoso.


Veio também me cumprimentar um homem que reconheci como o assassino de um camarada da fazenda Santa Luzia. Sem olhar para a mão que me estendia ele, perguntei-lhe se não era desertor do exército. Gaguejou e, disfarçando, esgueirou-se, desaparecendo antes que tivesse sido possível tomar qualquer providência.


Estava o coronel Albuquerque, infelizmente, muito abatido com grave perturbação cardíaca.


FONTE: Esther de Viveiros, Rondon Conta Sua Vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 141

FOTO: Projeto Memória

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