28 de janeiro
1905 – Câmara de Campo Grande cobra imposto dos mascates
Feira livre de Campo Grande, atual mercadão. Ao fundo, Colégio Osvaldo Cruz |
Na sessão dessa data, conforme descreve J. Barbosa Rodrigues, “o vereador Jerônimo José dos Santos, passando a presidência ao seu colega João Correa Leite, depois de longas considerações em torno dos prejuízos que causavam ao comércio local os inúmeros mascates que apareciam na vila,vindos principalmente do Estado de São Paulo, Minas Gerais e do Paraguai, envia à mesa um projeto nos seguintes termos:
A Câmara Municipal da Vila de Campo Grande atendendo ao grande atraso e prejuízo ao comércio desta Vila causado pelas mascateações de mercadorias introduzidas de fora, que são vendidas por preços exorbitantes a câmbio de gado que são transportados para fora do Estado, cortando assim os meios circulantes por completo do Município e o único recurso com que os habitantes do mesmo poderiam solverem os seus compromissos.
"Assim pois a mesma Câmara resolve desde já criar e por em execução o imposto de quatro contos de réis anual a todos aqueles que mascatearem dentro deste Município.
O projeto foi aprovado, mas a lei nunca funcionou.
FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, Campo Grande, 1980, página 84.
28 de janeiro
1942 - Assassino de juiz morre em confronto com a
polícia
O fazendeiro Antonio Malheiros, que em 1927, feriu mortalmente o juiz Barnabé Gondin, de Corumbá, é morto em combate com uma volante da polícia em sua propriedade no município de Bela Vista. A notícia foi dada na primeira página do jornal O Estado de Mato Grosso, em Cuiabá:
A Delegacia Especial de Campo Grande enviou à Bela Vista, uma escolta, comandada pelo cabo Aleixo, para efetuar a prisão de Antonio Malheiros, assassino do saudoso juiz Barnabé Gondin, em 1926 (?) em Corumbá, e protetor do grupo dos Baianinhos, auxiliando-os no bárbaro assassinato do ten. Rodrigues Peixoto. Às cinco horas da manhã de 28 do corrente a escolta defrontou-se com Malheiros, que resistiu à prisão, ferindo gravemente, com três tiros o cabo Aleixo e, levemente, com dois tiros, o soldado Feliciano, que também fazia parte da escolta.
O terrível facínora foi, então, alvejado pela escolta e teve morte imediata, tendo aquela Delegacia tudo providenciado para que nada faltasse aos soldados feridos, que já se acham, aliás, fora de perigo.
FONTE: jornal O Estado de Mato Grosso (Cuiabá), 1° de fevereiro de 1942.
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