1865 – Força
brasileira deixa Uberaba
Para dar combate ao Paraguai, cujas forças em dezembro de 1864 invadiram o Sul de Mato Grosso, paulistas e mineiros formam a Força
Expedicionária de Mato Grosso, “de contingentes somando 2.600 praças, que
seriam acrescidos de soldados goianos – um esquadrão de cavalaria (tropa de
linha) e um batalhão de voluntários, que marchariam em separado da cidade de
Goiás, então capital daquela província”.
As duas brigadas reúnem-se em Uberaba, “dando-se a organização que um pequeno exército requer, para marchar e combater o inimigo. Paralelamente à Comissão de Engenheiros, organizaram-se a Comissão de Saúde, a Auditoria de Guerra, a Repartição Eclesiástica, a Caixa Pagadora e as repartições responsáveis pelos materiais e pelo pessoal. As tropas que marcharam de São Paulo estavam sob o comando do coronel Manuel Pedro Drago, nomeado presidente da província de Mato Grosso em substituição ao coronel Frederico Carneiro de Campos, aprisionado com o vapor Marquês de Olinda, em 12 de novembro de 1864.
As tropas que marcharam de Ouro Preto estavam sob o comando do coronel José Antonio da Fonseca e se subordinavam ao coronel Drago.
Como de costume, organizaram-se comerciantes, que acompanhavam as tropas com seus carros e carretas, levando quinquilarias, vestuário e algum alimento para venda aos soldados (que recebiam seus pagamentos em marcha). Mulheres, fossem dos soldados ou dos oficiais, ou solteiras (as vivandeiras), acompanhavam a tropa.”
A força que deixou Uberaba com destino a Cuiabá, à altura do rio do Bois, em Goiás, por ordem superior, tomou o rumo de Coxim, onde chegou a 18 de dezembro.
Taunay, integrante da comissão de engenharia da coluna registrou o momento em seu diário:
Às 8 horas da manhã saiu o comandante das forças, com o seu estado-maior, da cidade de Uberaba e seguindo para o acampamento, recebeu as continências de estilo e despedidas dos mais importantes habitantes do lugar que tinham ido acompanhar; dando o sinal de marcha dos corpos que se puseram em movimento às 8 ³/4 horas.
As duas brigadas reúnem-se em Uberaba, “dando-se a organização que um pequeno exército requer, para marchar e combater o inimigo. Paralelamente à Comissão de Engenheiros, organizaram-se a Comissão de Saúde, a Auditoria de Guerra, a Repartição Eclesiástica, a Caixa Pagadora e as repartições responsáveis pelos materiais e pelo pessoal. As tropas que marcharam de São Paulo estavam sob o comando do coronel Manuel Pedro Drago, nomeado presidente da província de Mato Grosso em substituição ao coronel Frederico Carneiro de Campos, aprisionado com o vapor Marquês de Olinda, em 12 de novembro de 1864.
As tropas que marcharam de Ouro Preto estavam sob o comando do coronel José Antonio da Fonseca e se subordinavam ao coronel Drago.
Como de costume, organizaram-se comerciantes, que acompanhavam as tropas com seus carros e carretas, levando quinquilarias, vestuário e algum alimento para venda aos soldados (que recebiam seus pagamentos em marcha). Mulheres, fossem dos soldados ou dos oficiais, ou solteiras (as vivandeiras), acompanhavam a tropa.”
A força que deixou Uberaba com destino a Cuiabá, à altura do rio do Bois, em Goiás, por ordem superior, tomou o rumo de Coxim, onde chegou a 18 de dezembro.
Taunay, integrante da comissão de engenharia da coluna registrou o momento em seu diário:
Às 8 horas da manhã saiu o comandante das forças, com o seu estado-maior, da cidade de Uberaba e seguindo para o acampamento, recebeu as continências de estilo e despedidas dos mais importantes habitantes do lugar que tinham ido acompanhar; dando o sinal de marcha dos corpos que se puseram em movimento às 8 ³/4 horas.
FONTES: Acyr Vaz Guimarães, Mato Grosso do Sul, sua evolução histórica, Editora UCDB, Campo Grande, 1999, página 176; Taunay, Marcha das forças, Melhoramentos, S.Paulo, 1928, página 65.
FOTO: Cena da retirada da Laguna, autor desconhecido.
4 de setembro
1905 – Morre o primeiro professor de Campo Grande
Faleceu e foi sepultado na fazenda Correntes,
José Rodrigues Benfica. Gaúcho de Jaguarão, veio para Campo
Grande na última década do século XIX, como militar. Na guerra do Paraguai,
combateu no posto de sargento, tendo participado da batalha de Tuiuti. Em Mato Grosso foi voluntário das chamadas forças patrióticas de Generoso Ponce, em 1892, em Cuiabá. Seu
ingresso no magistério no povoado de Campo Grande tem sua origem registrada no
seguinte expediente:
Os abaixo assinados interessando-se pela educação
da mocidade campo-grandense, uns por terem seus filhos, outros por terem
parentes ou órfãos a quem lhe cabe o dever sagrado de educá-los e sem que possa
ao menos dar-lhes as primeiras luzes de instrução por falta de um professor
que, sendo os vencimentos que o Governo autoriza insuficientes atualmente para
sua subsistência não se sujeitam a aceitar o emprego, resolvem unanimimente a
promoverem a presente subscrição que em auxílio a tão justo fim subscrevem com
as quantias adiante declaradas que serão pagas mensalmente ao atual professor
sr. JOSÉ RODRIGUES BENFICA. Campo Grande, 15 de setembro de 1895.
O professor dá nome a um colégio na rua dos
Barbosas, no bairro Amambaí, em Campo Grande, por iniciativa do prefeito Wilson
Barbosa Martins (1958/62), em cuja administração a obra foi construída.
“Há na vida dois caminhos:/ um do mal outro do bem; / o primeiro brota espinhos,/ o segundo risos tem”. Com esta quadra o velho mestre encerrava suas aulas.
“Há na vida dois caminhos:/ um do mal outro do bem; / o primeiro brota espinhos,/ o segundo risos tem”. Com esta quadra o velho mestre encerrava suas aulas.
FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, Campo Grande, 1980, página 63.
FOTO: Escola José Rodrigues Benfica, em Campo Grande.
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