1850
– Leverger assume e muda o governo para o Sul do Estado
Carta imperial nomeia o capitão de fragata Augusto Leverger, governador geral da província de Mato Grosso. Assumiu o governo a 11 de fevereiro do ano seguinte. Para o Sul do Estado, fato relevante de seu período à frente da província, foi a transferência provisória do governo para o forte de Coimbra, conforme relata Virgílio Correa Filho:
A ameaça de guerra próxima emborrascava os horizontes sulinos, quando Leverger teve ordem de concentrar toda a força da província na fronteira do Baixo-Paraguai, onde aguardaria a chegada dos navios, que deveriam transmontar o rio, com licença do solerte ditador ou à sua revelia. Iria apoiar, a montante, a ação do representante imperial que, a jusante, forçá-la-ia quando não lhe fosse permitida a passagem. Já era então Leverger, chefe de divisão, a que fora promovido a 2 de dezembro de 1854 e acumulava o Comando das Armas.
Poderia organizar a expedição e dar-lhe a chefia ao mais graduado dos seus colaboradores militares.
Preferiu, porém, por se tratar de missão incômoda, além de arriscada, não exigir o sacrifício alheio, sem o seu próprio exemplo.
Transferiu a sede do governo para Coimbra, onde se alojou, a 12 de fevereiro, e uma "pequena sala que servia ao mesmo tempo de secretaria, sala de ordens e de dois aposentos, o maior dos quais tem vinte palmos com quadra."
Mas, para não retardar o cumprimento de ordens que lhe mandassem a Corte, em viagem de dois a três meses, solicitou ao bispo D. José que l
Em Coimbra permaneceu de 12 de fevereiro a 17 de novembro de 1855.
FONTE: Virgílio Correa Filho, História de Mato Grosso, Fundação
Júlio Campos, Várzea Grande, 1994, página 528
7 de outubro
Lei
provincial restaura os municípios de Corumbá e Miranda,
suprimidos em novembro de 1869 em virtude da ocupação
paraguaia:
1871 – N. 7 – Francisco José Cardoso Júnior, tenente-coronel do Estado Maior de primeira classe do Exército, bacharel em matemática pela escola militar, cavaleiro da ordem de S. Bento de Avis, oficial de Rosa e presidente da província de Mato Grosso. Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Provincial decretou e eu sanciono a lei seguinte:
Art.
1º - Ficam restaurados os municípios de Corumbá e
Miranda, tão logo se nomeie para eles as autoridades civis e
depois do competente juramento de um dos funcionários.
Art.
2º - De então em diante cessará a dessas freguesias
ao município dessa cidade.
Art.
3º - A terceira comarca constará dos três municípios,
de Corumbá, Miranda e Santana do Paranaíba.
Art.
4º - Revogam-se as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução
da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão
inteiramente nela se contêm. O secretário da província
a faça imprimir, publicar e correr. – Palácio do
governo de Mato Grosso em Cuiabá, aos 7 dias do mês de
outubro de 1871, quinquagésimo da independência e
do Império. – Francisco José Cardoso Júnior.
FONTE: Colleção das Leis Provinciaes de Matto-Grosso - 1835 a 1912, Cuiabá, página 18
7 de outubro
2020 - Inaugurado o primeiro crematório do Estado
Após 10 anos de estudo, Campo Grande passa a ter o primeiro crematério.
Sob o título acima o jornal "O Estado de Mato Grosso do Sulo, dava notícia a inaguração do primeiro forno crematório de Campo Grande. Empreendimento da Pax Nacional, o crematório está localizado nos altos da avenida Tamandaré em frente ao cemitério Parque das Palmeira. Com amplo espaço para velório e até com um columbiário, onde as cinzas do cadáver incinerado poderão ficar guardadas, como se fosse um cemitério, além de um local para queima de velas e uma capela para orações e meditações. A Pax Nacional, empresa de Campo Grande, tem como presidente, a empresária Nilma Ribeiro Cardoso. A responsável pela obra foi a arquiteta Alessandra Ribeiro.
FONTE: jornal O Estado (Campo Grande) 8 de outubro de 2020.
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