1917
– Casamento de Vespasiano Martins
A noiva é Celina Baís,
campograndense, filha de Bernardo Franco Baís. “A cerimônia
– lembra a filha do casal, Nelly Martins – aconteceu na residência
do irmão mais velho, Domingos, o Gato Preto. Casa bonita, bem
tratada, enfeitada, casa chique na avenida Paulista”, em São
Paulo.
Cerimônia simples e discreta, “pais, padrinhos, alguns sobrinhos, círculo fechado, assim o casamento que, embora me fale de perto, não chegou a mim. Ficou-me a curiosidade”.
“Nunca soube – lamenta Nelly – perguntar como tudo aconteceu e tenho pena de que me sobrasse só a vontade de saber. Hoje não há ninguém para contar e nem mesmo uma fotografia ficou”.
Cerimônia simples e discreta, “pais, padrinhos, alguns sobrinhos, círculo fechado, assim o casamento que, embora me fale de perto, não chegou a mim. Ficou-me a curiosidade”.
“Nunca soube – lamenta Nelly – perguntar como tudo aconteceu e tenho pena de que me sobrasse só a vontade de saber. Hoje não há ninguém para contar e nem mesmo uma fotografia ficou”.
FONTE: Nelly Martins, Vespasiano, meu pai, edição da autora, Brasília,
1989, página 49
16 de dezembro
1917 - Nasce Paulo Coelho Machado, advogado, professor, político e historiador
Filho do advogado Eduardo Olímpio Machado e de Elvira Coelho Machado, nasce em São Paulo, Paulo Coelho Machado. Alfabetizado em Campo Grande, estudou em São Paulo, no Colégio São Bento e formou-se em Direito pela Faculdade Fluminense do Rio de Janeiro.
Em Campo Grande foi professor no Colégio Osvaldo Cruz e no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde conheceu sua esposa, Zilá Correa Machado, com quem teve quatro filhos: Vera Maria, Maria Vilma, Eduardo e Marisa.
Exerceu a advocacia em Campo Grande e no Rio de Janeiro e foi promotor e auditor substituto da justiça militar da 9a. Região Militar.
Pecuarista, foi presidente da Acrisul, Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, Sindicato Rural de Campo Grande e Associação Sul-Mato-Grossense de Criadores de Nalore.
Filantropo, foi presidente da Cruz Vermelha Brasileira, em Campo Grande.
Divisionista, foi subscritor do abaixo-assinado, encabeçado por Vaspasiano Barbosa Martins, defendendo a separação de Mato Grosso.
Político, foi vereador em Campo Grande por duas legislaturas.
Jornalista, dirigiu o jornal O Campograndense, defensor da divisão do Estado, na década de 30, do século passado.
Administrador, exerceu a presidência de empresas públicas entre elas a Usina Jaciara, a Junta Administrativa da Acarmat, o Grupo Executivo Siderúrgico de Mato Grosso e a Organização das Cooperativas de Mato Grosso.
Intelectual, foi sócio correspondente da Sociedade Brasileira de Geografia; membro efetivo da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras; professor de direito civil e agrário na FUCMAT (atual UCDB) e de Filosofia na Escola Superior de Magistratura de Mato Grosso do Sul.
Historiador, consagrou-se com a série Pelas Ruas de Campo Grande, uma coletânea de cinco livros, retratando antigas ruas da cidade.
Faleceu em 26 de julho de 1999, em Campo Grande.
FONTE: Paulo Coelho Machado, Pelas Ruas de Campo Grande (2a. edição), Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2008.
16 de dezembro
1917 - Nasce Paulo Coelho Machado, advogado, professor, político e historiador
Filho do advogado Eduardo Olímpio Machado e de Elvira Coelho Machado, nasce em São Paulo, Paulo Coelho Machado. Alfabetizado em Campo Grande, estudou em São Paulo, no Colégio São Bento e formou-se em Direito pela Faculdade Fluminense do Rio de Janeiro.
Em Campo Grande foi professor no Colégio Osvaldo Cruz e no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde conheceu sua esposa, Zilá Correa Machado, com quem teve quatro filhos: Vera Maria, Maria Vilma, Eduardo e Marisa.
Exerceu a advocacia em Campo Grande e no Rio de Janeiro e foi promotor e auditor substituto da justiça militar da 9a. Região Militar.
Pecuarista, foi presidente da Acrisul, Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, Sindicato Rural de Campo Grande e Associação Sul-Mato-Grossense de Criadores de Nalore.
Filantropo, foi presidente da Cruz Vermelha Brasileira, em Campo Grande.
Divisionista, foi subscritor do abaixo-assinado, encabeçado por Vaspasiano Barbosa Martins, defendendo a separação de Mato Grosso.
Político, foi vereador em Campo Grande por duas legislaturas.
Jornalista, dirigiu o jornal O Campograndense, defensor da divisão do Estado, na década de 30, do século passado.
Administrador, exerceu a presidência de empresas públicas entre elas a Usina Jaciara, a Junta Administrativa da Acarmat, o Grupo Executivo Siderúrgico de Mato Grosso e a Organização das Cooperativas de Mato Grosso.
Intelectual, foi sócio correspondente da Sociedade Brasileira de Geografia; membro efetivo da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras; professor de direito civil e agrário na FUCMAT (atual UCDB) e de Filosofia na Escola Superior de Magistratura de Mato Grosso do Sul.
Historiador, consagrou-se com a série Pelas Ruas de Campo Grande, uma coletânea de cinco livros, retratando antigas ruas da cidade.
Faleceu em 26 de julho de 1999, em Campo Grande.
FONTE: Paulo Coelho Machado, Pelas Ruas de Campo Grande (2a. edição), Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2008.