24 de fevereiro
1914 - Morre Joaquim Gonçalves Barbosa Marques
Aos 71 anos, morre na Vacaria, Joaquim Gonçalves Barbosa Marques, o primeiro dos Barbosas a nascer na região dos campos de Vacaria, no Sul de Mato Grosso. Sexto filho de Inácio Barbosa Marques, o patriarca da família, casou em primeiras núpcias, com Flauzina Garcia e em segundas, com a viúva Maria Garcia Coelho, a dona Coelhinha, mãe de Laucídio Coelho. Foi sepultado no cemitério da fazenda Passatempo, então município de Campo Grande, depois Rio Brilante.
FONTE: Ledir M. Pedrosa, Origem histórica e bravura dos Barbosas, edição da autora, Campo Grande, 1980, página 118.
24 de fevereiro
1915 – Instalado o distrito de paz de Dourados
Criado pela lei 658, de 15 de junho de 1914, é instalado o Distrito de Paz de Dourados, ligado ao município de Ponta Porã.
O ato está registrado nos anais da história da cidade:
Aos vinte quatro dias do mês de fevereiro do ano de mil novecentos e quinze, neste lugar denominado Patrimônio do Dourados, sede do distrito de paz do mesmo nome, em casa de propriedade do sr. Coronel Baltazar Saldanha, previamente designada, para nela funcionar a escrivaninha do juiz de paz, aí presentes os cidadãos majores Paulo Hildebrand e José Alves Leite, primeiro e segundo juizes de paz; cidadãos tenente-coronel Marcelino Pires Martins, majores Ponciano de Matos Pereira e Bento de Matos Pereira, sub-delegado de Polícia; pelo sr. primeiro juiz de paz, major Paulo Hildebrand foi dito que se ia proceder à instalação deste distrito criado pelo ato da lei número seiscentos e cinqüenta e oito da Presidência do Estado, datado de quinze de setembro de mil novecentos e quatorze, sendo seus limites os seguintes: a partir da mais alta cabeceira do Passa-Cinco, nas linhas retas à cabeceira mais próxima do rio Feio, por estes abaixo até a tromba da serra e passando essa ao Sul até encontrar o rio Apa, que é conhecido por Estrela; por este acima até o marco nacional que limita o Brasil com a República do Paraguai; daí seguindo ao Sul até confrontar com a cabeceira do ribeirão Santa Virgínia; por este abaixo até o rio Dourados; por este abaixo até o rio Brilhante; por este acima até a foz do rio Santa Maria; por este acima até a foz do ribeirão Passa-Cinco; por este acima até sua mais alta cabeceira. E convidado o segundo juiz de paz eleito, ambos em dois de novembro de mil novecentos e quatorze a tomarem assento nos seus respectivos lugares; o que foi feito declarou instalado o respectivo distrito. Em seguida usando da palavra em frases eloqüentes, os srs. major Ponciano de Matos Pereira e o cidadão capitão Leonel de Barros, congratularam-se com o povo pelo alto cometimento e concitou-os aqui unidos trabalhássemos pelo progresso deste rico distrito; encerrada em seguida a sessão mandou lavrar a presente ata que assinarão as autoridades e mais pessoas presentes. Eu, Joaquim do Rosário, designado para servir de secretário, escrevi e assino.
O distrito de Dourados foi elevado a município em 20 de dezembro de 1935.
FONTE: Lori Gressler e Lauro J. Swenson, Aspectos históricos do povoamento e da colonização do Estado de Mato Grosso do Sul, edição dos autores, Dourados, 1988, página 73.
FOTO: extraída do livro Memória fotográfica de Dourados, de Regina Heloiza Targa Moreira.
24 de fevereiro
1924 - Indústrias Matarazzo em Mato Grosso
As Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, o maior complexo industrial do Brasil, decide criar uma subsidiária no Estado de Mato Grosso:
"O Conde de Matarazzo acaba de criar uma organização industrial denominada Indústrias Matarazzo de Mato Grosso com sede nesta cidade, para exploração de matérias primas e fábricas, tendo já estabelecido escritório aqui e iniciado a mensagem em Porto Jofre para aproveitamento de óleos animais e vegetais. Essa poderosa firma pretende estabelecer uma linha de navegação entre Corumbá e Santos, partindo dali, neste mês, o primeiro vapor da linha que tomou o nome de Mandioré".
FONTE: Correio do Estado (Cuiabá), 24/02/1924.
24 de fevereiro
1926 - Inaugurado em Campo Grande, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora
É oficialmente inaugurado em Campo Grande o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em sua sede provisória num casarão cedido por dona Neta, na rua 26 de Agosto. A solenidade de abertura obedeceu ao seguinte programa:
"Dia 24 - às 8 horas, missa em ação de graças pela chegada das irmãs salesianas. Às 9 horas, reunião na casa que servirá de colégio, onde se fez uma sincera homenagem às Irmãs Salesianas, com os seguintes números: 1° - saudação em nome da juventude feminina da cidade, pela inteligente jovem Emilse Ferreira; 2° - em nome das jovens, saudará as irmãs, a senhorita Clotilde Rondon; 3° - em nome das filhas de Maria, a senhorita Oliva Enciso; 4° - pela Associação dos ex-alunos salesianos falará o doutor Adalberto Barreto. Encerrará a homenagem às Irmãs Salesianas o Revdo. Pe. João Crippa, pároco salesiano, congratulando-se com a população de Campo Grande. A banda de música do 18º Batalhão foi gentilmente cedida para a solenidade de sincera homenagem.
A execução de tal programa nos deixou verdadeiramente comovidas e maravilhadas; porque não era feriado, o povo não nos conhecia e, mesmo assim, a igreja estava repleta de pessoas da alta classe social campograndense.
Durante a Santa Missa os meninos do oratório dos salesianos cantaram hinos sacros. Logo após o término da Santa Missa, todos os fieis, em procissão, acompanharam a pequena imagem de Maria Auxiliadora e as Irmãs Missionárias até a nossa residência. Aí chegando se sucederam as declamações e os discursos, bem como as palavras do pároco salesiano, agradecendo a todos, em nome das Irmãs e convidando a juntos, dar um Viva a D. Bosco e a Maria Auxiliadora, protetora do colégio que ora se iniciava e que dela levará o nome".
A primeira diretora do educandário foi a missionária italiana Maria Oggero. O colégio passou a funcionar em sua sede própria somente em 1931.
FONTE: PENTEADO, Yara, Auxiliadora 70 anos, Gráfica e Editora Ruy Barbosa, Campo Grande, 1996.
24 de fevereiro
1950 - Nasce em Porto Murtinho, José Orcírio Miranda dos Santos
Filho de Orcírio dos Santos e Assunção Miranda dos Santos, nasceu em Porto Murtinho, José Orcírio Miranda dos Santos. Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal, ingressando em seguida no Banco do Brasil e na carreira sindical, como fundador do Sindicato dos Bancários de Campo Grande. Entrou na política partidária em 1980, como fundador do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul. Em 1982 sofreu sua primeira derrota, como candidato a deputado estadual do PT. Em 1988, candidato a vereador em Campo Grande, já com a adoção do Zeca do PT, perdeu a eleição, apesar de ter sido um dos mais votados. O PT não alcançou o quociente eleitoral. Em 1990 é eleito o primeiro deputado estadual do Partido dos Trabalhadores do Estado.
Em 1992 candidata-se a prefeito de Campo Grande e perde a eleição. Em 1994 reelege-se deputado estadual. Em 96 volta a disputar a prefeitura de Campo Grande. Perdeu para André Puccinelli com uma diferença de 411 votos, na eleição mais disputada da história do município. Em 98 é eleito governador Estado, no segundo turno da eleição. Em 2002, reelege-se para mais um madato. Como governador, viabilizou sua gestão através dos fundos, com os quais implantou políticas sociais (FIS) e de infra-estrutura (Fundersul).
Implantou com sucesso marcas do chamado jeito petista de governar, como a Bolsa-Escola, Banco do Povo e Bolsa Universitária; modernizou o sistema de arrecadação; concluiu obras importantes, como a ponte sobre o rio Paraguai, a pavimentação asfáltica para Bonito, Novo Horizonte do Sul e outras cidades e regiões e o edifício do fórum de Campo Grande. Reelegeu-se para um segundo mandato em 2002, derrotando em segundo turno, a deputada federal Marisa Serrano. Em 2010 tenta voltar ao governo e perde, em primeiro turno para o peemedebista André Puccinelli. Em 2012 elege-se vereador em Campo Grande, sendo o candidato mais votado com mais de 13 mil votos. Em 2014 elege-se deputado federal, sendo o mais votado do Estado.
FOTO: acervo do Partido dos Trabalhadores.
1950 - Nasce em Porto Murtinho, José Orcírio Miranda dos Santos
Filho de Orcírio dos Santos e Assunção Miranda dos Santos, nasceu em Porto Murtinho, José Orcírio Miranda dos Santos. Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal, ingressando em seguida no Banco do Brasil e na carreira sindical, como fundador do Sindicato dos Bancários de Campo Grande. Entrou na política partidária em 1980, como fundador do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul. Em 1982 sofreu sua primeira derrota, como candidato a deputado estadual do PT. Em 1988, candidato a vereador em Campo Grande, já com a adoção do Zeca do PT, perdeu a eleição, apesar de ter sido um dos mais votados. O PT não alcançou o quociente eleitoral. Em 1990 é eleito o primeiro deputado estadual do Partido dos Trabalhadores do Estado.
Em 1992 candidata-se a prefeito de Campo Grande e perde a eleição. Em 1994 reelege-se deputado estadual. Em 96 volta a disputar a prefeitura de Campo Grande. Perdeu para André Puccinelli com uma diferença de 411 votos, na eleição mais disputada da história do município. Em 98 é eleito governador Estado, no segundo turno da eleição. Em 2002, reelege-se para mais um madato. Como governador, viabilizou sua gestão através dos fundos, com os quais implantou políticas sociais (FIS) e de infra-estrutura (Fundersul).
Implantou com sucesso marcas do chamado jeito petista de governar, como a Bolsa-Escola, Banco do Povo e Bolsa Universitária; modernizou o sistema de arrecadação; concluiu obras importantes, como a ponte sobre o rio Paraguai, a pavimentação asfáltica para Bonito, Novo Horizonte do Sul e outras cidades e regiões e o edifício do fórum de Campo Grande. Reelegeu-se para um segundo mandato em 2002, derrotando em segundo turno, a deputada federal Marisa Serrano. Em 2010 tenta voltar ao governo e perde, em primeiro turno para o peemedebista André Puccinelli. Em 2012 elege-se vereador em Campo Grande, sendo o candidato mais votado com mais de 13 mil votos. Em 2014 elege-se deputado federal, sendo o mais votado do Estado.
FOTO: acervo do Partido dos Trabalhadores.