24 de novembro
1865 - Tropas brasileiras chegam aos Baus em Mato Grosso
Força expedicionária brasileira, que protagonizaria o episódio da retirada da Laguna na guerra do Paraguai, vinda do Rio de Janeiro, chega aos pouso dos Baús, atual divisa de Goiás com Mato Grosso, hoje município de Costa Rica. Taunay descreve:
"Abalou a força às 4 horas e 25 minutos da manhã e 25 minutos da manhã e por cerrados e campos limpos caminhou duas léguas e ³/4 a S.S.O., ³/4 a S. e uma a S.O. até o pouso dos Baús, onde existe de alguma importância, à margem direita do ribeirão do mesmo nome. Aí se descansou às 11 horas e 45 minutos. Além do Baú corre para o S.O. o ribeirão Sucuriú, que tem no lugar da passagem 9m90 de largura, 1m,32 de profundidade e 0,88 de velocidade e em cujas margens altas e encobertas existe uma ponte em bom estado de conservação com 12,10m de comprimento e 3,30m de vão útil. Este ribeirão estreita-se muito em alguns lugares,reduzindo-se à metade da superfície que apresenta debaixo do pontilhão."
Sobre a importância do pouso dos Baús, o alferes Taunay destaca:
"Nos Báus achava-se um depósito de víveres formado para as forças por ordem do presidente de Goiás, o qual se tem mostrado incansável em procurar fornecer recursos de boca à expedição, mandando diversos agentes organizar pontos de abastecimento no caminho por onde ela deve passar. O de Baús, a cargo de dois oficiais da guarda nacional, continha infelizmente poucos mantimentos, não só pela absoluta carência deles nas vizinhanças, como porque havia sido a maior cópia de provisões dirigida para a margem do rio Claro, caminho marcado de princípio para a nossa marcha com destino à capital da província de Mato Grosso.
"Esta era a razão geralmente aceita, entretanto houve graves queixas a respeito desse depósito de víveres, no qual gastou a província de Goiás importantes somas. Cumpre,contudo, render homenagem à atividade do presidente de então, que mostrou a bem da expedição a maior energia e força de vontade."
"Esta parada foi de obrigatória necessidade: as marchas cansativas e em dias seguidos tinham fatigado em excesso em excesso a força e feito perecer grande porção de animais muares e cavalares. As bestas de transporte necessitavam ser tratadas e pensadas para poderem por mais tempo continuar viagem."
FONTE: Taunay, Marcha das forças, Companhia Melhoramentos de São Paulo, sd., página 129.
1865 - Tropas brasileiras chegam aos Baus em Mato Grosso
Força expedicionária brasileira, que protagonizaria o episódio da retirada da Laguna na guerra do Paraguai, vinda do Rio de Janeiro, chega aos pouso dos Baús, atual divisa de Goiás com Mato Grosso, hoje município de Costa Rica. Taunay descreve:
"Abalou a força às 4 horas e 25 minutos da manhã e 25 minutos da manhã e por cerrados e campos limpos caminhou duas léguas e ³/4 a S.S.O., ³/4 a S. e uma a S.O. até o pouso dos Baús, onde existe de alguma importância, à margem direita do ribeirão do mesmo nome. Aí se descansou às 11 horas e 45 minutos. Além do Baú corre para o S.O. o ribeirão Sucuriú, que tem no lugar da passagem 9m90 de largura, 1m,32 de profundidade e 0,88 de velocidade e em cujas margens altas e encobertas existe uma ponte em bom estado de conservação com 12,10m de comprimento e 3,30m de vão útil. Este ribeirão estreita-se muito em alguns lugares,reduzindo-se à metade da superfície que apresenta debaixo do pontilhão."
Sobre a importância do pouso dos Baús, o alferes Taunay destaca:
"Nos Báus achava-se um depósito de víveres formado para as forças por ordem do presidente de Goiás, o qual se tem mostrado incansável em procurar fornecer recursos de boca à expedição, mandando diversos agentes organizar pontos de abastecimento no caminho por onde ela deve passar. O de Baús, a cargo de dois oficiais da guarda nacional, continha infelizmente poucos mantimentos, não só pela absoluta carência deles nas vizinhanças, como porque havia sido a maior cópia de provisões dirigida para a margem do rio Claro, caminho marcado de princípio para a nossa marcha com destino à capital da província de Mato Grosso.
"Esta era a razão geralmente aceita, entretanto houve graves queixas a respeito desse depósito de víveres, no qual gastou a província de Goiás importantes somas. Cumpre,contudo, render homenagem à atividade do presidente de então, que mostrou a bem da expedição a maior energia e força de vontade."
"Esta parada foi de obrigatória necessidade: as marchas cansativas e em dias seguidos tinham fatigado em excesso em excesso a força e feito perecer grande porção de animais muares e cavalares. As bestas de transporte necessitavam ser tratadas e pensadas para poderem por mais tempo continuar viagem."
FONTE: Taunay, Marcha das forças, Companhia Melhoramentos de São Paulo, sd., página 129.
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