1906 - Começa a revolução de Generoso Ponce
Pela manhã, em Corumbá estoura a revolução chefiada pelo coronel Generoso Ponce contra o governador Totó Paes, em Cuiabá. O primeiro ataque, encabeçado pelo tenente Clementino Paraná (foto), é contra o quartel da polícia, na rua Santa Tereza, imediatamente submetido. De acordo com os planos pré-estabelecidos, são cortadas as comunicações telegráficas, senha combinada para o desencadeamento das operações nas demais cidades do Estado.
“A população corumbaense - segundo Lécio Gomes de Souza - inclusive senhoras e senhoritas, acolhem efusivamente as notícias dos últimos sucessos e as ruas centrais da cidade regurgitam de povo, trazendo os homens ao pescoço lenços vermelhos e as mulheres, presos aos vestidos, laços de fita da mesma cor, representativa do partido exaltado. A essas manifestações de entusiasmo não se alheiam elementos da guarnição, sem embargo das claras ordens contidas nos regulamentos".
Generoso Ponce chega a Cuiabá no dia 6 de julho, toma a cidade e derruba o governo do cel. Antonio Paes de Barros (Totó Paes).
A primeira revolta de Generoso Ponce ocorreu em janeiro de 1892, quando conseguiu reconduzir ao governo do Estado o advogado Manoel Murtinho, vítima de um golpe conduzido por militares de Corumbá.
FONTE: Lécio Gomes de Souza, História de Corumbá, edição do autor, Corumbá, sd., página 94.
16 de maio
1930 - Nasce o colégio Dom Bosco
Em pequena nota de primeira página, o Jornal do Comércio¹ dá conta da transferência para a Missão Salesiana de Mato Grosso do Gymnasio Municipal de Campo Grande, de propriedade do professor João Tessitore Júnior.
A transação foi confirmada pelo semanário A Cruz, órgão da igreja católica de Cuiabá:
Campo Grande está de parabéns porque o seu principal instituto de ensino secundário passou para a direção dos provectos educadores que são os filhos do Venerável Dom Bosco, com a aquisição que a Missão Salesiana vem da fazer do Gymnasio Municipal, até pouco proficientemente dirigido pelo professor João Tessitore Júnior.²
Campo Grande está de parabéns porque o seu principal instituto de ensino secundário passou para a direção dos provectos educadores que são os filhos do Venerável Dom Bosco, com a aquisição que a Missão Salesiana vem da fazer do Gymnasio Municipal, até pouco proficientemente dirigido pelo professor João Tessitore Júnior.²
O estabelecimento, que em seguida, passaria a denominar-se Colégio Dom Bosco, foi o embrião da maior instituição de ensino privado do Estado, que tem na Universidade Católica Dom Bosco, a UCDB, seu principal empreendimento.
FONTE: ¹Jornal do Commercio (Campo Grande) 16/05/1930, A Cruz (Cuiabá), 25/05/1930;
16 de maio
1971 - Morre em Corumbá o jornalista Valério D'Almeida
Nascido em Campo Grande em 16 de novembro de 1899, faleceu em Corumbá, o jornalista e contabilista Valério de Almeida. Estudou em sua cidade natal onde viveu até 1943. Foi secretário da prefeitura municipal, inspetor estadual de ensino no governo Mário Correa e contador da Subsistência da 9a. Região Militar. Mudou-se para Corumbá para exercer a função de contador do Serviço de Navegação da Bacia do Prata.
Como jornalista escreveu para o Jornal do Comércio, O Combate, Revista Folha da Serra (Campo Grande), A Tribuna, O Momento (Corumbá) e outros órgãos da imprensa de Mato Grosso.
Parte de sua obra, crônicas, artigos e contos estão no livro Campo Grande de Outrora, publicado em 2003, por iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e da Fundação de Cultura de Campo Grande.
FONTE: Valério D'Almeida, Campo Grande de Outrora, Letra Livre, Campo Grande, 2003, página 75.
16 de maio
1971 - Morre em Corumbá o jornalista Valério D'Almeida
Valério D'Almeida, o cronista de Campo Grande |
Nascido em Campo Grande em 16 de novembro de 1899, faleceu em Corumbá, o jornalista e contabilista Valério de Almeida. Estudou em sua cidade natal onde viveu até 1943. Foi secretário da prefeitura municipal, inspetor estadual de ensino no governo Mário Correa e contador da Subsistência da 9a. Região Militar. Mudou-se para Corumbá para exercer a função de contador do Serviço de Navegação da Bacia do Prata.
Como jornalista escreveu para o Jornal do Comércio, O Combate, Revista Folha da Serra (Campo Grande), A Tribuna, O Momento (Corumbá) e outros órgãos da imprensa de Mato Grosso.
Parte de sua obra, crônicas, artigos e contos estão no livro Campo Grande de Outrora, publicado em 2003, por iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e da Fundação de Cultura de Campo Grande.
FONTE: Valério D'Almeida, Campo Grande de Outrora, Letra Livre, Campo Grande, 2003, página 75.
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