domingo, 6 de fevereiro de 2011

5 de abril

5 de abril

1932 – João Orth volta a atacar a Matte Larangeira



Imagem dos ranchos da Companhia Mate Laranjeira no Sul de Mato Grosso


Pressionado psicologicamente pela repressão a amigos e familiares, o fazendeiro da fronteira que a 5 de março havia-se frustrado num ataque ao rancho Paraná, e em conseqüência do fracasso, exilado-se no Paraguai, regressa ao Brasil, com 28 companheiros. No dia 4 de abril passa por Patrimônio União (Amambaí) e a 5 ataca e toma o rancho Amambay, de propriedade da companhia, com quem se debate por conta de uma questão de terra.

Acusado pela empresa de chefiar uma rebelião comunista, Orth tem agora também o exército como inimigo e, no mesmo dia em que consegue seu primeiro êxito na luta desesperada contra o poderoso monopólio, choca-se com um esquadrão do 11 RCI. No confronto, dois soldados foram mortos e João Orth, que não contava com a adesão do exército à causa de seu inimigo, voltou a internar-se na república do Paraguai. 



FONTE: Umberto Puiggari, Nas fronteiras de Mato Grosso, terra abandonada..., Casa Mayença, São Paulo, 1933, página 116.


5 de abril

2016 - Morre o ex-deputado Valdomiro Gonçalves




O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
- See more at: http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45802#sthash.aCPtdbV8.dpuf
O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
- See more at: http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45802#sthash.aCPtdbV8.dpuf
Nascido em Cassilândia, então município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935, faleceu em Campo Grande, vítima de um câncer, Valdomiro Alves Gonçalves. Formado em Direito, foi promotor e procurador de justiça. Na política, elegeu-se deputado estadual em 1967, reelegendo-se em 1970, legislatura em que foi presidente da Assembleia Legislativa em Cuiabá. Em 1974 elegeu-se deputado federal, tendo papel de destaque no processo de criação de Mato Grosso do Sul, tratando especialmente da consolidação dos limites territoriais com o Estado de Goiás.

Com a divisão, elegeu-se deputado em Mato Grosso do Sul, exercendo na primeira legislatura a liderança da Arena e do governo Harry Amorim. Foi presidente da assembleia em 1981 e 1982, sucedendo ao deputado Londres Machado. Em 1982, foi derrotado em candidatura ao Senado, pelo PDS. Em 1991 retorna à Assembleia Legislativa, onde exerceu mandatos até 1999.

Em nota, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi, registrou a perca do ex-parlamentar:


É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável.


FONTE: Fernanda Kintschner e Adriano e Adriano Furtado, Portal da Assembleia Legislativa de MS, Campo Grande, 5 de abril de 2016.

FOTO: Arquivo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Fernanda Kintschner e Adriano Furtado

O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
- See more at: http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45802#sthash.aCPtdbV8.dpuf
O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
- See more at: http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45802#sthash.aCPtdbV8.dpuf
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999. - See more at: http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45802#sthash.aCPtdbV8.dpuf

O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
- See more at: http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45802#sthash.aCPtdbV8.dpuf

 

4 de abril

4 de abril

1912 – Criada a paróquia de Campo Grande



Igreja de Santo Antonio de Campo Grande, em 1922.

D. Cyrilo de Paula Freitas, bispo de Corumbá, ascende à paróquia a capela de Santo Antônio de Campo Grande, com os limites dilatados a Camapuã e Bataguassu. O primeiro pároco foi o padre diocesano, José Joaquim de Miranda, que por sua “afeição aos assuntos da política local é destituído do cargo, ao qual não abdica. Apenas deixa a paróquia quando, em 16 de julho 1916, é assassinado por um grupo de pistoleiros em sua própria casa.”
O primeiro pároco, José Joaquim de Miranda foi substituído na direção da paróquia pelo padre Mariano
 João Alves.



FONTE: Cleonice Gardin, Campo Grande, entre o sagrado e o profano, Editora da UFMS, Campo Grande, 1999, página 107.


4 de abril
1967 – Arena 1 rompe com Pedrossian



Prenunciando a crise que redundaria em malogrado processo de impeachment contra o governador Pedro Pedrossian, a Arena 1, sub-legenda do partido governista, publica nota oficial rempendo com o seu governo. Integravam a sub-legenda arenista os deputados: Sebastião Cunha, Nunes Rocha, Reinaldo Moraes, Nelson Ramos, Alexandrino Marques, Oscar Soares, Augusto Mario, Celso Amaral, João de Paula (foto), Oliveira Lima e Ubaldo Barém. Compunham a Arena 2, ligada ao governador os deputados Afro Stefanini, Cacildo Hugueney, Emanuel Pinheiro, Renê Barbour, Reinaldo Moraes, Tomaz de Aquino e Waldomiro Gonçalves. 


FONTE: Rubens de Mendonça, História do Poder Legislativo de Mato Grosso (II), Assembléia Legislativa, Cuiabá, 1967. Páginas 321 e 321.






4 de abril

2014 - Tombada a ponte Eurico Gaspar Dutra



Ponte Eurico Gaspar Dutra, em construção

Inaugurada há 65 anos é homologado o tombamento da ponte ferroviária Eurico Gaspar Dutra, sobre o rio Paraguai. "Muito mais do que a porta aberta para o escoamento dos produtos vindos da Bolívia para o Brasil, a ponte Eurico Gaspar Dutra - segundo a jornalista Ana Carolina Monteiro - é a conexão entre o atraso e a civilização, entre os séculos 19 e 20, por cima do rio Paraguai. Assim como toda a história da construção da ponte Eurico Gaspar Dutra, os números relacionados a ela também são impressionantes para uma obra do início do século 20, executada em uma região de difícil acesso".

A ponte tem 2.000 metros de comprimento, 112 metros de altura no vão central, até 10 metros de largura. Em sua construção foram ocupados cerca de
2.100 operários, que, em quase dez anos de trabalho ininterrupto, manipularam 25,1 mil mil metros cúbicos de concreto armado, com 2.600 toneladas de aço e cerca de 27 quilômetros de estacas variadas.

FONTE: Ana Carolina Monteiro, Correio do Estado, 8 de abril de 2014.

3 de abril



3 de abril

 

1865 – Chegada em São Paulo da força expedicionária

 

Chega a São Paulo o coronel Manoel Pedro Drago à frente dos oficiais, responsáveis pela formação da força expedicionária de Mato Grosso, destinada a combater os invasores do território brasileiro.

Com ele chegaram à capital paulista oficiais dos corpos de engenheiros, artilharia e saúde, que se juntarão a outros, no percurso até Coxim, na província de Mato Grosso.

O exmo. Sr. Conselheiro presidente da província mandou um piquete de cavalaria, comandado por um oficial ao encontro do sr. Coronel Drago, assim como uma guarda de honra para a porta do Hotel de Itália, onde S. Ex. está hospedado. Consta-nos que muitos oficiais dos corpos que se acham nesta capital foram igualmente ao encontro do sr. comandante das armas de Mato Grosso.

Ontem, o exm. Sr. Conselheiro Crispiniano Soares e seu ajudante de ordens, o sr. major Macedo, foram cumprimentar ao exm. sr. coronel Drago, assim como a oficialidade dos corpos aqui estacionados.1

 “Depois de uma demora de 7 dias em S. Paulo – segundo Taunay – a fim de se tratar do recebimento e organização da força destinada à expedição, constando de uma companhia de cavalaria de linha, do corpo de guarnição da província de S. Paulo e do corpo fixo da província do Paraná, deu-se a partida da mesma força, no dia 10, pelas 4 e meia da manhã”. 2

  ¹Correio Paulistano, 5 de abril de 1865; ²TAUNAY, Marcha das forças, Melhoramentos, S. Paulo, 1928, página 13.

 

 

 

3 de abril
1868 – Paraguaios deixam Corumbá


Fortificações antigas em Corumbá. Marcas da guerra do Brasil com o Paraguai


A fim de reforçar os exércitos na frente Sul do país, ao avanço das forças aliadas, dá-se a evacuação de Corumbá, ocupada desde o início da guerra em 1864. Lécio Gomes de Souza pormenoriza o acontecimento:

"Somente a 3 de abril de 1868 dar-se-á a evacuação de Corumbá e, na passagem dos navios que transportavam a tropa pelo Forte, a de Coimbra. Solano Lopez a determinara a fim de reforçar os exércitos na frente meridional, ao avanço inexorável das tropas aliadas, após a passagem de Humaitá a 19 de fevereiro daquele ano, quando a vila ficara em completa ruína e a fortaleza totalmente arrasada, facilitando, assim, a subida e a vitória definitiva dos efetivos aliados.

A certeza de que Corumbá ficara liberta da prolongada ocupação confirmar-se-ia meses depois. De ordem do vice-presidente da província, então em exercício do governono, Barão de Aguapeí, a 17 de agosto de 1868 partia de Cuiabá, o capitão João de Oliveira Melo, com uma patrulha de 50 homens escolhidos, para verificar 'de visu' a procedência do informe levado pelo capitão Antonio de Oliveira Jamacuru. O valoroso oficial deu cabal cumprimento à incumbência. Regressando à capital, transmitiu informações precisas do que havia observado.

Corumbá jazia deserta, as casas comerciais saqueadas, os edifícios públicos arrombados, muitos prédios incendiados. Tudo era desolação e tristeza. Os habitantes haviam fugido ou estavam prisioneiros nos campos de concentração no Paraguai, muitos já mortos, outros sofrendo maus tratos e torpezas. Ladário, Albuquerque e Coimbra ofereciam o mesmo lúgubre aspecto. Os campos estavam vazios, os rebanhos tangidos para o território inimigo. Parecia que a vida parara nas infelizes localidades. Nem mesmo uma esperança raiava para um possível ressurgimento". 


FONTE: Lécio Gomes de Souza, Historia de Corumbá, edição do autor, Corumbá, sd. Página 64.



3 de abril

1966 - Iniciadas as obras da hidrelétrica de Ilha Solteira

 

Obras da hidrelétrica de Ilha Solteira, no rio Paraná

Às 11 horas da manhã o presidente da República, Marechal Castelo Branco,movimentou o dispositivo elétrico que fez detonar uma carga de dinamite, dando início oficialmente, às obras da Ilha Solteira, principiadas em 1965, com a construção da ensecadeira, que é a obra inicial para a formação da represa, trabalho este que ficou a cargo da firma Camargo Correa S/A, vencedora da concorrência pública feita pela CIBPU, Comissão Interestadual da Bacia Paraná-Uruguai para aquelas obras. 

Nessa ocasião o presidente da República fixou as bases do recurso financeiro para o empreendimento em 600 milhões de dólares, provenientes de um consórcio internacional, liderado pelo Banco interamericano de Desenvolvimento, da Aliança para o Progresso (USAID) e de algumas empresas da Alemanha, Itália, Suiça, Espanha e Japão.

A hidrelétrica de Ilha Solteira foi oficialmente acionada em 31 de março de 1970 pelo general-presidente Emílio Garrastazu Medice e concluída em 1978.

A obra gigantesca deu origem a duas cidades: Ilha Solteira, em São Paulo e Selvíria em Mato Grosso do Sul, constituídas por trabalhadores em sua implantação.



FONTE: Enzo Silveira, Urubupungá Jupiá-Ilha Solteira, Gráfica Editora Alvorada, Campo Grande, 2012, página 353.


3 de abril

2001 – Morre em Dourados o ex-prefeito José Cerveira


José Cerveira, professor Kiochi Rachi, Sultan Raslan e Luiz Antonio

Faleceu em Dourados, o ex-prefeito José Cerveira. Advogado, deputado estadual por vários mandatos, antes da divisão do Estado, Cerveira exerceu, ao final de sua carreira política, a prefeitura de Dourados. Como vice, ocupou a vaga de José Elias Moreira, que renunciou em 1981 para ser candidato a governador pelo PDS. Na Assembléia Legislativa em Cuiabá, o maior destaque foi para sua defesa ao governador Pedro Pedrossian, quando este esteve ameaçado de impeachment em 1967.


FONTE: O autor.

FOTO: acervo de Kiochi Rachi


 


2 de abril

2 de abril

1885 – Nasce em Cuiabá, Francisco de Aquino Correa, bispo de Cuiabá e governador do Estado


Filho de Antônio Tomás de Aquino Correia e Maria de Aleluia Guadie Ley (1847-1890), nasce em Cuiabá, Francisco de Aquino Correia. Iniciou os estudos no Colégio São Sebastião e fez o curso no Seminário da Conceição. Depois, passou a freqüentar o Liceu Salesiano de São Gonçalo, onde recebeu o grau de bacharel em Humanidades. Em 1902, ingressou no Noviciado dos Salesianos de Dom Bosco em Cuiabá, emitindo os votos religiosos na Congregação Salesiana em 1903. Em 1904, seguiu para Roma onde cursou filosofia e em seguida matriculou-se, simultaneamente, na Pontifícia Universidade Gregoriana e na Academia São Tomás de Aquino,  doutorando-se em Teologia, em 1908. Em 17 de janeiro de 1909, já tendo recebido todas as Ordens Menores e Maiores, foi ordenado presbítero.
De volta ao Brasil, foi nomeado diretor do Liceu Salesiano de Cuiabá, cargo que desempenhou até 1914, quando foi designado, pelo Papa Pio X, como bispo-titular de Prussias e bispo-auxiliar da Arquidiocese de Cuiabá, cargo em que foi investido em 1 de janeiro de 1915, aos 29 anos, sendo, então, o mais jovem bispo do mundo.
Em 1919 o Papa Bento XV conferiu-lhe os títulos de Assistente do Sólio Pontifício e Conde Palatino. Em 1921, com o falecimento do Arcebispo Dom Carlos Luís de Amour, foi elevado ao Arcebispado de Cuiabá, recebendo o Pálio Arquiepiscopal das mãos de Dom Duarte Leopoldo e Silva, arcebispo de São Paulo.

Em 1917, foi indicado pelo governo de Venceslau Brás como elemento conciliador e eleito governador de Mato Grosso para o período de 1918-1922, com 32 anos. Amparou a cultura regional, tomando a iniciativa de fundar a Academia Mato-grossense de Letras onde, depois, como titular, seria aclamado por unanimidade Presidente de Honra. Criou também o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, do qual foi eleito Presidente Perpétuo.
Foi de sua iniciativa, por meio da resolução n.º 799 de 14 de agosto de 1918, a criação do atual Brasão de Mato Grosso.

Foi o quarto ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 9 de dezembro de 1926, na sucessão de Lauro Müller e recebido pelo acadêmico Ataulfo de Paiva em 30 de novembro de 1927. Foi o primeiro matogrossense a ocupar vaga na ABL.

Faleceu a 22 de março de 1956, em São Paulo.m São Paulo.


FONTE: Wikipédia



1° de abril

1º de abril

1771 – Mato Grosso cede área a Goiás




Mato Grosso, visto na acessão de 1771



Autorizado por seus superiores, o governador da capitania de Mato Grosso, Luiz Pinto de Souza Coutinho envia ao seu colega de Goiás, Antonio Carlos Furtado de Mendonça, termo de acessão, estabelecendo novos limites entre Mato Grosso e Goiás. No termo de acessão, Mato Grosso aceita limites propostos pelo governo goiano, cuja divisa seria pelo rio das Mortes, desde o ponto de sua confluência no rio Grande (Araguaia) até a foz do Rio Pardo. Pelos limites propostos, caso a acessão tivesse prosperado, o território do atual estado de Mato Grosso do Sul não contaria com vasta área, incluindo os municípios de Camapuã, Paranaíba e Três Lagoas que, de acordo a redivisão proposta pertenceriam ao Estado de Goiás.

Virgílio Correa Filho, que mais detalhadamente, descreveu esse episódio, aponta as razões do governador para tomar a decisão favorável à capitania vizinha:

Visto ser "moralmente impossível poder-se nela (capitania) sustentar a pronta administração da justiça, nem a sua necessária defesa em uma fronteira tão dilatada, se acaso houvesse de estender ainda pela banda do leste até o rio Grande e Araguaia", perfilhou a divisória proposta pelo "Capitão-mor das conquistas João de Godoy Pinto da Silveira ao Governador e Capitão-General da Capitania João Manoel de Melo".

A linha raiana seria traçada pelos rios das Mortes e Pardo, ligados por poligonal, cuja demarcação retardaria a solução do problema.

No termo, "dado nesta capital de Vila Bela", Luis Pinto revela do mesmo passo a ânsia de reduzir a extensão da capitania, cujo governo lhe fora confiado, e a preferência por outros problemas, que lhe não permitiam enfronhar-se bem na questão dos limites.

O cotejo de suas cartas referentes ao assunto patenteia a carência de ideia firme a respeito, salvo a de apequenar a extensão de Mato Grosso, que se lhe afigurava imprescindível à administração e defesa. 

Por conta dessa concessão, efetuada pelo governador Luiz Pinto de Souza Coutinho, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e, principalmente este, até recentemente ainda discutiam questões de limites com o vizinho Estado de Goiás.



FONTE: Estevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2a. edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 160. Virgílio Correa Filho, História de Mato Grosso, Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 1969, página 389.


1º de abril

1865 - Combatentes de Laguna deixam o Rio




O coronel Manuel Pedro Drago, nomeado presidente da província de Mato Grosso e seus auxiliares e a comissão de engenheiros da força expedicionária destinada a combater os invasores do Paraguai no Sul de Mato Grosso, deixam o Rio. Taunay, que protagonizaria o episódio da retirada da Laguna, como principal escrivão da expedição, inicia seu diário da guerra:

A 1º de abril de 1865 e às 2 horas da tarde, saiu da Côrte, no vapor Santa Maria a comissão de engenheiros, bem como o presidente nomeado para a província de Mato Grosso, seus ajudantes de ordens e mais comitiva. Por ocasião da partida do Rio de Janeiro, compunha-se a comissão dos seguintes oficiais:

Tenente-coronel graduado do corpo do estado-maior de primeira classe, José de Miranda da Silva Reis, chefe.

Capitão do estado-maior de primeira classe, Antonio Florêncio Pereira do Lago, ajudante.

Primeiros-tenentes de engenheiros, José Eduardo Barbosa e Joaquim José Pinto Chichorro da Gama, idem.

Tenente do estado-maior de primeira classe, capitão Augusto dos Santos Rôxo, idem.

Segundo-tenente de engenheiros, João da Rocha Fragoso, idem.

Segundo-tenente de artilharia, Alfredo d'Escragnolle Taunay, idem.

Levava seis caixões de instrumentos para trabalhos de campanha, e grande material de pás, picaretas e alviões.


FONTE: Taunay, Marcha das forças, Companhia Melhoramentos de São Paulo, São Paulo, 1928, página 7.

31 de março

31 de março

1877 - Corumbá: extravio da bagagem milionária do barão de Vila Maria

Morto a bordo do navio que o levava de volta do Rio para Corumbá, o Barão de Vila Maria teve parte de sua bagagem extraviada, o que segundo sua esposa. se constituía em objetos de elevado valor financeiro:

"A.S. Alteza Imperial e aos Exmos. ministros da marinha e justiça

A baronesa de Vila Maria, viúva do barão do mesmo nome, falecido a bordo do transporte de guerra Madeira, do qual era comandante o capitão-tenente Manoel de Moura Cirne, e sepultado na ilha de Flores, em Montevideo, recorre à clemência e equidade do governo imperial, para que, fazendo-lhe a justiça dievida, lhe seja remetida ou entregue a seu procurador na corte, o espólio do referido finado, do qual não apareceu se não algum dinheiro, parte das joias e uma mala com papéis de pequena importância, faltando toda a bagagem e encomendas de muito valor, que o mesmo finado trazia no seu regresso para esta província.

Corumbá, 31 de março de 1877.

Baronesa de Villa Maria".

FONTE: O Globo (RJ), 3 de maio de 1877.



31 de março

1892 - Militares propõem em Corumbá a criação da República Transatlântica  de Mato Grosso


Coronel João da Silva Barbosa, comandante militar do Estado


Reunido em Corumbá o alto comando militar de Mato Grosso, à frente o coronel João da Silva Barbosa, decide entre outras medidas para sustentar o golpe de 22 de janeiro contra o governo constitucional do Estado, propor a desanexação de Mato Grosso da federação brasileira. A ideia foi registrada em ata firmada por oficiais do 21 de Infantaria, que se opuseram à ideia de "libertação" Estado:

"A algumas objeções de que não havia meios de resistência, declarou que meios havia e que o principal era declarar livre o Estado de Mato Grosso e oficiar às repúblicas do Prata, porque estas, para manter neutralidade não consentiriam passar forças pelos rios que banham a mesma república."


O documento é a marca da primeira dissidência ao malfadado movimento seccionista militar:


"Não concordam também na declaração de Estado livre de Mato Grosso o República Transatlântica de Mato Grosso, porque como filhos dele, sabem que o Estado não dispõe de recursos; finalmente não aderem a movimento algum que tenha por fim repelir atos e ordens do governo federal."


A ata da dissidência é assinada por Antônio Velasco, capitão; Antônio Manoel Martins Filho, tenente-ajudante; Urbano Vieira da Silva, tenente-secretário interino; Vicente Rabelo Leite Sobrinho, alferes quartel-mestre; e João Gomes Monteiro, alferes. 





FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque, evolução política e revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1992, página 95.




31 de março

1934 - Circula revista Civilização



Com direção de Peri Alves Campos, Franklin Cassiano da Silva, Alberto de Castro, tendo Cecílio Rocha como secretário geral, circula em Campo Grande a revista Civilização, publicação de cunho literário, bem definido em seu primeiro editorial:

"Em nossas colunas pontificarão autênticos pontífices das letras matogrossenses, alguns velhos, outros moços - todos porém dentro das suas ideologias e crendices. Ombreando-os também surgirão os de espírito-novo, não importando o branquear de suas cãs, bem como a sua maior ou menor idade." 



FONTE: Rubens de Mendonça, História do jornalismo em Mato Grosso,edição do autor, Cuiabá, 1963, página 102.





31 de março

1964 - Golpe de Estado derruba Jango Goulart







Forças armadas derrubam o governo constitucional no Brasil e iniciam o mais longo período de ditadura no país. O governador de Mato Grosso, Fernando Correa da Costa, foi um dos primeiros a apoiar o golpe. De Cuiabá seguiram tropas sob o comando do coronel Meira Matos (foto), para incorporar às forças rebeladas do general Mourão Filho, que se dirigiam de Juiz de Fora (MG) para o Rio de Janeiro. 

No Sul de Mato Grosso houve a imediata adesão da 9a. Região Militar e foi grande a perturbação com a prisão de comunistas, petebistas, sindicalistas e oposicionistas em geral em todas as cidades. 

Em Campo Grande, a repressão contou ainda com o apoio civil da Ademat, Ação Democrática Matogrossense, associação de extrema direita, composta entre outros por Cláudio Fragelli, Agostinho Bacha, Rodolfo Andrade Pinho, Alcindo de Figueiredo, Vicente Oliva, Oswaldo Bucker, Italívio Coelho, Assis Brasil Correa, Ludio Coelho, João Rocha, Roberto Spengler, Cândido Rondon, Arlindo Sampaio Jorge, Anísio de Barros, Irmão Bello, Daniel Reis, Ladislau Marcondes, Cícero de Castro Faria, Munier Bacha, Antonio Lopes Lins, Amando Barbosa, Annes Salin Saad, José Ferreira, Geraldo Correa, Eduardo Metello, José Cândido de Paula e Cel. Câmara Sena. 




FONTE: REVISTA BRASIL-OESTE nº 92, página 45.


31 de março

2020 - A primeira morte por covid 19 em Mato Grosso do Sul

Faleceu em hospital provado de Dourados, a primeira vítima da covid 19 em Mato Grosso do Sul. A vítima é uma mulher de 64 anos, residente do município de Batayporã

A investigação da Secretaria de Estado de Saúde apontou que a paciente contraiu o coronavírus através do contato com duas irmãs que chegaram da Bélgica, dias antes do início de sintomas da paciente. Apesar das duas serem assintomáticas, uma delas testou positivo para Covid-19. A paciente foi internada primeiramente no dia 16 em hospital particular de Nova Andradina e depois foi transferida para um Hospital privado em Dourados no dia 26.

A vítima tinha pneumopatia crônica o que pode ter contribuído com a grave evolução do quadro.


FONTE: Secretaria de Saúde MS, 31/03/2020

sábado, 5 de fevereiro de 2011

30 de março

30 de março

1934 - Fundado em Campo o centro espírita Fé e Caridade 

Em ofício enviado ao Jornal do Comércio, a primeira diretoria do Centro Espírita Fé e Caridade, de Campo Grande, anuncia o início de suas atividades:

Tenho o prazer de levar ao conhecimento de V.S. que acaba de ser fundado nesta cidade o Centro Espírita "Fé e Caridade", já se achando os seus estatutos devidamente legalizados.

Este Centro está realizando duas ordens de sessões: uma para estudo e elucidação de todas as obras esclarecedoras, às terças-feiras; outra para obtenção e pesquisa dos fenômenos espíritas e suas aplicações morais e científicas. A primeira destas sessões inicia-se às 19 horas do dia indicado, funcionando provisoriamente à rua 13 de Maio, n° 828.

A Diretoria organizadora do Centro Espírita "Fé e Caridade" está assim constituída: Presidente, Serafim de Gusmão; vice-presidente, Cipriano F. Carvalho; 1° secretário, José Dias de Carvalho; 2ª secretária Francelina da Silva Figueiredo; tesoureiro, Antonio F. Carvalho; e bibliotecária, Eglantina Alves Taveira.

Como é fácil de prever, a criação deste Centro, que tão necessária se fazia numa cidade culta como Campo Grande, conduzirá à verdadeira compreensão e prática do Espiritismo entre nós.

Saúdo a V. S.

Campo Grande, 30 de março de 1934.

Pelo Centro Espírita "Fé e Caridade",

João Dias de Carvalho

1° Secretário


FONTE: Jornal do Comércio (Campo Grande) 3 de abril de 1934.



30 de março

1961 - Presidente descansa no Estado



Prefeito Wilson Martins e o presidente Jânio Quadros, uma amizade antiga


Passou por Campo Grande o presidente Jânio Quadros. Esteve na fazenda Miranda Estância até o dia 3 de abril, aproveitando os dias da Semana Santa para descansar. Sua passagem pela cidade foi rápida e de surpresa, o tempo suficiente para trocar de aeronave e algum curioso avisar à imprensa e, provavelmente ao prefeito Wilson Barbosa Martins, amigo pessoal do presidente, que no seu retorno a Brasília, esperava-o no aeroporto, onde conseguiu audiência para tratar de assuntos de interesse do município.

Na ocasião, Wilson entregou ao presidente uma cópia de sua exposição sobre os principais problemas municipais, apresentada em recente reunião de prefeitos do Estado, destacando-se os de água e esgoto. O presidente fazia-se acompanhar da primeira-dama Eloá Quadros e do brigadeiro Faria Lima. 



FONTE: Jornal do Comércio, Campo Grande, 30/03 e 04/04/1961

FOTO: extraída do livro biográfico de Wilson Barbosa Martins.

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...