5 de outubro
1783 – Leme do Prado deixa
administração de Corumbá
Pinto Figueiredo substitui João Leme do
Prado na administração do povoado de Albuquerque (atual Corumbá), recém-fundado e relata
ao governador Luís de Albuquerque a situação deplorável em que encontrou o povoado:
No dia 26 de agosto portei nesta povoação com toda a conduta a Salvamento e com o número completo de colonos que a V. Exa. já terá exposto o meu mestre de campo comandante.
Achei a dita povoação formalizada com uma casa de oração e uma rua de 27 pessoas de comprido, guarnecida de casas inúteis pois estão a cair, e toda a circunferência bastantemente decortinada.
Fez-me entrega o Cap.m Mor João Leme do Prado, de tudo aquilo com que se achava presente a Fazenda Real, por relação cuja remeto ao meu mestre de campo...
Ainda no mesmo ofício encarece ao governador a urgência de mandar para a povoação um curioso de cirurgia, a fim de curar um grande número de enfermos, e um sacerdote para a assistência espiritual.
FONTE: Lécio G. de Souza, Historia de Corumbá, edição
do autor,sd., página 38
5 de
outubro
1884 – Floriano Peixoto, governador de
Mato Grosso
Nomeado por carta imperial de 11 de
agosto, assume o governo do Estado perante a assembléia provincial em Cuiabá, o
brigadeiro Floriano Peixoto, que sete anos depois estaria à frente da
presidência da República. No Estado dedica-se à campanha abolicionista e a
dirigir uma eleição tumultuada para preencher uma vaga de deputado na Câmara Geral,
que terminou sendo anulada.
“Sua administração – segundo Generoso Ponce Filho – foi proveitosa para Mato Grosso. Entre os serviços que este lhe deve conta-se o haver criado uma taxa sobre a erva-mate exportada, que Tomás Larangeira, desde 82, época da sua concessão, explorava sem qualquer contribuição para o erário. A Floriano se deve o haver atraído para a civilização 10.000 índios bororos coroados e o de ter incorporado às rendas da província a exploração do abastecimento de água da capital, que, embora executada a expensas do tesouro era explorada pelos construtores da obra.
Como administrador e como político Floriano Peixoto granjeia amizades duradouras no meio matogrossense.”
FONTE: Generoso Ponce Filho, Generoso Ponce, um chefe, Pongetti,
Rio de Janeiro, 1952, página 53
5 de
outubro
1932 – Legalistas ocupam Três Lagoas
Oficialmente encerrada a revolução
constitucionalista, com a rendição de São Paulo, as tropas governistas que
combateram os rebeldes do Sul de Mato Grosso em Alencastro, Paranaíba, Santa
Quitéria e Sucuriu, sem resistência, ocupam Três Lagoas:
Na manhã de 5 de outubro o tenente-coronel Flávio do Nascimento, após parlamentar com o comando revolucionário na cidade de Três Lagoas, transferiu seu QG para essa cidade. Em boletim especial expediu ordens aos comandantes do 21º BC, contingente da PM e patriotas no sentido de arrecadarem e recolherem ao material bélico do QG toda munição de guerra em poder dos soldados. Nesse dia à noite as tropas rebeldes evacuaram a cidade, embarcando em trem especial para Campo Grande.
FONTE: Lindolpho Emiliano dos Passos, Goiás de Ontem, Memórias
Militares e Políticas, edição do autor, Goiânia, 1987, página 112.
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