29 de janeiro
1919 - Motim em QG do exército em Corumbá
Tendo por justificativa o atraso no pagamento do pessoal, por alguns meses, subleva-se o 13° Regimento de Infantaria do Exército, em Corumbá. Valendo-se do apoio da força policial, o comandante restabeleceu a ordem no quartel. O fato foi destacado pelo presidente do Estado, dom Aquino Correa, em sua mensagem anual à Assembleia Legislativa, consoante nota dirigida pelo comando da Circunscrição Miilitar ao chefe do executivo estadual:
"Avisado às 11 horas de 29, dum movimento sedicioso, dirigi-me ao quartel e de caminho mandei meu assistente comunicar o fato ao comandante do 2° Batalhão Policial, solicitando-lhe o apoio de que viesse a necessitar. Com inexcedível boa vontade encontrei moral e material apoio, o que muito o enaltece, e me animou ao restabelecimento da ordem e da disciplina naquela unidade do Exército. Recomendo-vos meus vivos louvores ao senhor comandante, oficiais e praças dessa unidade da Força sob vosso digno comendo, com sinceros agradecimentos. - Cordiais saudações. (A) Tenente Coronel Heliodoro Miranda".
FONTE: Presidente D. Aquino Correa, Mensagem à Assembleia Legislativa, 1919.
29 de janeiro
1931 – Criada a paróquia de Maracaju
Igreja matriz de Maracaju |
Ato de d. Antônio de Almeida Lustosa, bispo diocesano de Corumbá, criou a paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Maracaju. O padre João Sobel foi nomeado vigário de Ponta Porã, Entre Rios e da paróquia recém-criada. Ficou nas três cidades até 1935, data em que foi nomeado para auxiliá-lo o padre Amado Decleene. Até 1938 houve um revezamento entre os dois vigários.
Antes de 1930, Maracaju era atendida pelos padres salesianos de Campo Grande. O padre João Crippa esteve em Vista Alegre, onde inaugurou no dia 20 de janeiro de 1928 a capela e fundou o apostolado da oração. Em 1930, a igreja de Maracaju foi anexada à comarca de Ponta Porã. A partir de 1938 a paróquia de Maracaju foi assumida pelos franciscanos da Província de Turíngia, à frente o frei Antonino Schwnger.
FONTE: Frei Pedro Knob, A missão salesiana do Mato Grosso, Edições Loyola, São Paulo, 1988, página 267.
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