domingo, 20 de fevereiro de 2011

14 de junho

14 de junho


1783Governador decide explorar rio Miranda


Planta do presídio de Miranda, de autoria de Rodrigues do Prado




O governador Luiz de Albuquerque, ordena nova exploração do rio Mondego (Miranda) à montante do ribeirão Salobra. Essa exploração, segundo Mendonça, “deveria completar a de 1776, por ele mesmo organizada e dirigida por João Lemes do Prado, tendo por objeto averiguar quais os pontos mais inacessíveis à inundação periódica. O pensamento de Luiz de Albuquerque era o de colocar à margem do rio Mondego, o mais próximo possível do forte de Coimbra, um estabelecimento militar destinado a guardar a fronteira por aquele lado, e ao mesmo tempo prestar a Coimbra o necessário socorro no caso de uma agressão imprevista”.

O projeto de Albuquerque viria a se concretizar somente em 1797, no governo de Caetano Pinto de Miranda Montenegro, com a fundação do presídio de Miranda. 



FONTE: Estevão de Mendonça, Datas matogrossenses, 2a. edição, Governo do Estado, Cuiabá, 1973, página 292


14 de junho

1957 -  Nasce Ângelo Arruda, o historiador da arquitetura moderna

Nasce em Penedo, Alagoas, Ângelo Arruda, o arquiteto que escreveu a história da chegada da moderna arquitetura e construção civil em Campo Grande. Estudou o primário e o secundário em Caruaru, Pernambuco, onde diplomou-se em arquitetura e urbanismo na universidade federal do Recife.

Em 1978, mudou-se para Campo Grande, onde, onde iniciou a militância como diretor cultural da novel Associação de Engenheiros e Arquitetos de Campo Grande, embrião do Sindicato dos Arquitetos de Mato Grosso do Sul, o qual fundara em 1993. Em 1982, integrou a do Instituto de Arquitetos do Brasil. Ainda em 1982, participou dos movimentos pela redemocratização do país, da anistia e defesa do Pantanal. Em 1983, inicia a carreira de professor, no curso de Arquitetura e Urbanismo do Cesup (atual Uniderp).

Em 1987, a convite do prefeito Juvêncio César da Fonseca (PMDB), passou a integrar o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização (CMDU), ocupando a presidência do recém-criado Planurb, Unidade de Planejamento Urbano de Campo Grande. No Planurb, elaborou a Nova Lei do Uso do Solo da capital. 

Em 1989 foi nomeado Secretário Adjunto do Trabalho, do governo Marcelo Miranda (PMDB). Em 1991, atuou na Coordenadoria de Turismo, da Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. 

Historiador, Ângelo Arruda, é autor , entre outras, de duas obras sobre as origens e evolução da arquitetura e urbanismo em Campo Grande e uma sobre a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. 



14 de junho


1965 – Polícia Federal em Campo Grande


Atual sede da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul em Campo Grande
Como parte do aparelho repressivo do regime militar implantado no país em 1964, comunica-se a instalação em Campo Grande da Delegacia Regional do Departamento Federal de Segurança Pública, que mais tarde passaria a denominar-se Polícia Federal. Funcionou inicialmente numa das dependências do QG da Polícia Militar. O primeiro delegado foi o capitão Mário de Silveira Campos, da PM do Distrito Federal, tendo como comissários Aluísio Pinto dos Santos e Odenir Cícero de Sá.

Em seguida, a PF mudou-se para a rua Dom Aquino e 14 de Julho onde funcionou, até mudar-se para sua sede própria. Um de seus mais conhecidos titulares dos tempos da ditadura militar foi o General Amadeu Anastácio.



FONTE: Boletim Interno da PM, n° 125.


14 de junho

2013 - Hidrelétrica de São Domingos entra em operação



Iniciada em 2009 entra em operação a primeira unidade geradora da Usina Hidrelétrica São Domingos. A Eletrosul, responsável pela obra, registrou o evento:

Usina São Domingos recebeu mais de R$ 485 milhões em investimento
A Eletrosul colocou em operação comercial, nesta sexta-feira (14), a primeira unidade geradora da Usina Hidrelétrica São Domingos, no Leste do Mato Grosso do Sul. Aproveitando o potencial hidrelétrico do rio Verde, nos municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo, o empreendimento conta com duas unidades geradoras com capacidade instalada total de 48 megawatts (MW), suficiente para atender ao consumo de aproximadamente 550 mil habitantes.
"A Usina São Domingos foi um projeto difícil, com muitos desafios técnicos, que conseguimos superar. O início da operação da primeira unidade geradora é muito gratificante. Estamos bastante otimistas com o desempenho operacional da primeira máquina e trabalhando no comissionamento do segundo conjunto gerador para colocá-lo em operação comercial ainda em 2013. Este é o ano da consolidação da Eletrosul como geradora de energia", avaliou o diretor de Engenharia e Operação, Ronaldo dos Santos Custódio.
Com investimento na ordem de R$ 485 milhões, a Usina São Domingos é o maior empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Mato Grosso do Sul. Somente em projetos socioambientais, foram investidos cerca de R$ 14 milhões.
Nos próximos 30 anos, os municípios da área de abrangência da usina receberão uma compensação financeira, no valor de R$ 21,5 milhões, pela utilização dos recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica. O Estado recebe a mesma quantia e a União, R$ 4,7 milhões, totalizando R$ 47,7 milhões. Com o início da operação da usina, a expectativa é de que novos investidores se instalem na região, favorecendo o desenvolvimento socioeconômico das cidades do entorno do empreendimento. Durante as obras, foram gerados aproximadamente 2 mil empregos diretos e indiretos.
O empreendimento
Com 32 metros de altura, a barragem da usina forma um reservatório com área de aproximadamente 19 quilômetros quadrados e volume de 131 milhões de metros cúbicos. O canal, de 400 metros de comprimento por 6 metros de profundidade, e todo o barramento são revestidos em manta de polietileno de alta densidade (PEAD), dando um aspecto exclusivo à obra.
"Diferente de empreendimentos que utilizam métodos convencionais com concreto ou solo argiloso protegido por rochas, a São Domingos é a primeira usina hidrelétrica do Brasil a adotar essa técnica no barramento, que viabilizou a construção do reservatório em terreno arenoso, característico da região", detalha o engenheiro responsável pela obra, André Batistela Ribeiro. O escoamento da energia é feito por uma linha de transmissão (138 kV) de 53 quilômetros até a Subestação Água Clara, pertencente à Enersul, conectando a usina ao Sistema Interligado Nacional (SIN).


FONTE: Eletrobrás

FOTO: Maricleyde Vasques.

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