sábado, 5 de março de 2011

3 de agosto

3 de agosto


1887Frei Mariano faz doação à padroeira da cidade



Frei Mariano de Bagnaia à direita

Ata da Câmara Municipal de Corumbá dá conta de concessão de bens de sua propriedade à Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade, feita pelo frei Mariano, nos seguintes termos:

Certifico que revendo o livro de atas desta câmara municipal em que atualmente se lavram as atas das sessões da mesma câmara, lê-se à folha vinte e sete versos e vinte e oito, e encontrei na última ata lavrada em sessão extraordinária do dia 4 de julho finda a parte de que trata a louvação do reverendo frei Mariano de Bagnaia, parte de que trata petição cujo o despacho ordena a presente certidão e é de teor seguinte pelo sr. tenente Luiz Augusto Esteves foi apresentada um dia, cópia da louvação feita pelo reverendo frei Mariano de Bagnaia vice-prefeito apostólico e pregador imperial, a Nossa Senhora da Candelária padroeira dessa cidade. Como uma casa de sua propriedade, isto é na rua Santa Tereza desta mesma cidade e também a de mais objetos presentes a dita casa, exceto as que a preta Isabel que lhe serviu de criada, para cujo direito na referida doação lhe outorga assim como de residir na mesma casa quanto ela viver ou quiser, pede ainda ao mesmo escrito mencionada propriedade seja denominada casa paroquial, considerada como única condição de doação rezar uma missa para a sua alma tão logo se tenha notícia e certeza de sua morte. O sr. presidente pondo em discussão esse escrito da doação e depois a nota foi anunciante mandado arquivá-la e que na presente ata fica consignada, como ato de louvor e outro de gratidão dessa câmara municipal em nome de seus munícipes ao frei Mariano de Bagnaia pela doação que fez a Nossa Senhora da Candelária. Nada mais havendo a tratar-se foi lida e aprovada e assinada esta ata pelo sr. presidente João Antônio Rodrigues, Jacinto Moreira Felipe, José da Assunção, Constantino Gonçalves Pereira, Bento João de Carvalho. Nada mais havendo a tratar na referida seção, que o bem e fielmente fica transcrita nessa. O secretário da câmara Manoel da Costa Pedreira, 3 de agosto de mil oitocentos e oitenta e sete.




FONTE: Frei Alfredo Sganzerla, A história de Frei Mariano de Bagnaia, Edição FUCMAT/MCC, Campo Grande, 1992, página 423.





3 de agosto


1953Glauce Rocha faz sucesso no teatro do Rio



Sob o título “Uma campograndense brilhando nos palcos cariocas” e ainda grafando o seu nome de batismo, o Jornal do Comércio de Campo Grande dá uma das primeiras notícias sobre a ascensão artística da saudosa Glauce Rocha:

Há seis meses consecutivos que o Teatro Rival, do Rio de Janeiro, vem levando com extraordinário sucesso a peça teatral Dona Xepa, estrelada pela veterana e consagrada Alda Garrido.


E dentre os que se destacam na representação da maravilhosa peça de Pedro Block, já levada em cena cerca de 300 vezes, figura com justiça a simpática jovem Gláucia Rocha, filha da viúva Edelweis Ilgenfritz da Rocha, cujo desempenho artístico é realmente notável, como tivemos recentemente oportunidade de presenciar e aplaudir.


À Gláucia pois, nossas calorosas felicitações.


Glauce Rocha, falecida prematuramente aos 40 anos, em 1971, foi uma das maiores artistas do teatro, do cinema e da televisão brasileira. Conheça um pouco mais do seu talento. Veja o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=d3sn19Goo24



FONTE: Jornal do Comércio, Campo Grande, 3 de agosto de 1953.

FOTO: www.meucinemabrasileiro.com.br


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