segunda-feira, 14 de outubro de 2013

01 de dezembro

1º de dezembro



01 de dezembro

1928 – Iniciado o asfaltamento da rua 14 de Julho em Campo Grande



Projetado desde 1927, na gestão do intendente Jonas Correa da Costa, é, finalmente iniciado a pavimentação da principal rua de Campo Grande, a 14 de Julho, conforme relato de Paulo Coelho Machado:

Com a presença do intendente Manoel Joaquim de Moraes, do engenheiro Sinésio Guimarães, representante da empreiteira e de convidados, foi iniciado o serviço no dia 1º de dezembro de 1928.


Satisfeito, diz o intendente que ‘com a execução deste extraordinário melhoramento, que há longo tempo constituía uma das mais acariciadas aspirações do nosso povo, remove o último obstáculo que ainda entrava a marcha brilhante do seu desenvolvimento.


Centro de uma atividade de trabalho intensa, procurada por forasteiros de todas as partes, a nossa cidade oferecia-nos um aspecto desolador pelo estado lastimável de suas ruas. Com as obras de calçamento, a se concluírem dentro de 3 anos, podemos falar com o mais justificado otimismo que o impulso que receberá o município será verdadeiramente surpreendente.’


Com a ascensão de Antero Paes de Barros à prefeitura, em janeiro de 1930, as obras se interromperam. No entanto, a memória quase geral é de que foi ele o iniciador do calçamento. Mais tarde os serviços foram retomados, a cargo do engenheiro Inácio Franco Camargo, genro de Olivério da Luz e que foi prefeito de Campo Grande de abril a dezembro de 1929. Em 1931 estava pronto, para regozijo de toda a população.


A obra foi realizada pela empresa Firmo Dutra & Cia. Ltda. e de acordo com o contrato "o calçamento deveria ter duas camadas de pedra britada lançadas sobre uma caixa de 20 cent. de profundidade e aberta entre os meios-fios da rua, deixando livres pelo menos 15 cent. dos mesmos meios-fios. A primeira camada de pedra britada terá 18 cent. de espessura e as pedras 8 cent. de diâmetro; a segunda camada terá a espessura de 10 cent. e o diâmetro das pedras será de 3 a 4 centímetros. Essas espessuras serão antes da compressão por meio de rolo compressor de 10 a 12 toneladas de peso. Sobre estas duas camadas depois de inteiramente comprimidas e regularizadas será espalhada uma primeira rega de asfalto à razão de 5 litros por m². Este asfalto é empregado a quente numa temperatura de 160 a 170 graus centígrados. Imediatamente após a rega acima, espalha-se uma camada de cascalhinho de 2 cent. de espessura."


FONTE: Paulo Coelho Machado, A rua principal, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1991, página 20.
FOTO: Acervo do Arca, Arquivo Público de Campo Grande.


1° de dezembro

1938 - Nasce em Uberaba (MG), Marcelo Miranda Soares
Filho de José Severino Neto e Diva Miranda Soares, nasce em Uberaba, Marcelo Miranda Soares. Estudou o primário e o secundário em sua cidade natal, formando-se em engenharia civil, pela Faculdade de Engenharia do Triângulo Mineiro em 1964, ano em que se mudou para o estado de Mato Grosso. Iniciou a vida pública no Estado, como presidente da Cemat, Centrais Elétricas de Mato Grosso (1970), passando em seguida à direção do Dermat, Departamento de Estradas de Rodagem de Mato Grosso (1971), no governo de Pedro Pedrossian. Em 1976 elege-se prefeito de Campo Grande, sucedendo a Levy Dias. Em 1979 deixa a prefeitura e é nomeado governador de Mato Grosso do Sul, em substituição a Harry Amorim Costa. Em 1982 é eleito senador e em 1986, vence a eleição para o governo do Estado, o qual governou até 1990, sendo sucedido por Pedro Pedrossian. Seu último cargo público foi o de superintendente regional do DNIT em Mato Grosso do Sul.

FONTE: Entrevista de Marcelo Miranda Soares ao autor.

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