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domingo, 13 de outubro de 2013

24 de novembro

24 de novembro


1823 - Nasce em Poconé, Antônio João Ribeiro

Antonio João no monumento aos heróis da guerra do Paraguai no Rio de Janeiro

Filho de Manoel Ribeiro de Brito e Rita de Campos Maciel, nasce em Poconé, no Estado de Mato Grosso, Antonio João Ribeiro. Em 1841, assentou praça no 12° Batalhão de Caçadores de Cuiabá, sendo promovido no mesmo ano a cabo e a furriel. No ano seguinte foi promovido a 2° sargento; em 1849, a sargento-ajudante; em 1852 a alferes e finalmente, em 1860, a 1° tenente.

Antonio João prestou 20 anos de serviços ao Estado de Mato Grosso. Foi escolhido inúmeras vezes para missões difíceis que lhe exigiam coragem, audácia e certo tirocínio. Além de sua capacidade de comandar, ficou claro o seu patriotismo quando ofertou parte de seus vencimentos, colaborando nas despesas com a guerra que se avizinhava. Sua capacidade administrativa foi distinguida quando desenvolveu lavouras de grãos e plantio de pomares aliviando a colônia do permanente estado de penúria.

O feito heroico do tenente Antônio João ocorreu em 29 de dezembro de 1864, quando morreu defendendo o Brasil, por ocasião da tomada da colônia militar de Dourados, da qual era 
comandante.


FONTELori Gressler & Lauro J. Swensson, Aspectos Históricos do Povoamento e da Colonização do Estado de Mato Grosso do Sul, edição dos autores, Dourados, 1988, página 45.



24 de novembro

1937 – Nasce em Corumbá, José Ramos Pinto Moreira, o Jorapimo



Nasce em Corumbá, José Ramos Pinto Moreira, que se tornaria conhecido como Jorapimo. Uma das maiores expressões das artes plásticas em Mato Grosso do Sul, Jorapimo tem como temática preferida o Pantanal:
A obra de Jorapimo confunde-se com a história da arte de Mato Grosso do Sul nas suas origens e desenvolvimento.

Dominando uma linguagem voltada para o modelo natural, de composição imaginária, ainda que assentada em rigorosa base geométrica, Jorapimo constrói uma obra simples, que atinge diretamente o espectador, na sua capacidade de transformar os signos comuns do entendimento em imagens inesperadas, singularizadas.


Desse modo, o artista dos seres do Pantanal reformula sua visão do universo limitado, revestindo-o de novas tonalidades.

O Casario do Porto de Corumbá pode ser visto em imagens contrapostas pela luminosidade intensa do sol ou pela ausência dessa mesma luz, a partir de diversos ângulos, renovando-as a cada representação.


Os pescadores, as lavadeiras e os vendedores de peixes confundem-se com a paisagem corumbaense, mas são isolados e redimensionados tecnicamente pela moldura que lhes é dada por Jorapimo.

O artista revela por esses meios o resultado de um olhar sobre a natureza, baseado no saber, na relação do artista com o entorno natural, na liberdade, indispensáveis ao seu processo de criação. O aprimoramento técnico de seus trabalhos resultou em uma linguagem madura, fortemente individualizada e reconhecível.


A apreensão da realidade centrada nos casarios, na flora e fauna pantaneiras, no homem da região e seu dia-a-dia, alteram-se pela sensibilidade do artista, rompendo limites geográficos, projetando-se em espaços abertos, como fragmentos de um universo em construção.

Jorapimo faleceu em Campo Grande em 22 de novembro de 2009.


FONTEIdara Duncan Rodrigues, Maria Adélia Menegazzo e Maria da Glória Sá Rosa, 

Memória da Arte em MSUFMS/CECITEC, Campo Grande, 1992, página 266.

FOTO: reprodução.

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