segunda-feira, 7 de março de 2011

22 de agosto

22 de agosto


1861 – Nasce em Cuiabá Antônio Azeredo


Senado Federal, Rio de Janeiro

Nasceu em Cuiabá, Antônio Francisco de Azeredo, filho de Ozeias Francisco de Azeredo e de Blandina de Figueiredo Azeredo. 

Oriundo de família sem posses, ainda jovem colaborou em jornais de Cuiabá. Iniciou os estudos no Liceu da capital mato-grossense e posteriormente seguiu para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Escola Militar. Abandonou, porém, abandonou a formação militar, ingressou na Escola Politécnica, e a partir de então vinculou-se definitivamente ao jornalismo. Era republicano e abolicionista.

O início de sua trajetória política coincidiu com a instalação da República. Eleito em 15 destembro de 1890 deputado constituinte pelo Partido Republicano criado em Mato Grosso por Generoso Ponce, tomou posse quando da instalação do Congresso Nacional Constituinte, em 15 de novembro seguinte, e participou dos  trabalhos de elaboração da Constituição de 1891. Após encerrar o mandato em 1893, bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1895. 

Ao ser eleito senador em 1897, iniciou uma longa permanência no Senado, que seestenderia por três décadas. Durante as crises políticas mais graves ocorridas em Mato Grosso, utilizou-se da tribuna do Senado com o claro objetivo de defender seus correligionários, entre os quais se destacava Generoso Ponce. De modo geral, lançava mão de seu prestígio político, dos periódicos sob seu controle e das relações com o Poder Executivo federal para manter e ampliar sua base política no estado.

Era amigo do líder político gaúcho Pinheiro Machado, com quem fundou em 1910 o Partido Republicano Conservador (PRC). Tornou-se membro da comissão  executiva do partido e uma de suas figuras mais importantes. Em Mato Grosso, o partido foi criado em 1911. Nesse mesmo ano o senador Azeredo influiu decisivamente na eleição para o governo do estado de Joaquim Costa Marques, que também contava com o apoio de Ponce. 

Com a morte de Joaquim Murtinho em 1911, Antônio Azeredo não tinha rivais em se tratando de conexões entre o Poder Executivo federal e Mato Grosso. Mesmo levando-se em conta a participação de lideranças locais na conformação do quadro político estadual, sua capacidade de influir na composição das chapas   para os cargos eletivos mais importantes era expressiva, e não poucas vezes o jogo político do estado foi decidido na  capital federal.

Após o falecimento Pinheiro Machado, com quem mantinha relações muito próximas, Azeredo assumiu a vice-presidência do Senado, entre 1915 e 1930. Em 1915 apoiou a candidatura do general Caetano de Albuquerque ao governo de Mato Grosso. O nome do militar foi apresentado pelo PRC, não deixando chance para a oposição. No entanto, as relações de Caetano de Albuquerque com o PRC dirigido pelo senador Azeredo foram aos poucos se deteriorando, e isso tornou mais difícil sua gestão, considerando que o partido tinha a maioria na Assembleia Legislativa. O problema central residiu na distribuição dos cargos no governo, ou seja, na preterição de nomes sugeridos pelo PRC em favor de oposicionistas pertencentes ao Partido Republicano Mato-Grossense (PRMG) chefiado por Pedro Celestino. Interferindo diretamente na questão, Antônio Azeredo obteve do presidente Venceslau Brás o acatamento ao pedido de intervenção federal em Mato Grosso, apresentado em 1917.

Antônio Azeredo tipifica exemplarmente o representante político que utilizava com frequência sua capacidade de influir nas questões internas de seu estado agindo a partir do Rio de Janeiro. Não sem razão foi durante a Primeira República o único parlamentar de Mato Grosso a participar do restrito grupo responsável pela discussão e a indicação de possíveis nomes para a presidência da República. Além de suas atividades no campo político, atuou fortemente na imprensa. Foi fundador da Gazeta da Tarde e do jornal Diário de Notícias e responsável pela redação dos dois periódicos. Foi também proprietário do O Malho e A Tribuna, sendo que desta última foi redator chefe.
Tendo perdido o mandato com a vitória da Revolução de 1930, que dissolveu os órgãos legislativos do país, partiu para o exílio na Europa.

Faleceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 8 de março de1936.
Publicou Voto divergente da Comissão de Constituição e Diplomacia sobre o Tratado de Petrópolis (1904), A situação de Mato Grosso (1916), Discursos parlamentares (1925), Resposta ao senador Epitácio Pessoa sobre a sucessão presidencial e nomeação de juiz seccional de Mato Grosso (1926) e Invasão paraguaia em Mato Grosso.

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 FONTE: João Edson Fanaia, Azeredo, Antonio, CPDOC Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro.



22 de agosto



1882 - Frei Mariano recebido festivamente em Nioaque






Na condição de vigário visitador, frei Mariano chega a Nioaque, onde é festivamente referenciado pela população da vila histórica, pelas razões explicadas por ele, em carta ao diretor do jornal O Iniciador, de Corumbá, publicada na edição de 2 de novembro:

Em 22 de agosto p.p. cheguei a esta paróquia e abri a minha visita, que nesta data encerrei, na forma do ritual, dando a bênção com o sacramento.

Ao retirar-me saudoso do centro desta parte do rebanho, que tão dignamente me tratou, não posso passar em silêncio um circunstância, que, patenteando a grandeza dos decretos do Onipotente, merece a atenção dos homens pensadores, porque revela o triunfo da misericórdia divina, sobre a iniquidade dos homens. Em fevereiro de 1865 passei por esta paróquia preso como um criminoso,escoltado por 25 satélites do tirano Lopes, coberto com um pedaço de tapete da igreja de Miranda e assim brutalmente conduzido ao cativeiro no Paraguai e, precisamente, quando passava pela frente da igreja desta paróquia, a estavam saqueando-la. Os tempos mudam-se; e no dia 22 de agosto de 1882 (dezessete anos depois), entrei nesta paróquia de uma maneira diametralmente oposta. Ao chegar às primeiras casas, não encontrei, como outrora, uma guarda avançada de selvagens paraguaios, que, por escárneo, gritaram: quien ven lá? -  mas sim o pároco com a cruz algada, que me ofereceu a estola paroquial, sendo acompanhado pelas pessoas mais gradas do lugar; e em vez de ser levado a uma masmorra, como outrora, fui conduzido debaixo do pálio, como manda o ritual à casa do Deus vivo.

Não entrei na paróquia como escravo e troféu de importância, como diziam meus algozes, mas sim revestido de um caráter sublime, como delegado do ilustre prelado, que tão dignamente dirige a igreja cuiabana.

Ao entrar na igreja, em lugar do rufo dos tambores, fui recebido com o festivo repique dos sinos e senti tão viva emoção, que a pena não se presta descrever.

Encontrei a igreja bem ornada, porque em lugar de saqueadores, havia ali um povo prostrado e culto que abria passo ao seu pastor (ainda que indigno) que ia levar-lhe as consolações espirituais e os tesouros dos sacramentos.

Ao recitar o discurso da abertura da visita, não pude furtar-me a relembrar as calamidades passadas, comparando essa época com a atual, o que produziu muito enternecimento nos espectadores e especialmente alguns que foram meus companheiros de infortúnio.

Humilhando-me perante Deus que se dignou conceder-me tão assinalada vitória sobre meus algozes, foi tal a emoção de que me senti possuído que não me foi possível concluir o sermão... Se aí estivesse presente o bárbaro invasor, eu lhe perguntaria: Onde estão essas tuas espadas com que decepastes tantas cabeças? Onde estão tuas baionetas com que sacrificastes tantos inocentes? Onde o fogo, com que em minha presença, destruístes tantas casas neste lugar?

Então, dir-lhe-ia: Vê como Deus depossuit potentes de sede, et exaltavit humiles".



22 de agosto

2017 - Morre em Campo Grande ex-governador Pedro Pedrossian



Faleceu em Campo Grande, o ex-governador Pedro Pedrossian, cuja trajetória é resumida em dados do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas:


"Pedro Pedrossian nasceu em Miranda, então Mato Grosso, em 13 de agosto de 1928, filho de João Pedro Pedrossian e de Rosa Mardini Pedrossian, ambos de origem armênia.
Fez os estudos secundários em Mato Grosso e ingressou na Universidade Mackenzie, na cidade de São Paulo, formando-se em engenharia civil. Em seguida, tornou-se engenheiro residente da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em Três Lagoas (MS). Passou a chefe de divisão da ferrovia em Campo Grande, então em Mato Grosso e atual capital de Mato Grosso do Sul. Foi assessor do presidente da Rede Ferroviária Federal, no Rio de Janeiro, e diretor superintendente da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em Bauru (SP), de 1961 a 1964.
Em outubro de 1965 foi eleito governador pela coligação do Partido Social Democrático (PSD) e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Tomou posse em 31 de janeiro de 1966 sucedendo a Fernando Correia da Costa. Foi o candidato a governador mais votado em toda a história de Mato Grosso, com 109.905 votos.
Após a extinção dos partidos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, ingressou na Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de apoio ao regime militar instalado em abril de 1964. Em agosto de 1967, foi apresentado pelo deputado estadual Júlio Castro Pinto, também da Arena, um projeto pedindo à Assembléia Legislativa a decretação do seu impedimento, sob a alegação de que recebia o apoio sistemático da oposição. Conseguiu entretanto superar a crise, mantendo-se no cargo.
Em seu governo, desdobrou as secretarias, redividindo-as em Interior e Justiça, Fazenda, Agricultura, Segurança, Indústria e Comércio, Saúde, Educação e Cultura, Governo e Coordenação Econômica e Viação e Obras Públicas. Promoveu a construção da ponte Júlio Müller, sobre o rio Cuiabá, na capital, e da estação para abastecimento de água e serviço de captação; ampliou a produção de energia elétrica; levou à frente a construção da usina hidrelétrica nº 3, do rio Casca; construiu o palácio do Poder Legislativo; aparelhou os hospitais dos Tuberculosos e Adauto Botelho; concluiu a maternidade do Hospital Geral de Cuiabá; criou uma escola de recuperação de crianças excepcionais e fundou duas universidades, a Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, e a Estadual de Mato Grosso, em Campo Grande.
Em 15 de março de 1971, findo o mandato, passou o governo ao arenista José Fragelli, eleito pela Assembléia Legislativa em outubro do ano anterior.
Em outubro de 1977 foi sancionada a lei que dividiu em dois o estado de Mato Grosso. Surgiria assim, a partir de janeiro de 1979, o estado de Mato Grosso do Sul, tendo Campo Grande como capital e um governador nomeado. O antigo estado de Mato Grosso permaneceria com Cuiabá como capital. No início de 1978 a Arena viu-se dividida, na região que iria constituir o futuro estado de Mato Grosso do Sul, em duas grandes correntes: a ortodoxa (formada por antigos udenistas e pessedistas), que se denominava “ala democrática”, e a “independente”, que agrupava os seguidores de Pedrossian. Muitos políticos da “ala democrática”, supondo já muito provável a eleição de Pedrossian para o governo do novo estado, tentavam impedir essa indicação. As divergências entre as facções arenistas levaram o ex-governador ao palácio do Planalto em fevereiro desse ano para entregar ao presidente da República um documento em que se defendia das acusações que lhe eram feitas pelo governador Garcia Neto, pelo ex-governador José Fragelli e pelo senador Mendes Canale. Essas acusações caracterizavam sua administração como um período de irregularidades administrativas, com apropriação de terras públicas e importações de materiais que não chegavam a ser utilizados, e afirmavam ainda que fora demitido da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, em 1967, por corrupção. Em fins de março, Pedrossian entregou ao presidente Ernesto Geisel (1974-1979) outro documento, em que renunciava à candidatura ao governo do estado. Em entrevista ao Jornal do Brasil (13/3/1978), declarou que sua candidatura ao Senado, em eleição direta, em vez de ao governo, por via indireta, seria uma forma de se submeter ao julgamento popular.
Em 15 de novembro de 1978 foi eleito com 107.519 votos. Assumindo o mandato em fevereiro de 1979, fez parte das comissões de Agricultura, de Educação e Cultura, de Relações Exteriores, de Serviço Público Civil e Transportes e de Comunicação e Obras Públicas. Com a extinção do bipartidarismo, em 29 de novembro de 1979, e a conseqüente reformulação partidária, filiou-se ao novo partido governista, o Partido Democrático Social (PDS).
Com a nomeação de Harry Amorim para o governo do estado, Pedrossian, com os senadores Saldanha Derzi e Mendes Canale, acusou-o de ter cometido erros administrativos, entre eles a importação de tecnocratas de outros estados, aos quais ofereceu mordomias e salários principescos. Em junho de 1979, entregou pessoalmente um documento ao presidente João Figueiredo (1979-1985) em que acusavam formalmente o governador de instaurar um política de concessão de favores e barganhas e, inclusive, de distribuir recursos do estado a prefeitos e deputados da Arena visando a minar as bases políticas das tradicionais lideranças e criar o seu próprio grupo, com a ajuda de Levi Dias, deputado federal e ex-prefeito de Campo Grande. O signatário solicitava para a solução do impasse político instaurado no estado a nomeação do então prefeito de Campo Grande, Marcelo Miranda, para o governo de Mato Grosso do Sul, o que foi feito.
Em outubro de 1980, Marcelo Miranda foi exonerado por motivos político-eleitorais e Pedrossian foi indicado por Figueiredo para ocupar o cargo. A indicação ocasionou uma dissidência no PDS, tendo como um dos líderes o suplente da vaga, José Fragelli, e provocou uma manobra por parte do ministro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel, na qual o Senado concederia uma licença ao parlamentar, evitando a sua renúncia e, conseqüentemente, a perda do mandato e a posse de Fragelli. Contudo, Pedrossian não teve outra saída senão a renúncia. Assumiu o governo em 6 de novembro de 1980, após seu nome ter sido aprovado pelo Senado por maioria simples, com 33 votos a favor, 24 contra e duas abstenções. Ainda nesse mesmo mês, no dia 17, perdeu a maioria na Assembléia Legislativa, em razão de terem seu presidente, deputado Londres Machado, e os deputados Ari Rigo e Getúlio Gideão abandonado o PDS.
Em agosto de 1981 acusou os parlamentares de seu estado que haviam passado para a oposição de procurar indispô-lo com o governo federal, com a acusação de que estaria sofrendo de insanidade mental. Nessa ocasião, estava de fato internado num clínica, segundo seus assessores, para se submeter a um tratamento da coluna. Seus opositores, no entanto, diziam tratar-se de uma clínica psiquiátrica.
Em abril de 1982, demitiu o prefeito de Campo Grande, Levi Dias, medida que gerou protestos e agravou a crise no PDS. O declínio de seu prestígio refletiu-se em novembro de 1982, quando o candidato do PDS ao governo, José Elias Moreira, foi derrotado por Wilson Martins, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
Em 1986 deixou o PDS e filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), assumindo a liderança do partido no estado. Em novembro desse ano, disputou uma das duas vagas ao Senado. Embora tenha sido o segundo mais votado, devido às regras da sublegenda, que privilegiavam os candidatos mais votados das sublegendas que obtivessem maior número de votos, foi derrotado por Wilson Martins e Saldanha Derzi, lançados pela Aliança Democrática, integrada por PMDB, Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Comunista Brasileiro (PCB) e Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Aliado político de Fernando Collor, empossado na presidência em março de 1990, candidatou-se ao governo em outubro daquele ano. Eleito, assumiu seu terceiro mandato como governador em 15 de março de 1991, sucedendo a Marcelo Miranda (1987-1991). No discurso de posse, após destacar o estado falimentar que se encontrava Mato Grosso do Sul, com os servidores em greve e uma dívida que ultrapassava um bilhão de dólares, anunciou o corte de 25% dos cargos em comissão e extinguiu as secretarias de Cultura e de Assuntos Fundiários. Ao mesmo tempo, porém, criou pastas para as áreas de habitação e comunicação. Além disso, suspendeu todos os pagamentos de dívidas do governo anterior e, visando a pôr um ponto final na greve dos servidores, deu prioridade ao pagamento dos salários atrasados. Ainda durante a campanha, havia prometido regularizar o pagamento dos servidores, atrasados quatro meses até maio de 1991. Em abril, recorrendo a empréstimos bancários, regularizou o pagamento dos servidores.
Em maio de 1992, Pedro Collor, irmão de Fernando, fez denúncias que envolviam o presidente em casos de corrupção promovidos pelo tesoureiro da sua campanha eleitoral, Paulo César Farias. Pedrossian, a princípio, assumiu uma posição cautelosa, recusando-se a comentar o teor das acusações e o pedido de impeachment. Em agosto desse ano, porém, após a divulgação do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instituída para investigar as atividades de Paulo César Farias, e quando crescia o movimento popular pró-impeachment de Collor, embora não tenha ficado abertamente a favor da abertura do processo, liberou a bancada para que votasse de acordo com sua consciência. Em 29 de setembro o pedido para abertura do processo de impedimento foi votado e aprovado pela Câmara. Afastado da presidência logo após a votação, Collor renunciou em 29 de dezembro de 1992, pouco antes da conclusão do processo pelo Senado, que decidiu pelo impedimento. Foi efetivado o vice Itamar Franco, que vinha exercendo o cargo interinamente desde a decisão da Câmara.
Em março de 1994 Pedrossian foi considerado pelas pesquisas de opinião um dos governadores com maiores índices de aprovação. Com esse respaldo, nas articulações para definição da coligação que apoiaria o candidato a presidente Fernando Henrique Cardoso, combateu a aliança entre o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o PMDB regional, que sustentava a candidatura de Wilson Martins ao governo. No decorrer das articulações, deixou claro a Fernando Henrique que só o apoiaria caso ele mesmo indicasse o candidato à sua sucessão. Fernando Henrique decidiu manter o apoio de Pedrossian, resolução que provocou uma divisão no PSDB regional. Pedrossian acabou abstendo-se de lançar um nome à sua sucessão. Passou o governo em 1º de janeiro de 1995 para o candidato eleito, o peemedebista Wilson Martins.
Em 1998, disputou pela terceira vez o governo à frente de uma coligação do PTB com o PFL. Apontado pelas pesquisas de opinião, nos meses que antecederam o pleito, como franco favorito, acabou em terceiro, ultrapassado pelo candidato do PSDB, Ricardo Bacha, e pelo candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), José Orcino Miranda dos Santos, o Zeca do PT. No segundo turno, apoiou o candidato petista, que foi eleito.
Voltou às urnas em outubro de 2002, disputando uma das duas vagas em disputa no Senado. Concorrendo na legenda do Partido Social Trabalhista (PST), foi derrotado por Ramez Tebet, do PMDB, e Delcídio Gomes, do PT. Posteriormente, filiou-se ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), agremiação ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.
Em maio de 2006 lançou o livro de memórias Pedro Pedrossian – O pescador de sonhos, publicado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.
Em março de 2009, filiou-se ao Partido da Mobilização Nacional (PMN).
Recebeu título de doutor honoris causa da UFMT, em 2010.
Casou-se com Maria Aparecida Pedrossian, com quem teve cinco filhos. Um deles, Pedro Pedrossian Filho, foi deputado federal na legislatura 1999-2003".


FONTES: CÂM. DEP. Internet; CORRESP. GOV. EST. MT; Estado de S. Paulo; Folha de S. Paulo; Globo ; Grande encic. Delta; INF. FAM. PEDRO PEDROSSIAN FILHO; Jornal do Brasil; MENDONÇA, R. Dic.; MENDONÇA, R. História; NÉRI, S. 16; Perfil (1980); Perfil parlamentar/IstoÉ; Veja; Portal da Universidade Federal do Mato Grosso. Disponível em <http://www.ufmt.br>. Acesso em 02/09/2013










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