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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

26 de novembro

26 de novembro

1922 - Desfalque milionário na alfândega de Corumbá

Sob o título "Peculato", jornal da capital publica a seguinte notícia:

"Encontra-se preso por ordem do dr. Manoel Paes de Oliveira, Delegado Fiscal, o tesoureiro da alfândega de Corumbá contra quem foi verificado um desfalque de 67:427$000.

Já foram tomadas todas as providências no sentido de serem penhorados os bens que porventura possua o responsável e impedida qualquer alienação que pretenda fazer, medidas essas solicitadas da Procuradoria da República junto ao Juízo Federal.

O sr. Delegado Fiscal, de acordo com a solicitação que fez ao sr. Ministro da Fazenda, já designou o sr. 1° secretário Anselmo Liberato de Oliveira para proceder a tomada de contas do acusado afim de ser apurado o seu alcance integral, devendo esse graduado funcionário seguir na primeira oportunidade para a vizinha cidade. Em virtude desse desfalque está aberto na referida Alfândega rigoroso inquérito para apurar todos os responsáveis e corresponsáveis. Ainda em virtude de crime de peculato o sr. Delegado Fiscal remeteu ao Juízo Federal, por intermédio da Procuradoria da República, a tomada de contas do ex-coletor federal federal de Aquidauana Manoel de Castro Pinto, que se acha preso nesta capital, cuja responsabilidade foi totalmente apurada, continuando a serem tomadas as contas dos ex-coletores Humberto Coutinho e Manoel Dias de Pinho, respectivamente de Ponta Porã e Campo Grande e que se acham foragidos na República do Paraguai, a fim de ser contra os mesmos e a sua revelia instaurado o respectivo processo criminal. Todos esses trabalhos de tomada de contas estão confiados a competência do respectivo escriturário".

FONTE: O Matto-Grosso (Cuiabá), 26/11/1922.

26 de novembro

1937: Brasil-Bolívia: assinado protocolo de transporte e petróleo

Os ministros das Relações Exteriores do Brasil e da Bolívia firmam em La Paz, protocolo sobre construção de ferrovia e incremento ao comércio de petróleo entre os dois países:

"O protocolo compreende a aprovação das conclusões e recomendações da Comissão Mista, constituída de representantes dos dois países. Baseando-se nos mesmos, os dois países se comprometem a negociar um acordo que regulamente a execução do tratado de 25 de dezembro de 1928, sobre a construção da estrada de ferro entre Brasil e Santa Cruz. Negociarão também um tratado destinado a regular a saída e o aproveitamento do petróleo boliviano pelo Brasil. Os dois governos deverão apressar os estudos da Estrada de Ferro de Santa Cruz até um ponto entre Corumbá e Porto Esperança. A Comissão Mista de técnicos ferroviários iniciará dentro de 60 dias os estudos. O Brasil adiantará os recursos para as despesas gerais, dos quais metade será reembolsada pela Bolívia.

A Comissão Mista, encarregada da questão do petróleo, começará os estudos dentro de 60 dias, fazendo sondagem para determinar o valor da zona petrolífera de Parapety, no Norte. As respectivas despesas estão orçadas em um milhão e 500 mil dólares. Os dois governos facilitarão os trabalhos das comissões ferroviárias e petrolíferas".

FONTE: Correio Paulistano, 27/11/1937. 


26 de novembro
 
1959 – Janistas de Campo Grande contra a renúncia do candidato


O ex-governador Jânio Quadros, favorito à sucessão de Juscelino Kubsticheck, decide desistir da candidatura no início da campanha. Correligionários de todo o Brasil empreenderam uma verdadeira cruzada contra a renúncia, o que pesou em sua reconsideração. 

De Campo Grande, o futuro presidente da República recebeu do Centro Cívico Jânio Quadros o seguinte telegrama:

Surpreendidos comunicados radiofônicos, noticiando renúncia candidatura presidência da República, apesar alheios motivos vos forçaram tão séria decisão, apressamos externar V. Exa. nossa profunda decepção, grandes aborrecimentos diante impacto veio nos ferir esta altura acontecimentos, quando já conduzimos bandeira redenção nossa pátria representada Vosso digno nome acerca um ano. Fazemos apelo V. Exa. reconsidere ato assumindo comando todos janistas brasileiros, vosso nome representa esperança nossa gente, certeza vitória e segurança dias melhores nosso malfadado Brasil. Confiamos decididamente espírito patriótico de V. Exa. nessa hora grave nossa existência não recuarás diante imposição de grupos ou cúpulas políticas, não representam verdadeiros anseios homens de bem deste país.


Cordialmente,
Dr. Ladislau Marcondes, presidente Centro.

FONTE: Jornal do Comércio, Campo Grande 28/11/1959

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