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domingo, 1 de janeiro de 2017

Coluna brasileira tem novo comandante

1° de janeiro

1867 – Coluna brasileira tem novo comandante


O coronel Carlos Camisão, vindo de Cuiabá, assume o comando da força expedicionária, procedente do
Rio de Janeiro, que invadiria nos próximos meses a fazenda Laguna, no Paraguai, próxima à Bela Vista, resultando no episódio celebrizado por Taunay no clássico Retirada da Laguna.

FONTE: Taunay, Retirada da Laguna, 14ª. Edição, Editora Melhoramentos, SP, página 33.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Tropas brasileiras chegam aos Baus em Mato Grosso

24 de novembro

1865 - Tropas brasileiras chegam aos Baus em Mato Grosso

Força expedicionária brasileira, que protagonizaria o episódio da retirada da Laguna na guerra do Paraguai, vinda do Rio de Janeiro, chega aos pouso dos Baús, atual divisa de Goiás com Mato Grosso, hoje município de Costa Rica. Taunay descreve:

"Abalou a força às 4 horas e 25 minutos da manhã  e 25 minutos da manhã e por cerrados e campos limpos caminhou duas léguas e ³/4 a S.S.O., ³/4 a S. e uma a S.O. até o pouso dos Baús, onde existe de alguma importância, à margem direita do ribeirão do mesmo nome. Aí se descansou às 11 horas e 45 minutos. Além do Baú corre para o S.O. o ribeirão Sucuriú, que tem no lugar da passagem 9m90 de largura, 1m,32 de profundidade e 0,88 de velocidade e em cujas margens altas e encobertas existe uma ponte em bom estado de conservação com 12,10m de comprimento e 3,30m de vão útil. Este ribeirão estreita-se muito em alguns lugares,reduzindo-se à metade da superfície que apresenta debaixo do pontilhão."

Sobre a importância do pouso dos Baús, o alferes Taunay destaca:

"Nos Báus achava-se um depósito de víveres formado para as forças por ordem do presidente de Goiás, o qual se tem mostrado incansável em procurar fornecer recursos de boca à expedição, mandando diversos agentes organizar pontos de abastecimento no caminho por onde ela deve passar. O de Baús, a cargo de dois oficiais da guarda nacional, continha infelizmente poucos mantimentos, não só pela absoluta carência deles nas vizinhanças, como porque havia sido a maior cópia de provisões dirigida para a margem do rio Claro, caminho marcado de princípio para a nossa marcha com destino à capital da província de Mato Grosso.
"Esta era a razão geralmente aceita, entretanto houve graves queixas a respeito desse depósito de víveres, no qual gastou a província de Goiás importantes somas. Cumpre,contudo, render homenagem à atividade do presidente de então, que mostrou a bem da expedição a maior energia e força de vontade."
"Esta parada foi de obrigatória necessidade: as marchas cansativas e em dias seguidos tinham fatigado em excesso em excesso a força e feito perecer grande porção de animais muares e cavalares. As bestas de transporte necessitavam ser tratadas e pensadas para poderem por mais tempo continuar viagem."


FONTE: Taunay, Marcha das forças, Companhia Melhoramentos de São Paulo, sd., página 129. 

sábado, 14 de dezembro de 2013

23 de dezembro

23 de dezembro

1866 – Taunay escreve sua última carta de Miranda


Endereçada aos seus familiares no Rio, o tenente Taunay, combatente na guerra do Paraguai, mostra-se aflito com a insalubridade da vila e a indefinição dos rumos que deve tomar a coluna estacionada em Miranda, antes de sua partida para Laguna:

Dizem que o novo presidente de Mato Grosso, Couto de Magalhães dirige-se a toda a pressa para o Coxim, para onde devem passar estas forças antes de seguir para Cuiabá; vindo as de lá para a fronteira. Teme-se complicações sérias com a Bolívia e querem tomar providências a respeito, mandando-nos para o Norte. Até quando viajaremos? Far-nos-ão percorrer o mundo inteiro? Estou já aborrecidíssimo com esta vida, cujos espinhos só se apreciam metido nela até o pescoço como me acha.


Breve chegará aqui Camisão e mais que provavelmente conduzirá logo as forças para Nioaque, onde dever-se-á fazer um estacionamento conveniente ao restabelecimento das praças que muito tem sofrido do clima pernicioso desta vila. [...]


Temos tido chuvas e mais chuvas; todas as tardes há pancadas, umas sobre outras, torrenciais, que enchem logo todas as depressões do terreno que se transforma em lagoazinhas e bacias, fontes de febres intermitentes.


FONTETaunay, Mensário do Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1943, página 345


23 de dezembro

2021 - Vítimas fatais do coronavírus tem dia de memória em Campo Grande


domingo, 3 de novembro de 2013

4 de dezembro

4 de dezembro

1866 – Taunay dá novas notícias de Miranda



Ainda sem saber que destino vai tomar a força expedicionária, acampada em Miranda, o tenente Taunay volta a escrever ao seu pai no Rio de Janeiro:

Aqui estamos desde 17 de setembro esperando notícias de Cuiabá para saber se devemos marchar sobre Corumbá ou sobre Nioaque. Este último lugar que os paraguaios ocuparam durante mais de um ano é o lugar mais salubre de toda a província e caminho que lá vai ter o melhor possível; diz-se também que em Corumbá não há mais que 200 homens em más condições; os outros tendo sido chamados por Lopez, mas também a travessia é muito difícil e as águas vão subir tanto que os terrenos pantanosos ribeirinhos do Paraguai já devem estar todos inundados. Falta-nos aliás, e completamente, o meio mais cômodo descermos o Miranda e subirmos o Paraguai. Outra dificuldade se apresenta: nada menos nada mais do que a presença de dois vapores paraguaios a cruzarem continuamente entre Corumbá e Coimbra.


Acabei o relatório geral da comissão e como já estou cansado de trabalhar para outrem, embora se trate de coisa pouco meritória, escrevo agora um novo trabalho que toma certo desenvolvimento e poderá ter algum interesse. É a viagem que fiz com Lago, até Morros com um resumo geral do aspecto fitológico e mineralógico dos terrenos atravessados. Tomo sempre a peito ser consciencioso em tudo quanto digo; só citando o que vi e preferindo ou pouco de monotonia e mesmo aridez nas descrições a embelezar o meu relato de episódios só pelo prazer de agradar a desocupados.


FONTETaunay, Mensário do Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1943, página 345.


4 de novembro

1940 - Desaparece avião com comissão de delegados da ferrovia Bolívia-Brasil

Desapareceu quando fazia um voo entre Baboré, na Bolívia e Corumbá, o trimotor Juan Del Valle, do Lloyd Brasileiro. As primeiras notícias foram dadas pelo tenente Cerqueira Rodrigues, chefe do tráfego da Aeronáutica Civil, segundo noticiou o jornal Correio Paulistano, em sua edição de 12 de novembro:

"O avião, ao realizar a última etapa entre Baboré, na Bolívia e Corumbá, perdeu-se por falta de visibilidade, ao cair da noite, mantendo-se ainda até às 20 horas, daquele dia em contato com Corumbá, pelo rádio.

Aviões da Condor e do nossos Exército, bem como do Exército boliviano têm realizado continuadas pesquisas sobre a região na parte boliviana e brasileira, que é toda ela pantanosa.

Como até o presente não fosse encontrado o avião, que tem a bordo nove pessoas, o coronel Samuel Ribeiro, em combinação com o general Isauro Regueira, diretor da Aeronáutica Militar, providenciou para a ida de mais três aviões Vultee de grande raio de ação, com os quais se espera chegar a resultados positivos no mais curto espaço de tempo".

O avião conduzia, na verdade, conduzia 17 passageiros, "entre os quais, uma comissão de delegados do Comitê Boliviano-Brasileiro da construção da estrada de ferro internacional e o engenheiro José Donabella Portela".

Os destroços seriam localizados somente em 5 de dezembro de 1942, "por um caçador boliviano, a 40 quilômetros de Porto Suarez, próximo da lagoa Lagaiba, na fronteira do Brasil com a Bolívia".

Segundo a mesma fonte, "foram encontrados vários esqueletos perto do aparelho e no seu bojo, em bom estado de conservação, os valores conduzidos pelos 17 passageiros, inclusive 2.800:000$000".


FONTE: Correio Paulistano, 08/01/1942


OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...