Procedente de Vila Bela, então
capital de Mato Grosso, parte de Cuiabá para São Paulo, com a missão de
reconhecer os rios do percurso entre Mato Grosso e São Paulo, Francisco José de
Lacerda e Almeida, astrônomo da corte portuguesa. Sua longa viagem de reconhecimento oficial reeditou a rota das monções na época áurea da exploração do ouro em Cuiabá, através dos rios Cuiabá, São Lourenço, Paraguai, Taquari, Pardo, Paraná e Tietê e foi criteriosamente registrada em seu diário de bordo, a partir de sua saída de Cuiabá:
OUTUBRO 15 - Pelas 7 1/2 da manhã dei princípio à minha navegação em uma canoa, e levando em minha companhia mais um batelão para em ambas se pudessem acomodar 26 trabalhadores, que tantos eram precisos para as variações nos saltos, de que diante tratarei.
O percurso entre Cuiabá e Araritaguaba (Porto Feliz), no interior de São Paulo, durou até 31 de dezembro de 1788.
OUTUBRO 15 - Pelas 7 1/2 da manhã dei princípio à minha navegação em uma canoa, e levando em minha companhia mais um batelão para em ambas se pudessem acomodar 26 trabalhadores, que tantos eram precisos para as variações nos saltos, de que diante tratarei.
O percurso entre Cuiabá e Araritaguaba (Porto Feliz), no interior de São Paulo, durou até 31 de dezembro de 1788.
FONTE: Francisco José de Lacerda e Almeida Diário da Viagem pelas capitanias do Pará, Rio Negro, Cuiabá e S. Paulo nos anos de 1780 1790, Assembleia Legislativa da Província de São Paulo, 1841, página 65.
15 de outubro
1901 - Governo cria milicia para combater opositores
O governo do coronel Paes de Barros, criou uma milícia para combater rebeldes contra o seu governo. O ato recebeu o n° 824:
"O coronel presidente do Estado, tendo em vista o incremento tomado pelos movimentos sediciosos de Diamantino, de Santana do Paranaíba e do sul do Estado, que começam a lavrar a anarquia e fazer o pânico em todo o interior, e considerando a insuficiência da força de polícia militar para dar o destacamento para todos os pontos infestados pelo banditismo dando caça a este e batendo-o;
Atendendo ao cumprimento do iniludível dever em que se acha de, à custa embora de quaisquer sacrifícios pecuniários para o Tesouro, acorrer em socorro das inermes vítimas da sanha de sangue e de pilhagem de que mostram possuídos esses bandos criminosos, na sua quase totalidade compostos de estrangeiros e dirigidos por estrangeiros, afirmando assim ao mesmo tempo e energicamente o prestígio da autoridade constituída, resolve criar uma divisão de forças patrióticas, sob o comando do coronel Antonio Paes de Barros, ao qual serão incorporados os contingentes mandados aliciar por ofício reservado n. 6, de 21 de agosto, pelo coronel José Alves Ribeiro, e por ofício n.12, de 30 de setembro, pelo tenente-coronel Manuel Pedroso da Silva Rondon".
FONTE: Jornal do Brasil (RJ), 17 de outubro de 1901.
15 de outubro
1901 - Governo cria milicia para combater opositores
O governo do coronel Paes de Barros, criou uma milícia para combater rebeldes contra o seu governo. O ato recebeu o n° 824:
"O coronel presidente do Estado, tendo em vista o incremento tomado pelos movimentos sediciosos de Diamantino, de Santana do Paranaíba e do sul do Estado, que começam a lavrar a anarquia e fazer o pânico em todo o interior, e considerando a insuficiência da força de polícia militar para dar o destacamento para todos os pontos infestados pelo banditismo dando caça a este e batendo-o;
Atendendo ao cumprimento do iniludível dever em que se acha de, à custa embora de quaisquer sacrifícios pecuniários para o Tesouro, acorrer em socorro das inermes vítimas da sanha de sangue e de pilhagem de que mostram possuídos esses bandos criminosos, na sua quase totalidade compostos de estrangeiros e dirigidos por estrangeiros, afirmando assim ao mesmo tempo e energicamente o prestígio da autoridade constituída, resolve criar uma divisão de forças patrióticas, sob o comando do coronel Antonio Paes de Barros, ao qual serão incorporados os contingentes mandados aliciar por ofício reservado n. 6, de 21 de agosto, pelo coronel José Alves Ribeiro, e por ofício n.12, de 30 de setembro, pelo tenente-coronel Manuel Pedroso da Silva Rondon".
FONTE: Jornal do Brasil (RJ), 17 de outubro de 1901.
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