domingo, 13 de fevereiro de 2011

16 de maio

16 de maio


1906 - Começa a revolução de Generoso Ponce




Pela manhã, em Corumbá estoura a revolução chefiada pelo coronel Generoso Ponce contra o governador Totó Paes, em Cuiabá. O primeiro ataque, encabeçado pelo tenente Clementino Paraná (foto), é contra o quartel da polícia, na rua Santa Tereza, imediatamente submetido. De acordo com os planos pré-estabelecidos, são cortadas as comunicações telegráficas, senha combinada para o desencadeamento das operações nas demais cidades do Estado.

“A população corumbaense - segundo Lécio Gomes de Souza - inclusive senhoras e senhoritas, acolhem efusivamente as notícias dos últimos sucessos e as ruas centrais da cidade regurgitam de povo, trazendo os homens ao pescoço lenços vermelhos e as mulheres, presos aos vestidos, laços de fita da mesma cor, representativa do partido exaltado. A essas manifestações de entusiasmo não se alheiam elementos da guarnição, sem embargo das claras ordens contidas nos regulamentos".



Generoso Ponce chega a Cuiabá no dia 6 de julho, toma a cidade e derruba o governo do cel. Antonio Paes de Barros (Totó Paes).


A primeira revolta de Generoso Ponce ocorreu em janeiro de 1892, quando conseguiu reconduzir ao governo do Estado o advogado Manoel Murtinho, vítima de um golpe conduzido por militares de Corumbá. 


FONTE: Lécio Gomes de Souza, História de Corumbá, edição do autor, Corumbá, sd., página 94.


16 de maio

1930 -  Nasce o colégio Dom Bosco

Em pequena nota de primeira página, o Jornal do Comércio¹ dá conta da transferência para a Missão Salesiana de Mato Grosso do Gymnasio Municipal de Campo Grande, de propriedade do professor João Tessitore Júnior. 

A transação foi confirmada pelo semanário A Cruz, órgão da igreja católica de Cuiabá:

Campo Grande está de parabéns porque o seu principal instituto de ensino secundário passou para a direção dos provectos educadores que são os filhos do Venerável Dom Bosco, com a aquisição que a Missão Salesiana vem da fazer do Gymnasio Municipal, até pouco proficientemente dirigido pelo professor João Tessitore Júnior.²

O estabelecimento, que em seguida, passaria a denominar-se Colégio Dom Bosco, foi o embrião da maior instituição de ensino privado do Estado, que tem na Universidade Católica Dom Bosco, a UCDB, seu principal empreendimento.

FONTE: ¹Jornal do Commercio (Campo Grande) 16/05/1930, A Cruz (Cuiabá), 25/05/1930;




16 de maio

1971 - Morre em Corumbá o jornalista Valério D'Almeida


Valério D'Almeida, o cronista de Campo Grande

Nascido em Campo Grande em 16 de novembro de 1899, faleceu em Corumbá, o jornalista e contabilista Valério de Almeida. Estudou em sua cidade natal onde viveu até 1943. Foi secretário da prefeitura municipal, inspetor estadual de ensino no governo Mário Correa e contador da Subsistência da 9a. Região Militar. Mudou-se para Corumbá para exercer a função de contador do Serviço de Navegação da Bacia do Prata. 

Como jornalista escreveu para o Jornal do Comércio, O Combate, Revista Folha da Serra (Campo Grande), A Tribuna, O Momento (Corumbá) e outros órgãos da imprensa de Mato Grosso.

Parte de sua obra, crônicas, artigos e contos estão no livro Campo Grande de Outrora, publicado em 2003, por iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e da Fundação de Cultura de Campo Grande.



FONTE: Valério D'Almeida, Campo Grande de Outrora, Letra Livre, Campo Grande, 2003, página 75.




15 de maio

15 de maio


1868 - Antônio Maria Coelho parte de Cuiabá para a retomada de Corumbá


Corumbá, uma cidade em poder do inimigo

Sob o comando do capitão Antonio Maria Coelho, embarca em Cuiabá o segundo corpo de operações na província, destinada a retomar a cidade de Corumbá. Na ocasião o presidente da província de Mato Grosso, José Vieira Couto Magalhães, proferiu a seguinte saudação aos expedicionários:

"Soldados da vanguarda do 2º corpo de operação de Mato Grosso!
Há mais de dois anos que o pavilhão paraguaio flutua no território da província, e até hoje, depois do heroico feito de Coimbra, ainda não se disparou um só tiro contra o inimigo.

A esta hora nossos irmãos de todo império estão entre os roncos irados da artilharia de Humaitá, marchando sobre o território inimigo,para vingar as injúrias da pátria.

Só nós, os pioneiros insultados,é que não havemos de ter um louro nessas vitórias gloriosas?

Centenas de famílias, atacadas em Corumbá naquilo que o brasileiro tem de mais sagrado - a honra, ali esperam que as vingue.

Os cadáveres dos nossos concidadãos, que ali morreram depois de martirizados, jazem insepultos a espera de quem os enterre.
Há mais de dois anos que estendeis os olhos para o rio Paraguai,pedindo que vos levem para vingardes esses ultrajes!

Eia! O vale do Paraguai aí se desenrola diante de vós - marchai e cobri-vos de glória!
Quando, daqui alguns dias,voltardes ao centro de vossas famílias, todos vos procurarão ver e abraçando-vos, dirão: - ali vai um bravo!

Soldados da vanguarda! A pátria ultrajada vos diz: - Vingai-vos"!


A expedição chegaria ao seu destino a 13 de junho, dando-se nessa data a retomada de Corumbá ao exército paraguaio.





FONTE: Estêvão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (I volume),2a. edição, Casa Civil do Governo do Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 238.





15 de maio


1881 -  Vulcão em atividade em Miranda?




Jornal corumbaense dá notícia da existência de um vulcão, aparentemente em atividade na comarca de Miranda:

"Vulcão - Pessoa de critério nos informa que na comarca de Miranda existe um vulcão, que parece estar ainda em atividade, pois o cimo do monte em que ele se acha, ou sua cratera, tem sido visto deitar bastante fumo".

FONTE: O Iniciador (Corumbá) 15 de maio de 1881.



15 de maio


1915 - Nasce em Campo Grande, Marcílio de Oliveira Lima



Filho de proprietários rurais, pioneiros na região, estudou Medicina, vindo a ser um dos médicos mais populares da cidade.

“Não enriqueceu com o exercício da medicina - atesta seu colega Edgard Zardo - pois, dado o seu elevado humanismo, atendia gratuitamente grande número de pessoas, não só nos bairros, mas também em seu próprio consultório particular. Médico no atendimento da Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande, tem seu retrato lá figurando na galeria dos beneméritos do hospital. Chegou a realizar mais de dez mil cirurgias gratuitas.” 


Em 1945 casou-se com dona Yolanda Perez. Entrou na política, filiando-se à UDN e elegendo-se vereador em 1951. Em 1954 elegeu-se prefeito. Na chefia do Executivo construiu o mercado municipal Antônio Valente, o Mercadão, atenuou a crise de energia elétrica, com a instalação pela Cemat de mais um grupo gerador na cidade e criou o Banco Agropecuário, uma sociedade de crédito cooperativo, com vistas a incentivar negócios na agricultura e pecuária regionais. 


Sua obra mais discutível foi a fonte luminosa da praça Ari Coelho, pelo fato de ter demolido o tradicional coreto da praça. 


Em 63 tentaria voltar à prefeitura, mas foi derrotado pelo pessedista Antônio Mendes Canale. Foi deputado federal por dois mandatos, encerrando sua carreira política em 1975.



FONTE: Lígia Oliveira Lima, Série Campo Grande 2001, Fundação de Cultura do Município, Campo Grande, 2001, página 99.





sábado, 12 de fevereiro de 2011

14 de maio

14 de maio


1925 - Coluna Prestes: trava-se o combate na cabeceira do Apa



Siqueira Campos, comandante rebelde no combate do Apa

A coluna Prestes ataca tropas do exército comandadas pelo coronel Bertoldo Klinger, na cabeceira do Apa. É o primeiro confronto entre os rebeldes e as forças legais. O coronel legalista Malan D’Angrogne, em econômico relatório, resume o combate:

A 14, dois regimentos rebeldes (Siqueira Campos e João Alberto), com cerca de 300 homens, atacavam ao alvorecer, as posições da Cabeceira do Apa. Envolvendo rapidamente um Pel da 5a Cia do III/3o RI, aprisionavam um 1° Tenente. Mas, detidos por intenso fogo de Mtr. eram repelidos e perseguidos pelo 50° RC. No dia imediato, substituídos ou reforçados, parece que queriam renovar a luta, quando, com suma surpresa, se viram atacados violentamente: abandonando quatro dos nossos homens aprisionados na véspera e aprisionados em Panchito, debandavam perseguidos até Estrela, isto é, por mais de cinco léguas".


FONTE: João Baptista de Mattos, Os monumentos nacionais, Imprensa do Exército, Rio de Janeiro, 1957, página 208.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

13 de maio

13 de maio

1908 -  Governo ataca e debela epidemia de varíola em Corumbá e Cuiabá

Governo de Mato Grosso comunica haver debelado epidemia de varíola em Corumbá e Cuiabá. As informações são prestadas em sua mensagem anual à Assembleia Legislativa:

"Ao assumir eu o governo em agosto de ano passado, reinava epidemicamente a varíola nesta capital e em Corumbá, manifestando-se alguns casos em S. Luis de Cáceres.

Como cumpria-me, tomei logo as providências que entendi mais eficazes não só para debelar e socorrer os enfermos indigentes, como também para impedi-lo de tomar maiores proporções já estendendo-se às localidades que ainda se achavam imunes, já crescendo de intensidade e extensão onde já grassava.

Em Corumb´s grassou ela geralmente e com alguma intensidade, não fazendo todavia grande número de vítimas, graças as imediatas providências tomadas pela pela comissão nomeada pelo meu antecessor, logo que manifestou-se o mal naquela cidade, onde ele se fez sentir durante alguns meses.

FONTE: Presidente Generoso Ponce, Mensagem à Assembleia Legislativa, 13 de maio de 1908.



13 de maio


1908 - Divisão do Estado: governo inicia guerra à insurreição sulista 



Bento Xavier foi o líder da insurreição separatista no Sul do Estado

Em longo relatório à Assembléia Legislativa, o presidente Generoso Ponce descreve as movimentações do rebelde Bento Xavier no Sul do Estado e das providências tomadas para contê-lo:

"Informado do que lá se passava de grave contra a ordem pública e mesmo ameaçador à integridade do Estado; não podendo nem devendo ficar indiferente aos acontecimentos, que dia a dia tomavam maior vulto, reclamando prontas e enérgicas providências, tive de organizar, como sabeis, uma expedição militar, que daqui partiu a 30 no referido mês de novembro.

Compôs-se a força expedicionária de 177 homens, sendo 120 praças de polícia e 50 do exército e 7 oficiais a saber: 2 do exército e 5 da polícia, bem como o 1° tenente do exército dr. Emílio de Castro Brito, que acompanhou o contingente de linha que daqui (Cuiabá) seguiu.

Em Corumbá recebeu ela outros recursos bélico, cedidos pelo governo da União, por se tratar de um movimento revolucionário em pontos de nossa fronteira com a República do Paraguai, como são aqueles onde se agitavam os bandidos capitaneados por Bento Xavier, sobre quem desde muito pesavam graves acusações como grande defraudador, pelo contrabando das rendas federais e do Estado". 

No documento qualifica-se o caudilho gaúcho de contrabandista ousado e ladrão de gado, mas, reconhece-se que havia em seu movimento o propósito de se “proclamar a separação do Sul”.


Essa expedição de que trata o presidente Generoso Ponce, não chegou a alcançar Bento Xavier que, fugiu com seus combatentes para a vizinha república paraguaia. 

O relatório é um dos primeiros documentos de autoridade cuiabana reconhecendo movimento divisionista no Sul, antes relegado a simples caso de polícia, sem implicação política.



FONTE: Generoso Ponce Filho, Generoso Ponce, um chefe, Editora Pongetti, Rio, 1952, página 498.


13 de maio

1963 - Nasce Reinaldo Azambuja

Filho de Roberto de Oliveira Silva e Zulmira Azambujanasce em Campo Grande, Reinaldo Azambuja da Silva. Pecuarista, iniciou sua carreira política em Maracaju, onde foi prefeito por dois mandatos (1997-2005). Presidiu a Assomassul, Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul. Em 2006 elegeu-se deputado estadual e quatro anos depois (2010) chega à Camara dos Deputados.
Em 2012, disputa a eleição para prefeito de Campo Grande, mas não consegue chegar ao segundo turno. Em 2014 vence a eleição para governador do Estado, derrotando no segundo turno o senador Delcídio do Amaral (PT). Reelegeu-se em 2018, disputando o segundo turno com o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT).
Seu governo destacou-se com a parceria com os prefeitos, política de valorização do servidor público e prioridade para a saúde pública. No primeiro governo destacou-se com o programa Caravanas da Saúde, que percorreu todo o Estado, com a marca, "a caravana passa e a saúde fica". No segundo mandato, o governo assumiu, através do Prosseguir, programa de coordenação central, a vanguarda de combate ao Coronavírus. Mato Grosso do Sul esteve entre os três primeiros estados a vacinar toda a população adulta.

FONTE: Com informações da Via Morena, Campo Grande, 2021.



13 de maio

1976 - Criado o município de Eldorado





Fundado em 1954 pelo astrólogo Omar Cardoso, é emancipado o distrito de Eldorado, desmembrado do município de Iguatemi, no extremo sul do Estado. A lei de iniciativa do deputado Paulo Saldanha (Arena) foi sancionada pelo governador Garcia Neto. O primeiro prefeito interino foi o vereador Milton Aparecido Nava, que tomou posse em 2 de fevereiro de 1977. A primeira Câmara Municipal, eleita em outubro de 1976 teve a seguinte composição: Cristiano Vites da Silva, Milton Aparecido Nava, Antonio Passos Fioravante, David Crepaldi, Benedito da Silva, Hori Saldanha Vargas e Dário Rodrigues Salazar.



FONTE: Hildebrando Campestrini, Eldorado, Memória e riquezas, Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, página 161.


13 de maio


1984 - O despejo do século


O governo do Mato Grosso do Sul promove o maior despejo de sua história. Cerca de 1000 famílias que haviam ocupado uma gleba da Someco, no município de Ivinhema são retiradas com violência pela polícia de Wilson Martins, comandada pessoalmente pelo secretário de Segurança Pública, Aleixo Paraguassu (foto).

Sob chuva fina e grossa intolerância da autoridade policial, as famílias foram atiradas em cima de carrocerias de caminhões e transportadas para Ivinhema, a mais de 50 quilômetros e jogadas em frente à igreja católica. 


O movimento, que seria o embrião do MST, foi coordenado pelos próprios trabalhadores, a maioria brasiguaios (brasileiros que moravam no Paraguai) e teve o apoio da Comissão Pastoral da Terra e do bispo de Dourados, Dom Teodardo Leitz.


Alguns dias depois, os despejados foram removidos para a vila de São Pedro, em Dourados, onde acamparam numa área pertencente à igreja. Em seguida, o governo do Estado adquiriu uma fazenda de 2.500 hectares no município de Nioaque, onde aqueles que continuaram na luta foram assentados. É o atual assentamento Padroeira do Brasil.


O episódio do despejo foi descrito pelo bispo de Dourados, em seu Segunda Carta Aberta ao Povo de Deus, de 19 de maio de 1984, e publicada no Diário do Congresso Nacional, de 24 seguinte, por solicitação do deputado Sergio Cruz (PMDB), que participou da luta aos lado dos sem-terra.
Na carta, Dom Teodardo lamenta que a “tentativa dos sem-terra de obter um pedaço de chão para produzir o pão” tenha sido frustrada pela “expulsão dos mais de mil ocupantes da área em questão, o que foi feito no dia 14 de maio, mediante uma operação da polícia militar que mobilizou para tanto um grande contingente”.


A desocupação – segundo o bispo – “se desenrolou debaixo de uma chuva fria, não deixando de ter desnecessárias pressões contra os despejados, gente humilde e sofrida, mas com uma fé inabalável em Deus e na sua causa.
 
Receberam a força policial de joelhos, com cantos e orações, os braços levantados em súplica para o céu. Obedeceram as ordens, desarmaram seus pobres barracos, umas tantas vezes ‘ajudados’ pelos policiais e levaram seus pobres pertences ao rio que separa a área da fazenda vizinha. Passando em pequenos barcos para o outro lado, tiveram que andar a pé ainda uns três quilômetros por claros brejos e sempre debaixo de chuva, até alcançar os caminhos os caminhões que estavam à sua espera”.

A área questionada seria desapropriada um ano depois, transformando-se em assentamento rural, ocupado pelos brasiguaios. A sede do loteamento, Novo Horizonte do Sul, virou cidade e foi emancipada em 1995. 


FONTE: Sergio Cruz, Conflito de Ivinhema, violência contra os trabalhadores sem terra, Câmara dos Deputados, Brasília, 1984.

12 de maio

12 de maio


1909 - Circula em Corumbá o jornal Correio do Estado



Inicia sua circulação em Corumbá, o jornal Correio do Estrado, de propriedade de Francisco Castelo Branco. Em sua apresentação o novo periódico firma sua fé de ofício:

"Ao entrarmos para a luta árdua da imprensa, um único ideal nos move - o progresso, - uma única estrela nos conduz - o bem. É esta a nossa profissão de fé, que devemos deixar bem patente, agora que já temos dado o primeiro passo nessa arena tumultuosa; e, seguindo as injunções do nosso patriotismo, tudo faremos para tocarmos a meta das aspirações populares".

Mais adiante, o editorial proclama a independência política do jornal:

"Não nos seduzem as lutas de partidos, e somente quando se tratarem de assuntos palpitantes, de questões capitais, em que entrem como objetivo os interesses do povo, seremos obrigados a analisar os atos dos depositários dos poderes públicos, afim de contribuirmos com a nossa opinião para a realização serena do progresso que, acima de tudo, é o nosso escopo".

FONTE: Correio do Estado, n° 1, 12 de maio de 1909.   

 

 12 de maio


1911 - Instalada a comarca de Campo Grande



Arlindo de Andrade, o primeiro juiz de Direito da comarca de Campo Grande

Criada pela lei n. 549, de 20 de junho de 1910, é oficialmente instalada a comarca de Campo Grande, fato marcado pela seguinte ata:

“Aos doze dias do mês de Maio, de mil novecentos e onze no edifício da Intendência Geral do Município, às doze horas, presentes do Presidente da Câmara Municipal, Intendente Geral do Município, suplentes de Juiz de Direito do termo extinto de Paz em exercício, Delegado de Polícia, Comandante do Destacamento Federal e pessoas representativas das diversas classes do município, abaixo assinadas, tomou assento entre as autoridades presentes o Exmo. Sr. Dr. Arlindo de Andrade Gomes e declarou que, tendo sido removido da Comarca de Nioaque para esta recentemente criada pela Lei n. 549, de 20 de julho de 1910, e em virtude do Decreto n. 277, de 16 de março de 1911, declarava nesta audiência extraordinária instalada a Comarca de Campo Grande, transmitindo ao governo o seguinte telegrama e idêntico ao Presidente do Superior Tribunal:

‘Excelentíssimo Senhor Presidente do Estado - conformidade aviso governo comunico-vos haver instalado hoje, nova Comarca de Campo Grande, presentes autoridades. Congratuo-me vossência pelo útil benefício prestado esta importante região Estado. Saudações. (a) Arlindo de Andrade Gomes.’


O Senhor Presidente da Câmara, em nome da municipalidade, declarou que a população de Campo Grande recebia a inauguração da Comarca com profunda alegria porque realizava-se uma aspiração antiga de seu povo com a justiça encarecida e prejudicada pela distância da sede da Comarca. Em seguida declarou o Sr. Juiz que nomeava a mim, escrivão do termo, escrivão interino do 1° Ofício e ao cidadão Tobias Santana da Silva, promotor interino. Lavradas e assinadas as respectivas portarias destas nomeações e nada mais havendo a tratar, deu o Senhor Dr. Juiz de Direito a Comarca por instalada, concedendo a esta audiência de cujo termo me foi ordenado cópia ao Superior Tribunal, indo assinado pelo Juiz e demais pessoas presentes. Dado e passado nesta Vila de Campo Grande, aos doze dias do mês de maio de mil novecentos e onze. (aa) Arlindo de Andrade Gomes, Amando de Oliveira, Antônio Norberto de Almeida, Enock Vieira de Almeida, José Santiago, Alves Quito, Bernardo Franco Baís, Clemente Pereira Martins, João Alves Pereira".


Era presidente da camara o vereador Clemente Pereira Martins e intendente geral José Santiago. 


FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, Campo Grande, 1980. Página 100.


12 de maio

1914 - Nasce em Piemonte na Itália, Felix Zavattaro, pioneiro do ensino superior em Mato Grosso do Sul


Padre Felix Zavattaro
Em junho de 1929, com apenas 15 anos, embarcou para o Brasil e ingressou na Pia Sociedade de São Francisco de Sales. Em 1930 iniciou em Lavrinhas, São Paulo, o noviciado. No mesmo ano apresentou o pedido de alistamento nas fileiras dos filhos de Dom Bosco. No ano seguinte completou os estudos de Filosofia.
Em 1932 iniciou sua carreira de professor em Goiás. Em 1933 veio para Mato Grosso, lecionar no Colégio Salesiano de Santa Tereza. Em 1936 regressou à Itália para cursar Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana.
Retornando ao Brasil, em 1947, foi trabalhar no Ateneu Dom Bosco de Goiânia, pertencente à Inspetoria Salesiana de Campo Grande. Novamente em Mato Grosso, assume a direção do Colégio Dom Bosco de Campo Grande, cargo que exerceu até 1955, quando é nomeado para o Colégio Salesiano de Lins.
Em 1961 assumiu outra vez a direção do Colégio Dom Bosco de Campo Grande e em 1961, com o padre Ângelo Venturelli funda a Faculdade Dom Aquino de Filosofia Ciências e Letras de Campo Grande.
Em 1964 é nomeado diretor da Rádio Educação Rural e do Jornal do Comércio, órgãos pertencentes à sociedade salesiana.
Em 1973, por iniciativa do deputado Cleômenes Nunes da Cunha foi agraciado com o título de cidadão mato-grossense. Em 1993 torna-se cidadão de Mato Grosso do Sul, por indicação de sua ex-aluna, deputada Marilene Coimbra. Em 1995 recebeu da Universidade Bom Bosco o título de Doutor Honoris Causa.
Foi membro da Academia Sul-mato-grossense de Letras e do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso.
Faleceu a 23 de novembro de 1996, em Savona, Itália. 



FONTE: Maria da Glória Sá Rosa, Félix Zavattaro, o padre salesiano que marcou a cultura e foi precursor do ensino superior em Campo Grande, in Personalidades Série Campo Grande, ano IV, Fundação de Cultura, Esporte e Lazer, Campo Grande 2002, página 63.


12 de maio


1980 - Criado o município de Costa Rica


Sucuriu, o rio que garante o potencial turístico de Costa Rica

Pela lei 76, de iniciativa do deputado Waldomiro Gonçalves, sancionada pelo governador Marcelo Miranda, é criado o município de Costa Rica, desmembrado de Camapuã e com área territorial dos municípios de Camapuã, Casilândia, Paranaíba, Coxim e Água Clara. O primeiro prefeito foi João Gomes Sobrinho, nomeado pelo governador Pedro Pedrossian, que ficou no mandato até a eleição de Laerte Paes Coelho (PMDB) em 1982.

FONTE: Mariel Cunha: Costa Rica: história e genealogia, Editora Fenix, Campo Grande, 1992, página 205

11 de maio

11 de maio


1867 - Guerra do Paraguai: combate de Nhandipá


Homenagem aos soldados paraguaios mortos no combate de Nhandipá

Na retirada das tropas brasileiras da fazenda Laguna, durante a travessia do rio Apa, em Bela Vista, fere-se o combate de Nhandipá, onde entraram em ação 3.000 homens de ambos os lados, caindo na batalha para mais de 100 combatentes. O confronto é descrito pelo major José Thomaz Gonçalves, comandante do Batalhão 21 de Infantaria:

O dia 10 foi de descanso, efetuando-se a 11 de manhã a passagem do rio Apa, com a qual gastou a força mais de 4 horas pela quantidade de animais e carros que passaram de uma margem a outra. Às 9 horas começou a marcha na ordem adotada anteriormente, caminhando-se perto de três quartos de légua sem avistarem-se inimigos.

Entretanto, os terrenos prestavam-se perfeitamente ao movimento da cavalaria, por serem ligeiramente ondulados e abertos em todos os sentidos. Observou-se, por isso, o maior cuidado, prevendo qualquer tentativa em que fosse ainda experimentado o valor brasileiro. Na realidade, às 11 horas do dia foi repentinamente atacada a linha de atiradores do Batalhão n° 17 de Voluntários que marchava na frente, por infantaria inimiga, a qual se seguiu uma furiosa carga de cavalaria que veio esbarrar contra aquele batalhão, abrindo-se em duas alas, que desfilaram a todo galope de um lado e de outro de nossa força, procurando penetrar na bagagem. O fogo que sofreu então o inimigo foi terrível. Cada batalhão formou quadrado com rapidez espantosa, indo muitos cavaleiros morrer espetados nas pontas das baionetas do intrépido Batalhão 21. A artilharia, metendo em bateria com extrema velocidade, fez fogo mortífero de granadas sobre a cavalaria paraguaia que deixou o campo alastrado de mortos e feridos. A perda do inimigo não foi inferior a 70 homens; a nossa foi de 19 mortos e 29 feridos, no número dos quais contam-se os tenentes do Batalhão 17, Joaquim Mathias de Assumpção Palestino que faleceu dois dias depois, e Fernando Monteiro que portou-se com muita intrepidez. 


Ainda essa vez como sempre, o campo ficou em nosso poder, dando-se sepultura aos mortos e recolhendo-se os feridos.

Um soldado paraguaio ferido declarou que o comandante da força inimiga era o major Martinho Urbieta e que o reforço esperado por este e pedido depois de conhecidos os movimentos da força brasileira, havia chegado, devendo-se reunir com brevidade, outro que já se achava em caminho.


Uma circunstância veio entristecer os espíritos depois de acabada a animação daquele glorioso combate: o gado que era trazido encostado ao flanco direito da força, havia desembestado com o estrondo das descargas, assim como os cavalos que serviam para tangê-lo. Eram os recursos de boca que repentinamente se escasseavam por modo desanimador, deixando a nossos soldados a perspectiva de 25 léguas de marcha com o inimigo sempre na frente e sem esperança de renovação da boiada". 




FONTE: S.Cardoso Ayala e Feliciano Simon, Album gráfico de Mato Grosso, Corumbá/Hamburgo (Alemanha), 1914, página 77.




11 de maio

1892 - Golpe contra Murtinho: Vacaria declara neutralidade


O distrito de Vacaria, por influência de Teixeira Muzzi, adversário político de Jango Mascarenhas, recusa adesão à contra-revolução, liderada por este no Sul e que visava devolver o poder no Estado ao presidente Manoel Murtinho, deposto em fevereiro por golpe chefiado pelo coronel Barbosa, comandante militar de Corumbá:

Vacaria, 11 de maio de 1892.


Os abaixo assinados confiados no apoio que deverão contar do brioso povo vacariano, manifestam-se francamente em os três artigos abaixo declarados, o que pretendem respeitar e aderir em relação ao movimento político que deu lugar à reunião havida no dia 26 de abril último, criada pelos cidadãos João Ferreira Mascarenhas, Eduardo Peixoto Freire Geraldes, Antônio Vicente de Azambuja e Augusto de Oliveira César conforme autorizam-lhes o convite que vos dirigiram e que dele fizestes ostensivo a nós outros.


"1º - Mantemos e respeitamos todas as autoridades legalmente constituídas por eleições; nomeações; e aclamações oportunas formais e legais - quer sejam administrativas, judiciárias, policiais, civis ou militares uma vez no exercício dos cargos que lhe são confiados não prevaleçam das influências oficiais que os cercam, e muito menos da força armada que é destinada a assuntos mui elevados: os da garantia da federação para com o estrangeiro.


"2º - Entregam-se em pessoa, suas influências, recursos e haveres, ao direito doméstico, civil e social, uma vez que seja preciso reprimir arbitrariedades cabalmente manifestadas e tudo quanto entrar no terreno do abuso, violências e desgarantias individuais e materiais.


"3º - Não se sujeitam a algum dever partidário; reservam a liberdade de votos por ocasião de eleições, pró ou contra este ou aquele partido.
Saúde e fraternidade.


"Antônio Gonçalves Barbosa Marques, José Rodrigues Monteiro Weber, Henrique José Pires Martins, João Caetano Teixeira Muzzi, Aprígio Barbosa da Siqueira, Guilherme Reinald, João Antônio Assis”. 




FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque evolução histórica e revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1992, página 53.

10 de maio

10 de maio

1861 - Fundada a colônia de Dourados




É fundada no sul do Estado a colônia militar de Dourados. Segundo informação da época de sua implantação, a colônia "está localizada em um lugar aprazível e fértil, sobre uma chapada na margem direita do primeiro e maior dos três braços que formam o rio dos Dourados, entrecortada por capões e vertentes que vão encontrar no principal galho do rio. Fica abaixo do dorso da serra de Maracaju em uma distância de quatro a cinco léguas na zona compreendida entre este rio e o Ivinhema, Paraná e Iguatemi, e elevação da mesma serra para o lado do nascente, na distância de 12 léguas de Miranda, rumo geral 5.

Inaugurou-se esta colônia com 1 empregado militar, 29 praças e 10 colonos paisanos, depois de 5 anos de esforços".

O primeiro comandante da colônia foi o tenente Antonio João Ribeiro, herói da guerra do Paraguai.

FONTE: Relatório do Ministério da Guerra, Rio de Janeiro, 1866, página 14.



10 de maio   

1905 - Porto Murtinho debaixo d'água  








Notícia veiculada no jornal A Pátria, de Corumbá, dá pormenores da enchente que cobre a cidade de Porto Murtinho:

"O paquete Nioac, enviado pelo governo do Estado em socorro da infeliz Porto Murtinho, assoberbada pela extraordinária enchente atual do rio Paraguai, regressou ao nosso porto na noite de 7 do corrente. Vieram a seu bordo muitas famílias, negociantes, o destacamento de polícia e grande número de peões, ao todo 245 pessoas, das quais 7 ficaram em caminho.

Os recém-chegados, verdadeiros náufragos, confirmam em sua plenitude, contando suas próprias desventuras, o estado de horror e desolação, o pânico apavorante a que chegou ultimamente aquela até então florescente localidade.

Pormenorizemos os fatos, ainda que rapidamente. 

O rio, que crescia lentamente como aqui, em os últimos dias avolumou-se rápido, igualou com a barranca, venceu-a e a poderosa massa líquida cobriu célere toda a povoação, ficando as águas com uma altura média de 80 centímetros.

Os habitantes assustados fugiram, parte indo para a Villa Conceição e e Porto Rico, e parte refugiou-se, uns no Bocaiuval, meia légua distante, e outros na costa paraguaia do lado oposto do rio, onde ficaram acampados num pequeno capão ilhado.

A lancha S. Lourenço entrou pelas ruas da povoação, transformada em nova e triste Veneza, o foi até o Bocaiuval.

Entre os acidentes ocorridos, menciona-se o de uma inocente criança, que, dormindo numa cama, resvalou dela e foi cair n'água, morrendo afogada.

Nioac foi recebido com indiscritivel júbilo por aqueles pobres refugiados, que jaziam sem recursos de espécie alguma.

A provisão de mantimento que ia a bordo foi devidamente dividida, segundo as necessidades do momento, seguindo uma parte para a Foz do Apa e outra para o referido Bocaiuval.

O nosso amigo major José Mário Trouy, administrador da mesa de rendas, secundado pelos seus auxiliares e mais outras pessoas, tem sido incansável em atender de forma possível as circunstâncias críticas da ocasião". 

Vulnerável às cheias, Porto Murtinho viveria no correr de todo o século XX, várias enchentes. O problema somente viria a ser solucionado em 1985, com a construção de um dique, pelo governo federal.


FONTE: Jornal A Pátria (Corumbá), 10 de maio de 1905.







10 de maio   

1911 - Nasce em São Paulo, Antônio Barbosa, primeiro bispo de CG




Filho de Benedito Barbosa e Cecília Giorgi Barbosa, nasce em São Paulo, Antonio Barbosa. Fez seus primeiros estudos no Liceu Coração de Jesus, dos padres salesianos, em cuja congregação ingressou no seminário de Lavrinhas no ano de 1928. Após os estudos filosóficos, cursou teologia no Instituto Pio XI de São Paulo. Ordenou-se sacerdote em dezembro de 1936. Em 37 seguiu para Roma, onde se licenciou em Direito Canônico, na Universidade Gregoriana. Retido na Europa pela guerra, foi lente do Pontifício Ateneu Salesiano de Turim. Na volta ao Brasil assumiu a direção do Instituto Teológico Pio XI. Em 1952 foi nomeado provincial da Inspetoria Salesiana do Sul do Brasil, com sede em São Paulo. Exercia tal cargo, quando por bula pontifícia do papa Pio XII, de 23 de janeiro de 1958 foi feito bispo da recém criada diocese de Campo Grande. A ordenação episcopal lhe foi conferida a 1° de maio do mesmo ano, pelo núncio apostólico dom Armando Lombardi. Pelo mesmo prelado lhe foi dada a posse da Diocese, em memorável cerimônia no dia 24 de maio de 1958.

Em 1979, com a criação de Mato Grosso do Sul foi eleito arcebispo. Aposentou-se em 1986, sendo substituído por dom Vitório Pavanello. Faleceu em São Paulo a 3 de maio de 1993.



FONTE: Pe. Ubajara Paz de Figueiredo, Dom Antonio Barbosa - Mentor religioso e primeiro arcebispo metropolitano de Campo Grande, in Campo Grande:personalidades históricas, volume 1, Fundação de Cultura MS, Campo Grande, 2012, página 107.






10 de maio


1925 - Ponta Porã: Coluna Prestes cai na gandaia na fronteira





Nessa data os rebeldes tomam a cidade sem resistência, já que a guarnição local do exército debandou, com a notícia de sua aproximação. “Atraídos pelo choro sentido das violas e violões - descreve Domingos Meirelles - os rebeldes que ocupam Ponta Porã, em Mato Grosso, são rapidamente envolvidos pelas polcas paraguaias e arrastados para os cabarés de Pedro Juan Caballero, do outro lado da fronteira. A luz cúmplice dos lampiões a querosene assegura o anonimato dos casais que se refugiam pelos cantos dos jiroquis. As mesas estão repletas de paraguaios, com os olhos já pisados pela bebida, todos de mau humor, ao verem as moças dançarem de mão em mão, sem que lhes chegue a vez. (...)

É demais; os paraguaios não conseguem mais suportar toda essa humilhação. Ouve-se um disparo e o tiroteio se espraia por toda a zona boêmia. As patrulhas revolucionárias intervêm, desarmando os rebeldes dominados pela bebida. João Alberto passa o resto da madrugada tentando apaziguar os ânimos. O saldo do tiroteio é considerado suave, diante da violência que varreu os cabarés de Pedro Juan Caballero: três mortos, entre eles um paraguaio, e mais de uma dezena de feridos”.



FONTE: Domingos Meireles, A noite das grandes fogueiras, Editora Record, Rio, 1995, página 389.




10 de maio

2001 - Inaugurada ponte sobre o rio Paraguai





Com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso, foi entregue ao tráfego pelo governador Zeca do PT, a ponte de concreto sobre o rio Paraguai, na BR-262. Iniciada em 1994, teve mais de 90% de sua execução viabilizada nos últimos dois anos com investimentos de R$ 22,981 milhões, dos quais R$ 18,2 milhões sob responsabilidade do Estado, através de recursos do Fonplata (Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Prata). A outra parte foi contrapartida do governo federal.

Em seu discurso o presidente da República enfatizou que a obra “testemunha a grande parceria do governo do Estado com o governo federal (...) aliás, o governador Zeca do PT é mais que um parceiro nesta obra, que está sendo entregue graças à sábia aplicação dos recursos do Fonplata e à competente ação do seu governo”.


Para o presidente, o governador Zeca, ao levar para a solenidade toda a representação parlamentar, dá demonstração de que “acima dos interesses circunstanciais e divergências políticas e ideológicas, está o interesse da população”. 



FONTE - Jornal Primeira Hora, Campo Grande, 11/05/2001.

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...