1943
– Criada a colônia de Dourados
O presidente Getúlio
Vargas cria a colônia federal de Dourados, o maior projeto público
de colonização do Centro-Oeste brasileiro:
Decreto no. 5941 – de 28 de setembro de 1943
Cria a Colônia Agrícola Nacional ‘Dourados’, no Território Federal de Ponta Porã e dá outras providências.
O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art. 180 da Constituição.
DECRETA:
Art. 1o. – Fica criada a Colônia Agrícola Nacional ‘Dourados’, no Território Federal de Ponta Porã (C.A.N.D.), na região de Dourados em terras a serem demarcadas pela divisão de terras e colonização do Departamento Nacional de Produção Vegetal do Ministério da Agricultura.
Parágrafo único – A área a ser demarcada não será inferior a 300.000 (trezentos mil) hectares.
Art. 2o – As despesas decorrentes das obras de fundação e instalação da Colônia, correrão por conta da dotação de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeiros) atribuída à Colônia de Mato Grosso, compreendida na Verba 5 – Obras, desapropriação, etc. Consignação I – Obras – Subconsignação 02 – Prosseguimento e conclusão de obras, etc. 21) D.N.P.V. – 04) D.T.C. – a) Prosseguimento de obras das Colônias Agrícolas Nacionais – d) Mato Grosso, do orçamento geral da União para o corrente exercício e observadas as disposições do Decreto-lei no. 5.562, de 09-06-1943.
Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1943, 122o da Independência e 55o da República.
Decreto no. 5941 – de 28 de setembro de 1943
Cria a Colônia Agrícola Nacional ‘Dourados’, no Território Federal de Ponta Porã e dá outras providências.
O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art. 180 da Constituição.
DECRETA:
Art. 1o. – Fica criada a Colônia Agrícola Nacional ‘Dourados’, no Território Federal de Ponta Porã (C.A.N.D.), na região de Dourados em terras a serem demarcadas pela divisão de terras e colonização do Departamento Nacional de Produção Vegetal do Ministério da Agricultura.
Parágrafo único – A área a ser demarcada não será inferior a 300.000 (trezentos mil) hectares.
Art. 2o – As despesas decorrentes das obras de fundação e instalação da Colônia, correrão por conta da dotação de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeiros) atribuída à Colônia de Mato Grosso, compreendida na Verba 5 – Obras, desapropriação, etc. Consignação I – Obras – Subconsignação 02 – Prosseguimento e conclusão de obras, etc. 21) D.N.P.V. – 04) D.T.C. – a) Prosseguimento de obras das Colônias Agrícolas Nacionais – d) Mato Grosso, do orçamento geral da União para o corrente exercício e observadas as disposições do Decreto-lei no. 5.562, de 09-06-1943.
Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1943, 122o da Independência e 55o da República.
Getúlio
Vargas
Apolônio Sales.
O evento foi destaque na imprensa nacional:
O presidente da República acaba de baixar decreto, na pasta da Agricultura, criando a Colônia Agrícola Nacional "Dourados", no Território Federal de Ponta Porã.
Segundo informações obtidas com o diretor da Divisão de Terras e Colonização do Ministério da Agricultura, engenheiro José de Oliveira Marques, a nova colônia faz parte do plano traçado pelo presidente Getúlio Vargas para a conquista dos nossos sertões fracamente povoados, sendo o segundo núcleo criado na faixa de fronteira do Brasil. O do Paraná denominado "General Osório", foi o primeiro. Declarou o referido diretor que a nova Colônia Agrícola Nacional terá no mínimo 300 mil hectares de terras, abrangendo uma região compreendida entre os rios Ivinhema, Brilhante e Dourados. Serão ali localizadas 4 a 5 mil famílias, no mínimo. O Ministério da Agricultura construirá, imediatamente uma rodovia de cerca de 50 quilômetros, para ligar um ponto central da região da colônia a outro da Estrada de Ferro Campo Grande - Ponta Porã, em construção. Foi destinada uma verba de 2 milhões de cruzeiros para os trabalhos iniciais, que serão atacados com toda urgência possível, conforme recomendação do ministro Apolônio Sales.
A Divisão de Terras e Colonização já está tomando as providências necessárias para a organização do pessoal e aquisição de material destinado à colônia.
A região de Dourados é rica em ervais e suas terras prestam-se a quase todas as culturas. A colônia será feita, primeiramente, com habitantes locais, que receberão do governo toda a assistência técnica, econômica, social e médica.
Apolônio Sales.
O evento foi destaque na imprensa nacional:
O presidente da República acaba de baixar decreto, na pasta da Agricultura, criando a Colônia Agrícola Nacional "Dourados", no Território Federal de Ponta Porã.
Segundo informações obtidas com o diretor da Divisão de Terras e Colonização do Ministério da Agricultura, engenheiro José de Oliveira Marques, a nova colônia faz parte do plano traçado pelo presidente Getúlio Vargas para a conquista dos nossos sertões fracamente povoados, sendo o segundo núcleo criado na faixa de fronteira do Brasil. O do Paraná denominado "General Osório", foi o primeiro. Declarou o referido diretor que a nova Colônia Agrícola Nacional terá no mínimo 300 mil hectares de terras, abrangendo uma região compreendida entre os rios Ivinhema, Brilhante e Dourados. Serão ali localizadas 4 a 5 mil famílias, no mínimo. O Ministério da Agricultura construirá, imediatamente uma rodovia de cerca de 50 quilômetros, para ligar um ponto central da região da colônia a outro da Estrada de Ferro Campo Grande - Ponta Porã, em construção. Foi destinada uma verba de 2 milhões de cruzeiros para os trabalhos iniciais, que serão atacados com toda urgência possível, conforme recomendação do ministro Apolônio Sales.
A Divisão de Terras e Colonização já está tomando as providências necessárias para a organização do pessoal e aquisição de material destinado à colônia.
A região de Dourados é rica em ervais e suas terras prestam-se a quase todas as culturas. A colônia será feita, primeiramente, com habitantes locais, que receberão do governo toda a assistência técnica, econômica, social e médica.
FONTE: Lori Gressler e Lauro J. Swensson, Aspectos Históricos do Povoamento
e da Colonização do Estado de Mato Grosso do Sul, edição
dos autores, Dourados, 1988; Correio da Manha, Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1943.
FOTO: Hédio Fazan
28 de outubro
2008 - Morre em Campo Grande o frei Gregório de Protásio Alves
Nascido David Bonato em 1915, na cidade gaúcha cujo nome adotaria no sacerdócio, morre em Campo Grande, vítima de complicações cardíacas, frei Gregório.Aos 12 anos ingressa no seminário de Veranópolis. Em 1934, aos 19 anos, professa os votos da Ordem Franciscana, escolhendo o seu novo nome. Em 28 de março de 1937 recebe a ordenação sacerdotal no Convento de Marau, em Garibaldi (RS).
Em 1956, após passar por diversas paróquias no Rio Grande do Sul e interior de São Paulo, muda-se para o Sul de Mato Grosso. No ano seguinte, assume a paróquia de Nossa Senhora Aparecida em Maracaju, onde permaneceu por três anos, quando foi designado para a função de Superior da Ordem dos Capuchinhos em Campo Grande.
A 13 de maio de 1962, finca o cruzeiro e lança a pedra fundamental da igreja de Fátima, no Monte Líbano, que viria a ser sua obra mais relevante. A o templo da igreja matriz de Nossa Senhora de Fátima foi solenemente inaugurado a 13 de maio de 1974.
Músico, poeta e ecritor, Frei Gregório ocupou uma cadeira na Academia Sul-matogrossense de Letras.
FONTE: Reginaldo Alves de Araújo, Frei Gregório de Protásio Alves, um homem de Deus em Campo Grande, Associação de Novos Escritores de MS, Campo Grande, 2004.
FOTO: Hédio Fazan
28 de outubro
2008 - Morre em Campo Grande o frei Gregório de Protásio Alves
Nascido David Bonato em 1915, na cidade gaúcha cujo nome adotaria no sacerdócio, morre em Campo Grande, vítima de complicações cardíacas, frei Gregório.Aos 12 anos ingressa no seminário de Veranópolis. Em 1934, aos 19 anos, professa os votos da Ordem Franciscana, escolhendo o seu novo nome. Em 28 de março de 1937 recebe a ordenação sacerdotal no Convento de Marau, em Garibaldi (RS).
Em 1956, após passar por diversas paróquias no Rio Grande do Sul e interior de São Paulo, muda-se para o Sul de Mato Grosso. No ano seguinte, assume a paróquia de Nossa Senhora Aparecida em Maracaju, onde permaneceu por três anos, quando foi designado para a função de Superior da Ordem dos Capuchinhos em Campo Grande.
A 13 de maio de 1962, finca o cruzeiro e lança a pedra fundamental da igreja de Fátima, no Monte Líbano, que viria a ser sua obra mais relevante. A o templo da igreja matriz de Nossa Senhora de Fátima foi solenemente inaugurado a 13 de maio de 1974.
Músico, poeta e ecritor, Frei Gregório ocupou uma cadeira na Academia Sul-matogrossense de Letras.
FONTE: Reginaldo Alves de Araújo, Frei Gregório de Protásio Alves, um homem de Deus em Campo Grande, Associação de Novos Escritores de MS, Campo Grande, 2004.
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