19
de outubro
1903 – Morre Barros Cassal
Aos 45 anos falece em Nioaque, de hepatite aguda, o advogado e
revolucionário gaúcho, João de Barros
Cassal. No sul de Mato Grosso, desde 1901, egresso da revolução federalista
em seu Estado, dedicou-se à advocacia e é apontado por alguns autores, como
teórico do movimento divisionista. Suas últimas palavras ao seu cunhado Carlos
A. de Gusmão, que procurava aconchegar-lhe as cobertas foram: “Não me tolhas a
liberdade! Tu sabes que eu bem pugnei por ela"!
Os seus restos mortais foram em começo de 1916 conduzidos ao Rio de Janeiro pelo coronel Gomes de Castro, de onde em março seguiram para Porto Alegre, sendo ali inumados a 20, no cemitério da Santa Casa. Uma das principais ruas de Porto Alegre tem o seu nome, dado também a um município do Rio Grande do Sul.
FONTES: Luiz
Araújo Filho, O Município de Alegrete, 2a. edição, 1908
19 de outubro
1920 – Ponta Porã elevada à cidade
Decreto estadual transforma o município fronteiriço em cidade,
abrangendo os distritos de Antônio João, Cabeceira do Apa, Lagunita e
Patrimônio União. Com sede estabelecida na lombada do planalto de Maracaju, que
lhe ameniza a temperatura, emparceirando-lhe as condições climatéricas com as
do Paraná, data o seu início dos fins do século XIX, sendo de 10 de abril de
1900 a resolução que lhe reconheceu a existência, criando a paróquia
respectiva.
Feito município a 18 de julho de 1912 e elevado à categoria de comarca por lei de 23 de setembro de 1915, teve por base econômica os ervais, a que deve seu povoamento e os vastos campos onde se desenvolveu a pecuária e, mais recentemente, a produção de grãos, principalmente a soja e o milho.
Feito município a 18 de julho de 1912 e elevado à categoria de comarca por lei de 23 de setembro de 1915, teve por base econômica os ervais, a que deve seu povoamento e os vastos campos onde se desenvolveu a pecuária e, mais recentemente, a produção de grãos, principalmente a soja e o milho.
FONTE: Estevão
de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2ª edição) Governo de Mato
Grosso, Cuiabá, 1973, página 219.
19 de outubro
19 de outubro
1921 - STF reintegra juiz de direito em Corumbá
O Supremo Tribunal Federal resolveu reintegrar com salários retroativos, o bacharel Henrique Seido Barros Falcão no cargo de juiz de direito na comarca de Corumbá:
"O bacharel Henrique Seido Barros Falcão, há anos foi demitido do cargo de juiz de direito de Corumbá. Julgando o ato do governo ilegal, propôs ele uma ação no juízo seccional de Mato Grosso, que decidiu julgando legal a decisão.
O autor apelou então para o Supremo Tribunal, que na sessão decidiu ontem mandar reintegrá-lo e pagar-lhe todos os atrasados".
FONTE: O Paiz, (RJ), 20/10/1921.
19 de outubro
1997 - Morre o professor Luis Alexandre
Nascido em 14 de abril de 1903, morre em Campo Grande, o professor Luis Alexandre de Oliveira. Natural de Viçosa (MG), em 1913, em companhia da mãe, mudou-se para Aquidauana, fixando-se em Campo Grande, definitivamente, dez anos depois. Primeiro professor da Escola Visconde de Cairu, entidade mantida pela colonia japonesa, "fez grandes amizades, principalmente com os líderes Oshiro Takemori e José Shimabucuro, a ponto de ter interferido durante a segunda guerra mundial, no sentido de minimizar e até mesmo evitar perseguições a nipônicos aqui residentes".
Graduado em Ciências Jurídicas pela Faculdade Nacional de Direito, da Universidade do Brasil (RJ), chegou a ser auditor militar em Belém do Pará. Advogou por muitos anos e dedicou-se ao magistério, em Campo Grande, onde adquiriu e dirigiu por muitos anos, o Colégio Osvaldo Cruz.
Político, foi deputado estadual constituinte, eleito em 1946 e vice-prefeito de Campo Grande, como parceiro de chapa do prefeito Wilson Barbosa Martins (1958-1962).
Intelectual, foi membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, como titular da cadeira 25, tendo como patrono o poeta Arnaldo Serra. Deixou um livro, O mundo que eu vivi, editado em 1986.
FONTE: José Couto Vieira Pontes, Correio do Estado (Campo Grande) 1° de dezembro de 2020.
FOTO: retrato de Furlan.
1997 - Morre o professor Luis Alexandre
Nascido em 14 de abril de 1903, morre em Campo Grande, o professor Luis Alexandre de Oliveira. Natural de Viçosa (MG), em 1913, em companhia da mãe, mudou-se para Aquidauana, fixando-se em Campo Grande, definitivamente, dez anos depois. Primeiro professor da Escola Visconde de Cairu, entidade mantida pela colonia japonesa, "fez grandes amizades, principalmente com os líderes Oshiro Takemori e José Shimabucuro, a ponto de ter interferido durante a segunda guerra mundial, no sentido de minimizar e até mesmo evitar perseguições a nipônicos aqui residentes".
Graduado em Ciências Jurídicas pela Faculdade Nacional de Direito, da Universidade do Brasil (RJ), chegou a ser auditor militar em Belém do Pará. Advogou por muitos anos e dedicou-se ao magistério, em Campo Grande, onde adquiriu e dirigiu por muitos anos, o Colégio Osvaldo Cruz.
Político, foi deputado estadual constituinte, eleito em 1946 e vice-prefeito de Campo Grande, como parceiro de chapa do prefeito Wilson Barbosa Martins (1958-1962).
Intelectual, foi membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, como titular da cadeira 25, tendo como patrono o poeta Arnaldo Serra. Deixou um livro, O mundo que eu vivi, editado em 1986.
FONTE: José Couto Vieira Pontes, Correio do Estado (Campo Grande) 1° de dezembro de 2020.
FOTO: retrato de Furlan.
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