1865 – Nasce em Mimoso, Cândido Mariano da Silva Rondon
“É minha ascendência materna indígena – índios terena e bororo. Com os guaná de quem descendia minha avó paterna, Maria Rosa Rondon, são três as tribos de que descendo.
Eram meus bisavós maternos, pais de minha avó materna, Constantino de Freitas, de origem portuguesa, e Maria de Freitas, mestiça terena, nascida em Miranda. Teve o casal muitos filhos, entre eles, Ana de Freitas Leite Queiroz (tia Aninha), que se casou com Antonio Caetano Leite e Maria Constança de Freitas, minha avó.
Os pais de meu avô materno eram José Lucas Evangelista, bandeirante, e Joaquim Gomes, de Jacobina, localidade do município de São Luis de Cáceres, mestiça de índios bororo da Campanha. Tiveram os seguintes filhos: Ana Silvéria, Tomásia, Maria Francisca, Maria Tomásia, Francisca, casada com Manuel de Sousa Neves, a quem eu chamava ‘dindinha’, porque, com meu avô, me criou até 7 anos e, finalmente, João Lucas Evangelista, meu avô.
Meus avós maternos, João Lucas Evangelista e Maria Constança de Freitas, casaram-se em Miranda. Foram os seguintes os filhos do casal: Joaquim Manuel, João, Miguel, Pedro, Francelino, Antônio, Bartolomeu, Antonia, Balbina, e Claudina, minha mãe.
Casaram-se meus pais, Cândido Mariano da Silva e Claudina Lucas Evangelista, no Mimoso".
Nome de rua em todas as cidades de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, de uma cidade em Mato Grosso (Rondonópolis) e outra no Paraná (Marechal Rondon), Rondon é o único brasileiro que denomina um Estado brasileiro: Rondonia.
FONTE: Esther de Viveiros, Rondon conta sua vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 14.
5 de maio
1960 – População protesta contra apagões
1960 – População protesta contra apagões
O prefeito Wilson Martins lidera os protestos à luz de lampeão |
A crise de energia
elétrica, que atormentaria o Sul de Mato Grosso até a chegada da energia de
Jupiá, em meados da década de 60, levou a Associação Comercial de Campo Grande
a organizar movimento intitulado “Campanha da Vergonha”, mobilizando a opinião
pública através de manifestações de protestos, com a divulgação de panfletos,
notas nos jornais e discursos na Câmara Municipal. A movimentação culminou com
a grande passeata de comerciantes, estudantes e populares, à noite, com velas
acesas pelas ruas da cidade e a invasão do prédio da companhia.
A campanha resultou ainda em greve geral com a paralisação por 24 horas de todas as atividades no município, confirmada pela imprensa da capital do Estado:
A campanha resultou ainda em greve geral com a paralisação por 24 horas de todas as atividades no município, confirmada pela imprensa da capital do Estado:
O movimento foi decisivo
para estatização da empresa particular que explorava o serviço na cidade.
FONTE: Edgard Zardo, De Prosa e Segredo Campo Grande segue seu curso, Funcesp/Fundação Lions, Campo Grande, página 97; O Estado de Mato Grosso (Cuiabá), 8 de maio de 1960.
FOTO: reprodução do livro Memória: janela de história, de Wilson Barbosa Martins
FONTE: Edgard Zardo, De Prosa e Segredo Campo Grande segue seu curso, Funcesp/Fundação Lions, Campo Grande, página 97; O Estado de Mato Grosso (Cuiabá), 8 de maio de 1960.
FOTO: reprodução do livro Memória: janela de história, de Wilson Barbosa Martins
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