1834 – A Rusga explode em violência
Movimento nativista, hostil aos portugueses, também chamados adotivos, surgido com a abdicação de D. Pedro I, atinge o seu ponto máximo de ebulição em Cuiabá e várias cidades do Estado:
Pelas ruas até então silenciosas de Cuiabá, propaga-se a anarquia desenfreada, em berreiro macabramente capadoçal, a que se misturavam o sinal de alarma, o estrondo de portas e janelas, que se arrombam a golpes de alavancas e coices de armas, o hino da desordem, os tiros e as deprecações das vítimas.
Rapidamente se espalhou a notícia dos primeiros assassínios e danos materiais causados aos inimigos.
A nevrose arruaceira cedo atingiu ao paroxismo, ganhando alento nas lojas entregues ao saque onde se embebedava a soldadesca viciada.
O atentado inicial contra os adotivos, degenerava em desordem mais grave, a cujos golpes não se forravam os maiores personagens de Cuiabá¹.
Jornal do Rio de Janeiro da detalhes do episódio, no seguinte editorial:
Perseguir a tirania portuguesa é unânime opinião brasileira, e com tais fins se erigiu nesta cidade do Cuiabá uma Sociedade, cujo timbre, já malicioso é - Zelosa da Independência do Cuiabá! - A ela se uniram honrados e incautos cidadãos;porém dirigindo seus trabalhos sedentes monstros de figura humana em secretas sessões traçaram os negredados planos que postos em prática enlutaram esta infeliz cidade. No dia 30 de maio pp. reunidos no Campo do Ourique os chefes e satélites de tão infernal associação, a título de guardas nacionais, combinados com Sebastião Rodrigues da Costa então no quartel da cidade, retiveram neste até as 10 horas da noite a patrulha que de ordem do juiz de paz devia rondar a cidade; a essa hora vendo esses celerados que seus planos não podiam falhar, fazem tocar a rebate, a saque e a degola: aterrado o povo com tais toques, e com o horror da noite, buscava um centro para unir-se e não o achava, pois infelizmente o governo estava inteiramente coacto, e pérfidos conselhos chefes da anarquia, ladeavam o vice-presidente João Poupino Caldas, que cheio de amargura viu praticar essa horda de bárbaros as maiores atrocidades espezinhando a Constituição e os mais sagrados e invioláveis direitos que unem os brasileiros em associação civil. Soltam-se os facinorosos presos das cadeias e com eles as horrorosas vozes de morte aos adotivos, cujas casas são arrombadas e barbaramente assassinados quantos são encontrados, no seio de suas pacíficas famílias, e só se ouviam por todos os lados da cidade dispersos tiros e horrorosa carnificina. Debalde procurou o vice-presidente unido ao Ex. Bispo, acomodar os faciosos, porque estes longe de atenderem a estas respeitáveis autoridades, as insultaram e tudo se julgou então perdido. Foram assassinados nesta noite três adotivos e no seguinte dia um brasileiro nato, aos quais ainda vivos lhes foram cortadas as orelhas e partes genitais, atravessados os ouvidos com baionetas e lançado fogo sobre seus agonizantes cadáveres, que arrastaram à rua; tais martírios sofreu o capitão João Cardoso de Carvalho, que depois se confessou a pode ainda despedir-se de sua infeliz mulher e inocentes filhos, sendo a sua casa assim como de todos os adotivos sujeitas ao mais terrível saque e reduzidas suas tristes famílias à mais apurada indigência. Senhores das armas e do quartel esses tiranos faziam sair escoltas à custa dos dinheiros nacionais atrás do miseráveis que fugiam e dos que sendo lavradores moravam em suas fazendas, onde além de sacrificarem a seus brutais apetites as desgraçadas esposas e filhas à vista de seus maridos e pais, que assim desonrados receberam por fim crudelíssima morte e suas orelhas eram conduzidas ao quartel onde se recebiam em grande aplauso, chegando a tal excesso a ferocidade desses bárbaros que assavam e comiam essas orelhas, mofando assim dos homens e zombando da justiça divina. Ainda aqui não param as barbaridades, obrigam as viúvas desses mártires e enramarem a frente de suas saqueadas casas, e iluminarem suas portas de janelas, em sinal de aplauso de sua indigente viuvez e priva-se-lhe o luto, e para cúmulo de horror até lhes é vedado a dar sepultura aos tristes restos de seus inocentes e desditosos esposos; a pena recusa escrever tantos horrores e o coração se oprime de aflitiva dor; porém é necessário arrematar este fúnebre mas verdadeiro quadro. Ao tenente coronel José Antonio de Lima e Abreu que fugia e foi alcançado por uma das escoltas depois de sofrer afrontosa morte pois foi sangrado como um porco, abrem-lhe a barriga e tiram as banhas com que untou o famigerado Euzébio Luiz de Brito o lombo de seu cavalo para matar o piolho. Oh! monstro fúria do inferno; nada temem esses esfaimados tigres; porém aqui não para ainda a perversidade destas feras, que arrogando a si o poder de matar e perdoar dão perdões a infelizes septuagenários a peso de ouro. Chegou enfim o momento de tocar o maior dos crimes dos canibais; chegou enfim! o sangue se gela oh! perversidade! Oh! Crime dos crimes; foram todos estes horrendos atentados praticados em o Sagrado Nome da Exma. Regência que em nome do Nosso Amado e Inocente Imperador, feliz e sabiamente nos rege: foi assim que esses antropófagos profanaram os mais caros penhores da nação brasileira; sua punição pois deverá servir de exemplo ao mundo inteiro. Tocados ligeiramente os acontecimentos até a época em que o honrado vice-presidente coronel João Poupino Caldas se apoderou das armas e do quartel, só resta dizer que a não ser a resolução deste ilustre patriota, não tomaria posse o exmo. presidente e as cenas de horror e barbaridades continuariam até hoje, que graças a Divina Providência e as sábias e enérgicas medidas que se tem tomado, gozamos felizmente de alguma tranquilidade, e esta de todo se restabelecerá se a exma. regência lançar sobre esta infeliz província olhos de sublime piedade.²
Em 1867, Taunay conheceu em Miranda, Alexandre Manuel de Souza, o Patová, que dirigira “a 30 de maio de 1834, em Miranda, a célebre matança dos portugueses, pelo que fora constrangido a fugir para os lados de Camapuã e Corredor (no sertão entre aquele ponto e Santana do Paranaíba) e lá ficou 30 anos homiziado”.³
FONTE: ¹ Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, XXIV. Página 14; ²Jornal O defensor da legalidade (RJ) 23 de janeiro de 1835, ³Taunay, Em Mato Grosso invadido, Edições Melhoramentos, SP, sd. Página 34.
FOTO: Poupino Caldas, no governo na noite da Rusga.
30 de maio
1851 – Nasce José Alves Ribeiro
Nasce em Miranda, José Alves Ribeiro. Passou a infância na fazenda Taboco. Iniciou seus estudos e Cuiabá, transferindo-se em seguida para o Rio de Janeiro. A guerra do Paraguai prende-lhe no litoral, de onde volta ao Taboco já no final do conflito, retomando suas atividades na velha fazenda. Tornou-se líder político, rivalizando com outros chefes regionais, entre eles Jango Mascarenhas e Bento Xavier.¹ Chegou a deputado estadual na legislatura de 1903 a 1905.²
O coronel Jejé, como ficou conhecido, era pai do coronel Joselito, outro importante chefe político da região Sudoeste do Estado. Morreu a 1º de setembro de 1927.
FONTES: ¹Renato Alves Ribeiro, Taboco, 150 anos, balaio de recordações, edição do autor, 1984. Página 63; ²Rubens de Mendonça, História do Poder Legislativo de Mato Grosso, Assembléia Legislativo, Cuiabá, 1967. Página 82.
FOTO: acervo de Paulo Coelho Machado.
30 de maio
1870 - Jornal defende mudança da capital de Mato Grosso para Corumbá
O Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, um dos mais influentes jornais do país, através de seu representante em Buenos Aires (Argentina), defende a mudança da capital da provincia de Mato Grosso para Cuiabá, sob a seguinte justificação:
"Em uma das anteriores já chamei a atenção do Império para este assunto, aconselhando até que se faça a mudança da capital de nossa província de Mato Grosso para Corumbá, que pode ser um empório para atrair o comércio da Bolívia para Santo Corazão. A ideia desse novo ferro-carril argentino, para o qual há muito boas razões, porque será muito menos dispendioso do que o que se empreende de Corbova a Tucuman em comunicação fácil com Buenos Aires, chamaria inevitavelmente para esta república o comércio da Bolívia.
Eu portanto insisto hoje na ideia que já anteriormente insisti, a respeito da mudança da capital de Mato Grosso para Corumbá, e da fundação de um arsenal de Marinha brasileira naquele ponto. Essa ideia tem grande alcance atualmente. Muitos de nossos depósitos em Assunção podem ser podem ser transportados para Corumbá com mais facilidade que para o Rio de Janeiro. Nossas forças seriam acompanhadas desse comércio ambulante que os habituou a acompanhar o exército do Brasil e a ganhar-lhe as libras. Fora uma colonização para Mato Grosso, sem despesa nenhuma e suavemente feita. Estabelecida depois nesse ponto a correnteza do comércio da Bolívia, que infelizmente não tem senão um péssimo porto no oceano Pacífico, e faz o transporte de seus produtos para a nossa cidade de Vila Maria, estabelecia, digo, essa correnteza comercial, melhoradas as estrada de Santo Corazão e assentados os meios de transporte, dificilmente procurariam depois os bolivianos outro caminho para venda de seus produtos e para compra das mercadorias estrangeiras. Então não os animaria a república Argentina a empreender, com a mira nesse comércio, nem a navegação do rio Bermejo, nem a tal estrada de ferro, cujo plano me foi revelado outro dia, como disse".
FONTE: Jornal do Comércio (RJ), 30 de maio de 1870.
30 de maio
1913 - Morre prefeito de Dourados
Faleceu em Ponta Porã, onde estava licenciado do cargo, por problemas de saúde, o primeiro prefeito eleito de Dourados, Álvaro Brandão. Nascido em 8 de julho de 1880, em Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul, era filho de Bernardo Barbosa Pinto Brandão e Andrelina Brandão. No Sul de Mato Grosso, trabalhou na Companhia Mat Larangeira. Residiu primeiro em Ponta Porã, onde exerceu várias atividades sociais e profissionais. Em 1920 exerceu as funções de delegado de polícia e coletor estadual.
Faleceu em Ponta Porã, onde estava licenciado do cargo, por problemas de saúde, o primeiro prefeito eleito de Dourados, Álvaro Brandão. Nascido em 8 de julho de 1880, em Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul, era filho de Bernardo Barbosa Pinto Brandão e Andrelina Brandão. No Sul de Mato Grosso, trabalhou na Companhia Mat Larangeira. Residiu primeiro em Ponta Porã, onde exerceu várias atividades sociais e profissionais. Em 1920 exerceu as funções de delegado de polícia e coletor estadual.
Em Dourados, estabeleceu-se como comerciante, com uma loja na avenida Marcelino Pires, esquina com a avenida Presidente Vargas. Com o fional do mandato do primeiro prefeito nomeado do município, João Vicente Ferreira, entrou na política local e venceu o primeira eleição direta para prefeito do novo município, pelo Partido Evolucionista, cujo líder estadual era Vespasiano Barbosa Martins. Na prefeitura, foi substituído por Frankiln Azambuja e Jaime Moreira e Souza.
FONTE: Rozemar Matos Souza, Dourados seus pioneiros, sua História, Centro Cívico, Histórico e Cultural 20 de Dezembro, Dourados, 2003, página 96.
30 de maio
1925 – Coluna Prestes no rio Pardo
Depois do célebre combate do Apa, no dia 14 de maio, os destacamentos de João Alberto e Siqueira Campos romperam o contato e “alcançaram Amambaí, infletindo então para Nordeste, em direção a Vacaria, onde deveriam reunir-se com o restante dos revolucionários. Fazendo a partir daí a vanguarda da Divisão, Siqueira Campos (foto) transpôs os rios Anhanduí, Anhanduizinho, Lontra e São Felix, alcançando ao anoitecer de 30 de maio de 1925, o ponto de Rio Pardo em que o mesmo é atravessado pela ferrovia Noroeste"¹.
No dia seguinte, 31 de maio, sob renhido combate com forças legalistas, Siqueira Campos toma e ocupa a estação ferroviária de Ribas do Rio Pardo.
Da passagem de Siqueira Campos pela fazenda São Pedro, na Vacaria, o ex-governador Wilson Barbosa Martins, então com oito anos, lembra o seguinte episódio:
Naquele final de tarde em que avistamos a tropa chegando à fazenda, conosco estava Godofredo Barbosa, o Tinô, primo mais velho que eu, curando-se de maleita. Em instantes, chegaram ao galpão os comandantes, outros oficiais e, a seguir, todo o regimento formado por centenas de cavalarianos. Informamos à chefia que o dono da fazenda, Henrique, se achava em viagem e que a sua senhora teria o prazer de recebê-los para café ou refresco.
Minha mãe os acolheu com serenidade e simpatia,dizendo-lhes que estava só com os filhos e pedia-lhes garantia. Ofereceu-lhes pequeno lanche e prontificou-se a preparar o jantar e a arrumar o quarto de hóspedes para que ali descansassem durante a noite.
Retornei ao contato da tropa e vi quando um dos soldados se apropriou do arreio de meu pai que se achava no galpão,levando-o para o lugar onde se alojara. Nada eu lhe disse, mas fui direto à procura de Siqueira Campos e narrei-lhe o fato. Siqueira me perguntou se eu sabia qual era o soldado e onde se encontrava, e eu lhe respondi que sim. Saímos os dois juntos e fomos ao local em que o mesmo se achava. Momentos passados, toda a tralha era devolvida a casa e, melhor ainda, guardas foram postos armados em cada canto do prédio, para vigiá-lo.
Com respeito ao comportamento dos rebeldes, Wilson depõe:
No que tocou a nós da fazenda São Pedro, a conduta dos comandantes revolucionários foi impecável. Foi com saudade de sua breve passagem que os vimos prosseguir na manhã seguinte para novos destinos.
"Sofremos apenas a perda de nossas vacas leiteiras, especialmente para nós meninos, a ausência da Laranjinha, mansa e boa de leite. O abate desses animais se destinou à alimentação dos homens que compunham o Regimento²
FONTE: ¹Glauco Carneiro, O revolucionário Siqueira Campos, Record Editora, Rio, 1966, página 374; ²Wilson Barbosa Martins, Memória Janela da História, Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2010, página 77.
30 de maio
1925 – Coluna Prestes no rio Pardo
Depois do célebre combate do Apa, no dia 14 de maio, os destacamentos de João Alberto e Siqueira Campos romperam o contato e “alcançaram Amambaí, infletindo então para Nordeste, em direção a Vacaria, onde deveriam reunir-se com o restante dos revolucionários. Fazendo a partir daí a vanguarda da Divisão, Siqueira Campos (foto) transpôs os rios Anhanduí, Anhanduizinho, Lontra e São Felix, alcançando ao anoitecer de 30 de maio de 1925, o ponto de Rio Pardo em que o mesmo é atravessado pela ferrovia Noroeste"¹.
No dia seguinte, 31 de maio, sob renhido combate com forças legalistas, Siqueira Campos toma e ocupa a estação ferroviária de Ribas do Rio Pardo.
Da passagem de Siqueira Campos pela fazenda São Pedro, na Vacaria, o ex-governador Wilson Barbosa Martins, então com oito anos, lembra o seguinte episódio:
Naquele final de tarde em que avistamos a tropa chegando à fazenda, conosco estava Godofredo Barbosa, o Tinô, primo mais velho que eu, curando-se de maleita. Em instantes, chegaram ao galpão os comandantes, outros oficiais e, a seguir, todo o regimento formado por centenas de cavalarianos. Informamos à chefia que o dono da fazenda, Henrique, se achava em viagem e que a sua senhora teria o prazer de recebê-los para café ou refresco.
Minha mãe os acolheu com serenidade e simpatia,dizendo-lhes que estava só com os filhos e pedia-lhes garantia. Ofereceu-lhes pequeno lanche e prontificou-se a preparar o jantar e a arrumar o quarto de hóspedes para que ali descansassem durante a noite.
Retornei ao contato da tropa e vi quando um dos soldados se apropriou do arreio de meu pai que se achava no galpão,levando-o para o lugar onde se alojara. Nada eu lhe disse, mas fui direto à procura de Siqueira Campos e narrei-lhe o fato. Siqueira me perguntou se eu sabia qual era o soldado e onde se encontrava, e eu lhe respondi que sim. Saímos os dois juntos e fomos ao local em que o mesmo se achava. Momentos passados, toda a tralha era devolvida a casa e, melhor ainda, guardas foram postos armados em cada canto do prédio, para vigiá-lo.
Com respeito ao comportamento dos rebeldes, Wilson depõe:
No que tocou a nós da fazenda São Pedro, a conduta dos comandantes revolucionários foi impecável. Foi com saudade de sua breve passagem que os vimos prosseguir na manhã seguinte para novos destinos.
"Sofremos apenas a perda de nossas vacas leiteiras, especialmente para nós meninos, a ausência da Laranjinha, mansa e boa de leite. O abate desses animais se destinou à alimentação dos homens que compunham o Regimento²
FONTE: ¹Glauco Carneiro, O revolucionário Siqueira Campos, Record Editora, Rio, 1966, página 374; ²Wilson Barbosa Martins, Memória Janela da História, Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2010, página 77.
30 de maio
1938 - Nasce Levy Dias, último prefeito de Campo Grande antes da divisão
Filho de Filho de Virgílio Dias e Zila Cândido Dias, nasceu em Aquidauana, Levy Dias. Sargento do Exercito, em Campo Grande, concluiu o ensino médio. No período (1963-1966) foi presidente da UCE, União Campograndense de Estudantes, tendo construído a sede própria da entidade, na rua 25 de Dezembro. A obra que o levou à política, foi o estádio Pedro Pedrossian (o Morenão), a qual administrou. Advogado, ingressou na vida pública pelas mãos do governador Pedro Pedrossian. Em 1966 candidato a prefeito de Campo Grande por uma sub-legenda da Arena. Perdeu a eleição para o peemedebista Plínio Barbosa Martins. Em 1970 elege-se deputado estadual e, em 1972, chega à prefeitura de Campo Grande pela Arena, com decisivo apoio de Pedrossian.
Sua gestão deu prioridade à educação, com a construção de modernas unidades educacionais e a implantação do Projeto Salve, sigla de saúde, alimentação e vestimenta, que preocupou-se com a assistência sanitária, merenda escolar, uniforme e material escolar para o corpo discente das escolas públicas. Na infra-estrutura, construiu o mini-anel rodoviário e preparou a cidade para ser a capital do novo Estado.
Em 1978 elegeu-se deputado federal e em 1980, nomeado pelo governador Pedro Pedrossian, assume a prefeitura de Campo Grande pela segunda vez. Em 1982 reelege-se deputado federal, pelo PDS, com a maior votação do Estado. Em 1985 tenta voltar à prefeitura, mas perde para Juvêncio César da Fonseca, do PMDB. Em 1986, elege-se deputado federal constituinte. Em 1990 chega ao Senado, numa chapa com Pedrossian para governador.
Em 1994 tenta o governo do Estado e é derrotado por Wilson Barbosa Martins. Em 1996 volta a disputar a prefeitura de Campo Grande, mas não consegue chegar ao segundo turno.
FONTE: Câmara dos Deputados e Senado Federal.