Mostrando postagens com marcador 24 de Novembro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 24 de Novembro. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de novembro de 2016


Tropas brasileiras chegam aos Baus em Mato Grosso

24 de novembro

1865 - Tropas brasileiras chegam aos Baus em Mato Grosso

Força expedicionária brasileira, que protagonizaria o episódio da retirada da Laguna na guerra do Paraguai, vinda do Rio de Janeiro, chega aos pouso dos Baús, atual divisa de Goiás com Mato Grosso, hoje município de Costa Rica. Taunay descreve:

"Abalou a força às 4 horas e 25 minutos da manhã  e 25 minutos da manhã e por cerrados e campos limpos caminhou duas léguas e ³/4 a S.S.O., ³/4 a S. e uma a S.O. até o pouso dos Baús, onde existe de alguma importância, à margem direita do ribeirão do mesmo nome. Aí se descansou às 11 horas e 45 minutos. Além do Baú corre para o S.O. o ribeirão Sucuriú, que tem no lugar da passagem 9m90 de largura, 1m,32 de profundidade e 0,88 de velocidade e em cujas margens altas e encobertas existe uma ponte em bom estado de conservação com 12,10m de comprimento e 3,30m de vão útil. Este ribeirão estreita-se muito em alguns lugares,reduzindo-se à metade da superfície que apresenta debaixo do pontilhão."

Sobre a importância do pouso dos Baús, o alferes Taunay destaca:

"Nos Báus achava-se um depósito de víveres formado para as forças por ordem do presidente de Goiás, o qual se tem mostrado incansável em procurar fornecer recursos de boca à expedição, mandando diversos agentes organizar pontos de abastecimento no caminho por onde ela deve passar. O de Baús, a cargo de dois oficiais da guarda nacional, continha infelizmente poucos mantimentos, não só pela absoluta carência deles nas vizinhanças, como porque havia sido a maior cópia de provisões dirigida para a margem do rio Claro, caminho marcado de princípio para a nossa marcha com destino à capital da província de Mato Grosso.
"Esta era a razão geralmente aceita, entretanto houve graves queixas a respeito desse depósito de víveres, no qual gastou a província de Goiás importantes somas. Cumpre,contudo, render homenagem à atividade do presidente de então, que mostrou a bem da expedição a maior energia e força de vontade."
"Esta parada foi de obrigatória necessidade: as marchas cansativas e em dias seguidos tinham fatigado em excesso em excesso a força e feito perecer grande porção de animais muares e cavalares. As bestas de transporte necessitavam ser tratadas e pensadas para poderem por mais tempo continuar viagem."


FONTE: Taunay, Marcha das forças, Companhia Melhoramentos de São Paulo, sd., página 129. 

domingo, 13 de outubro de 2013

24 de novembro

24 de novembro


1823 - Nasce em Poconé, Antônio João Ribeiro

Antonio João no monumento aos heróis da guerra do Paraguai no Rio de Janeiro

Filho de Manoel Ribeiro de Brito e Rita de Campos Maciel, nasce em Poconé, no Estado de Mato Grosso, Antonio João Ribeiro. Em 1841, assentou praça no 12° Batalhão de Caçadores de Cuiabá, sendo promovido no mesmo ano a cabo e a furriel. No ano seguinte foi promovido a 2° sargento; em 1849, a sargento-ajudante; em 1852 a alferes e finalmente, em 1860, a 1° tenente.

Antonio João prestou 20 anos de serviços ao Estado de Mato Grosso. Foi escolhido inúmeras vezes para missões difíceis que lhe exigiam coragem, audácia e certo tirocínio. Além de sua capacidade de comandar, ficou claro o seu patriotismo quando ofertou parte de seus vencimentos, colaborando nas despesas com a guerra que se avizinhava. Sua capacidade administrativa foi distinguida quando desenvolveu lavouras de grãos e plantio de pomares aliviando a colônia do permanente estado de penúria.

O feito heroico do tenente Antônio João ocorreu em 29 de dezembro de 1864, quando morreu defendendo o Brasil, por ocasião da tomada da colônia militar de Dourados, da qual era 
comandante.


FONTELori Gressler & Lauro J. Swensson, Aspectos Históricos do Povoamento e da Colonização do Estado de Mato Grosso do Sul, edição dos autores, Dourados, 1988, página 45.



24 de novembro

1937 – Nasce em Corumbá, José Ramos Pinto Moreira, o Jorapimo



Nasce em Corumbá, José Ramos Pinto Moreira, que se tornaria conhecido como Jorapimo. Uma das maiores expressões das artes plásticas em Mato Grosso do Sul, Jorapimo tem como temática preferida o Pantanal:
A obra de Jorapimo confunde-se com a história da arte de Mato Grosso do Sul nas suas origens e desenvolvimento.

Dominando uma linguagem voltada para o modelo natural, de composição imaginária, ainda que assentada em rigorosa base geométrica, Jorapimo constrói uma obra simples, que atinge diretamente o espectador, na sua capacidade de transformar os signos comuns do entendimento em imagens inesperadas, singularizadas.


Desse modo, o artista dos seres do Pantanal reformula sua visão do universo limitado, revestindo-o de novas tonalidades.

O Casario do Porto de Corumbá pode ser visto em imagens contrapostas pela luminosidade intensa do sol ou pela ausência dessa mesma luz, a partir de diversos ângulos, renovando-as a cada representação.


Os pescadores, as lavadeiras e os vendedores de peixes confundem-se com a paisagem corumbaense, mas são isolados e redimensionados tecnicamente pela moldura que lhes é dada por Jorapimo.

O artista revela por esses meios o resultado de um olhar sobre a natureza, baseado no saber, na relação do artista com o entorno natural, na liberdade, indispensáveis ao seu processo de criação. O aprimoramento técnico de seus trabalhos resultou em uma linguagem madura, fortemente individualizada e reconhecível.


A apreensão da realidade centrada nos casarios, na flora e fauna pantaneiras, no homem da região e seu dia-a-dia, alteram-se pela sensibilidade do artista, rompendo limites geográficos, projetando-se em espaços abertos, como fragmentos de um universo em construção.

Jorapimo faleceu em Campo Grande em 22 de novembro de 2009.


FONTEIdara Duncan Rodrigues, Maria Adélia Menegazzo e Maria da Glória Sá Rosa, 

Memória da Arte em MSUFMS/CECITEC, Campo Grande, 1992, página 266.

FOTO: reprodução.

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...