4 de janeiro
1821 - Junta governativa de Mato Grosso inicia atividade em Cuiabá
Iniciando o processo de mudança da capital de Mato Grosso, de Vila Bela da Santíssima Trindade para Cuiabá, já instalada oficialmente, reúne-se pela primeira vez em sua nova sede, a Junta Governativa da capitania, conforme os anais do Senado da câmara da cidade:
Por ordem Regia do anno de 1820, foi mandado transferir de Mato Grosso, para a Cuyabá, a
Junta d’ Administração, e Arrecadação de Faz.a e a Casa da Fundição do ouro, e com efeito no
dia 4 de Janeiro do corrente, teve lugar a primeira sessão da mesma sendo Pres.e
o atual Gov.or
e Cap.m Gen.al Francisco de Paula Magesse Tav.es de Carv.º, e Deputados, o D.or Ouv.or Geral,
e Corregedor da Comm.a Antonio Jose de Carv.o Chaves, em qualidade de Juis dos Feitos da
Coroa, o Cap.mor João Jose Guim.es e Silva em qualid.e
de Escr.m e Deputados, o Sarg.mor André
Gaudie Ley em qualid.e
de Thesoureiro; e Cap.m Manoel Antonio Pires de Miranda em qualidade de Procur.º da Coroa, e comissão também a trabalhar a casa da Fundição do ouro.
Oficialmente, a mudança da capital para Cuiabá deu-se somente em 28 de agosto de 1835.
Oficialmente, a mudança da capital para Cuiabá deu-se somente em 28 de agosto de 1835.
FONTE: Annaes do Senado da Câmara do Cuiabá (1719-1830).
4 de janeiro
1775 – Declarada a inutilidade do presídio de Iguatemi
O brigadeiro Sá e Faria, por
determinação da corte portuguesa, faz visita de inspeção ao forte de
Iguatemi, conhecido oficialmente como colônia
Nossa Senhora dos Prazeres, e em relatório aos seus
superiores, concluiu pela inutilidade e inconveniência da manutenção do
estabelecimento “pois a região se apresentava inacessível e cercada de
dificuldades insuperáveis, nada justificando tantas despesas e sacrifícios".
A colônia foi abandonada pelos paulistas e
incendiada pelos espanhóis em 27 de outubro de 1777.
FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Mato Grosso do Sul, Editora do Escritor, S.Paulo, 1985.
FOTO: planta da praça de praça de Nossa Senhora dos Prazeres (forte Iguatemi), feita, em 1774, por José Custódio de Sá e Faria.
O brigadeiro Sá e Faria, por
determinação da corte portuguesa, faz visita de inspeção ao forte de
Iguatemi, conhecido oficialmente como colônia
Nossa Senhora dos Prazeres, e em relatório aos seus
superiores, concluiu pela inutilidade e inconveniência da manutenção do
estabelecimento “pois a região se apresentava inacessível e cercada de
dificuldades insuperáveis, nada justificando tantas despesas e sacrifícios".
A colônia foi abandonada pelos paulistas e incendiada pelos espanhóis em 27 de outubro de 1777.
FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Mato Grosso do Sul, Editora do Escritor, S.Paulo, 1985.
FOTO: planta da praça de praça de Nossa Senhora dos Prazeres (forte Iguatemi), feita, em 1774, por José Custódio de Sá e Faria.
4 de janeiro
1904 - Nasce Joaquim Teodoro de Faria
Nasce na fazenda Forquilha, município de Nioaque, Joaquim Teodoro de Faria. Formado em engenharia civil pela Escola Politécnica de São Paulo, em 1927, exerceu a profissão em Campo Grande, onde deixou várias obras, entre elas os prédios do Colégio Auxiliadora, edifício Nakao, Cine Rialto e Hotel Gaspar. Foi prefeito nomeado de Campo Grande, no final da ditadura do Estado Novo (1945-1947). Faleceu em São Paulo, em 1984.
FONTE: Ângelo Arruda, Pioneiros da arquitetura e da construção em Campo Grande, Uniderp, Campo Grande, 2002, página 179.
FOTO: Reprodução do livro 100 anos do legislativo de Campo Grande, 2005.
4 de janeiro
1910 - O Commercio, novo jornal em Corumbá
Passa a circular em Corumbá mais um jornal. Sob a direção de Luis Knippel, o novo jornal recebe as boas vindas de seu concorrente:
"O novo órgão de publicidade será como seu título o indica, um defensor do comércio, indústria e agricultura do Estado, cujo progresso acompanhará e incentivará na medida de suas forças;
Servindo a uma causa tão merecedora de apoio e refletindo o ardor patriótico que anima o seu corpo de redação, a nova folha será sem dúvida um elemento eficaz de nosso progredimento local, merecendo por isso as simpatias populares".
FONTE: Correio do Estado (Corumbá) 1° de janeiro de 1910.
4 de janeiro
1932 – Dutra deixa o Sul de Mato Grosso
Removido para o Rio de Janeiro, despede-se do Sul de Mato Grosso, onde esteve desde dezembro de 1930, o tenente-coronel cuiabano Eurico Gaspar Dutra. Sua primeira cidade foi Ponta Porã, onde comandou o 11º. R.C.I. Em seguida esteve à frente da Circunscrição Militar em Campo Grande e, posteriormente, da chefia do Estado-Maior da mesma circunscrição, à época comandada pelo general Bertoldo Klinger. Mais tarde general e marechal, Dutra chegou à presidência da República em eleição direta (1945 a 1950).
Seu último trabalho no Estado foi a organização e comando de grandes manobras militares em Nioaque, cujo desempenho mereceu de seu superior a seguinte manifestação:
"O seu a seu dono. Ao Sr. Tenente-Coronel Eurico Gaspar Dutra, Chefe do Estado-Maior da direção das manobras em Nioaque, compete a indiminuivel glória de haverem sido as mesmas tão bem sucedidas, como o foram, mais até do que esperávamos, acrescentando ao nosso legítimo júbilo o de todos quantos nas mesmas tomaram parte. Este comando não abdica de responsabilidade nem méritos; sei que fiz o que me competia: como chefe - meditar, conceber e resolver. Mas, o meu pujante Estado-Maior, tendo como chefe esse extraordinário oficial, fez o que a ele competia - colaborador irrestrito do comando, preparou as suas resoluções: apreender, adotar e elaborar praticamente as suas diretivas e opiniões, supervigiar a execução.
Nada adito em palavras de louvor que não se acharia à altura do merecimento desse camarada. Com ele no Estado-Maior não há missão difícil para um Chefe. As suas altas qualidades assentam, ademais, como não pode deixar de ser para a competência funcional, não meramente livresca, no conhecimento prático das virtudes e franquezas,necessidades e gestos, corpo e alma da tropa.
Foi só esmorecer o crepitar das paixões para que a justiça lhe fosse novamente feita".
FONTE: Mauro Leite e Novelli Jr., Marechal Dutra, o dever da verdade, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1983, página 32.
Dutra, natural de Cuiabá, aliado de Getúlio, chegou à Presidência da República |
Removido para o Rio de Janeiro, despede-se do Sul de Mato Grosso, onde esteve desde dezembro de 1930, o tenente-coronel cuiabano Eurico Gaspar Dutra. Sua primeira cidade foi Ponta Porã, onde comandou o 11º. R.C.I. Em seguida esteve à frente da Circunscrição Militar em Campo Grande e, posteriormente, da chefia do Estado-Maior da mesma circunscrição, à época comandada pelo general Bertoldo Klinger. Mais tarde general e marechal, Dutra chegou à presidência da República em eleição direta (1945 a 1950).
Seu último trabalho no Estado foi a organização e comando de grandes manobras militares em Nioaque, cujo desempenho mereceu de seu superior a seguinte manifestação:
"O seu a seu dono. Ao Sr. Tenente-Coronel Eurico Gaspar Dutra, Chefe do Estado-Maior da direção das manobras em Nioaque, compete a indiminuivel glória de haverem sido as mesmas tão bem sucedidas, como o foram, mais até do que esperávamos, acrescentando ao nosso legítimo júbilo o de todos quantos nas mesmas tomaram parte. Este comando não abdica de responsabilidade nem méritos; sei que fiz o que me competia: como chefe - meditar, conceber e resolver. Mas, o meu pujante Estado-Maior, tendo como chefe esse extraordinário oficial, fez o que a ele competia - colaborador irrestrito do comando, preparou as suas resoluções: apreender, adotar e elaborar praticamente as suas diretivas e opiniões, supervigiar a execução.
Nada adito em palavras de louvor que não se acharia à altura do merecimento desse camarada. Com ele no Estado-Maior não há missão difícil para um Chefe. As suas altas qualidades assentam, ademais, como não pode deixar de ser para a competência funcional, não meramente livresca, no conhecimento prático das virtudes e franquezas,necessidades e gestos, corpo e alma da tropa.
Foi só esmorecer o crepitar das paixões para que a justiça lhe fosse novamente feita".
FONTE: Mauro Leite e Novelli Jr., Marechal Dutra, o dever da verdade, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1983, página 32.
4 de janeiro
1969 - Assassinado o jornalista Alves de Oliveira
Morto em Cuiabá, com um tiro no rosto, o jornalista e emoresário João Alves de Oliveira, proprietário e redator do "Diário de Cuiabá". Executado por motivo torpe, o jornalista foi atingido quando acompanhava a distribuição do jornal, numa kombi da empresa. O criminoso alegou que cometeu o homicídio porque o jornal havia publicado uma notícia sobre um acidente no trânsito, envolvendo uma irmã.
Ex-vereador Alves de Oliveira dedicou sua carreira como profissional de rádio, como dirigente e apresentador de programas jornalísticos na rádio "Voz d'Oeste", de Cuiabá.
Na Cidade Alta, em Cuiabá há uma rua com o nome dele, como reconhecimento à sua vida dedicada à defesa da cidade.
FONTE: Eduardo Gomes, Boa Mídia, (Cuiabá) 07-10-2008
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