1886
- De Miranda, Taunay mostra sinais de desânimo
Antes do ataque a Laguna,
desalentado com a falta de iniciativa do comandante das tropas estacionadas
em Miranda, Taunay escreve carta ao seu pai no Rio:
“Começo a me enfastiar desta intérmina expedição, não que me sinta desalentado, mas por causa de nossa sina de ter chefes que não se acham bem compenetrados da grande missão de terem em mãos o destino de considerável massa de subordinados.
Infelizmente Miranda Reis que poderia dar bem bons conselhos vê-se forçado à mais fria reserva quando se vê a cada passo o critério contrariado e o que é justo e razoável deixar campo aberto à fantasia e à extravagância.
Assim as nossas coisas não vão bem”.
FONTE: Taunay, Mensário
do Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1943, PÁGINA 342
22 de outubro
1999
– Manoel de Barros assina o Estado do Pantanal
Cuiabano de
nascimento e pantaneiro por opção, o poeta Manoel de Barros,
assina manifesto da Liga pró-Estado do Pantanal:
Nome de Peso
O poeta Manoel de Barros anunciou ontem à tarde em solenidade concorrida, sua adesão à campanha em favor da mudança de nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal. Um dos maiores poetas do Brasil, Manoel de Barros disse que a troca, defendida pelo governo, "é fundamental".
Outros nomes de respeitável representatividade também subscreveram o manifesto pantaneiro, entre eles, dom Vitório Pavanelo, arcebispo de Campo Grande, desembargador Rêmolo Leteriello, então presidente do Tribunal de Justiça, Humberto Espíndola e Almir Sater.
Nome de Peso
O poeta Manoel de Barros anunciou ontem à tarde em solenidade concorrida, sua adesão à campanha em favor da mudança de nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal. Um dos maiores poetas do Brasil, Manoel de Barros disse que a troca, defendida pelo governo, "é fundamental".
Outros nomes de respeitável representatividade também subscreveram o manifesto pantaneiro, entre eles, dom Vitório Pavanelo, arcebispo de Campo Grande, desembargador Rêmolo Leteriello, então presidente do Tribunal de Justiça, Humberto Espíndola e Almir Sater.
FONTE: Folha do Povo, 23/10/1999
FOTO: Orlando Brito
22
de outubro
1941 - Baianinhos atacam destacamento policial de Camapuã
No início de sua ação criminosa, ligada ao assalto a fazendas em toda a região, o bando dos irmãos Batista, gaúchos que se tornaram conhecidos como Baianinhos, atacam e destroçam o destacamento policial de Camapuã. Essa que seria uma das primeiras ações da gang, responsável pelo terror na zona rural, até 1944, ganha espaço na grande imprensa nacional:
Um grupo de facínoras alcunhados "Baianinhos", atacou na tarde de 22 do corrente o destacamento policial de Camapuã, morrendo, após renhido combate, em que se portaram com heroísmo, o sargento Elizário Ramos, os soldados Pedro Coelho e Mariano Inácio e o civil Andrade, sobrinho do sub-delegado de polícia.
Esta autoridade também tomou parte na luta, conseguindo, porém, salvar-se. Do lado dos famigerados bandoleiros morreram Victor (Baianinho), comandante do grupo e o paraguaio Gregório. Nas proximidades de Camapuã, no lugar denominado "Agua Santa", já se encontrava uma forte escolta de captura, mandada três dias antes do ataque, ao encalço dos celerados, pois esta delegacia tem tomado as mais severas providências para localizá-los e capturá-los. Logo que se soube do referido ataque foi enviada imediatamente uma grande escolta rumo de Camapuã.
FONTE: O Jornal (RJ) 4 de novembro de 1941.
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